CRIATIVIDADE NO MARKETING XX
23/05/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES XX
SE Tà NA MÃO. VEIO DE CAMINHÃO!
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PROFESSOR X
"OFENDE OS BONS, QUEM POUPA OS MAUS"
Luiz Marins
Há um ditado latino que diz: "bonis nocet, qui malis parcit". Esse ditado é repetido em vários paÃses, em vários idiomas: "Whopardons the bad, injuries the good" na Inglaterra e nos Estados Unidos. "Chi perdona ai cattivi, nuoce ai buoni" na Itália; "Qui épagne le vice, fait tort à la vertu" na França; "Ofensa hace a los buenos el que a los malos perdona" na Espanha. Em nosso bom português é "Ofende os bons quem poupa (ou protege)os maus".
Veja quanta verdade está inserida neste ditado! Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.
Veja na empresa. Quando protegemos funcionários que não são comprometidos, que não buscam ser competentes, que não atendem bem, que não participam de nossa visão e nossas crenças, estamos, na verdade, punindo os bons, aqueles que são comprometidos, que são competentes, que atendem bem, que compartilham de nossa visão e nossas crenças. É ou não verdade?
Quando um chefe vê um erro ou um trabalho mal feito e não chama a atenção do subordinado, está na verdade ofendendo quem faz bem feito e luta para se aperfeiçoar todos os dias.
Quando um funcionário atende mal a um cliente e não é chamado a atenção ou punido pelo seu chefe, esse chefe está na verdade, indiretamente, punindo quem faz todo o esforço para atender bem os clientes.
E nada é mais desmotivador para um funcionário do que a injustiça de ver pessoas erradas sendo tratadas da mesma forma que pessoas certas. Nada é mais desmotivador do que vermos pessoas desonestas sendo tratadas da mesma forma que as honestas. Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impunidade.
Da mesma forma é com os clientes. Ofende os bons clientes, a empresa que não faz diferença entre os bons e os maus e trata os maus da mesma forma que os bons. Clientes que não pagam em dia, que não seguem as instruções de uso de nossos produtos, não podem ser tratados da mesma forma que os que são realmente comprometidos com o nosso sucesso como empresa.
Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais e revistas, é a impunidade. Quem faz o certo sente-se injuriado ao ver a impunidade. Assim, os que pagam seus impostos em dia são zombados pelos que não pagam, na certeza de uma anistia fiscal. Os que chegam aos compromissos no horário marcado sentem-se tolos, ao verem que o horário respeitado é o dos que chegam meia hora atrasado. Os organizadores do evento ainda têm a petulância de dizer:
"Vamos demorar mais meia horinha (sic) para começar porque muitos convidados ainda não chegaram...". Quem respeita as leis do trânsito fica revoltado ao ver os que desrespeitam o fazerem na frente de um policial, e nada acontecer. Isso sem falar nos corruptos soltos. Nos traficantes soltos. Nos pichadores do patrimônio histórico que são elogiados como "grafiteiros", etc.
Anestesiado por tanta impunidade, como se sente o brasileiro? Lembre-se: "Ofende os bons, quem poupa os maus".
Faça um exame de consciência e veja se você também não está cometendo essa injustiça.
(Colaborção: Cleide - SP)
O FUNDO FALSO DA EDUCAÇÃO
É louvável: o ministro da Educação quer ampliar as vagas no ensino profissional. Mas por que deseja evitar o sol com o chapéu alheio?
Quando contrabandistas de maior ou menor competência desejam driblar a alfândega -e nem sempre conseguem-, costumam utilizar malas de fundo falso, onde escondem o que o vulgo chama de "muamba". A comparação pode ser descabida, mas estamos diante da criação de um fundo que também é falso. Por quê?
O chamado Funtep (Fundo Nacional de Incentivo à Educação Profissional), que está sendo gerado por inseminação artificial nos laboratórios do governo, tem um pecado de origem: ele não contará com recursos oficiais, mas se valeria, se a idéia vingar, dos meios financeiros do Sistema S. Algo em torno de 8 bilhões de reais por ano.
O fundo é falso porque ele peca na base. Será uma apropriação indébita, o que nos parece inconstitucional, de um dinheiro que sai da contribuição de empresários, gravados por 2,5% das folhas de pagamento, com o objetivo de financiar as atividades sociais, culturais e educacionais de entidades de reconhecida credibilidade, como é o caso do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Sesc (Serviço Social do Comércio).
São milhões de jovens assistidos, em geral gratuitamente, pelos cursos oferecidos no Brasil inteiro, sobretudo em matéria de profissionalização em nÃvel intermediário.
Isso não é de hoje. Quando Getúlio Vargas, nos últimos anos da ditadura, percebeu que deveria industrializar o paÃs, esbarrou num problema clássico: a falta de mão-de-obra especializada. Assim nasceu o Senai, nos idos de 1942, logo seguido pelo Senac.
Portanto, são instituições veteranas, com assinalados serviços prestados ao crescimento social e econômico brasileiro. Agora perpetra-se o que o presidente Lula chama, por outros motivos, de "sacanagem". Aliás, ele tem repetido a palavra chula em diversos pronunciamentos, esquecido de que, com exceção de algumas cidades de São Paulo, o resto do paÃs considera o termo "nome feio".
Vale a pena recorrer aos dicionários dos acadêmicos Antonio Houaiss e Aurélio Buarque de Holanda para entender melhor o substantivo feminino. O primeiro deles explica o verbete como "procedimento próprio de sacana ("devasso", "espertalhão", "trocista')" ou "troça", "gozação". No mestre Aurélio, igualmente de saudosa memória, pode ser "devassidão", "bandalheira" ou "libertinagem", fora outras coisas piores.
Deixemos de lado a expressão do presidente da República, na sua última visita a São Bernardo do Campo (SP), quando condenou, sob aplausos, a "sacanagem das notas fiscais".
Voltemos ao que pretende o ministro Fernando Haddad (Educação), quando insiste na criação do malsinado Funtep. Pretende, o que é louvável, ampliar o número de vagas no ensino profissional para 300 mil. O que não se entende é por que ele deseja evitar o sol com o chapéu alheio.
Apesar da perda da CPMF, houve um grande aumento de arrecadação de tributos federais, resultado natural do absurdo que é manter a carga em 38% (das mais elevadas do mundo).
Como se isso não bastasse, existe o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que sofre crÃticas ferozes pelos desvios em suas aplicações. Por que não consertar isso e concentrar uma parcela maior do fundo no treinamento de recursos humanos, naturalmente sem a interferência de ONGs suspeitas?
Se essas sugestões forem consideradas ainda insuficientes, pode-se lembrar o Fundo Nacional das Telecomunicações, cujo destino não é dos mais transparentes.
O governo, se tiver vontade polÃtica, pode perfeitamente dar prioridade a esse projeto de educação profissional valorizando os Cefets (centros altamente respeitáveis) e financiando sua expansão em quantidade e qualidade.
Uma última observação: hoje, cerca de 75% dos que se formam nas escolas técnicas federais ascendem ao nÃvel superior. Não encontram o que fazer em nÃvel intermediário. Isso também precisa ser corrigido, se houver essa verdadeira intenção.
Arnaldo Niskier, 72, membro da Academia Brasileira de Letras, professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, ex-secretário de Educação do Rio de Janeiro, é presidente do CIEE-RJ (Centro de Integração Empresa Escola do Rio de Janeiro). É autor, entre outras obras, de "Apocalipse Pedagógico". Fonte: Folha de S.Paulo - 23/05/2008.
Senai - http://www.senai.br/br/home/index.aspx
Senac - http://www.senac.br/home.asp
Sesi - http://www.sesi.org.br/portal/
Sesc - http://www.sesc.com.br/main.asp
FAT - http://www.mte.gov.br/fat/default.asp
ABRIGO ANTIAÉREO EM BERLIM PASSA A ACOLHER GALERIA DE ARTE
Quando Adolf Hitler ordenou a seu arquiteto favorito, Albert Speer, que projetasse um abrigo antiaéreo público para Berlim, ele provavelmente jamais imaginou que o prédio iria expor, um dia, arte contemporânea.
A partir de junho, no entanto, obras de artistas como Olafur Eliasson e Rirkrit Tiravanija estarão no bunker que um dia abrigou até 3.000 pessoas nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial.
O colecionador Christian Boros comprou o prédio de 1942 em 2003. Por vários anos, ele procurou por um espaço adequado para sua coleção de 500 peças de arte.
A visita ao museu, por enquanto, é feita mediante reserva -são formados grupos que percorrem a coleção com um guia. O ingresso custa 10. Informações: http://www.sammlung-boros.de/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/05/08.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER
TÃtulo: Mensagem
Autor: Fernando Pessoa
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=15726
(Colaboração: A.M.B.)
21 DE MAIO - DIA DA LÃNGUA NACIONAL
A lÃngua falada por um paÃs corresponde ao cerne de sua identidade. Desde as primeiras conquistas, como os povos egÃpcios, gregos e romanos, era comum que as nações colonizadoras tratassem logo de impor seu idioma como forma de dominação. O mesmo valia para a religião, pois já se sabia que, quando tiramos de um povo seu idioma e sua religião, tiramos também um grande pedaço de sua alma.
A LÃngua Portuguesa é um idioma neolatino, ou seja, é derivada do latim. Sua história começa antes da Era Cristã, quando os romanos dominaram a PenÃnsula Ibérica (que hoje são Portugal e Espanha) e impuseram seus padrões de vida e sua lÃngua.
Saiba mais:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/maio/dia-da-lingua-nacional.php
http://www.brasilcultura.com.br/conteudo.php?menu=115&id=716&sub=741
LITERATURA - Salão de livro infanto-juvenil
Até 1º de junho, o Museu de Arte Moderna do Rio recebe o 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, que reune lançamentos de 67 editoras e recebe escritores como Luis Fernando Verissimo, Ziraldo e Marina Colasanti. Na r. Infante Dom Henrique, 85, tel. 0/xx/21/ 2240-4944, de seg. a sex., das 8h30 às 18h, sáb. e dom., das 10h às 20h; a R$ 3.
Mais informações pelo site http://www.fnlij.org.br/principal.asp.
Fonte: Folha de S.Paulo - 21/05/08.
FESTA LITERÃRIA INTERNACIONAL DE PARATI
O tcheco naturalizado inglês Tom Stoppard confirmou esta semana sua participação na Festa Literária Internacional de Parati, que vai de 2 a 6 de julho. Era o principal nome aguardado para a sexta edição do evento. Um dos mais destacados dramaturgos da atualidade, Stoppard é autor da premiada trilogia “The Coast of Utopiaâ€, recordista de prêmios Tony (o Oscar do teatro norte-americano).
Fonte: O Tempo - 23/05/08.
Saiba mais:
http://www.flip.org.br/sobre_flip.php3
ANTONIO CANDIDO É ELEITO INTELECTUAL DO ANO
CrÃtico é o vencedor da 44ª edição do prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores.
A UBE (União Brasileira de Escritores) escolheu o crÃtico literário Antonio Candido, 89, para receber o troféu Juca Pato de Intelectual do Ano de 2007.
Em comunicado oficial, a UBE justifica a decisão ao afirmar que Candido é considerado "uma das inteligências mais completas e influentes da cultura brasileira contemporânea" e "autor de várias obras de análise, interpretação e avaliação crÃtica do principal acervo literário do Brasil e da herança européia".
Em entrevista à Folha, Candido disse: "Para mim, o prêmio Juca Pato é uma honra, não apenas devido à sua importância, mas porque na sua base estão duas entidades que foram decisivas na minha vida literária: a Folha e a Associação Brasileira de Escritores, a ABDE, da qual a UBE é sucessora. A partir de 1943 eu me tornei realmente conhecido como crÃtico titular da Folha, e quando se fundou a ABDE, em 1944, fui segundo secretário na primeira diretoria da seção paulista, da qual fui presidente em 1949. Além disso, ao longo dos anos o Juca Pato vem sendo atribuÃdo a intelectuais de grande qualidade. Estar ao lado deles é muito desvanecedor".
O prêmio Juca Pato foi entregue pela primeira vez em 1963. Seu nome é uma homenagem ao personagem criado pelo cartunista Belmonte para a "Folha da Noite", jornal que foi fundido com a "Folha da Tarde" e com a "Folha da Manhã" para dar origem à Folha de S.Paulo.
Livro mais recente
No ano passado, Candido relançou o livro "Um Funcionário da Monarquia - Ensaio Sobre o Segundo Escalão" (editora Ouro sobre Azul, R$ 31, 196 págs.). Para a UBE, o crÃtico, por meio da história de Antônio Nicolau Tolentino (1810-1888), filho de lavradores que se tornou conselheiro do Tesouro no Brasil imperial, conseguiu "caracterizar o tipo social do alto funcionário que extravasou da burocracia, sem, todavia, integrar o alto escalão oficial".
Nascido em 24 de julho de 1918 no Rio de Janeiro, Antonio Candido de Mello e Souza se formou em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia da USP. Até 1978, foi professor titular de Teoria Literária e Literatura Comparada na mesma universidade.
É autor, entre outros, de "Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos" (1959). O livro foi estopim para uma polêmica com o escritor Haroldo de Campos (1929-2003) em relação à importância do barroco na história da literatura brasileira. Em 1962, Campos lançou o livro "O Seqüestro do Barroco na Formação da Literatura Brasileira: o Caso Gregório de Matos".
Candidato único, o crÃtico literário foi apontado por 50 associados à UBE, entre eles Lygia Fagundes Telles, Nelly Novaes Coelho, Sábato Magaldi, Claudio Willer e Edla van Steen. A data da cerimônia de entrega do troféu ainda não foi definida.
No ano passado, o vencedor do Juca Pato foi o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário-geral do Itamaraty, por conta do livro "Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes" (Contraponto Editora, R$ 55, 456 págs.).
Fonte: Folha de S.Paulo - 21/05/08.
Antonio Candido de Mello e Souza - http://www.pacc.ufrj.br/literaria/dadosbiogr.html
UBE - http://www.ube.org.br/home.php
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php