PENSANDO NO PARAĂSO SUSTENTĂVEL
29/10/2009 -
PENSE!
SAMSO - A "ECO-ILHA"
English:
http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,656325,00.html
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http://www.guardian.co.uk/environment/gallery/2008/sep/21/samso.windfarms?picture=337762443
O lugar é um convite à integração com a natureza. A grama verde, o céu azul e o forte vento são traços marcantes da ilha dinamarquesa de Samso. Quando se olha para a frente, o tempo parece passar tão lentamente quanto as bicicletas antigas que rodam na cidade. Quando os olhos miram o alto, a revolução verde viaja a 100 km/h. São as gigantescas turbinas eólicas que, suspensas a 50 metros de altura, usam o vento para gerar energia suficiente para a população de pouco mais de quatro mil habitantes. à o lugar mais limpo, ecológico e energeticamente autossustentåvel do planeta.
âCostumo usar o exemplo de Samso como uma forma ambiciosa de lidar com os desafios energĂ©ticos dos EUA para acabar com a dependĂȘncia dos combustĂveis fĂłsseisâ, diz Randy Udall, cĂ©lebre ativista ambiental e exdiretor da organização nĂŁo governamental Core (sigla em inglĂȘs para EscritĂłrio ComunitĂĄrio para a EficiĂȘncia de Recursos). Assim como ele, governantes de diversos paĂses estĂŁo visitando a ilha para aprender a viver verde â por todos os seus lados, a sustentabilidade estĂĄ presente. A cada hora a energia eĂłlica Ă© convertida em 463 quilowatts de eletricidade, suficientes para fornecer energia para 600 casas. Os alimentos consumidos sĂŁo colhidos de hortas caseiras ou comprados de produtores locais. Tudo Ă© orgĂąnico. As bicicletas estĂŁo no topo da lista dos meios de transporte. Os quatro mil turistas que visitam a ilha todos os anos nĂŁo sentem dificuldades em se adaptar Ă s regras.
A arquitetura local tambĂ©m contribui. As casas sĂŁo feitas no estilo clĂĄssico europeu, com madeira e tijolos. PainĂ©is solares e usinas movidas a palha e lascas de madeira garantem 70% do aquecimento da ĂĄgua. O ciclo estaria completo se Samso nĂŁo precisasse das trĂȘs balsas movidas a diesel que ligam a ilha ao continente. Os moradores ressaltam, porĂ©m, que compensam essa emissĂŁo de carbono com a energia gerada pelas dez turbinas eĂłlicas espalhadas no mar, sem contar outras 11 localizadas em terra.
A palha e lascas de madeira garantem 70% do aquecimento da ĂĄgua. O ciclo estaria completo se Samso nĂŁo precisasse das trĂȘs balsas movidas a diesel que ligam a ilha ao continente. Os moradores ressaltam, porĂ©m, que compensam essa emissĂŁo de carbono com a energia gerada pelas dez turbinas eĂłlicas espalhadas no mar, sem contar outras 11 localizadas em terra. Em Samso, fatura-se com o vento.
Os moinhos eĂłlicos pertencem a investidores particulares, como o fazendeiro Jorgen Tranberg, ao governo ou a cooperativas que compraram cotas para financiar sua construção. âNinguĂ©m faz um investimento sĂł para se divertir. Sustentabilidade gera dinheiroâ, diz Tranberg. HĂĄ seis anos, ele viu nas turbinas eĂłlicas uma mina de ouro. Pediu um emprĂ©stimo de US$ 3 milhĂ”es para comprar a sua e agora tem um lucro anual de 8% e um faturamento de US$ 300 mil. âGanhei dinheiro ajudando a poupar a naturezaâ, diz.
Tranberg. HĂĄ seis anos, ele viu nas turbinas eĂłlicas uma mina de ouro. Pediu um emprĂ©stimo de US$ 3 milhĂ”es para comprar a sua e agora tem um lucro anual de 8% e um faturamento de US$ 300 mil. âGanhei dinheiro ajudando a poupar a naturezaâ, diz.
O modelo de sucesso ambiental de Samso repercutiu na ArĂĄbia. A cidade planejada de Masdar, em Abu Dhabi (o maior de todos os sete Emirados Ărabes), pretende ser a primeira autossustentĂĄvel do mundo. Ela deverĂĄ estar concluĂda em 2014 e minimizarĂĄ as necessidades energĂ©ticas, nĂŁo queimarĂĄ combustĂveis fĂłsseis, ficarĂĄ livre de emissĂ”es de gĂĄs e consumirĂĄ apenas energias renovĂĄveis. O projeto inclui a construção de uma grande central elĂ©trica fotovoltaica, capaz de fornecer a energia necessĂĄria aos trabalhos de construção. Uma fĂĄbrica de hidrogĂȘnio serĂĄ montada para abastecer os carros. E, alĂ©m disso, turbinas eĂłlicas como as dinamarquesas suprirĂŁo a demanda de energia local. Samso jĂĄ fez escola.
COMO SAMSO SE TORNOU SUSTENTĂVEL
Na ilha, 100% da eletricidade e 75% do aquecimento provĂȘm de energias renovĂĄveis.
População: 4.100 habitantes.
Ărea: 114 km2, um pouco maior que a cidade de BĂșzios, no litoral norte do Rio de Janeiro.
A força dos ventos que giram as hélices das turbinas diminuiu em 140% as emissÔes de CO2.
Alimentos orgùnicos, reciclagem de lixo e o uso de bicicletas como transporte são partes fundamentais da estratégia vitoriosa de Samso.
Luciana Sgarbi - Fonte: Isto à - Edição 2085.
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CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
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(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
MEU NOME Ă TRABALHO
Em encontro com representantes da OEA, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, explicou por que perdeu sua primeira eleição:
- Na campanha eu dizia que, no meu governo, daria ao povo trabalho, trabalho e trabalho.
Zelaya contou que as pessoas aplaudiam, mas sem nenhum entusiasmo. E o resultado foi a derrota. Um consultor americano entĂŁo lhe disse: "Ă que as pessoas nĂŁo gostam de trabalhar". Diante de tal diagnĂłstico, ele mudou o discurso na campanha seguinte:
- Eu dizia: "No meu governo, vou trabalhar 24 horas por dia, todo segundo, todo minuto, para que vocĂȘs aproveitem a vida, tenham saĂșde, educação". E fui eleito!
Contraponto - Painel â Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo â 29/10/09.
DRAMA MONETĂRIO â DESDOLARIZAĂĂO
A moeda norte-americana, principal referĂȘncia do mercado internacional, jĂĄ se desvalorizou mais de 25% frente ao real e 18% frente ao euro. O dĂłlar fraco dificulta exportaçÔes, desequilibra balanças comerciais, cria desarranjos econĂŽmicos e preocupa governos. AtĂ© o megainvestidor George Soros veio a pĂșblico agora defender a busca de nova moeda para substituir o dĂłlar nas transaçÔes internacionais. Falou o Ăłbvio: o mundo todo jĂĄ sabe que nĂŁo dĂĄ mais para viver em torno do dĂłlar. O que ninguĂ©m ainda sabe Ă© como sair da dolarização, ou desdolarizar a economia global.
A dolarização virou armadilha. Donos da moeda dominante no planeta, os EUA viveram na farra do consumo durante dĂ©cadas. Hoje, eles sĂŁo superpotĂȘncia sem paralelo nĂŁo sĂł em termos econĂŽmicos e militares como, tambĂ©m, em matĂ©ria de dĂvidas: empresas, famĂlias e governo estĂŁo no vermelho. E qual Ă© a saĂda deles? Rodar a mĂĄquina de dinheiro. A multiplicação de notas verdinhas desvaloriza a moeda e, com ela, as dĂvidas norte-americanas. Com o dĂłlar fraco, os EUA acertam seus problemas internos. E as naçÔes que usam a moeda para intercĂąmbio? Ora, que se danem.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo â 28/10/09.
AOS ESQUECIDOS
Todos jĂĄ tiveram a infeliz experiĂȘncia de nĂŁo se lembrar do nome de uma mĂșsica que nĂŁo sai da cabeça. Para solucionar esse problema, o blog Mashable montou um guia com sites que ajudam a encontrar nomes de mĂșsica -dĂĄ para fazer pesquisa cantando ou dizendo o nome do filme em que a canção foi tocada. Veja em http://mashable.com/2009/08/30/find-that-song-name/.
notas - Fonte: Folha de S.Paulo â 28/10/09.
A INTERNET, ABSOLUTAMENTE IRRESISTĂVEL
As imagens nos fascinam. CenĂĄrios da natureza, pinturas, desenhos, arquiteturas inundam-nos de beleza. O jogo maravilhoso das cores seduz-nos a vista. Mas essas maravilhas atĂ© entĂŁo nos brilhavam paradas diante dos olhos. O Ășnico movimento que conhecĂamos surgia do corpo humano no teatro.
A entrada do cinema em preto e branco atĂ© a exuberĂąncia colorida de hoje movimentou as figuras. A beleza cresceu. O fascĂnio aumentou. Mas mesmo assim tudo estava preso Ă quela fita a rodar e aos locais privilegiados das salas de espetĂĄculo.
As novas geraçÔes mergulharam num mundo fantĂĄstico das imagens que se tornou acessĂvel em qualquer lugar e momento. NinguĂ©m consegue segurar a mobilidade globalizada que a internet possibilita.
Gestou-se outro tipo de cultura que bate muito com a juventude. Ela enfeitiçou-a a ponto de tĂȘ-la horas e horas diante da pequena tela do computador. E por meio dela viaja-se por todas as partes fĂsicas e por todas as eras culturais.
A internet soma diversas fontes de atração. Absolutamente irresistĂvel. Veio para ficar e avançar para possibilidades tecnolĂłgicas cada vez mais ousadas, inimaginĂĄveis.
Ela desafia os pais e educadores para estabelecer o novo equilĂbrio entre a forma de presença virtual vastĂssima oferecida pela internet e a do contato humano fĂsico a diminuir.
A primeira abre horizontes ilimitados e sedutores. A segunda, embora limitada no tempo, no espaço, na fragilidade das pessoas, traz contribuição insubstituĂvel.
Diante de fartĂssima mesa de comida, a criança perde-se e talvez se nutra mal. EntĂŁo surge um adulto e a orienta na escolha alimentĂcia para manter corpo saudĂĄvel.
Quanto mais abundante se torna a oferta da internet, tanto mais importante se faz a presença dos pais e educadores. Morre-se tanto de fome como de excesso de alimento.
No nĂvel da informação, a internet mantĂ©m enorme vantagem sobre os ensinamentos dos adultos ou dos livros da escola. No entanto, os milhĂ”es de sites, que fazem a fortuna informativa e recreativa da internet, geram perplexidade e desnorteiam as mentes jovens. Afogam-nas no oceano das ondas rĂĄpidas e sucessivas de dados. SĂł a maturidade dos pais e professores consegue pĂŽr alguma ordem nesse caĂłtico universo. Isso no Ăąmbito do conhecimento.
No campo afetivo, a desproporção entre a importĂąncia da presença fĂsica do adulto e a da internet aumenta. O ser humano carece de cuidado para amadurecer equilibradamente e gozar de normalidade psĂquica.
Ora, a internet nĂŁo cuida de ninguĂ©m. NĂŁo raro perverte. Vomita friamente imagens e sinais. NĂŁo substitui nenhum cuidado humano, nem toque afetivo, nem aconchego cĂĄlido. A eletrĂŽnica nĂŁo pertence ao gĂȘnero do calor humano.
O dĂ©ficit afetivo sĂł se cobre com a presença fĂsica de pessoas humanas.
J.B.Libanio (http://www.jblibanio.com.br/) - Fonte: O Tempo - 25/10/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php