SE É PARA O BEM DOS MILANESES, DIGA AO POVO QUE EU FICO!!!
22/01/2009 -
FUTEBOL SHOW
KAKÃ DIZ AO MILAN QUE FICA
Os petrodólares do bilionário xeque Mansour al-Nahyan, de Abu Dhabi (Emirados Ãrabes), pareciam irresistÃveis, mas Kaká surpreendeu a direção do Manchester City e recusou a oferta de 91 milhões de libras esterlinas (mais de R$ 300 milhões) feita pelo magnata árabe, que adquiriu o clube inglês. “A decisão de Kaká foi um alÃvio para os torcedores do Milan e um expressivo revés para os ultra-ambiciosos proprietários do Cityâ€, diz o jornal The Guardian (http://www.guardian.co.uk/football/2009/jan/20/kaka-manchester-city-milan-transfer). O clube inglês tem pouca expressão nacional, mas com a força de seus investidores já contratou os brasileiros Jô, Elano e Robinho. Kaká seria a coroa do reinado que o City sonha no futebol inglês. Mas, por enquanto, tudo continua na base do sonho – até a próxima oferta milionária, pelo menos.
Fonte: O Filtro - http://www.ofiltro.com.br - 20/01/09.
Site do Milan - http://www.acmilan.com/
POR QUE KAKà DISSE NÃO AO CITY
Imagine que você é um executivo bem pago em uma empresa lÃder de seu setor. Seu trabalho agrada a seus chefes, os colegas gostam de você, sua famÃlia está feliz na bela casa onde todos moram. Então você recebe uma proposta para ganhar três vezes mais em outra cidade, fazendo exatamente o mesmo trabalho, numa empresa menor – mas que acabou de receber uma grande injeção de capital e conta com seu talento para torná-la a número um do mercado. Você recusaria?
“Diante de uma situação dessas, um executivo não tem muito o que pensar. Tem mais é que ir correndoâ€, diz o consultor e colunista de ÉPOCA Max Gehringer, especialista em relações de emprego. Mas o personagem desse exemplo real, Ricardo Izecson dos Santos Leite, conhecido aqui como Kaká e na Itália como Ricky Kakà , tomou a decisão contrária. O jogador brasileiro, que ganha R$ 25 milhões por ano no Milan, rejeitou uma proposta salarial de R$ 85 milhões anuais, do Manchester City, da Inglaterra. As partes não confirmam esses valores, mas é certo que se tratava da maior transação da história do futebol.
Clube de porte médio na Inglaterra (seu rival local, o Manchester United, é muito mais poderoso), o City foi recém-comprado pelo xeque Mansur bin Zayed al-Nahyan, dos Emirados Ãrabes, que quer transformá-lo num supertime. Já havia contratado (por R$ 100 milhões) outra estrela da Seleção Brasileira, o atacante Robinho, e teria oferecido ao Milan R$ 240 milhões por Kaká (fora a parte que caberia ao jogador).
A negociação comoveu a Itália. Alguns torcedores milaneses acusaram Kaká de ceder à tentação do dinheiro – o que não deixa de ser irônico, considerando que é o Milan que costuma tirar craques de outros clubes a peso de ouro. No estádio de Milão, um torcedor estendeu uma faixa com os dizeres “I belong to money†(“Eu pertenço ao dinheiroâ€), uma referência ao “I belong to Jesus†da camiseta que o protestante Kaká usa por baixo do uniforme quando joga.
Depois de uma semana de idas e vindas, e quando a transferência já era dada como certa, o dono do Milan – o primeiro-ministro da Itália e magnata da televisão, Silvio Berlusconi – anunciou por telefone, ao vivo, em uma mesa-redonda na TV, que Kaká decidira ficar. A vibração dos jornalistas foi tão efusiva e constrangedora que o vÃdeo se tornou um dos mais vistos na internet na semana. “Viva, Kaká! Ele é um modelo para todos!â€, disse Berlusconi. (Para piorar a vida do xeque Mansur, na semana passada Robinho fugiu da Inglaterra, alegando razões pessoais.)
À TV oficial do Milan, Kaká brandiu o argumento do amor à camisa: “Tomei a decisão certa. Sinto grande satisfação ao ver como me amam aqui (em Milão)â€. Nem todos viram assim sua decisão. O sério jornal La Repubblica enxergou no episódio uma jogada polÃtica de Berlusconi: ao segurar Kaká, ele assumiria o papel de salvador do futebol italiano contra a sanha inglesa. No fim da semana, porém, Berlusconi já se via à s voltas com outra proposta por sua joia rara, desta vez do Real Madrid, da Espanha.
Na decisão de Kaká pareceu ter pesado um cálculo de longo prazo. O Milan é um clube mais sólido que o Manchester City. O projeto do xeque Mansur ainda é nebuloso, e a crise financeira mundial atingiu em cheio o futebol inglês, financiado por mafiosos russos e fundos americanos. O Milan, por sua vez, costuma tratar bem seus ex-jogadores. Um exemplo é outro brasileiro, Leonardo, campeão mundial pelo Brasil em 1994 e hoje dirigente do clube italiano. Hoje, com 26 anos, Kaká ainda tem pelo menos quatro temporadas de alto nÃvel à frente, e o futebol costuma ser um ambiente impiedoso e de memória curta. Basta citar o caso recente do técnico Caio Júnior. Em setembro, quando treinava o Flamengo e seu time estava entre os favoritos ao tÃtulo brasileiro, ele recebeu uma oferta astronômica do emirado do Catar. A torcida gritou seu nome no Maracanã, o Flamengo ofereceu-lhe aumento e um contrato mais extenso. Caio Júnior decidiu ficar. Dois meses depois, o time perdeu alguns jogos, terminou a competição em quinto lugar e ele foi demitido. Ninguém se lembrou das juras de amor da primavera carioca.
André Fontenelle - Fonte: Época - Número 558.
MUSEU DO FUTEBOL
http://www.museudofutebol.org.br
Um verdadeiro show de bola na capital paulistana. Um museu que não vive de relÃquias. Trata-se de um ambiente virtual. Vale a visita ao site e no museu situado no Estádio do Pacaembu.
Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
OUTROS MUSEUS FAMOSOS DO ESPORTE PELO MUNDO:
NATIONAL FOOTBALL MUSEUM
http://www.nationalfootballmuseum.com/
Localizado na cidade inglesa de Preston, tem um bom acervo. Destaque para a bola usada na final da Copa do Mundo de 1966 (a única vencida pela Inglaterra) e para a camisa da seleção argentina que o atacante Diego Armando Maradona usou quando marcou um gol de mão, nas quartas-de-final na Copa de 1986.
MUSEO DEL CALCIO
http://www.museodelcalcio.it/
Foi inaugurado há oito anos, em Florença, na Itália. É dedicado aos grandes Ãdolos do futebol italiano, como SÃlvio Piola (atacante da equipe campeã mundial de 1938) e Enzo Bearzot, técnico da seleção que venceu a Copa de 1982. O museu ainda expõe uma coleção de chuteiras e camisas de várias épocas e abriga um acervo de 40 mil fotos e 700 vÃdeos.
MUSEU DO FUTEBOL URUGUAIO
http://www.auf.org.uy/
Fica sob a tribuna do estádio Centenário, em Montevidéu, e resgata a história da seleção que conquistou a primeira Copa do Mundo, em 1930. É claro que o ambiente celebra a vitória sobre o Brasil, em 1950. Estão lá a camisa e as chuteiras usadas naquela final pelo capitão do Uruguai, Obdulio Varela.
Fonte: Aventuras na História - Edição 66.
SHOW DO MILHÃO - DE OLHO NA COPA, CIDADES ABREM COFRE
Ainda sem garantias sobre sua participação na Copa de 2014, que será realizada no Brasil, Estados e prefeituras abriram os cofres para tentar se garantir como sede. Os gastos vão desde a contratação sem licitação de consultorias para elaboração de projetos até viagens e a participação em eventos.
Duas multinacionais de consultoria vão receber, juntas, mais de R$ 5 milhões para realizar estudos de viabilidade técnica das candidaturas. A Price Waterhouse foi contratada em Goiás, Pará e Rio Grande do Norte. A Deloitte, no Amazonas e em Mato Grosso. Os governos dispensaram licitação.
Estão na disputa 18 cidades, mas no máximo 12 serão sedes.
As despesas já ocorrem tanto em azarões, como Rio Branco (AC), quanto em favoritas. Na última quinta, as candidatas entregaram relatório básico à Fifa. A escolha será em março.
Só em Natal (RN), os gastos previstos para essa fase da candidatura são de R$ 3,5 milhões.
Em Goiás, há 15 dias, cinco compras de serviços para a Copa consumiram R$ 1,2 milhão.
O Pará, que gastou R$ 2,1 milhões só em consultorias, mandou representante do comitê à Itália para "registrar" o projeto.
A Prefeitura de Belém já realiza obras no entorno do Mangueirão, enquanto o governo do Estado anunciou que vai ampliar uma via de acesso ao estádio e construir um terminal hidroviário -este último ao custo de R$ 8 milhões somente em sua primeira etapa.
Mato Grosso já anunciou gastos superiores a R$ 1 milhão com empresas de consultorias e de arquitetura.
Rio Branco, a menor cidade candidata, já consumiu R$ 350 mil -também sem licitação- no projeto de reforma de seu estádio, a Arena da Floresta.
Nome quase certo em 2014, Minas prevê gastos de mais de R$ 1 milhão em estudos de viabilidade técnica do estádio.
Já os governos estaduais do Rio, da Bahia, do Ceará e de Mato Grosso do Sul disseram não terem desembolsado verbas para a elaboração de projetos de modernização de estádios, que deve ser feita por parcerias público-privadas.
Mas o governo do Ceará estima ter gasto até agora R$ 1,5 milhão, incluindo a contratação, sem exigência de licitação, por R$ 36,2 mil, de uma promotora de eventos para uma feira.
A Bahia pagou R$ 500 mil à Fundação Instituto de Administração da USP para ajudar na escolha do projeto de reforma do estádio da Fonte Nova.
Alagoas não entregou relatório à Fifa por não ter os R$ 750 mil cobrados por um escritório de arquitetura. "Se tivéssemos certeza de ser sede, pagarÃamos", disse Roberto Mendes, secretário-adjunto de Esporte.
O advogado Ariosto Peixoto, especialista em licitações, afirma que a lei prevê a dispensa da concorrência devido ao grau de especialidade da empresa contratada. Mas pode ser irregular, diz, se outras companhias atuarem na mesma área.
"Esses contratos são frequentemente condenados no Tribunal de Contas", diz. Ele afirma ainda que a dispensa de licitação é usada como forma de acelerar contratações.
Estados que também pleiteiam ser sede da Copa disseram que não foi preciso contratar serviços de consultoria, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, além do Distrito Federal. Os comitês de São Paulo, Curitiba e Florianópolis informaram que os projetos foram elaborados por funcionários dos próprios governos e que o gasto foi "mÃnimo".
Para Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, as movimentações dos governos até agora indicam que é preciso "vigiar" para que não se repitam até 2014 os problemas do Pan do Rio, como o estouro de orçamentos. "As contratações em si não são ilÃcitas, mas é bom vigiar. Nesse processo acontece muita coisa", afirma.
Felipe Bãchtold - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/01/09.
ONG Transparência Brasil - http://www.transparencia.org.br/index.html
VALE TUDO: ATÉ CHICO MENDES FAZ CAMPANHA
O discurso das cidades parece o de postulantes a cargo polÃtico em ano eleitoral. No Acre, Chico Mendes, assassinado há 20 anos, entrou em campo: "A escolha de Rio Branco vai ser um gol verde na terra de Chico Mendes", diz, em texto entregue à Fifa, o comitê local. O Pará se diz porta de entrada para a Amazônia, e o Ceará, ponto próximo de Europa e Ãfrica.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/01/09.
CADEIRA NUMERADA
A informação vem dos bastidores da CBF: oito cidades já estão praticamente escolhidas para sediar jogos da Copa de 2014 no Brasil. São elas São Paulo, Rio, Belo Horizonte, BrasÃlia, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Salvador. Curitiba tem grande chance. A disputa se resumirá, portanto, à s regiões: Manaus e Belém brigam para ver quem sediará os jogos da região Norte; Cuiabá e Campo Grande, os do Centro-Oeste; Goiânia, Florianópolis e Rio Branco disputam o último lugar disponÃvel na festa.
MÕnica Bergamo - Fonte: Fonte: Folha de S.Paulo - 20/01/09.
A ALMA DO NEGÓCIO
Os conservadores, que amam as camisas de futebol limpas, sem patrocinadores, tiveram dois duros golpes na quinta--feira que passou. O primeiro, a renovação do contrato do São Paulo com a empresa coreana LG. O segundo, o anúncio de que a Samsung patrocinará o Palmeiras por um ano. Os contratos dão um chute na crise. O São Paulo colocará no cofre cerca de R$ 16 milhões por ano.
Ainda falta o Corinthians acertar com seu novo parceiro. O sonho era chegar à casa dos R$ 20 milhões anuais. A realidade diz que não se pode desprezar os R$ 15 milhões.
Em 1981, quando o CND aprovou a propaganda nas camisas de clubes brasileiros, o futebol se dividiu entre os conservadores e os visionários.
Uns queriam os mantos como eram: sagrados. Outros arrotavam que a salvação estava na entrada desse dinheiro.
Como se vê a cada venda de um craque nascido do lado de cá do oceano, salvação é que não foi. O que não significa desprezar a receita.
Mas o número que realmente impressiona não está nos novos acordos. No ano de seu centenário, o Internacional não descarta contratos de publicidade, por mais medÃocres que sejam. Mas sua conta fecha mesmo graças ao projeto sócio-torcedor. São 77 mil torcedores que pagam R$ 20 por mês e têm direito a 50% de desconto nos ingressos.
Faça a conta. Anualmente, o Inter arrecada R$ 18 milhões, em torno de 15% a mais do que o São Paulo arrecadará com o novo acordo com a LG.
"Nosso contrato de patrocÃnio com o Banrisul é ridÃculo", diz o assessor de futebol do Inter, Fernando Carvalho. Mesmo assim, o clube não reclama por receber cerca de R$ 3 milhões do banco estatal. Não se trata de desprezar os patrocÃnios de camisa, mas de criar alternativas, dinheiro que venha de outras fontes.
Carvalho aposta no Inter na luta pelo tÃtulo brasileiro, como o principal rival do São Paulo, de Muricy, e do Corinthians, de Ronaldo. Base mantida depois do tÃtulo da Copa Sul- -Americana, elenco com jogadores acima da média, como Nilmar e D'Alessandro, o Internacional quer acabar com o jejum de 30 anos sem o Brasileirão. Pode conseguir.
Como o Inter, o Grêmio segue o mesmo caminho. Tem 35 mil sócios pagantes e o mesmo contrato de patrocÃnio do rival colorado. Enquanto a dupla Gre-Nal arrecada R$ 3 milhões/ano com publicidade, o Flamengo tem o maior contrato do paÃs, também na casa dos R$ 16 milhões. E, no entanto, se há uma ameaça à hegemonia paulista consolidada nos últimos cinco Brasileirões, ela vem do RS, não do RJ.
O ano será de centenário do Inter e do clássico Gre-Nal. Em junho, completam-se cem anos da primeira vez que a dupla se enfrentou, com vitória gremista por 10 a 0. Até lá, o Grêmio tentará faturar sua terceira Libertadores e o Inter lutará por sua segunda Copa do Brasil. "No primeiro semestre, essa é a taça que nos interessa", diz Fernando Carvalho. São ameaças consistentes, tanto para Palmeiras e São Paulo, no torneio sul-americano, quanto para o Corinthians, no mata-mata nacional. Mas a grande goleada gaúcha, por enquanto, está em mostrar ao paÃs que, no futebol, o torcedor é a alma do negócio. Muito mais do que a propaganda.
Paulo VinÃcius Coelho - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/01/09.
OBJETIVO E OBJETIVIDADE
Alagumas das palavras mais utilizadas e antigas no mundo do futebol são objetivo e objetividade. Quando um time ganha, foi por ser mais objetivo. Quando perde, faltou objetividade. "Tudo é questão de objetivo -você pode ser o último dos mais rápidos ou o primeiro dos mais lentos." (Millôr Fernandes)
Após a Copa de 1966, Nelson Rodrigues falou dos "idiotas da objetividade", que babavam pela correria, pela marcação, pelos passes longos e pelo futebol objetivo dos ingleses, e criticavam duramente a falta de objetividade, o estilo cadenciado e de trocas de passes curtos dos brasileiros. Diziam que o nosso futebol estava ultrapassado.
Na Copa de 1970, apenas quatro anos depois, as coisas chegaram a seus devidos lugares. A seleção brasileira uniu o estilo habilidoso, técnico e de toque de bola com a disciplina, a organização tática e o preparo fÃsico dos ingleses. O Brasil deu show e foi objetivo.
As crÃticas de Nelson Rodrigues são ainda mais atuais, no futebol e em qualquer atividade. A obsessão pela objetividade costuma retirar a poesia, o mistério e a beleza das coisas. Fica muito real.
Mesmo nos dois anos em que foi merecidamente eleito, duas vezes seguidas, o melhor do mundo, Ronaldinho era criticado por fazer muitas firulas e não ser objetivo.
Se a maioria dos gols do Barcelona saÃa de seus pés e de sua criatividade, como ele não era objetivo?
Ronaldinho jogava bonito e com objetividade. As firulas e seus lances inventados eram o adorno que embelezava seu talento.
Tentam hoje dizer o mesmo de Cristiano Ronaldo, por ele passar muito o pé por cima da bola e dar passes de calcanhar.
Na última temporada, Cristiano foi artilheiro, deu passes e cruzamentos decisivos, além de ser um dos quatro da linha de marcação do meio-campo. Ele marca, arma e faz gols. Isso não é ser objetivo?
Como Kaká se movimenta por todos os lados, não faz firula, dribla para a frente e não mais que o necessário, passou a ser o sÃmbolo do futebol moderno e objetivo.
É verdade.
Mas Kaká seria ainda mais espetacular se acrescentasse à sua objetividade o enfeite, o futebol não-linear e inventado que tinha Ronaldinho anos atrás e que tem Messi hoje.
O supérfluo é essencial.
O artilheiro que não dá um único passe para o companheiro marcar nem se movimenta para confundir a defesa adversária é rotulado de objetivo, por fazer muitos gols.
Já o atacante que faz menos gols, mas que dá passes decisivos e que facilita para todo o ataque, é considerado menos objetivo. O passe decisivo é tão importante quanto a finalização e o gol.
Não ser objetivo é enrolar com a bola, demorar mil anos para decidir o que fazer, driblar e não sair do lugar e executar mal os fundamentos técnicos da posição.
Ser objetivo é saber enxergar o que se pode ver e imaginar e deduzir o que não se pode. As coisas não vistas e não faladas são as mais importantes, já que a vida se passa mais nas entrelinhas do que na objetividade.
Vou parar por aqui.
Certamente, alguém vai dizer, com ou sem razão, que não estou sendo claro nem objetivo.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/01/09.
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