UMA PONTE ESPECIAL
19/06/2008 -
MARILENE CAROLINA
THE BROOKLYN BRIDGE
English:
http://www.nyctourist.com/bridge1.htm
Inaugurada em 1883, a ponte Brooklyn, de pedra e aço, com 1.833 metros de extensão, liga a ilha de Manhattan a essa região que já foi uma cidade autônoma.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/06/08.
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http://www.nyctourist.com/bridge1.htm
EVENTO - SUSTENTABILIDADE TERÁ FÓRUM EM BH
O Brasil é considerado o país com a mais rica biodiversidade do mundo. Todo esse potencial ambiental, econômico e social será debatido durante o 1º Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e o Turismo Sustentável - Sustentar 2008, que acontece nos dias 3 e 4 de julho, no hotel Mercure Lourdes, em Belo Horizonte.
O tema da primeira edição é "Sustentabilidade: Caminhos e Cenários à Nossa Escolha". O evento será dividido entre palestras, mesas-redondas e workshops, que contarão com autoridades locais, nacionais e até internacionais.
Simultaneamente ao fórum, acontece também o 1º Salão Internacional de Tecnologias, Produtos e Serviços de Responsabilidade Socioambiental e Turismo Sustentável. A programação é aberta ao público e apresentará os recentes avanços alcançados pelas empresas, operadoras e agências em seus investimentos ambientais e sociais.
Serviço: SUSTENTAR 2008. 1º Fórum Internacional pela Responsabilidade Socioambiental e Turismo Sustentável. Dias 3 e 4, das 8h às 18h45, no hotel Mercure Lourdes (avenida do Contorno, 7.315). Inscrições pelo site www.sustentar.net.
Fonte: O Tempo - 17/06/08.
PROJETO MOSTRA IMPACTOS DO CONSUMO
Como frear a tentação do consumo dentro de uma loja de eletrodomésticos quando se quer aposentar uma televisão antiga e adquirir uma nova e mais moderna? Ou como utilizar apenas o número de sacolas plásticas necessárias no momento das compras do supermercado? Em tempos de consumo exagerado, é esse o desafio que a Associação Mineira do Meio Ambiente (Amda) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) quer propor aos consumidores e à iniciativa privada.
Ontem, os órgãos lançaram o projeto Ciclo de Vida que disponibiliza na Internet a análise da cadeia produtiva de qualquer produto com avaliação dos aspectos ambientais e impactos potenciais associados a ele.
No início, quatro produtos foram analisados: leite, cerveja, tijolo e copos de vidro. "Avaliamos os materiais desde a extração da matéria prima fresca até o final de sua vida útil quando ele vai para um aterro, por exemplo", disse a professora do departamento de Engenharia da UFMG, Sônia Denise Ferreira Rocha.
Quem quiser mais informações, pode buscar na página da Amda na Internet (www.amda.org.br) no link do projeto.
Valquiria Lopes - Fonte: O Tempo - 18/06/08.
CRIATIVIDADE E A FALTA DELA
Um dos lados divertidos de ser neurocientista de plantão são os convites para falar para públicos diferentes, e na semana passada lá fui eu falar no workshop de inovação de uma empresa de perfumes e cosméticos. O tema? Criatividade. Ótima chance para usar meu lado criativo e montar uma palestra diferente das habituais -mas não sem antes uma hesitação: o que, afinal, a neurociência pode dizer sobre o processo de inovação?
Muita coisa. A começar pela falta de originalidade: você já notou que, nos filmes de ficção científica, os alienígenas são sempre variações sobre humanos, répteis, polvos e outros bichos com tentáculos ou seres amorfos, como amebas? Na melhor das hipóteses, os criadores apelam para seres invisíveis que dominam seres humanos. Por que tanta falta de criatividade?
No final dos anos 1990, quando se tornou possível acompanhar a atividade cerebral em voluntários acordados e saudáveis, o neurocientista inglês Stephen Kosslyn mostrou que a imaginação -a capacidade de visualizar mentalmente o que não está acessível aos olhos ou a outros sentidos- usa as mesmas partes do cérebro que recebem informações dos sentidos.
Acontece que, desde os anos 1970, sabemos que os sentidos dependem de experiência para se firmarem no cérebro. Daí, por exemplo, a importância de corrigir o estrabismo cedo: se o cérebro não tiver experiência com imagens convergentes dos dois olhos ao mesmo tempo, ele não aprende a enxergar profundidade e pode acabar praticamente cego para um dos olhos. O mesmo vale para sons, cheiros e imagens que não vemos nunca: o cérebro não aprende a percebê-los. Um cérebro que nunca viu movimento, por exemplo, não sabe o que fazer com isso. E um que nunca viu araras ou ultravioleta não sabe imaginar o que é uma arara ou a cor do ultravioleta. Se a imaginação depende dos sentidos e os sentidos, de experiência, então a imaginação depende de experiência.
A boa notícia é que a experiência que nos limita a criatividade é algo que se adquire, podendo ser desenvolvida. Quanto mais ricas em variedade forem nossas experiências sensoriais, mais elementos teremos para combinar de maneiras inusitadas e criativas. A má notícia é que, se somos limitados pela experiência, posso abandonar minhas esperanças de um dia ver um extraterrestre realmente diferente nos filmes -enquanto um de verdade não vier à Terra...
Suzana Herculano-Houzel, neurocientista, professora da UFRJ, autora do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (Editora Sextante) e do site O Cérebro Nosso de Cada Dia (www.cerebronosso.bio.br). Fonte: Folha de S.Paulo - 19/06/08.
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