ROBOMANIA SUBMARINA
13/05/2009 -
EU DIGITAL
RU27 - SCARLET KNIGHT
English:
http://www.nytimes.com/2009/05/04/nyregion/04marine.html
http://www.robotliving.com/2008/11/19/scarlet-knight-lost-at-sea/
See videos: http://rucool.marine.rutgers.edu/atlantic/press.html
See more photos:
http://www.flickr.com/photos/rutgers_cool/sets/72157613022942122/
RobĂŽ vira chamariz ao ensino de oceanografia. Dois alunos da Universidade Rutgers, os futuros oceanĂłgrafos Emily Rogalsky e Dave Kaminsky, examinavam telas de computadores que mostravam mapas digitais da costa de Nova Jersey (EUA), monitorando o progresso do RU27, ou "Scarlet Knight" ("cavaleiro escarlate").
O Scarlet Ă© um robĂŽ submarino, no formato de um pequeno aviĂŁo, que o Instituto de CiĂȘncias MarĂtimas e Costeiras da Rutgers lançou hĂĄ poucos dias na costa de Nova Jersey. Se tudo correr conforme o planejado, ele chegarĂĄ Ă Espanha em nove meses, recolhendo informaçÔes sobre o oceano AtlĂąntico durante esse percurso.
Com seu inovador programa de robĂŽs, a Rutgers pretende atrair o interesse para a oceanografia, ĂĄrea considerada crucial devido Ă crescente preocupação com a saĂșde dos oceanos, ante a mudança climĂĄtica e o excesso de pesca.
Em um relatĂłrio de 2008, os departamentos de ComĂ©rcio e Educação dos EUA disseram que o Serviço Nacional da Pesca MarĂtima enfrenta uma "tempestade perfeita", por causa da aposentadoria iminente de vĂĄrios membros, do excesso de trabalho e da "diminuição da oferta" de cientistas nessa ĂĄrea. O relatĂłrio pedia ao Congresso que libere mais verbas para ampliar o nĂșmero de estudantes.
Usando tecnologia por satélite e um centro de controle de US$ 6 milhÔes, o programa de robÎs da Rutgers é o tipo de empreendimento capaz de seduzir os alunos a seguirem a oceanografia.
"NĂŁo estamos sĂł olhando atividades humanas diretas, como a pesca", disse Steve Murawski, diretor de programas cientĂficos do Serviço Nacional da Pesca MarĂtima, ligado ao Departamento de ComĂ©rcio. "Estamos tambĂ©m tentando integrar o impacto da mudança climĂĄtica. E precisamos de pessoas com as habilidades quantitativas e a imaginação para juntar esse quadro."
A Rutgers tem mais de 20 outros robĂŽs usados em distĂąncias mais curtas, inclusive no MediterrĂąneo e nas costas de AntĂĄrtida, AustrĂĄlia, HavaĂ e Nova Jersey. Murawski disse que o uso dos robĂŽs da Rutgers representa "uma nova onda de amostragem dos oceanos", com uma tecnologia que sĂł decolou nos Ășltimos anos.
Nesse dia em especial, Rogalsky e Kaminsky estavam tentando traçar a melhor rota para o robĂŽ, fazendo-o atravessar um turbilhĂŁo que existe a cerca de 90 km da costa de Nova Jersey, para entĂŁo chegar Ă chamada corrente do Golfo. "Nunca pensei que fosse ter uma experiĂȘncia destas como aluno de graduação", disse Kaminsky, pouco antes de o Scarlet dar notĂcias do seu paradeiro. "Sempre tive fascinação pelo oceano."
A universidade tambĂ©m mantĂ©m um popular curso de introdução Ă oceanografia, que atrai alunos com pendores cientĂficos, ou que precisam apenas completar crĂ©ditos. "Esta Ă© uma aula que muita gente cursa achando que vamos passar o dia todo falando de baleias", disse a professora Tracy M. Quan. "Mas alguns deles acham essas outras coisas realmente interessantes tambĂ©m."
Albert Nedelman, 20, sabia apenas que se interessava por meio ambiente quando se matriculou na Escola de CiĂȘncias Ambientais e Aplicadas. "[O curso de oceanografia] atiçou meu interesse", disse ele. "Estou fazendo outro curso de ciĂȘncia marĂtima neste outono. Sou sĂł um calouro, mas vamos ver para onde a vida me leva."
SĂŁo os robĂŽs que mais parecem cativar os alunos. Nos Ășltimos anos, disparou o nĂșmero de estudantes que se dedicam ao laboratĂłrio de ciĂȘncias marĂtimas da universidade. E cada vez mais graduandos tentam se encaixar em projetos de pesquisa realizados durante o verĂŁo.
"Estamos realmente trabalhando para tornar o oceano mais acessĂvel Ă comunidade dos graduandos", disse Scott Glenn, professor da Rutgers. "Quando eu estava na escola, sĂł havia um jeito de ser oceanĂłgrafo, que era fazer doutorado e ser pesquisador. Agora hĂĄ uma necessidade de mais engenheiros e cientistas interdisciplinares, e nĂŁo Ă© realmente necessĂĄrio ter doutorado."
Parte da excitação em torno dos robÎs tem a ver com o risco. No ano passado, os alunos pilotaram remotamente o modelo RU17 entre Nova Jersey e um ponto a menos de 340 km dos Açores. Mesmo sem chegar à Espanha, a måquina percorreu 5.700 km, quebrando o recorde de distùncia para submarinos semelhantes.
O robĂŽ provavelmente foi danificado por um peixe grande e afundou em um dia e meio. Na nova versĂŁo, as pilhas alcalinas que abasteciam a mĂĄquina foram substituĂdas por baterias de lĂtio que custam US$ 25 mil. Isso lhe permitirĂĄ usar uma energia equivalente a cinco ou seis luzinhas de uma ĂĄrvore de Natal e permanecer no mar por muito mais tempo. O compartimento que abriga os sensores ganhou uma proteção de titĂąnio. "Agora vocĂȘ pode bater nele com uma marreta", disse Glenn.
Os sensores podem medir profundidade, salinidade e temperatura do mar, entre outras coisas, e transmitem os dados por e-mail a cada 6 a 8 horas. Glenn espera que no futuro haja uma frota de robĂŽs capazes de patrulhar bacias oceĂąnicas inteiras.
"Somos ruins de previsĂŁo oceĂąnica porque o oceano Ă© muito pouco observado", disse ele. "Se queremos ver a mudança climĂĄtica, Ă© preciso ter bons modelos oceĂąnicos e bons modelos atmosfĂ©ricos." A Universidade de Washington e o Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da CalifĂłrnia em San Diego, tambĂ©m lançaram sondas submarinas nos Ășltimos anos.
Para completar a sua longa jornada, os operadores do "Scarlet Knight" pretendem que ele pegue carona na corrente do Golfo, que cobre cerca de um terço do oceano. Mas a bióloga marinha Christina Haskins, técnica do projeto, disse que um eventual fracasso não serå em vão. "Se esta coisa acabar no fundo do oceano ou chegar à Espanha, estaremos coletando dados e treinando um grupo inteiro de alunos de graduação."
Lisa W.Foderaro - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/05/09.
Veja mais fotos:
http://www.flickr.com/photos/rutgers_cool/sets/72157613022942122/
Universidade Rutgers - http://www.rutgers.edu/
Veja videos: http://rucool.marine.rutgers.edu/atlantic/press.html
ECOPRĂTICO
Primeiro reality show da TV Cultura, visita uma casa a cada episĂłdio, analisa hĂĄbitos e faz reformas e pequenos consertos Ășteis para que a residĂȘncia seja sustentĂĄvel.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/05/09.
O programa - http://www.ecopratico.com.br/
CONTEĂDO LIVRE
O Hulu (http://www.hulu.com/), serviço de NBC Universal, Fox e Walt Disney que disponibiliza vĂdeos e filmes em streaming, estĂĄ em negociaçÔes para ser acessado de fora dos Estados Unidos, de acordo com reportagem do "Financial Times".
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
GREEN DAY INĂDITO
Pouco antes de lançar oficialmente o ålbum "21st Century Breakdown" no dia 15 de maio, o Green Day disponibilizou seis faixas para audição na rede. Em http://www.greenday.com/splash/splash.php, hå vårias cançÔes com trechos de comentårios da banda entre as faixas. No dia 19 de maio, o site irå transmitir uma apresentação da banda em Nova York.
Lupa - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/05/09.
PODCAST - Fernando Loureiro
O diretor global de mercados emergentes da Dell fala sobre os desafios dos fabricantes de hardware e as mudanças da indĂșstria de tecnologia da informação. Em http://www.riobravo.com.br/podcast/.
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
VĂDEOS - MĂșsica
Assista a clipes de artistas nacionais, como Chico Buarque e Ed Motta, e de internacionais, como Manu Chao, que no vĂdeo "La Vida Tombola" homenageia Maradona. O site divide os vĂdeos por paĂses e gĂȘneros, entre outras categorias. Em http://video.nationalgeographic.com/video/player/music/index.html.
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
GAMES
O site reĂșne trailers de jogos. Ă possĂvel encontrar tĂtulos por consoles, como Xbox 360, Wii e PlayStation. Em http://www.gametrailers.com/.
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
WAKOOPA MOSTRA COMO VOCĂ USA O MICRO
Quer saber por quantas horas vocĂȘ usa seu navegador de internet? E quanto tempo vocĂȘ passa em mensageiros instantĂąneos? O Wakoopa (http://wakoopa.com/) ajuda vocĂȘ a fazer isso.
A rede indica programas, jogos e aplicativos para a internet. Para começar a usĂĄ-lo, faça cadastro e instale um programa no desktop. Seu perfil serĂĄ criado automaticamente. O site envia recomendaçÔes de novidades que tĂȘm a ver com o jeito como vocĂȘ usa o micro. Veja mais em http://blog.wakoopa.com/.
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
MUSEU USA TECNOLOGIA PARA APROXIMAR VISITANTE DO ACERVO
Quatro pessoas sentam Ă mesa para fazer parte de um autĂȘntico banquete aristocrĂĄtico do sĂ©culo 18, em que sĂŁo servidos variados pratos. A porcelana e a prataria francesas simulam as originais e proporcionam ao visitante do museu uma experiĂȘncia mais prĂłxima do real -afinal, nĂŁo basta olhar, Ă© possĂvel "tocar" nos objetos. A projeção em vĂdeo, chamada "Art of Dining", faz parte de um dos ambientes do novo Detroit Institute of Arts (http://www.dia.org/dft/), nos Estados Unidos. O instituto, fundado em 1885, ganhou recentemente um investimento de US$ 158 milhĂ”es para construir novos espaços e repensar a disposição de sua coleção permanente. A base do projeto, liderado por Michael Graves, foi o desenvolvimento de exposiçÔes interativas, que usam a tecnologia para aproximar os visitantes do acervo. As instalaçÔes incluem livros digitais sobre artes egĂpcia, medieval e americana e projeçÔes em tamanho real de rituais africanos, entre outros. HĂĄ espaço, tambĂ©m, para um vĂdeo de animação, "Antiquities Silhouette", que mostra o ritual romano de beber vinho. (DA)
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
CONHEĂA SITE PARA OUVIR MĂSICA NA REDE
Ouvir mĂșsica em mecanismos de busca de MP3 Ă© fĂĄcil: basta digitar o nome do artista ou da canção e apertar o play.
No MixTape.me (http://mixtape.me/), nĂŁo Ă© preciso criar uma conta, mas, se vocĂȘ se registrar, pode acrescentar cançÔes Ă sua biblioteca e criar listas de reprodução. TambĂ©m dĂĄ para ouvir playlists feitas por outros usuĂĄrios.
O Skreemr (http://www.skreemr.com/) tem como trunfo o AudioRank, sistema que analisa mĂșsicas espalhadas pela rede e coloca no topo da lista de resultados os arquivos com melhor qualidade sonora.
Semelhante ao Skreemr e com um visual mais limpo, o Mix Turtle (http://mixturtle.com/) também varre a rede em busca de arquivos sonoros e permite a criação de playlists.
Nos trĂȘs sites, Ă© possĂvel encontrar mĂșsica brasileira, mas, se vocĂȘ quer ouvir artistas nacionais, o ideal Ă© recorrer a portais locais -que tambĂ©m contam com mĂșsica internacional.
A Rådio UOL (http://radio.musica.uol.com.br/) oferece canais divididos por temas (novelas, datas comemorativas etc.) e estilos, além de coletùneas de artistas, como João Gilberto, Jimi Hendrix e Skank.
O Terra Sonora (http://sonora.terra.com.br/) exige cadastro gratuito e instalação do Silverlight, complemento de navegador da Microsoft.
Ao criar uma conta, vocĂȘ pode ouvir 20 horas de mĂșsica por mĂȘs -basta procurar pelo nome do intĂ©rprete ou da mĂșsica. O site oferece recomendaçÔes de artistas semelhantes.
Em ambos os serviços, hå links para comprar as cançÔes em formato digital, a cerca de R$ 2 por faixa.
Rede social
Para quem quer conhecer novos artistas, uma boa pedida Ă© o Last.fm (http://www.lastfm.com.br/), rede social musical.
Ao criar um perfil no site, vocĂȘ pode digitar o nome de um artista ou de um gĂȘnero musical no campo RĂĄdio Last.fm para ouvir cançÔes semelhantes, de acordo com os hĂĄbitos dos outros usuĂĄrios -uma rĂĄdio dos Beatles, por exemplo, inclui Rolling Stones e The Who.
Antigamente gratuito, o site agora Ă© pago. Antes de fazer uma assinatura, porĂ©m, vocĂȘ pode ouvir atĂ© 30 mĂșsicas sem gastar nada. Se quiser ter acesso ao acervo depois disso, terĂĄ que desembolsar trĂȘs dĂłlares, euros ou libras mensais.
Rede social focada em mĂșsica, o MySpace (http://www.myspace.com/) reĂșne perfis de bandas e cantores.
O site ajudou a impulsionar a carreira de artistas como Arctic Monkeys e Lilly Allen.
Na crista da onda
Aspirantes a DJ podem se divertir no http://blip.fm/. Para começar, indique na caixa "What are you listening to?" (o que vocĂȘ estĂĄ ouvindo?) o nome de uma banda ou de uma mĂșsica, clique em Blip e acrescente uma descrição. Integrado ao Twitter, o site permite publicar no serviço de microblog as mĂșsicas que vocĂȘ estĂĄ ouvindo.
JĂĄ quem quer ouvir direto no navegador as recomendaçÔes dos blogs de mĂșsica mais antenados encontra guarida no Hype Machine (http://hypem.com/).
Rafael Capanema - InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
DIRETO NA REDE
Veja sites para ouvir mĂșsica por streaming
Last.fm
http://www.lastfm.com.br/
RĂĄdio on-line permite ouvir atĂ© 30 mĂșsicas gratuitamente
Blip.fm
http://blip.fm/
Transforme-se num DJ e poste as mĂșsicas no Twitter
Imeem
http://www.imeem.com/
AlĂ©m de oferecer cançÔes, tem notĂcias de mĂșsica
MySpace
http://www.myspace.com/
Rede social focada em mĂșsica traz perfis de artistas
Mixtape
www.mixtape.me
O mecanismo de busca de arquivos em MP3 permite criação de playlists
RĂĄdio UOL
http://radio.musica.uol.com.br/
Oferece canais divididos por temas e estilos, além de coletùneas de artistas
Terra Sonora
http://sonora.terra.com.br/
Com registro gratuito, Ă© possĂvel ouvir 20 horas de mĂșsica por mĂȘs
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php