FALANDO EM INFORMAĂĂO VIRTUAL
01/10/2009 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
TELA PODE REFORĂAR A REALIDADE URBANA
English: http://www.nytimes.com/2009/07/12/business/12proto.html?_r=1
Video: http://www.youtube.com/watch?v=b64_16K2e08
Layar: http://layar.com/
No campo da informĂĄtica chamado realidade aumentada, o mundo real Ă© entremeado com informação virtual. Antes material da ficção cientĂfica, hoje ela chegou aos smartphones -os telefones inteligentes.
As pessoas em AmsterdĂŁ que baixam em seu celulares um aplicativo grĂĄtis chamado Layar podem olhar atravĂ©s da cĂąmera e ver informaçÔes sobre restaurantes prĂłximos, caixas automĂĄticos e empregos disponĂveis mostrados na frente dos prĂ©dios que os abrigam.
Essa informação Ă© fornecida por empresas como Hyves, site de relacionamento social holandĂȘs, e a companhia de serviços financeiros ING. As empresas pagam uma taxa Ă SPRXmobile, desenvolvedora do Layar.
O programa estĂĄ disponĂvel nos PaĂses Baixos para telefones que funcionam com o sistema operacional Android, desenvolvido pela Google. Maarten Lens-FitzGerald, cofundador da SPRXmobile, diz que ele serĂĄ comercializado no final deste ano em EUA, Alemanha e Reino Unido.
Um produto semelhante para telefones Android, chamado Wikitude.me, oferece informação sobre 800 mil pontos de interesse em todo o mundo. Grande parte desse conteĂșdo vem da WikipĂ©dia.
No mais recente torneio de Wimbledon, a Mobilizy e a IBM apresentaram um aplicativo para o telefone T-Mobile G1 que exibia informação em tempo real sobre os jogos de tĂȘnis em andamento, alĂ©m de opçÔes de transporte e restaurantes aos torcedores.
Aplicativos como esses, assim como projetos em fase de pesquisa na Nokia, usam a tecnologia de posicionamento global do telefone para determinar a localização de uma pessoa e usam a bĂșssola do telefone para identificar a direção para a qual o equipamento estĂĄ apontado. EntĂŁo, o aplicativo recolhe informação sobre os pontos de interesse naquela linha de visĂŁo e os exibe sobre a visĂŁo da cĂąmera.
Para que esses aplicativos sejam usados em grande escala, precisam acessar vastas quantidades de dados rotulados com informação sobre sua localização, disse Blair MacIntyre, diretor do Laboratório de Ambientes Aumentados do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). "Idealmente, eles querem utilizar os mesmos bancos de dados do Google Maps", disse.
Essa informação rotulada tambĂ©m pode vir dos usuĂĄrios. Recentemente, por exemplo, a Mobilizy lançou uma função que permite que as pessoas acrescentem seu prĂłprio conteĂșdo ao Wikitude.me.
A realidade aumentada vai "reinventar" muitas indĂșstrias, incluindo tratamentos de saĂșde e treinamento, previu Ori Inbar, cofundador de duas empresas de realidade aumentada: Arballoon, em Tel Aviv, e Ogmento, com escritĂłrios nos EUA.
Pesquisadores da Universidade TĂ©cnica de Munique, na Alemanha, jĂĄ procuram maneiras de exibir leituras de raios-X e ultrassom diretamente sobre o corpo do paciente. Um projeto de pesquisa da BMW explora como uma visĂŁo de realidade aumentada sob o capĂŽ poderia ajudar os mecĂąnicos de automĂłveis a diagnosticar problemas e efetuar consertos.
Em curto prazo, a indĂșstria que pode ter mais a ganhar Ă© a de games. Os jogos de realidade aumentada poderĂŁo "envolver as pessoas no mundo real de uma maneira diferente", disse Daniel SĂĄnchez-Crespo, lĂder de projeto da Novarama, firma desenvolvedora de jogos baseada em Barcelona. "Eles encontram um novo significado para o espaço. O balcĂŁo da sua cozinha nĂŁo Ă© apenas onde vocĂȘ prepara o jantar; pode ser uma pista virtual para uma corrida de carros."
Leslie Berlin Ă© historiadora dos Arquivos do Vale do SilĂcio na Universidade Stanford. Fonte: Folha de S.Paulo â 28/09/09.
Reportagem original em inglĂȘs: http://www.nytimes.com/2009/07/12/business/12proto.html?_r=1
VĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=b64_16K2e08
Layar: http://layar.com/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"OlĂĄ FM, espero que estejam todos muito bem. Vi a chamada de vocĂȘs para "CrĂŽnicas da Mooca - com a benção de San Gennaro" e lembrei que no mĂȘs de abril, respondendo ao pedido de um morador daquele bairro, com quem estudo italiano, escrevi uma crĂŽnica sobre a MĂłoca. Pesquisei um pouco sobre o assunto e obtive tantas informaçÔes e coisas interessantes e pitorescas, que foi muito difĂcil resumir tanta riqueza numa Ășnica folha. Gostaria de compartilhar com vocĂȘs este meu trabalho. O tĂtulo "NĂŁo moro, namoro" deve-se ao fato de eu frequentar semanalmente o bairro, gostar e curti-lo muito, mas nĂŁo ser um tĂpico mooquense. Por isso namoro a MĂłoca, mas nĂŁo moro lĂĄ. Um super abraço. P.S. Carinha... Jack, onde quer que esteja, estĂĄ em paz e plena de luz, pois de amor e carinho repleta com o que vivia, permanece na sua Ășltima morada. E espera alegremente pelo dia em que a distĂąncia entre vocĂȘs e ela seja um nada. Por enquanto Ă© somente uma estrada, cujo final ela tocou primeiro, mas o tempo ainda que longo, rĂĄpido passa e possibilitarĂĄ de novo uma doação por inteiro." FM: A crĂŽnica "NĂŁo moro, namoro" estĂĄ disponibilizada na coluna "Marilene Carolina". ParabĂ©ns, Eribaldo e obrigado por suas palavras. A Jack era uma boxer da famĂlia Carinha que foi para o cĂ©u. Valeu!
"O Editorial de vocĂȘs dessa semana foi informativo, pois nĂŁo sabia o que era equinĂłcio, mas tambĂ©m para muita reflexĂŁo: ou paramos um pouco em busca de equilĂbrio ou serĂĄ realmente o fim do mundo. Abraços." FM: Sempre em busca do equilĂbrio. Abraços.
"DIREITOS DO CONSUMIDOR... PROCON Ă© coisa do passado. A Revista Exame do dia 15/07 traz uma reportagem sobre um site chamado "Reclame Aqui". A idĂ©ia Ă© que seja um mural (ESPĂCIE DE MURO DAS LAMENTAĂĂES) onde as pessoas expĂ”em suas queixas sobre serviços ou produtos, visĂvel a todos que acessarem o site. O interessante Ă© que, sem burocracia, os problemas sĂŁo solucionados com mais rapidez. Quando um consumidor reclama de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa. E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que serĂĄ aberta ao pĂșblico. O que tem dado muito certo, jĂĄ que 70% dos casos sĂŁo resolvidos! E o tempo mĂ©dio Ă© de menos de uma semana, diferente do PROCON que tem a mĂ©dia em 120 dias. LĂĄ vai o site: http://www.reclameaqui.com.br/. DIVULGUEM (Colaboração: A.M.B.)" FM: Devidamente divulgado. Reclamem aqui!!!
"Dica: A google lançou um novo site de busca na internet, chamado eco4planet, com a mesma tecnologia e qualidade de busca. As novidades: - A cada 50.000 consultas uma ĂĄrvore serĂĄ plantada, e fica disponĂvel no portal o nĂșmero de mudas atingido. - O fundo preto da tela, que a princĂpio gera estranhamento, acaba por descansar os olhos e economizar 20% da energia do monitor (as prĂĄticas responsĂĄveis quase sempre acumulam vantagens). A iniciativa Ă© nova (a contagem das ĂĄrvores começou mĂȘs passado), e vale a pena divulgar. http://www.eco4planet.com/pt/. Abraços (Colaboração: Sueli Olinto)" FM: Realmente vale a pena divulgar. Abraços.
âOs nĂșmeros que escrevemos sĂŁo formados por algarismos (1, 2, 3, 4, etc) chamados de algarismos arĂĄbicos, para distinguĂ-los dos algarismos romanos (I; II; III; IV; etc.). Os ĂĄrabes popularizaram esses algarismos, mas sua origem remonta aos tempos mercadores fenĂcios que os utilizavam para contar e para fazer a contabilidade comercial. VocĂȘ jĂĄ se perguntou alguma vez, por que 1 Ă© âumâ, 2 Ă© âdoisâ, 3 Ă© âtrĂȘs.......? (Colaboração: MarkĂŁo)â. FM: Muito interessante. Vale conferir http://www.lumiarprojetos.com.br/imagens/n%C3%BAmeros.pps.
RUMO A COPENHAGUE
Em Dezembro o mundo estarĂĄ de olho na capital da Dinamarca. Mias de 200 paĂses - inclusive o Brasil - lĂĄ estarĂŁo para discutir o que cada um pode fazer para reduzir as emissĂ”es de CO2 e o aquecimento global.
As decisÔes serão de extrema importùncia para definir que planeta queremos para nós e para as futuras geraçÔes.
Fique por dentro do que vai acontecer em Copenhague em http://www.planetasustentavel.com.br/especiais/cop15 e participe seguindo no http://www.twitter.com/psustentavel.
CONCURSO LEVA A NOVA YORK
Que tal fazer uma prova? Ruim, nĂ©. Mas e se for em Nova York? Os cinco finalistas do concurso "I Think New York", para teens de 13 a 17 anos, vĂŁo para a cidade americana fazer um teste, e quem for melhor nele ganha um mĂȘs de curso em NY ou em Londres. As provas sĂŁo de conhecimentos gerais, e a primeira estĂĄ no site http://ithinknewyork.com.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo â 28/09/09.
A ARTE DA COMUNICAĂĂO
Pense, observe, ouça e só então fale, para não se arrepender depois.
A arte da comunicação consiste em entender, inicialmente, o posicionamento do principal órgão de comunicação do corpo humano - a cabeça. Ocupando posição destacada, em cima dos ombros, ela é um invólucro seguro par aa måquina mais sofisticada do mundo: o cérebro.
Ganhamos também um par de olhos, que se combinam perfeitamente com nosso cérebro, reforçando ainda mais a lógica natural: depois de pensar, observe. Observe seu interlocutor, sua plateia, o ambiente, o momento e a linguagem corporal sua de de seus interlocutores.
Para nĂŁo deixar dĂșvidas, fomos premiados com um par de ouvidos. A mensagem Ă© clara: depois de pensar e observar, Ă© o momento de ouvir duplamente, nĂŁo apenas por termos duas orelhas, mas para ouvir as vozes externas e, principalmente, as nossas vozes internas - os sentimentos, a sabedoria, a intuição e a nossa verdade.
E, por Ășltimo, falar.
Em vez de seguir o que seria natural - pensar, observar, ouvir e depois falar -, o que se percebe em reuniĂ”es de diretorias, em entrevistas de emprego ou em discussĂ”es em famĂlia Ă©, antes de qualquer coisa, o quanto as pessoas falam. Elas extravasam as palavras, muitas vezes sem filtro algum, para depois ouvir o que nĂŁo querem ouvir, observar as indignadas reaçÔes e, por Ășltimo, pensar na besteira que falaram ou nas consequĂȘncias das prĂłprias palavras. Exatamente na sequĂȘncia contrĂĄria do que deveria acontecer.
Existe um ditado chinĂȘs que se encaixa perfeitamente nestas situaçÔes: "VocĂȘ Ă© senhor do que nĂŁo diz, e escravo do que diz." SĂĄbias palavras.
Robert Wong - CEO da Robert Wong Consultoria Executiva (http://www.robertwong.com.br/).
Fonte: Tam nas Nuvens - Ano 2 - NĂșmero 21.
MCB E IMS - RETROSPECTIVA DO FOTĂGRAFO ROBERT POLIDORI
Abertura: 6 de outubro, 19h30
Visitação: 7 de outubro a 12 de novembro
A exposição Robert Polidori. Fotografias, que esteve no Instituto Moreira Salles (IMS) do Rio de Janeiro, estréia no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, no dia 6 de outubro, às 19h30. Trata-se de uma retrospectiva do artista e apresenta seus principais ensaios realizados desde os anos 1980, tais como as séries sobre as cidades de Pripyat e Chernobyl (foto acima), quinze anos após o acidente nuclear ocorrido em 1986; Havana; Beirute e Nova Orleans devastada pelo furacão Katrina, em 2006.
Traz tambĂ©m cenas urbanas de Alexandria (Egito), Varanasi (Ăndia) e AmĂŁ (JordĂąnia), que enfocam a construção civil e ruas comerciais desses lugares, alĂ©m de trĂȘs exemplos do ensaio realizado por Polidori em Nova York, nos anos 1980, quando registrou o interior de apartamentos atacados por vĂąndalos. Naquela Ă©poca, grupos de jovens costumavam invadir e depredar apartamentos em que o morador, quase sempre um idoso solitĂĄrio, havia recentemente morrido. Essa situação foi a primeira a despertar no artista a vontade de registrar com sistemĂĄtica os resultados materiais de um acontecimento violento. SĂŁo as Ășnicas imagens da exposição mostrando a cidade de Nova York, onde Polidori vive e trabalha, no entanto revelam de maneira exemplar os interesses que envolvem seu trabalho.
Com uma impressionante riqueza de detalhes, em livros extensos e imagens quase sempre de grande porte, Robert Polidori trata de grandes desastres naturais ou sociais que marcam a histĂłria contemporĂąnea. Como nos registros de vandalismo em Nova York, ele registra cidades, interiores ou fachadas, que sofreram alguma espĂ©cie de violĂȘncia ou abandono. Os espaços sĂŁo registrados apĂłs o acontecimento, seja uma guerra ou um furacĂŁo, e sĂŁo mostrados quase sempre vazios. Sem aderir a ideologias especĂficas, Polidori cria um comentĂĄrio ĂĄcido sobre as conseqĂŒĂȘncias de diferentes polĂticas internacionais. Sua forma de olhar e investigar o mundo faz com que as paredes esburacadas por rajadas de balas no LĂbano se pareçam com a decadĂȘncia das fachadas de casas cubanas, faz com que Chernobyl se pareça com Cuba ou Nova Orleans.
Robert Polidori nos mostra nestas 39 fotografias expostas como o mundo destroçado pode ser belo, sem, no entanto, deixar de causar um profundo mal estar. Os mesmos detalhes que criam imagens de uma beleza estonteante, mas que em nenhum momento Ă© apaziguadora, registram em nossa memĂłria o porquĂȘ dessas diferentes tragĂ©dias.
Nascido em Montreal, Canadå, em 1951, Robert Polidori vive e trabalha em Nova York. Nos anos 1970, atuou como assistente de Jonas Mekas no Anthology Film Archives, em Nova York, e realizou diversos filmes experimentais. Em 1979, concluiu mestrado na State University of New York, em Buffalo, passando a se dedicar integralmente à fotografia still. Entre 1998 e 2007, trabalhou como fotógrafo da revista The New Yorker, colaborando regularmente também para publicaçÔes como Geo, Architectural Digest Germany, Nest Magazine, Newsweek e Vanity Fair. Polidori realizou diversas exposiçÔes coletivas e individuais, entre as quais se destaca New Orleans after the Flood, no Metropolitan Museum of Art, Nova York, em 2006.
A mostra, realização do Instituto Moreira Salles e do MCB, foi elaborada por Robert Polidori em parceria com Heloisa Espada, da equipe de curadores do IMS. Antes dela, Polidori participou de duas exposiçÔes coletivas no Brasil, nas quais mostrou um nĂșmero reduzido de trabalhos: em 2000, integrou a mostra BrasĂlia de 0 a 40 anos e, em 2008, a mostra Brasil: desFocos (O Olho de Fora).
Leia mais sobre Robert Polidori em:
1. The New York Review of Books - texto de John Updike:
http://www.nybooks.com/articles/19650
2. Matérias no The New York Times:
http://www.nytimes.com/2006/09/22/arts/design/22floo.html?_r=1&scp=1&sq=robert%20polidori&st=cse
http://www.nytimes.com/2001/08/23/garden/the-art-of-memory-what-rooms-reveal.html?scp=2&sq=robert%20polidori&st=cse
Serviço:
Exposição: "Robert Polidori. Fotografias"
Abertura: 6 de outubro
Visitação: 7 de outubro a 12 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 18h
Site: www.mcb.org.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano SĂŁo Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso para pessoas com deficiĂȘncia.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sĂĄbado atĂ© 30 min. grĂĄtis, atĂ© 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço Ășnico de R$ 10,00.
Classificação indicativa: livre
InformaçÔes para a imprensa:
MCB
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381
LetĂąnia Menezes cel. 9983-5946; Silvana Santana
e-mail: menezescom@uol.com.br
IMS-SP:
LetĂcia Nascimento imprensa@ims.com.br
(0 xx 11) 3371-4404
Nathalia Pazini nathalia.pazini@ims.com.br
(0 xx 11) 3371-4490
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05419-000 - SĂŁo Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381
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NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php