FALANDO EM FOTOGRAFIA NA ASTRONOMIA
14/09/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2011
English:
http://www.nmm.ac.uk/visit/exhibitions/astronomy-photographer-of-the-year/winners-2011/our-solar-system/
Mais detalhes:
http://www.nmm.ac.uk/visit/exhibitions/astronomy-photographer-of-the-year/
O ObservatĂłrio Real britĂąnico, em Greenwich, abriu uma exposição com as imagens premiadas em seu concurso FotĂłgrafo de Astronomia de 2011. O concurso tem quatro categorias principais - Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo e Jovem FotĂłgrafo de Astronomia -, alĂ©m de prĂȘmios especiais. Neste ano, o astrĂŽnomo amador Damian Peach se tornou o primeiro britĂąnico a vencer o concurso geral, com uma foto que mostra com detalhes o planeta JĂșpiter circundado por duas de suas 64 luas conhecidas, Io e GanĂmedes. Mais de 700 trabalhos foram inscritos para a terceira edição do concurso.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 10/09/11.
Mais detalhes:
http://www.nmm.ac.uk/visit/exhibitions/astronomy-photographer-of-the-year/
http://www.nmm.ac.uk/visit/exhibitions/astronomy-photographer-of-the-year/winners-2011/our-solar-system/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
PROTESTO
"Kadafi, nĂŁo importa o seu passado, no Brasil vocĂȘ pode ser deputado"
Faixa exibida por manifestantes em BrasĂlia, no 7 de Setembro.
Panorama - Veja Essa - Julio Cesar de Barros - Fonte: Veja - Edição 2234.
DITO E FEITO: "ATĂ AĂ, MORREU O NEVES"
O carioca Joaquim Pereira de AraĂșjo Neves era governador da provĂncia do Rio Grande do Norte. Ficou no poder apenas 4 meses - de dezembro de 1849 a março de 1850 -, quando morreu, aos 36 anos. Circularam muitos boatos sobre as causas de sua morte, e o episĂłdio teve grande repercussĂŁo no Rio de Janeiro. Quando a população se cansou do caso, "atĂ© aĂ, morreu o Neves" virou resposta Ă queles que traziam notĂcias velhas como se fossem novidade.
Fonte: Aventuras na História - Edição 98.
BEBĂS CHORAM COM SOTAQUE
Analisando o choro de recĂ©m-nascidos da França e da Alemanha, cientistas da Universidade de WĂŒrzburg descobriram que os bebĂȘs choravam com melodias diferentes: os franceses começavam baixinho e iam aumentado, mas os alemĂŁes faziam o contrĂĄrio. Segundo os especialistas, isso acontece porque os bebĂȘs desenvolvem um tipo de sotaque ainda na barriga da mĂŁe, ouvindo os sons do lado de fora.
CiĂȘncia Maluca (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/) - Thiago Perin - Fonte: Super Interessante - Edição 295
Universidade de WĂŒrzburg - http://www.uni-wuerzburg.de/
SINGULARIDADES NO MAPA
Escrito por Bruno Hoffmann
Que o Brasil Ă© um paĂs original estĂĄ todo mundo cansado de saber. Mas o que dizer das curiosidades, particularidades e esquisitices dos nossos municĂpios?
Dizem que Deus fez a natureza. E o homem, as cidades. E por aqui parece que resolvemos caprichar: as fizemos de todos os tipos e para todos os gostos. SĂŁo mais de 5.550 municĂpios espalhados por nossos 8,5 milhĂ”es de quilĂŽmetros quadrados, cada qual com suas peculiaridades e encantos â alĂ©m de nomes pra lĂĄ de inusitados. Tem uns que soam como verdadeiros alertas: Quebra-Freio, Corta-MĂŁo, NĂŁo-Me-Toque. Outros parecem mais convites aos viajantes: Venha-Ver, Passa-e-Fica, Passe-Bem. E tem ainda os bucĂłlicos: Bela SolidĂŁo, ChĂĄ de Alegria, Bem-Bom. Outros sĂŁo simplesmente inclassificĂĄveis. O que dizer, por exemplo, de JacarĂ© dos Homens, RecursolĂąndia, Vai-de-CĂŁes, PintĂłpolis? Ă que nem goiabada com queijo: sĂł mesmo no Brasil.
Mas nĂŁo sĂŁo apenas nomes esquisitos que fazem algumas cidades brasileiras absolutamente originais. Tem municĂpio em que todas as ruas tĂȘm nome de vegetais, lugar em que hĂĄ mais presidiĂĄrios do que homens livres, territĂłrio onde caberiam quatro Holandas ou onde basta caminhar dois quilĂŽmetros para atravessar a cidade.
Conhecer todas elas, nem para o mais dedicado dos viajantes. Mas as singularidades de algumas vocĂȘ pode visitar simplesmente seguindo o mapa do Almanaque Brasil. Aperte os cintos, que a viagem jĂĄ começou.
Qual é o endereço?
Algumas cidades brasileiras batizam as ruas de forma curiosa. Em Rubiataba, interior de GoiĂĄs, todas as ruas tĂȘm nomes de ĂĄrvores e plantas. JĂĄ na paulista Rio Claro os logradouros sĂŁo numerados: rua Um, rua Dezessete, rua Vinte e TrĂȘs, e por aĂ vai. Na fluminense ConservatĂłria, autoproclamada âcapital nacional da serestaâ, o inusitado nĂŁo estĂĄ no nome das ruas, mas das casas. Desde a dĂ©cada de 1960, boa parte das fachadas deixou de ter nĂșmeros para ter nomes de mĂșsica. E cada um escolhe a sua.
A primeira cidade
Engana-se quem acredita ser SĂŁo Vicente, no litoral paulista, a cidade mais antiga do PaĂs. Apesar de ter sido povoada a partir de 1532, ela sĂł foi oficializada como municĂpio em 1895. O tĂtulo cabe a Salvador, fundada em 1549, tambĂ©m sendo a primeira capital brasileira. JĂĄ a caçulinha Ă© NazĂĄria, no PiauĂ, que emancipou-se de Terezina em 2008.
BorĂĄ nĂŁo encheria um aviĂŁo
Toda a população de Borå caberia num Airbus A380. A cidade paulista possui 837 habitantes. Em sua configuração mais otimizada, o superjumbo tem capacidade para transportar até 853 passageiros. A cidade é tão calma e pequena que bastam dois policiais para fazer a ronda das ruas. E para quem quiser comprar um pãozinho, hå apenas uma padaria.
A cidade mais extensa...
Altamira, no Parå, é a maior cidade do Brasil. E a segunda de maior extensão do mundo. Com quase 160 mil quilÎmetros quadrados, é 105 vezes maior do que a cidade de São Paulo. Em sua årea caberiam quatro Holandas. Mas sua população não faz jus a tanto espaço. Somente 105 mil pessoas vivem na cidade. Se ela tivesse a mesma densidade demogråfica de São Paulo, a população seria por volta de 1,2 bilhão de pessoas, quase o mesmo que a gigantesca China.
...e a menorzinha
A menor cidade brasileira Ă© Santa Cruz de Minas, com cerca de trĂȘs quilĂŽmetros quadrados. Colada a SĂŁo JoĂŁo del-Rei, a cidadezinha tambĂ©m Ă© um tanto jovem: foi fundada em 1995. Para atravessĂĄ-la, o visitante nĂŁo percorre nem dois quilĂŽmetros. NĂŁo tem desculpa para nĂŁo visitar o parente que mora do outro lado da cidade.
Sol, chuva e neve
Cabrobó, em Pernambuco, é o lugar onde menos chove no Brasil. A amapaense Calçoene é onde mais cai ågua. Jå a catarinense São Joaquim é onde hå mais registro de neve.
Homenagens a ilustres e desconhecidos
Algumas cidades sĂŁo batizadas em homenagem a gente famosa, como Santos Dumont, em Minas, ou as capitais da ParaĂba e do Acre: JoĂŁo Pessoa e Rio Branco. Mas hĂĄ tambĂ©m ilustres desconhecidos que entraram no mapa:
Tio Hugo (RS) Ă o nome de um comerciante que ergueu um providencial posto de gasolina Ă s margens da BR-386. De âregiĂŁo do Tio Hugoâ, a cidade tornou-se Tio Hugo, dispensando sobrenomes.
Doutor Pedrinho (SC) Foi durante o governo de Aderbal Ramos da Silva, em 1948, que a regiĂŁo catarinense tornou-se distrito. O governador achou justo, portanto, que se fizesse uma homenagem ao tal Doutor Pedrinho, que vinha a ser o seu pai.
ZĂ© Doca (MA) Ă o apelido de JosĂ© TimĂłteo Ferreira, que migrou do CearĂĄ para o oeste maranhense em 1958. Foi ele que primeiro povoou a regiĂŁo. Afinal, alĂ©m de sua mulher e 14 filhos, conduziu mais 10 famĂlias para o que um dia seria âa metrĂłpole do Alto Turiâ.
Custo alto e bolso cheio
SĂŁo Paulo Ă© a cidade com o maior custo de vida do Brasil. E uma das mais caras do mundo. Viver na Pauliceia Ă© pior para o bolso do que em Nova Iorque, Paris ou Londres, por exemplo. Em compensação, Ă© a sexta cidade do mundo em nĂșmero de bilionĂĄrios. SĂŁo 21.
SĂŁo Paulo dos homens
Dos 10 municĂpios brasileiros com mais varĂ”es, nove estĂŁo no estado de SĂŁo Paulo. A cidade com mais homens Ă© Balbinos, onde 82% da população Ă© do sexo masculino. Mas hĂĄ uma boa explicação: lĂĄ estĂĄ instalado um complexo penitenciĂĄrio com duas unidades. A cidade abriga 3.932 pessoas, mas 2.556 estĂŁo atrĂĄs das grades.
Ufa...
Para alĂvio dos paulistas, o estado de SĂŁo Paulo tambĂ©m abriga a cidade com mais mulheres. Em Santos, 54% da população Ă© feminina. Depois vem o Recife e, logo em seguida, outro municĂpio paulista: SĂŁo Caetano.
De onde vĂȘm esses nomes?
Varre-Sai (RJ) O nome viria de um aviso afixado num dos ranchos de descanso dos viajantes. A placa anunciava: Varre e sai. Ou seja, os tropeiros poderiam usar o alojamento Ă vontade, desde que deixassem tudo limpinho na saĂda.
NĂŁo-Me-Toques (RS) Ă um mistĂ©rio atĂ© para os habitantes a origem do nome do municĂpio gaĂșcho. HĂĄ quem diga que era pela abundĂąncia da planta homĂŽnima na regiĂŁo. Mas hĂĄ tambĂ©m a possibilidade de ser pela existĂȘncia de uma fazenda chamada NĂŁo-Me-Toques nas redondezas.
Anta Gorda (RS) O nome foi inspirado numa memoråvel caçada ao pobre animalzinho no século 19. Em 1910 houve a mudança de nome para Carlos Barbosa, então governador do estado. Mas a população não gostou nada da troca. De tanto pressionar, a cidade voltou a ser Anta Gorda. E quem nasce lå é antagordense.
Cidade(s) planejada(s)
Ao contrĂĄrio do que se pensa, o Brasil nĂŁo tem apenas BrasĂlia como capital planejada. Teresina, Aracaju, Belo Horizonte, GoiĂąnia e Palmas tambĂ©m nasceram nas pranchetas de urbanistas.
Frio e calor separam duas Palmas
HĂĄ duas cidades chamadas Palmas no Brasil. Mas o clima delas Ă© um tanto diferente. E justamente setembro Ă© o mĂȘs em que isso fica mais claro. No ano passado, por exemplo, enquanto a capital tocantinense torrava a 40 ÂșC, a Palmas paranaense registrava gĂ©lidos 10 ÂșC.
A gigante e as baixinhas
A cidade com maior altura media do Brasil Ă© Campos do JordĂŁo, em SĂŁo Paulo, localizada a 1.628 metros de altitude. JĂĄ a cidade mais baixa â que apresenta altitude zero â na verdade nĂŁo Ă© uma sĂł, mas 138, todas no litoral. Nenhuma capital estĂĄ no nĂvel do mar. O Rio de Janeiro Ă© a que mais se aproxima, numa mĂ©dia de dois metros acima do AtlĂąntico.
Uma cidade, quatro idiomas
AlĂ©m de portuguĂȘs, a amazonense SĂŁo Gabriel da Cachoeira â considerada a cidade mais indĂgena do Brasil â tem trĂȘs idiomas oficiais: nheengatu, tukano e baniwa. Ă o Ășnico municĂpio brasileiro com esse privilĂ©gio, e tambĂ©m o primeiro a eleger um Ăndio como prefeito. Nada mais justo: nove em cada 10 gabrielienses sĂŁo indĂgenas.
O mais germĂŁnico dos municĂpios
A catarinense Pomerode se orgulha do tĂtulo de "a cidade mais alemĂŁ do Brasil". Exalta a condição atĂ© no hino: Ă cidade mais alemĂŁ do Brasil, de beleza e graça. Deus te fez. Boa parte da população se mantĂ©m bilĂngue â o alemĂŁo Ă© ensinado atĂ© nas escolas pĂșblicas.
Nova Iorque Ă© logo ali
No meio de tantas cidades, hĂĄ tambĂ©m homenagens a lugares distantes. Pode acreditar: Nova Iorque fica no MaranhĂŁo, Buenos Aires Ă© um municĂpio pernambucano. E tem tambĂ©m CalifĂłrnia no CearĂĄ, FlĂłrida no ParanĂĄ, FiladĂ©lfia na Bahia e atee uma Shangri-la, o paraĂso perdido. SĂł que o brasileiro fica no Rio Grande do Sul.
Os Ășltimos
HĂĄ apenas quatro cidades com a Ășltima letra do alfabeto no Brasil: ZabelĂȘ, no ParĂĄ; Zacarias, em SĂŁo Paulo; ZĂ© Doca, no MaranhĂŁo; e ZortĂ©a, em Santa Catarina.
Tem cada hino...
Entre tantas exaltaçÔes de municĂpios Brasil afora, algumas se destacam pela originalidade (e por uma leve esquisitice).
Juiz de Fora (MG)
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial
Na cultura e no trabalho
NĂŁo receia outra rival
Abreu e Lima (PE)
Seus governantes buscam o progresso
Que se constata no seu dia a dia
A praça São José é um sucesso
Sua fonte luminosa Ă© orgulho e alegria
Nantes (SP)
No passado teu solo fecundo
Atraiu nordestinos ilusos
A esperança, a fé e a união
Fez de ti campeĂŁ do algodĂŁo
Assunção do Piauà (PI)
Onde hoje é a cidade de Assunção
O seu nome foi Paul, antigamente
HĂĄ muito tempo esse nome foi mudado
Ninguém esquece, estå gravado em mente
Fonte: Brasil - Almanaque de Cultura Popular (www.almanaquebrasil.com.br) - NĂșmero 149.
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