"NESSA LONGA ESTRADA DA VIDA..."
13/08/2007 -
PENSE!
ESTRADA AFASTA PALESTINOS DE JERUSALĂM
Na foto: Homem caminha na estrada que Israel constrói em torno de Jerusalém Oriental; via tem dois pares de pistas, separados por muro.
Rodovia em construção por Israel, com pistas separadas para israelenses e palestinos, dificulta acesso de ĂĄrabes Ă cidade. Segundo crĂticos, via servirĂĄ para consolidar controle de ĂĄreas na CisjordĂąnia, a leste de JerusalĂ©m; Israel diz que visa segurança de cidadĂŁos.
Israel estå construindo uma estrada através da Cisjordùnia, ao leste de Jerusalém, que permitirå que tanto israelenses quanto palestinos viagem por ela -separadamente.
HĂĄ dois pares de pistas, um para cada população, separados por um muro de concreto que imita as pedras de JerusalĂ©m, em um esforço de embelezamento que indica que a estrada deve ser permanente. O lado israelense conta com muitas saĂdas; o palestino, com poucas.
O objetivo da estrada, segundo os que a planejaram no governo do ex-premiĂȘ Ariel Sharon [2001-2006], Ă© permitir a Israel a construção de mais assentamentos ao redor de JerusalĂ©m Oriental, separando a cidade da CisjordĂąnia, mas permitindo aos palestinos viajarem entre o norte e o sul atravĂ©s de terras controladas pelos israelenses.
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/08/2007.
PALAVRA DA SEMANA: QUALIFICAĂĂO
A palavra "qualidade" foi criada por um orador romano, CĂcero, no sĂ©culo I a.C., com o sentido de "a natureza das coisas". Ou, mais exatamente, como uma coisa se diferencia da outra. No mercado de trabalho, qualificação Ă© o mesmo que diferencial. Quem Ă© igual vale menos.
No mercado de trabalho, ter qualificação profissional é o mesmo que ter um diferencial em relação aos concorrentes.
Max Gehringer = Fonte: Ăpoca - NĂșmero 482.
SABEDORIA
Uma noite, um velho Ăndio contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.
Ele disse, "Meu filho, a batalha Ă© entre dois lobos dentro de todos nĂłs.
Um Ă© o Mau. Ă a raiva, inveja, ciĂșme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogĂąncia, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro Ă© Bom.
Ă alegria, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolĂȘncia, empatia, generosidade, verdade, compaixĂŁo e fĂ©.
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avĂŽ: "Qual lobo vence?
O velho Ăndio simplesmente respondeu, ...O que vocĂȘ alimenta....
(Colaboração: Helio Bob Pai)
NOTHAS DE HOJE E SEMPRE
Lula tem toda razĂŁo. Em seu governo a imprensa sĂł publica coisas impublicĂĄveis.
ĂCULOS
O ser humano Ă© o Ășnico animal que usa Ăłculos escuros. E nem era necessĂĄrio. A vista humana Ă© naturalmente adaptĂĄvel Ă maior escuridĂŁo, e Ă maior claridĂŁo. Quer dizer, menos ao sol da praia; aquele sol de quarenta graus Ă sombra, esse exige proteção. E tambĂ©m Ă fama moderna, que precisa de ocultar a fama. Tem mais: a vista nĂŁo se adapta Ă ressaca etĂlica, tambĂ©m chamada carraspana. Nesses casos a luz entra direto nos extremos nervosos da retina e dĂłi paca.
Desses vĂĄrios fatores cresceu a glĂłria dos Ăłculos escuros.
Mas, ao beneficiarem a vista, os Ăłculos escuros começaram a afetar tambĂ©m a expressĂŁo corporal, pois vocĂȘ tropeça aqui e ali exatamente porque, na sombra, esqueceu que estĂĄ de Ăłculos (escuros).
Paralelamente a isso, estudando isso, os cientistas verificaram que, na comunicação entre sexos opostos (e atĂ© entre alguns apenas justapostos), a maior parte das informaçÔes Ă© transmitida pelos olhos: 30% vĂȘm das sobrancelhas, 20% das pestanas, 23% dos movimentos dos bugalhos (a bola branca do olho que serve pros ignorantes confundirem alhos com bugalhos), e o restante dos Ăłculos escuros, que a mulher usa pra te examinar sem vocĂȘ saber que estĂĄ te vendo. Pois Ă©; e ainda nesses Ăłculos se disfarçam e se ocultam outras tendĂȘncias e intençÔes femininas. A mulher jĂĄ ritualizou e simbolizou o uso dos Ăłculos escuros e vocĂȘ tem que prestar atenção pra saber o que ela pretende quando usa os Ăłculos jĂĄ nĂŁo nos olhos, mas na testa, no antebraço, na manga da blusa, ou atĂ© largados inocente e displicentemente no colo ou no decote.
Esses usos sĂŁo ditados por razĂ”es psicolĂłgicas, tais como... Olha, ainda nĂŁo sei bem, preciso aprofundar um pouco mais as minhas observaçÔes. Que, desde jĂĄ, sĂŁo auto-irĂŽnicas. Exemplos: outro dia eu almoçava com uma jovem â bem jovem, por pouco seria dimenor â e ela ria que ria de tudo que eu falava. Impressionado com meu prĂłprio espĂrito, e com o encanto que provocava, de repente me dei conta de que ela estava de Ăłculos escuros. E pensei: "EstĂĄ me vendo 10 anos mais moço". Isso, Ă© natural, fez com que eu me sentisse 10 anos mais moço. Ao todo 20 anos.
Mas, concluĂ, sĂĄbio e melancĂłlico: mesmo assim nĂŁo adianta nada. Foi em maio de 1997.
PEDESTAL
Enquanto Lula fuzila giratĂłrio em FhC, mais conhecido como herança maldita, e FhC fuzila, tambĂ©m pra trĂĄs, tentando invejosa e retardada rasteira em Lula, e Jarbas Barbalho, na sombra, procura levar o que sobrou do erĂĄrio, eu fico aqui, na praça, contemplando a sĂntese final da glĂłria humana.
Do alto do seu cavalo de muitas batalhas, o grande herói do passado olha a imortalidade ao longe, sabendo, agora, que jamais a alcançarå em seu cavalo de pedra. E assim fica, empedernidamente sereno, alvo permanente do cålcio ocasional dos pombos, e alvo, raramente, de uma ou outra vaga curiosidade. No mais é apenas uma ilha de indiferença, cercada pelas mesquinhas necessidades diårias de uma pequena classe média que vai-e-vem. Ou ao contrårio.
Falei.
MillÎr - Fonte: Veja - Edição 2021.
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