FALANDO DE GASES
22/02/2015 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
VIADUTO âCOMEâ POLUIĂĂO DOS CARROS NA SUĂĂA
English:
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Video:
https://vimeo.com/110230238
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Reator captura CO2 e luz para produzir algasâŠ
Instalado num viaduto em Genebra, o sistema usa os gases liberados pelos carros para alimentar uma população de algas â que podem ser usadas para produzir cosmĂ©ticos, plĂĄsticos e biocombustĂvel.
1 â O CO2 entra no sistema por meio de uma abertura que fica na parte de baixo do viaduto;
2 â Ele chega a uma tubulação com ĂĄgua e algas â que se alimentam de CO2 e sol;
3 â As algas se multiplicam rapidamente. Quando os tubos ficam cheios, elas sĂŁo coletadas.
Fonte: Super Interessante â Edição 343 â Fevereiro 2015.
Mais detalhes:
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OS GASES DO VELHINHO
O velhinho foi ao médido e recebeu o diagnóstico:
- O Senhor sofre de gases.
- Como sofre?! Ă o meu Ășnico prazer...
(Colaboração: The Old Man)
O JACARĂ MILIONĂRIO...
Dois jacarés conversando:
â Cara, o meu pai estĂĄ cheio da grana!
â Ganhou na loteria?
â NĂŁo, fizeram uma carteira com ele!!!
(Colaboração: Wally Gator)
SOBRE PALAVRAS: BILIONĂRIOS
Por que quem tem milhĂ”es Ă© milionĂĄrio e nĂŁo âmilhonĂĄrioâ?
EstĂĄ errado derivar milhonĂĄrio de âmilhĂŁoâ e bilhonĂĄrio de âbilhĂŁoâ.
Para a formação desses vocĂĄbulos, a lĂngua recorreu ao Ă©timo das palavras originais â respectivamente, o italiano milione (provavelmente por meio do francĂȘs million) e o francĂȘs billion.
Tal recurso ao Ă©timo Ă© caracterĂstico da formação erudita de vocĂĄbulos. Tome-se o exemplo da palavra âleiteâ, vinda, por via vulgar, do latim clĂĄssico lactis. Quando se chama de âlĂĄcteoâ um produto feito com leite, estamos retomando o Ă©timo por um caminho culto. Esse processo Ă© comum e explica que de milhĂŁo se façam termos como âmilionĂĄrioâ e âmilionĂ©simoâ.
Como curiosidade adicional, vale lembrar que, se o milhĂŁo Ă© âmilhĂŁoâ em qualquer lugar em que se fale portuguĂȘs, a mesma solidez nĂŁo tem a grafia dos vocĂĄbulos âbilhĂŁoâ, âtrilhĂŁoâ, âquatrilhĂŁoâ etc.
Em Portugal, embora os lexicĂłgrafos registrem as duas formas, Ă© mais comum o uso de âbiliĂŁoâ, âtriliĂŁoâ, âquatriliĂŁoâ (ou âquadriliĂŁoâ) e assim por diante. Mesmo no Brasil, os dicionĂĄrios se dividem: o Houaiss registra âbiliĂŁoâ como forma preferencial, Ă qual o verbete âbilhĂŁoâ remete; o AurĂ©lio faz o inverso.
Uma vez que o francĂȘs billion foi formado a partir de million, e sendo âmilhĂŁoâ uma forma que ninguĂ©m discute, acho incompreensĂvel o Houaiss anotar que âtem sido aceita tambĂ©m a grafia bilhĂŁo, mas biliĂŁo Ă© mais compatĂvel com o Ă©timo e com os derivados eruditos do tipo âbilionĂĄrioâ, âbilionĂ©simoââ. Como se âmilhĂŁoâ tambĂ©m nĂŁo fosse graficamente infiel ao Ă©timo e nĂŁo tivesse âderivados eruditosâ como milionĂĄrio e milionĂ©simo.
No Brasil, escrevemos âbilhĂŁoâ (e âtrilhĂŁoâ etc.) por paralelismo Ăłbvio e correto com âmilhĂŁoâ, o mesmo paralelismo existente em seu idioma de origem. EstĂĄ certo que haja outra forma, mas considerĂĄ-la superior sĂł faria sentido por um critĂ©rio lusocĂȘntrico.
Sérgio Rodrigues - Sobre Palavras - Fonte: Veja - Edição 2414.
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