PENSANDO NO AMBIENTE
04/06/2009 -
PENSE!
05 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA
English:
http://www.unep.org/wed/2009/english/
http://www.unep.org/wed/2009/english/content/about.asp
“Seu planeta precisa de você: Unidos contra as mudanças climáticas”.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.
Celebrado anualmente desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente cataliza a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.
Os principais objetivos das comemorações são:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.
O tema do Dia Mundial em 2009 é “Seu planeta precisa de você: Unidos contra as mudanças climáticas”. Ele reflete a urgência de que nações atuem de maneira harmônica para fazer frente às mudanças climáticas, para manejar adequadamente suas florestas e outros recursos naturais e para erradicar a pobreza.
Este ano, o México será a sede mundial das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente o que reflete o engajamento dos países da América Latina e Caribe na luta contra as mudanças climáticas e na transição para uma sociedade de baixo carbono.
Em linha com seu forte engajamento nas questões ambientais, o México é um dos países que mais contribuiu com a campanha 7 Bilhões de Árvores, desenvolvida pelo PNUMA. http://www.unep.org/billiontreecampaign/portuguese
O presidente do México, Felipe Calderón, afirma que a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente "irá destacar a determinação daquele país em gerenciar adequadamente seus recursos naturais e lidar com o mais exigente desafio do século 21 - as mudanças climáticas.
Fonte: http://www.unep.org/wed/2009/portuguese/
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÁ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
VAMOS SALVAR O PLANETA SALVANDO OS FILHOS DO PLANETA
A pergunta abaixo foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo "pesando" em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que "pensarão" em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
(Colaboração: Sueli Olinto)
A TERRA, UM PLANETA ESPECIAL
O Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), inaugura em Muriaé a exposição itinerante "A Terra, um Planeta Especial". Montada na Fundação de Cultura e Arte de Muriaé (Fundarte), no centro do município, a mostra faz parte das comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra. O projeto também inclui oficinas, debates e visitas monitoradas, para que o público conheça mais sobre minerais, rochas, recursos minerais e solos.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo - 03/06/09.
Detalhes -
http://www.cpd.ufv.br/raex/evento/LISTAEventosDivulgacao.asp?codigo=14021
https://phpsistemas.cpd.ufv.br/noticia/site/exibir_noticia.php?CodigoNoticia=1182
Departamento de Solos da UFV - http://www.dps.ufv.br/
SUSTENTÁVEL
Os empresários brasileiros estão divididos entre lucro e sustentabilidade, segundo pesquisa da Grant Thornton International com 7.200 empresas de 36 países, que mostra que 43% dos brasileiros estão dispostos a diminuir rentabilidade dos negócios para preservar o ambiente.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/06/09.
Grant Thornton International - http://www.gti.org/
MEIO AMBIENTE
“Tempo Sustentável: a sua atitude hoje pode mudar o amanhã”.
Cuidar do Meio Ambiente é responsabilidade de todos. As pequenas atitudes fazem uma enorme diferença!
Escolha pelo menos uma das dicas abaixo e você estará contribuindo por um mundo sustentável.
>>> Faça sempre que possível impressões frente e verso.
>>> Desligue o monitor quando se ausentar por mais de 1 hora.
>>> Deixe seu carro em casa 2 vezes por semana e você deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.
>>> Não deixe o bagageiro vazio em cima do carro. Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.
>>> Não deixe crianças brincarem com água. Brincadeiras com água passam a equivocada idéia de que ela seja um recurso infinito, justamente para quem mais precisa de orientação. Ensine as crianças o valor desse bem tão precioso.
>>> Regue as plantas à noite. Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.
>>> Cozinhe mais em panela de pressão. Você pode cozinhar tudo em panela de pressão (feijão, arroz, carne, peixe, macarrão etc.), de forma rápida e economizando 70% do gás.
>>> Cozinhe em fogo mínimo. A comida não cozinha mais rapidamente com fogo alto, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum.
(Colaboração: Sueli Olinto)
O MEIO AMBIENTE ESTÁ EM DESVANTAGEM
Só com informação você vai mudar essa história. No futuro, o meio ambiente vai precisar, cada vez mais, de pessoas com conhecimento. Pensando nesse futuro, o Senac desenvolveu um dos melhores portfólios de cursos voltados ao meio ambiente. Porque, sem informação, não há solução.
>>> 644 é o número de espécies ameaçadas pelo desmatamento da Amazônia, por enquanto...
>>> Menos de 10 por cento do esgoto brasileiro jogado no mar é tratado...
>>> Todo ano, são produzidos de 20 a 50 milhões de toneladas métricas de lixo tecnológico no mundo...
>>> A área devastada da Amazônia em 5 anos equivale a quase uma Venezuela. Queimadas na Amazônia colocam o Brasil nas primeiras posições no ranking dos maiores poluidores do mundo...
>>> Só no Brasil, 5,4 bilhões de de litros de esgoto sem tratamento são despejados diariamente no meio ambiente...
Nosso futuro está nas nossas ações de hoje.
Senac - http://www.senac.br/
COPA 2014 - META É TER ARENAS ECOLÓGICAS
Preocupados com o desenvolvimento sustentável do país, o time de arquitetos brasileiros para a Copa 2014, que se reuniu, pela primeira vez em São Paulo, não quer saber de estádios comuns. Eles trabalham para a construção de eco-arenas. O objetivo é transformar as praças esportivas em espaços ecologicamente corretos e que possam ser autossuficientes pós-Mundial.
Reaproveitamento das águas da chuva, iluminação natural e utilização de equipamentos com painéis fotovoltáicos, que transformam os raios solares em energia elétrica, são alguns dos sistemas que os 12 estádios da Copa, que serão construídos ou reformados, preveem em seus projetos. "São conceitos novos, que estão começando a chegar ao mercado. São muito caros, mas importantes para diminuir o impacto ambiental", ressaltou Leon Claudio Myssior, vice-presidente de arquitetura do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e coordenador do Time de Arquitetos da Copa.
Para ele, essa é a oportunidade de o país mostrar suas peculiaridades culturais de maneira consciente. "Nós estudamos, pesquisamos, para interpretar os conceitos e aplicá-los no Brasil", afirmou Myssior.
Mineirão. O projeto arquitetônico, assinado por Gustavo Penna, também utilizará novos sistemas ecologicamente corretos, o que contribuirá para a revitalização da Pampulha.
Rio de Janeiro. Centro de imprensa. A capital fluminense quer ser a "casa da Fifa" na Copa do Mundo de 2014. Para isso, pretende erguer um grande centro para os órgãos de comunicação que estarão no país durante o evento.
Na prática
Como os estádios devem aproveitar os recursos tecnológicos para reduzir o impacto ambiental;
Painéis fotovoltáicos. A energia solar, convertida em elétrica, não é armazenada. É gerada e devolvida à concessionária como crédito;
Águas pluviais. A água das chuvas será captada e reutilizada na irrigação do gramado e nos banheiros;
Calor e ventilação. Sistemas móveis ou não, projetados ou adaptados, que permitem a passagem do vento e protegem o espectador dos raios solares.
Thiago Nogueira - Fonte: O Tempo - 05/06/09.
Sinaenco - http://www.sinaenco.com.br/
Portal da Copa - http://www.copa2014.org.br/
LUZ NO AMBIENTE
O Código Florestal data de 1965, quando os 4,2 milhões de km2 da floresta amazônica brasileira se encontravam quase intactos. A maior diversidade biológica do planeta ocupava nada menos que metade do país. Hoje o bioma já perdeu mais de 17% de sua cobertura vegetal.
Como toda legislação, o código precisa adaptar-se a novas realidades. Isso pode ocorrer por meio de alterações pontuais, como até agora, ou por uma revisão que corporifique um novo consenso nacional sobre esse patrimônio natural sem par.
Como demonstra o caderno especial publicado pela Folha, a população brasileira atribui grande valor à preservação das matas. Identifica em madeireiros e fazendeiros seus inimigos, visão que não deixa de estar contaminada pelo maniqueísmo.
A dificuldade se soma ao fato de que prevalece hoje, no setor político e empresarial, o dissenso sobre o código. Representantes da agropecuária movem campanha contra seu mais controverso dispositivo, a exigência legal de preservar 80% da mata nativa nas propriedades localizadas na Amazônia, modificação introduzida em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso -antes bastavam 50%.
Alguns defendem voltar ao patamar anterior, que já seria o mais alto do país (no cerrado a reserva é de 35% e nos demais biomas, 20%). Outros, que a recomposição da cobertura possa ser feita com espécies não nativas da Amazônia, caso do dendê, cultivo de alto valor comercial.
Muitos produtores se preocupam, com razão, com os critérios para definir as áreas de preservação permanente. As APPs são partes da propriedade rural em que a manutenção da cobertura nativa é exigida por lei, como margens de rios, encostas e topos de morro.
A definição do que seja topo de morro é das mais problemáticas. Dependendo de como o fiscal do Ibama ou o Ministério Público a interpretam, culturas inteiras podem parar na ilegalidade. Entre os casos mais citados estão cafezais, vinhedos e plantações de maçã em áreas montanhosas.
Essa insegurança jurídica decerto não favorece investimentos num setor de importância crescente para a economia nacional. Seria, contudo, fácil de eliminar. Bastaria legalizar áreas de cultivo tradicionais e consolidadas, pois seria um contrassenso colocá-las sob risco.
Esse espírito pragmático teve acolhida no próprio código, que admite redução da reserva legal em áreas da Amazônia, desde que indicada no zoneamento ecológico-econômico -um guia, elaborado em âmbito estadual, que disciplina os usos da terra. O ânimo para a cooperação e o enfrentamento técnico de desafios concretos também vigorava no grupo de trabalho formado pelas pastas da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário. Até desandar, no final de 2008, em polarização estéril.
Ou se retoma o caminho anterior, ou agricultores e ambientalistas continuarão travando uma batalha de panfletos. É do interesse do país que os dois lados cedam em parte de suas exigências.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/09.
Código Florestal - http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L4771.htm
Ibama - http://www.ibama.gov.br/
Ministério da Agricultura - http://www.agricultura.gov.br/
Ministério do Meio Ambiente - http://www.mma.gov.br/sitio/
UMA SEMANA NO CLIMA
No passado, dizíamos que todo dia era dia de índio. Toda semana também é semana do meio ambiente. Só que, nesta, houve mais solenidades, mais discursos, livros e projetos.
No plano internacional, o grande momento será no princípio de dezembro, em Copenhague, onde se decide o futuro da ação mundial, pós-Protocolo de Kyoto. Aqui no Brasil, há um tímido projeto de política sobre mudanças climáticas. Mas o clima é muito mais "caliente" do que dezembro na Dinamarca.
O segundo ministro do Meio Ambiente do governo Lula enfrenta seu inferno astral. Os jornais estão cheios de frases: frases daqui, frases de lá. Tanto Copenhague em dezembro como nosso barraco verde estão cobertos por uma nova luz: a crise econômica mundial.
Os dois temas não se separam. Sem ilusões: a criação de empregos verdes implica na destruição de convencionais; a crise financeira não se resolve com a produção de carros movidos a hidrogênio.
Será preciso um enlace realista entre crise e clima para que se aceitem novas saídas. Aqui no Brasil a sucessão de ministros é inevitável. A política ainda vê a ecologia como uma cereja no bolo. Cada um escolhe a atmosfera da despedida: fogos, choro, ranger de dentes, raiva. Como numa ópera, cada intérprete leva ao papel seus traços pessoais.
Mas a história não é uma repetição infinita. As condições de um debate maduro e produtivo serão criadas. E o entrelaçamento do tema com a economia vai levá-lo para o centro da cena.
As vezes, é preciso ser ingênuo como o pai de Fernando Sabino, que dizia: no final, tudo dará certo: se não deu certo ainda, é porque não chegou ao final.
Em termos climáticos, é uma frase temerária. Mas em Copenhague, de novo, a esperança estará em nossos corações.
Fernando Gabeira - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/09.
ALARMISMO POUCO É BOBAGEM
Existe em alguns endereços chiques do Brasil a percepção de que organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas atrapalham o desenvolvimento do país. Fariam isso, segundo esse ponto de vista, ao misturar alarmismo infundado, denuncismo vazio e sentimentalismo natureba a um debate que deveria ser objetivo e técnico. É uma visão parcial e, em grande medida, incorreta.
Já se foi o tempo em que apenas hippies e ex-marxistas sem rumo se convertiam para a causa verde como utopia substituta. Isso pode ter sido válido para alguns dos pioneiros que combatiam romanticamente a poluição das águas no Rio Grande do Sul ou a construção de um aeroporto em Caucaia do Alto, na Grande São Paulo. Hoje não é mais.
Desde pelo menos a fundação da organização SOS Mata Atlântica, em 1986, o melhor do movimento ambientalista brasileiro busca um pacto firme e duradouro com a ciência. Os resultados estão aí, conhecidos e citados por todos.
Os primeiros dados confiáveis sobre a destruição da floresta chuvosa que cobria a costa alcançada pelos portugueses em 1500 nasceram, em 1989, da parceria entre a SOS e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Trata-se de um órgão de pesquisa ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
A parceria tinha por objeto usar imagens de satélite na composição de um atlas dos remanescentes florestais, como se começava a aplicar na época para a Amazônia. Assim se revelou que apenas 7% da mata atlântica sobreviveram. A única floresta que a maioria dos brasileiros conheceu e conhece está desaparecendo.
Hoje o Inpe conduz o mais avançado programa do mundo de monitoração de florestas tropicais por sensoriamento remoto. Há mais de duas décadas apura e publica os dados anuais oficiais de desmatamento da Amazônia (sistema Prodes). Desde 2004 o Prodes é coadjuvado por um acompanhamento mais ágil (Deter), quinzena a quinzena, para apoio da fiscalização do Ibama.
Também foi liderado pelo Inpe, com inspiração "ambientalista" ("ecológica" seria o termo cientificamente correto), o engajamento brasileiro no Experimento de Grande Escala Atmosfera-Biosfera da Amazônia. Mais conhecido como LBA, o projeto internacional foi o maior programa científico do Brasil durante anos e produziu conhecimento básico fundamental para começar a entender o papel da floresta amazônica no clima regional e mundial.
Informações de qualidade não eram produzidas só por militantes e investigadores do ambiente. Em paralelo, o Programa Povos Indígenas no Brasil, do Cedi (Centro Ecumênico de Documentação e Informação), recolhia e mapeava dados para um catálogo cartográfico das etnias e terras indígenas do Brasil. Sempre foi uma fonte melhor, ao menos para jornalistas, que a chapa-branca Funai.
SOS e Cedi são as principais organizações que deram origem ao ISA (Instituto Socioambiental), que até hoje publica, a cada cinco anos, o indispensável volume "Povos Indígenas no Brasil". Toda a cartografia agora é digital, o que habilita o ISA a fazer estudos detalhados inéditos, por exemplo sobre superposição de terras indígenas e unidades de conservação.
Há exatos dez anos, o ISA atuou como coordenador de um histórico seminário em Macapá para identificar áreas prioritárias para conservação na Amazônia brasileira. Foi um esforço sem precedentes, patrocinado pelo Ministério do Meio Ambiente, para reunir o melhor conhecimento científico disponível sobre espécies e sua localização na região.
Com maior ou menor sucesso e meticulosidade, a experiência se repetiu para os outros cinco grandes biomas nacionais (Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal). Uma década depois, esses trabalhos ainda orientam a criação de unidades de conservação no Brasil. Dos seminários participou uma penca de organizações que ainda dariam o que falar.
No caso da Amazônia, sempre o bioma mais controverso, impuseram-se no debate público ONGs como o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). Ambas com sede em Belém, estão na vanguarda desse tipo inovador de ONG, dedicada a cavar, sistematizar e divulgar dados socioambientais que nem o governo detém.
Não faz muito tempo, quem precisasse de informações sobre a situação em torno da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém) faria melhor em procurar o Ipam. Se necessitado de dados sobre localização e produção de polos madeireiros na Amazônia, ou sobre a agropecuária da região, o canal era o Imazon.
Em 2000, Ipam e ISA lideraram a confecção de um relatório de grande repercussão sobre o impacto do plano Avança Brasil, do governo FHC. Previa que 180 mil km2 de floresta amazônica pereceriam como consequência, em três décadas, no altar do desenvolvimentismo ambientalmente imprevidente. Foi manchete da Folha em 13 de março daquele ano.
Pelos dados do Prodes, 167 mil km2 da Amazônia perderam a floresta de lá para cá. Passaram-se só 9 anos dos 30 projetados (6 deles sob Lula).
Diante disso se poderia afirmar, com objetividade e fundamento técnico, que alarmismo pouco é bobagem. Em especial diante de um governo que deita tanto carvão, gás natural e petróleo na fogueira eleitoral para requentar o Avança Brasil com o molho salgado do PAC.
Marcelo Leite - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/09.
SOS Mata Atlântica - http://www.sosmatatlantica.org.br/
Inpe - http://www.inpe.br/
Ministério da Ciência e Tecnologia - http://www.mct.gov.br/
Prodes - http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodes.php
Experimento de Grande Escala Atmosfera-Biosfera da Amazônia - http://lba.inpa.gov.br/lba/
Funai - http://www.funai.gov.br/
ISA (Instituto Socioambiental) - http://www.socioambiental.org/
Ipam - http://www.ipam.org.br/web/index.php
Imazon - http://www.bio.psu.edu/People/Faculty/Uhl/IMAZON/
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php