FALANDO EM GENEROSIDADE
21/10/2010 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
CASA DO ZEZINHO
English:
http://www.casadozezinho.org.br/inter.php?ca=129
http://kidsfirst.culturalcare.com/brazil-casa-do-zezinho.html
Fazer o bem é bom... A Casa do Zezinho foi a grande vencedora da terceira edição do Projeto Generosidade.
Fundade em 1994, atende 1.200 crianças e adolescentes de baixa renda de SĂŁo Paulo. Eles frequentam oficinas, reforço escolar, estudam inglĂȘs, praticam esportes e participam de debates sobre sexualidade, polĂtica e mercado de trabalho. Quem ensina os "Zezinhos" e dĂĄ a eles a oportunidade de uma vida melhor Ă© a pedagoga Dagmar Garroux, a Tia Dag. E, para incentivar esses gestos exemplares de cidadania, a Editora Globo e seus parceiros criaram o Projeto Generosidade, que premia a instituição escolhida com uma doação de R$ 200 mil.
Fonte: Monet - nĂșmero 91.
Casa do Zezinho:
http://www.casadozezinho.org.br/
http://kidsfirst.culturalcare.com/brazil-casa-do-zezinho.html
Projeto Generosidade:
http://www.projetogenerosidade.com.br/2010/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
POST DA SEMANA
Se horĂĄrio de verĂŁo fosse bom ele tirava uma hora da segunda feira, e nĂŁo do sĂĄbado
@aalyssonbr
Fonte: Folha de S.Paulo â 20/10/10.
DITO E FEITO - "ONDE A PORCA TORCE O RABO"
CamÔes jå utilizava essa expressão em 1556.
Usada para se referir a uma situação difĂcil, cuja solução exige habilidade, a expressĂŁo "Onde a porca torce o rabo" tem como explicação mais provĂĄvel o costume antigo de torcer os rabos dos porcos quando eles incomodavam com seus guinchos. Esperava-se que, assim, eles se calassem. Esses momentos de silĂȘncio foram associados, entĂŁo, a momentos de tensĂŁo, os quais acabam exigindo concentração.
O certo Ă© que essa expressĂŁo jĂĄ era popular em Portugal em meados de 1500. Podemos encontrĂĄ-la no "Disparates da Ăndia", de LuĂs de CamĂ”es, escrito por volta de 1556: "Na paz mostram coração,/ Na guerra mostram as costas;/ Porque aqui torce a porca o rabo".
LĂvia Lombardo - Fonte: Aventuras na HistĂłria (http://historia.abril.com.br/) - Edição 87.
LIĂĂO DO RATO
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vĂȘ o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pĂĄtio da fazenda advertindo a todos:
- HĂĄ ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas nĂŁo me prejudica em nada, nĂŁo me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- HĂĄ ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas nĂŁo hĂĄ nada que eu possa fazer, a nĂŁo ser orar. Fique tranqĂŒilo que o Sr. serĂĄ lembrado nas minhas oraçÔes.
O rato dirigiu-se Ă vaca e:
- HĂĄ ratoeira na casa,
- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que nĂŁo!
EntĂŁo o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vĂtima..
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela nĂŁo percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitå-la.
Para alimentĂĄ-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher nĂŁo melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro entĂŁo sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da HistĂłria:
Na prĂłxima vez que vocĂȘ ouvir dizer que alguĂ©m estĂĄ diante de um problema e acreditar que o problema nĂŁo lhe diz respeito, lembre-se que quando hĂĄ uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um Ă© problema de todos!
PS.: excelente fĂĄbula para ser divulgada principalmente na famĂlia e em grupos de trabalho!
" NĂłs aprendemos a voar como os pĂĄssaros, a nadar como os peixes, mas ainda nĂŁo aprendemos a conviver como irmĂŁos "
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
POLĂTICA E UNIVERSIDADE
TrĂȘs antigos dirigentes da UFMG (capitaneados por seu ex-reitor, professor Ronaldo Pena) utilizaram-se de veĂculo institucional da universidade ("Boletim" de 18.10) para acintosa campanha em favor da candidata oficial a presidente da RepĂșblica. Causou espĂ©cie, com repercussĂŁo na imprensa nacional, a forma como se deu o apoio, pois hĂĄ explĂcita vedação legal para isso, conforme entendimento de juristas especializados em legislação eleitoral. Abrir espaço para artigos de defensores de outra candidatura sĂł iria ampliar a violação praticada, democratizando-a perversamente.
Qualquer jornal local certamente acolheria tais manifestaçÔes pessoais nas suas pĂĄginas de opiniĂŁo, atĂ© por causa da alta posição acadĂȘmica dos autores. AlĂ©m do mais, um pĂșblico mais universal estaria sendo brindado, assim, com as avaliaçÔes polĂticas dos referidos docentes. A sociedade seria grandemente beneficiada. Ganharia mais elementos de informação no julgamento do governo Lula, nĂŁo sĂł no tocante Ă s questĂ”es orçamentĂĄrias educacionais como, tambĂ©m, em outros aspectos infelizmente negligenciados pelos mestres.
Em linguagem sectĂĄria, similar Ă utilizada pela candidatura chapa-branca, argumentam os ex-dirigentes que "o momento Ă© de comparação de dois projetos para o Brasil. De um lado, Dilma Rousseff, representando a continuidade do projeto desenvolvido nos Ășltimos anos, e de outro, JosĂ© Serra, a oposição a esse projeto". Ouvem-se aĂ ecos de um totalitarismo tardio, emanado da "teoria dos dois campos" de Jdanov - ideĂłlogo do stalinismo: quem nĂŁo estĂĄ comigo estĂĄ contra mim; quem nĂŁo Ă© amigo, Ă© inimigo; quem nĂŁo Ă© socialista, Ă© capitalista e assim sucessivamente. JosĂ© Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalĂŁo, assinaria sem tergiversar a espantosa simplificação da realidade contida nesse diagnĂłstico.
NĂŁo consideram os ilustres professores que uma parcela do eleitorado pode fazer, simplesmente, uma escolha baseada na teoria do mal menor, indissociĂĄvel do sistema de voto em dois turnos, tal como existe em outros paĂses.
Uma concepção severina da educação - nĂŁo a que tem como referĂȘncia a visĂŁo do grande poeta JoĂŁo Cabral de Melo Neto, mas aquela inspirada no ex-deputado Severino Cavalcanti, o achacador de lanchonetes - considera o dinheiro como norte a ser seguido, bem como unidade de medida de açÔes governamentais. Desde que os governantes abram sua vasta cornucĂłpia, tudo estarĂĄ bem.
NĂŁo importa que seus adeptos e acĂłlitos patrocinem, por exemplo, a queima de livros em praça pĂșblica (tal como se deu em março do corrente, em SĂŁo Paulo), numa repetição dos atos dos nazistas, em 1933, Ă s portas de uma universidade alemĂŁ. Em nossa universidade severina, bolsos e bolsas recheados falarĂŁo mais alto. Valores civilizatĂłrios ficarĂŁo severinamente distantes. Vale relembrar o poeta alemĂŁo Heine, que assim disse, em 1843: num lugar onde se queimam livros, depois se começa a queimar pessoas.
AntĂŽnio Machado de Carvalho - SociĂłlogo e professor (FAE-UFMG) - Fonte: O Tempo - 23/10/10.
FAE-UFMG - http://www.fae.ufmg.br/site-novo/
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