O FUTEBOL DO FUTURO
02/01/2009 -
FUTEBOL SHOW
NOVAS SELEĂĂES (SELEĂĂO DO PAĂS BASCO)
English: http://en.wikipedia.org/wiki/Basque_Country_national_football_team
Site of the Bask Team - http://www.naziobatselekziobat.org/
O futebol Ă© mais um "campo de batalha" dos movimentos nacionalistas na Espanha.
Depois das tradicionais seleçÔes do PaĂs Basco e da Catalunha, outras regiĂ”es do paĂs, como Andaluzia, Murcia, Canarias, GalĂcia e Extremadura montaram times e convidaram outros paĂses para amistosos - em 28/12, por exemplo, a ColĂŽmbia desafiou o time catalĂŁo no Camp Nou, em Barcelona.
Mas, em boa parte dos casos, esses jogos festivos viraram tema para acaloradas disputas, que vĂŁo do campo esportivo atĂ© a polĂtica espanhola, passando por uma guerra de propaganda contra e a favor das regiĂ”es do paĂs que pedem mais autonomia ou atĂ© querem criar um Estado independente.
A mais grave do momento ocorreu no PaĂs Basco, que cancelou o amistoso que sua seleção faria contra o IrĂŁ no Ășltimo dia 23. Isso por decisĂŁo dos prĂłprios jogadores, incluindo todo o elenco do AtlĂ©tico de Bilbao, o mais tradicional clube da regiĂŁo, a mais radical no separatismo do Estado espanhol.
Os atletas queriam jogar sob a denominação Euskal Herria, o que na lĂngua local significa as provĂncias do PaĂs Basco espanhol e tambĂ©m do lado francĂȘs e de Navarra, outra regiĂŁo espanhola. Mas os prĂłprios cartolas, pressionados por polĂticos mais moderados na questĂŁo separatista, optaram por Euskadi, termo que sĂł engloba as provĂncias bascas da Espanha, o que gerou o fim do amistoso contra os iranianos e um manifesto assinado pelos atletas.
"Não estamos dispostos a voltar atrås. Queremos representar uma nação de sete territórios, 21 mil quilÎmetros quadrados, cujo nome hoje é Euskal Herria", escreveram os jogadores, que, segundo o governo central espanhol, foram usados pelos nacionalistas.
O governo espanhol, aliĂĄs, Ă© acusado pelos nacionalistas, ao lado da federação de futebol, de sabotarem os planos de as seleçÔes regionais disputarem competiçÔes oficiais -o que sĂł pode acontecer com Estados independentes, segundo normas da Fifa, ou com autorização do paĂs de que fazem parte.
"Ă impossĂvel pensar numa competição internacional, num confronto entre uma seleção de uma regiĂŁo autĂŽnoma e o resto da Espanha", jĂĄ disse o presidente do governo espanhol, JosĂ© Luiz Zapatero.
CalendĂĄrio
A tentativa de trocar os amistosos por campeonatos importantes jĂĄ rendeu outra grande polĂȘmica no paĂs europeu.
Uma propaganda catalã promoveu um amistoso da seleção local com um filme publicitårio em que um menino com a camisa da equipe era impedido de participar de um jogo por outro com a camisa vermelha da Espanha. Junto, o slogan "uma nação, uma seleção".
O Partido Popular, de oposição a Zapatero, conseguiu na Justiça vetar a propaganda.
Mas, segundo os cartolas da federação catalã, logo sua seleção terå mais espaço para jogar, incluindo a promoção de torneio com a vårias seleçÔes.
Isso por um acordo que tambĂ©m jĂĄ Ă© motivo de polĂȘmica.
Em troca de apoio dos clubes e cartolas catalĂŁes (que quase sempre antes fizeram oposição a ele) para a sua Ășltima reeleição, Angel Villar, o presidente da federação espanhola, prometeu deixar 3 das 15 datas no calendĂĄrio da Fifa para a temporada 2009/2010 para as seleçÔes regionais jogarem em detrimento da seleção nacional.
Paulo Cobos - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
Site da Seleção do PaĂs Basco - http://www.naziobatselekziobat.org/
BRASIL ENTRA NA POLĂMICA NA TV E EM CAMPO
A seleção brasileira, de forma involuntĂĄria e tambĂ©m em troca de polpudas cotas para jogar amistosos, jĂĄ deu as caras na polĂȘmicas das seleçÔes regionais na Espanha.
No ano passado, o Brasil tinha participação no mais comentado filme publicitårio jå feito sobre o assunto.
Para promover um jogo da seleção do PaĂs Basco, os organizadores fizeram um filme de animação de 32 segundos. Nele, acontecia um hipotĂ©tico amistoso entre o Brasil e o time local.
SĂł que antes de a bola rolar, "elementos estranhos", como um homem da guarda civil espanhola armado e Manolo del Bombo, o torcedor sĂmbolo da seleção espanhola, entram em campo e "impedem" o inĂcio do jogo.
Um locutor então diz "que jå viu de tudo, mas que aquilo era realmente inacreditåvel". A torcida então começa a vaiar os "invasores", que acabam deixando o campo para o "jogo" entre bascos e brasileiros começar.
Na ocasiĂŁo, Martxel Toledo, coordenador das seleçÔes do PaĂs Basco, justificou a propaganda pela pressĂŁo que o governo espanhol faz contra sua equipe.
E sobre o policial dentro de campo falou que "as forças armadas estĂŁo no PaĂs Basco para reprimir".
Se nesse caso o Brasil entrou na histĂłria sem ser convidado, em 2004 o paĂs, com sua seleção, atĂ© recebeu para isso. Com astros como Ronaldo e Ronaldinho, o time nacional fez um amistoso contra a seleção da Catalunha em Barcelona, que venceu por 5 a 2. Na ocasiĂŁo, nĂŁo faltaram faixas nacionalistas no Camp Nou.
Em 1998, pouco antes da Copa da França, o Brasil foi protagonista do centenĂĄrio do mais importante clube do PaĂs Basco, quando fez amistoso com o Athletic Bilbao no estĂĄdio San MamĂ©s, onde apenas o hino brasileiro foi executado. (PC)
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
40ÂȘ EDIĂĂO DA COPA SĂO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR
Confira tabela, regulamento, classificação, etc.
http://www.campeoesdofutebol.com.br/copasp_futjr09_tab1.php
http://espnbrasil.terra.com.br/copasaopaulodefuteboljunior
RANKING FOLHA DO FUTEBOL MUNDIAL
O Manchester United ganhou a Europa e o planeta, chegou a 380 pontos no Ranking Folha do Futebol Mundial e subiu para a 15ÂȘ posição na lista, mas chama a atenção a derrocada na temporada dos 14 times que estĂŁo acima dos ""Diabos Vermelhos" no ranking.
O Milan entrou em 2008 como campeão europeu e mundial. Após tomar a liderança do Real Madrid, parou. No primeiro mata-mata da Copa dos CampeÔes, sucumbiu diante do Arsenal, time de pouco sucesso internacional. Também nas oitavas o Real naufragou -caiu ante a Roma. O time espanhol não conseguiu um ponto sequer depois que a lista mundial da Folha foi institucionalizada.
Dentre os dez primeiros do ranking, sĂł o Boca Juniors somou pontos neste ano. Mas foram apenas dez, pouco se comparado com a pontuação de anos recentes do time da Bombonera. O Boca sĂł levou a Recopa Sul-Americana, que teve uma de suas ediçÔes menos atrativas -a equipe de Riquelme bateu o pequeno conterrĂąneo Arsenal de SarandĂ.
Peñarol e Independiente, lendas da Libertadores, tiveram mais um ano de ostracismo internacional. E ambos nĂŁo triunfam em seus paĂses desde 2003. O SĂŁo Paulo conseguiu inĂ©dito tri-hexa no Brasil, mas de novo derrapou em seu torneio predileto: a Libertadores. Como o Boca, nĂŁo segurou o Fluminense, novato na lista.
A equipe carioca, que se tornou o 15Âș time brasileiro no ranking mundial, fez final surpreendente com a LDU na Libertadores. Perdeu nos pĂȘnaltis, o que rendeu o primeiro tĂtulo do torneio para o emergente futebol equatoriano.
A Juventus, sétima colocada empatada com o Liverpool, só voltou à cena internacional no segundo semestre (pagou pecados na Série B italiana). Jå o time da terra dos Beatles fez de novo campanha digna na Copa dos CampeÔes, mas não foi à final como em 2005 e 2007.
O Ajax de novo deu vexame. Acabou eliminado da Copa da Uefa na primeira rodada diante do DĂnamo de Zagreb. O Bayern, que era o favorito para vencer a disputa, foi humilhado na semifinal pelo Zenit: 0 a 4.
A equipe russa de SĂŁo Petersburgo foi outra a entrar pela primeira vez no ranking -foram sete clubes novos neste ano na lista. AlĂ©m do tĂtulo da Copa da Uefa, venceu a Supercopa da Europa, batendo o poderoso Manchester United.
O Nacional de MontevidĂ©u manteve o jejum do futebol uruguaio, que desde os anos 80 nĂŁo sabe o que Ă© semifinal de Libertadores. O Olimpia, campeĂŁo da AmĂ©rica em 2002, nĂŁo ganha trofĂ©u nem no Paraguai -sua Ășltima taça foi em 2000.
Barcelona e Inter chegaram com pompa ao mata-mata da Copa dos CampeĂ”es, porĂ©m saĂram de mĂŁos vazias -se o Barça ainda lutou atĂ© a semifinal, a equipe de MilĂŁo, que nĂŁo ganha a Europa desde os anos 60, ruiu cedo, logo nas oitavas.
A primeira final inglesa da Copa dos CampeĂ”es foi tambĂ©m a primeira do torneio para o Chelsea, que subiu para a 51ÂȘ posição. A primeira final de Copa Sul-Americana com clube brasileiro fez o Inter campeĂŁo e permitiu ao Estudiantes ganhar um posto -passou o Santos e se igualou ao River Plate.
Quem continua subindo bem Ă© o egĂpcio Al Ahly, agora hexacampeĂŁo africano. A equipe mais bem colocada fora de AmĂ©rica do Sul e Europa foi a 166 pontos -Ă© a 29ÂȘ colocada.
A decisĂŁo africana contra o Cotonsport, de CamarĂ”es, foi relativamente tranqĂŒila, assim como a final da Copa dos CampeĂ”es da Ăsia. Gamba Osaka e Adelaide United chegaram pela primeira vez Ă final continental, e o time japonĂȘs sobrou: 3 a 0 e 2 a 0. No Mundial, o Gamba voltou a bater os australianos.
Ainda não foi desta vez que um time de fora de América do Sul e Europa alcançou decisão mundial. O Pachuca, bi da Concacaf ao superar o costarriquenho Saprissa, chegou bem cotado ao Japão e ficou em quarto.
Para 2009, a elite do ranking deve melhorar, pois serĂĄ difĂcil o grupo ser pior que em 2008.
Rodrigo Bueno - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
LISTA MUNDIAL DOBRA PONTOS DA NACIONAL
O Ranking Folha do Futebol Mundial segue os mesmos padrÔes do Ranking Folha, porém leva só em conta disputas interclubes internacionais. De maneira geral, ele dobra os pontos da lista nacional. O Mundial de Clubes vale 80 e 50 pontos para campeão e vice, respectivamente (o ranking nacional då 40 e 25 pontos).
A lista mundial, criada em 2002 e institucionalizada em 2003, computa tĂtulos e vices de competiçÔes oficiais que tiveram significativa relevĂąncia e uma boa seqĂŒĂȘncia.
Assim, não entram no ranking o Sul-Americano de 1948 e as Copas Rio, jogadas na década de 50.
Também não são computados torneios esporådicos criados pela Conmebol nos anos 90, como Copa Ouro e Masters da Supercopa e da Conmebol.
Neste ano, a Conmebol criou a Copa Suruga Bank, um jogo entre o campeĂŁo da Copa Sul-Americana e o vencedor da Copa da Liga do JapĂŁo. O Arsenal de SarandĂ, da Argentina, bateu por 1 a 0 o Gamba Osaka. PorĂ©m tal disputa nĂŁo serĂĄ computada na lista.
Apesar de o troféu seguir em disputa em 2009 (Inter e Oita Trinita jogarão em agosto), o torneio não tem paralelo em outros continentes, sendo mais um duelo comercial.
No ranking, torneios de continentes de maior tradição no futebol tĂȘm mais peso. A Copa dos CampeĂ”es da Oceania teve pontuação reduzida na lista apĂłs 2006. Isso porque, com a saĂda dos australianos das disputas da regiĂŁo, o torneio ficou mais fraco.
A tendĂȘncia Ă© hegemonia de times da Nova ZelĂąndia, como o Waitakere.
O ranking completo conta com 334 times de 93 paĂses diferentes. (RBU)
Veja a lista completa do ranking mundial:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u482722.shtml
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php