"HERROS" MODERNOS
31/03/2012 -
A JENTE HERRAMOS
VERDADE INCONVENIENTE
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http://www.unitedhumanrights.org/genocide/armenian_genocide.htm
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http://www.genocide-museum.am/eng/online_exhibition_5.php
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O primeiro genocĂdio moderno: Turcos negam atĂ© hoje açÔes que dizimaram 1,5 milhĂŁo de armĂȘnios.
Tudo começou com os TrĂȘs PaxĂĄs, os ministros do ExĂ©rcito, Marinha e Interior, que pertenciam aos quadros do grupo Jovens Turcos e ascenderam ao poder no ImpĂ©rio Otomano depois de um golpe de estado em 1913. A bandeira deles era simples: a criação de um estado "panturco". Para isso, era preciso tirar da frente qualquer um que nĂŁo fosse muçulmano. Nos confins do impĂ©rio, existia uma pequena regiĂŁo chamada ArmĂȘnia. O fundador da nacionalidade armĂȘnia, o arqueiro Hayk, Ă© tratado no paĂs como trineto de NoĂ© - o monte Ararat, onde a arca teria estacionado depois do dilĂșvio, fica por ali. A data que os armĂȘnios dĂŁo Ă fundação do paĂs Ă© 11 de agosto de 2492 a.C. Pois eles foram, ao lado dos gregos e assĂrios, eleitos como bodes expiatĂłrios e condenados Ă extinção pelos nacionalistas, uma espĂ©cie de limpeza Ă©tnica. Em 24 de abril de 1915, intelectuais e lĂderes armĂȘnios foram presos em Istambul - a senha para o inĂcio do massacre.
As cifras variam entre 1 milhĂŁo e 1,5 milhĂŁo de mortos. Muitos foram obrigados a marchas forçadas atĂ© a atual regiĂŁo da SĂria - as mortes por fome e cansaço se contavam aos milhares. HĂĄ relatos de assassinatos de crianças por overdose de heroĂna, uso de gases tĂłxicos e atĂ© ordens para inoculação de bacilo de tifo na população. Os sobreviventes tiveram seus bens tomados pelo governo. O objetivo era fazer uma limpeza Ă©tnica e garantir a hegemonia muçulmana.
"Afinal, quem fala hoje do extermĂnio dos armĂȘnios?", teria dito Hitler, antes da invasĂŁo da PolĂŽnia, em 1939. A Alemanha reconheceu o genocĂdio dos judeus depois da 2ÂȘ Guerra, mas nunca houve uma retratação turca pelos atos de 1915. AtĂ© hoje, o governo afirma que as açÔes eram parte dos combates da 1ÂȘ Guerra. Os armĂȘnios conseguiram sua independĂȘncia em 1918. Hoje, o paĂs tem pouco mais de 3 milhĂ”es de habitantes - e descendentes de uma diĂĄspora espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil. Em janeiro, o Senado francĂȘs aprovou uma lei pela qual a negação do Holocausto armĂȘnio pode render cadeia e multa em dinheiro. O governo turco reagiu e acusou a França de fazer o mesmo na ArgĂ©lia, sua ex-colĂŽnia africana.
Débora de Paula Souza - Fonte: Aventuras na História - Edição 104.
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MADAME NATASHA
Madame Natasha nĂŁo gosta da livre importação de palavras estrangeiras, mas nĂŁo Ă© doida a ponto de defender um protecionismo que impusesse palavras como "ludopĂ©dio". Algumas expressĂ”es prevalecem, como "gol", enquanto outras somem, como "off side", o popular impedimento. Ela concedeu uma de sua bolsas de estudo Ă s pessoas que importam a palavra "letramento", uma tradução de "literacy". "Letramento" seria o processo de aprendizado da lĂngua. "Aprendizado de um idioma" Ă© apenas um aprendizado. "Letramento" nĂŁo Ă© nada. Pode-se avaliar o nĂvel de aprendizado de uma pessoa, assim como pode-se avaliar a consistĂȘncia de um molho de tomate. Dizer que falta "letramento" a alguĂ©m Ă© como dizer que falta "tomateamento" ao molho.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/12.
MANUAL DE CALOUROS DITA "OBRIGAĂĂO SEXUAL" DE ALUNA
Texto foi feito por estudantes de direito da Universidade Federal do Paranå. Material diz que mulher 'tem a obrigação de dar' e que não pode ser parcelado; peça foi considerada machista.
Um "manual de sobrevivĂȘncia" que afirma que garotas tĂȘm a obrigação de "dar" causou indignação ao ser distribuĂdo por um grupo de alunos de direito da UFPR (Universidade Federal do ParanĂĄ) para calouros do curso.
O livreto "Como cagar na cabeça de humanos", cujo tĂtulo faz referĂȘncia aos pombos que vivem no teto da sede da faculdade de direito, tem oito pĂĄginas.
Nele, entre dicas sobre os melhores lugares para beber na região, hå um tópico que promete mostrar ao calouro como "se dar bem na vida amorosa utilizando a legislação brasileira".
Segundo o manual, se uma garota prometer "mundos e fundos (principalmente fundos)" e der apenas um beijo, o calouro deve citar o artigo 233 do CĂłdigo Civil para conseguir fazer sexo.
"Obrigação de dar: 'a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados'", segundo o artigo.
Afirma ainda que, se uma garota disser "vamos com calma", o aluno deve dizer "não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra", segundo um trecho do artigo 252. E conclui: "Ela vai ter que dar tudo de uma vez".
CENTRO ACADĂMICO
O material foi produzido pelo PDU (Partido DemocrĂĄtico UniversitĂĄrio), grupo que atĂ© 2011 comandava o centro acadĂȘmico local, e começou a ser distribuĂdo neste mĂȘs.
Ele acabou despertando a ira de grupos feministas e de esquerda da UFPR, que o acusaram de ser "machista" e de incitar a prĂĄtica de estupro. O curso tem 1.100 alunos.
Uma nota de repĂșdio foi publicada anteontem na internet pelo PAR (Partido AcadĂȘmico Renovador), que comanda atualmente o centro acadĂȘmico, e outros quatro grupos da universidade.
Para a aluna Maine Tokarski, 20, o manual då a entender que as mulheres são um objeto que pode ser "usado". "Ninguém aceita uma piada racista, então por que aceitar uma contra as mulheres?"
Os alunos que se sentiram ofendidos iriam decidir ontem à noite se fariam uma queixa contra os autores à direção da faculdade.
A reportagem nĂŁo conseguiu localizar os diretores da faculdade para comentar o caso. Os autores do manual foram procurados, mas nĂŁo responderam ontem aos recados deixados pela Folha.
Jean-Philip Struck - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/12.
UFPR - http://www.ufpr.br/portalufpr/
'ERA PIADA', DIZEM AUTORES DE MANUAL COM OBRIGAĂĂO SEXUAL
O grupo de alunos da UFPR (Federal do ParanĂĄ) que distribuiu "manual de sobrevivĂȘncia" com dicas para calouros conseguirem sexo "usando artigos da legislação" disse que nĂŁo teve a intenção de ofender mulheres.
Em nota, o Partido Democråtico Universitårio, responsåvel pelo texto, disse que "nada visava além de propiciar algumas risadas em nossos novos colegas, com brincadeiras a respeito da vida na universidade". Diz ainda que o manual é, "de cabo a rabo, uma piada".
AndrĂ© Arnt Ramos, 19, presidente do PDU, disse que pede desculpas se o conteĂșdo pareceu ofensivo, mas que a reação foi "exagerada".
"Afirmar que incentivamos estupro ou coisas assim Ă© ridĂculo. Essas acusaçÔes acontecem por rivalidade acadĂȘmica. Falta humor na polĂtica acadĂȘmica", afirma AndrĂ©.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/03/12.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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