NOVA CAMISA DO BRASIL
27/01/2011 -
FUTEBOL SHOW
FAIXA VERDE
English:
http://footballfashion.wordpress.com/2011/01/16/preview-brazil-and-france-nike-201112-home-jerseys/
A nova camisa amarela da seleção brasileira de futebol serĂĄ lançada no dia 31 de janeiro e jĂĄ causa polĂȘmica. O modelo tem uma faixa verde na altura do peito, abaixo do escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Segundo a Nike, a tarja representa a pintura na pele dos Ăndios guerreiros. Ainda de acordo com a Nike, a camisa tem tecnologia avançada e usa como matĂ©ria- prima plĂĄstico de garrafa pet. A seleção vai estrear o uniforme no amistoso contra a França, no dia 9 de fevereiro, em Paris.
Fonte: O Tempo - 16/01/11.
CBF -
http://www.cbf.com.br/
IMUNES
Os clubes europeus passam incĂłlumes pela crise econĂŽmica, aponta estudo feito pela Universidade de NeuchĂątel e pela Fifa, que analisou 534 times de 36 paĂses. A pesquisa indica que a alta quantia de atletas estrangeiros no continente mostra que a crise nĂŁo afeta os times. Na mĂ©dia, cada clube tem oito estrangeiros. Se for considerado que cada clube conta com 24,5 jogadores, hĂĄ em mĂ©dia um brasileiro em cada um.
LĂder
A Inglaterra Ă© o segundo paĂs cujas equipes tĂȘm maior percentual de estrangeiros: 58%. SĂł perde para o Chipre, com 72,3%.
Painel FC - Eduardo Ohata e Bernardo Itri - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/01.
Universidade de NeuchĂątel - http://www.unine.ch/
Fifa - http://pt.fifa.com/
BOLSOS ABERTOS
A CBF doou R$ 1 milhĂŁo para ajudar a Prefeitura de TeresĂłpolis e o governo do Estado a recuperar a regiĂŁo serrana do Rio.
Painel FC - Eduardo Ohata e Bernardo Itri - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/01.
CBF - http://www.cbf.com.br/
FUTEBOL SALVA-VIDAS
Os campos de futebol salvaram vidas no Haiti. Literalmente, pois na tarde de 12 de janeiro de 2010, quando um terremoto devastou o paĂs mais pobre das AmĂ©ricas, muitos jogavam futebol e escaparam da tragĂ©dia.
Um ano depois, vĂȘ-se na capital Porto PrĂncipe os campos servindo de acampamento para os cerca de 810 mil desabrigados que sobrevivem no paĂs caribenho.
Um dos maiores chama-se Parque da Paz e fica em Bel Air, um dos bairros mais pobres, mais populosos e mais destruĂdos pelo terremoto.
Do alto de um prĂ©dio em ruĂnas, hĂĄ apenas dois resquĂcios do que jĂĄ foi o local de treinos e jogos do time do Aigle Noir (Ăguia Negra): uma das balizas em meio Ă s cerca de mil barracas e parte da arquibancada, cercada por arame farpado.
"O maior problema não é a fome, mas sim a falta campos", afirma o presidente da Federação Haitiana de Futebol, Yves Jean-Bart.
E essa é apenas mais uma das dificuldades que o brasileiro Edson Tavares, 54, enfrenta como treinador da seleção do Haiti desde agosto.
"Eu me pergunto: como eles ainda conseguem jogar se fazem apenas uma refeição por dia? Ă assim com a maior parte da população. E eles treinam. Onde? Aterro do Flamengo Ă© MaracanĂŁ para eles. O que tinha foi destruĂdo, e olha que nĂŁo tinha muito", afirma Tavares.
Ele passou agosto e setembro de 2010 no Haiti e retornou ao paĂs nesta semana.
JĂĄ Jean-Bart se conforma com o drama: "Comer uma vez por dia Ă© suficiente. NĂŁo Ă© para ser superatleta, mas para jogar...", fala o dirigente.
Ele aposta no brasileiro, que, com ele, estava nesta semana negociando um novo contrato de patrocĂnio com uma operadora de telefonia celular em Porto PrĂncipe.
Ex-jogador e treinador de clubes pequenos da Europa e da Ăsia, incluindo passagens pelas seleçÔes da JordĂąnia e do VietnĂŁ, Tavares foi convidado graças Ă ligação da federação haitiana com a ONG Viva Rio, que atua no Haiti e apoia o futebol no paĂs.
O brasileiro aceitou o convite e voltou a viver no Rio com a famĂlia. O salĂĄrio de US$ 10 mil (R$ 17 mil) Ă© pago metade pela Viva Rio e metade com o repasse que a Fifa dĂĄ Ă s federaçÔes nacionais.
No caso do Haiti, sĂŁo US$ 250 mil (R$ 425 mil) por ano.
A Fifa vai inaugurar um centro de treinamento com capacidade para abrigar 170 atletas em Croix-des-Bouquets, nas proximidades de Porto PrĂncipe. A previsĂŁo de entrega Ă© março ou abril.
O projeto tem instalaçÔes incomparĂĄveis com a realidade haitiana. Sala de musculação, piscina, trĂȘs campos e outras mordomias serĂŁo apresentadas aos atletas das seleçÔes masculina e feminina, acostumados a campos que nem vestiĂĄrio tĂȘm.
E, se tĂȘm, nĂŁo hĂĄ ĂĄgua, como no estĂĄdio Sylvio Cator, o Ășnico da capital e onde o Brasil venceu o Haiti [6 a 0] no Jogo da Paz, em 2004.
Outro centro destinado ao futebol [o PĂ©rolas Negras] serĂĄ inaugurado pela Viva Rio nesta semana na regiĂŁo de Bon Repos e terĂĄ capacidade para 96 jogadores. O objetivo principal Ă© revelar atletas.
"Estrutura? Pode excluir essa palavra do dicionĂĄrio haitiano. Tem um estĂĄdio, e sĂł. Ă vĂĄrzea. Ă a pior estrutura de todos os lugares em que trabalhei", declara Tavares.
O treinador recorre a jogadores de fora do paĂs para ter seleção. Dos 27 prĂ©-convocados para o amistoso contra El Salvador, no dia 9, 11 jogam no paĂs e 16 no exterior. Calcula-se que haja 68 haitianos fora, mas muitos desertores.
Enquanto isso, na Porto PrĂncipe sem campos, o futebol sumiu atĂ© das ruas.
Sem energia elétrica ou em razão do esgoto nas calçadas, as crianças brincam menos com a bola. Outro desastre que o terremoto agravou.
Marcel Merguizo - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/01/01.
Federação haitiana - http://www.fhfhaiti.com/
ONG Viva Rio - http://www.vivario.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
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