DIREITO Ă LEI DE MURPHY
15/04/2009 -
FAZENDO DIREITO
A LEI DE MURPHY FAZ ANIVERSĂRIO
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1106231/Murphys-Law-rules-Sixty-years-mishap-WAS-Mr-Murphy.html
The site of the Law: http://www.murphys-laws.com/
Imagem: Fonte - http://www.floriswiegerinck.nl/illustrations_delta.html - "Tudo que sobe desce".
Jogue o pĂŁozinho no chĂŁo e comemore os 60 anos da lei do azar.
Quanto mais pressa vocĂȘ tem, mais devagar a fila anda. Quanto mais vocĂȘ precisa do seu celular, maior a change de a bateria acabar. Saiu sem guarda-chuva? Pode apostar que vai chover. Todo mundo conhece a famosa Lei de Murphy: se alguma coisa pode dar errado, vai dar errado. Todos os piores cenĂĄrios do azar sĂŁo previstos por essa lei, que estĂĄ completando 60 anos em 2009.
Ela surgiu em 1949, na Força AĂ©rea dos EUA. Os engenheiros aeronĂĄuticos haviam criado um novo (e perigoso) teste para medir a resistĂȘncia do corpo humano Ă força da gravidade. Um voluntĂĄrio ficava amarrado a uma cadeira que era acelerada num trilho a 320 km/h. Quando a cadeira atingia sua velocidade mĂĄxima, os engenheiros apertavam um botĂŁo e ela freava em menos de um segundo. Essa desaceleração violenta tinha como objetivo reproduzir os efeitos da gravidade sobre o organismo. No primeiro teste, o voluntĂĄrio (um fĂsico da AeronĂĄutica) saiu muito machucado, com vĂĄrios ossos quebrados e vasos sanguĂneos rompidos. Nos meses seguintes, o teste foi repetido vĂĄrias vezes, sempre com o voluntĂĄrio se arrebentando. Um sacrifĂcio em nome da ciĂȘncia. Mas um belo dia o capitĂŁo Edward Murphy Jr., que estava coordenando a experiĂȘncia, percebeu que os tĂ©cnicos haviam cometido um erro terrĂvel. Os sensores haviam sido ligados ao contrĂĄrio, e por isso nĂŁo funcionaram - nĂŁo foi possĂvel medir a força da gravidade em nenhum dos testes. Todo o sofrimento do voluntĂĄrio havia sido em vĂŁo. Que beleza! Foi aĂ que Murphy, muito irritado, cunhou a famosa frase que viria a se tornar a lei universal do pessimismo.
Desde entĂŁo, diversos estudos e experiĂȘncias tentaram comprovar cientificamente a Lei de Murphy, com resultados contraditĂłrios. A emissora BBC e o programa Mythbusters constataram que, na prĂĄtica, o pĂŁozinho que cai da mesa tem a mesma chance de tocar o chĂŁo com a manteiga virada para cima ou para baixo. Logo, o seu cafĂ©-da-manhĂŁ estĂĄ a salvo da Lei de Murphy.
Mas um estudo feito por economistas ingleses revelou que, no mercado financeiro, ela realmente existe: quando coloca seu dinheiro numa empresa nova, que ainda nĂŁo conhece, o investidor tem mais chance de perder do que de ganhar. A lei tambĂ©m faturou o prĂȘmio Ig Nobel, concedido a descobertas inusitadas. "A Lei de Murphy nos faz rir e refletir ao mesmo tempo", diz Marc Abrahams, diretor do prĂȘmio. "Ela ajuda a considerar o que pode dar errado, algo necessĂĄrio em qualquer trabalho cientĂfico", afirma. Ou seja, Ă© preciso pensar no pior para evitar que ele aconteça.
Gisela Blanco - Fonte: Super Interessante - NĂșmero 264.
O site da Lei de Murphy - http://www.murphys-laws.com/
AS 100 MELHORES LEIS DE MURPHY
Confira:
http://www.humornaciencia.com.br/miscelanea/murphy.htm
NOSSA DEMOCRACIA - EXPOSIĂĂO PERMANENTE
Exposição remonta a história da democracia brasileira através dos diferentes processos eleitorais, do pelouro - bolas de cera com fendas - à urna eletrÎnica. Com pesquisa e textos do historiador Jorge Caldeira, documentos iconogråficos traçam uma linha do tempo da nossa democracia.
Exposição Permanente, no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, rua Primeiro de Março, 42, Rio de Janeiro, RJ.
Fonte: Aventuras na História - Edição 69.
Centro Cultural da Justiça Eleitoral - http://www.tse.gov.br/servicos_online/centrocultural/index.htm
GUIA TRABALHISTA
Neste site http://www.guiatrabalhista.com.br/, o leitor encontrarå diversos tópicos que o ajudarão a ficar informado a respeito das legislaçÔes trabalhistas.
Fonte: O Tempo - 12/04/09.
ASSOCIAĂĂO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) vai detonar em maio ofensiva contra a prerrogativa de o presidente da RepĂșblica escolher os membros dos tribunais superiores.
Lula nomeou 49 dos atuais 86 integrantes do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar e do Tribunal Superior do Trabalho. Também são submetidos ao presidente os nomes para os tribunais regionais.
"Ă chegada a hora de enfrentar essa discussĂŁo", diz Mozart Valadares Pires, presidente da AMB. Ele considera que o critĂ©rio atende a conveniĂȘncias polĂticas e Ă© uma maneira de o Executivo influenciar diretamente na formação da cĂșpula do JudiciĂĄrio.
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/04/09.
AMB - http://www.amb.com.br/
UMA LEI ERRADA
A campanha contra a internação de doentes mentais foi inspirada por um médico italiano de Bolonha. Lå resultou num desastre e, mesmo assim, insistiu-se em repeti-la aqui e o resultado foi exatamente o mesmo.
Isso começou por causa do uso intensivo de drogas a partir dos anos 70. Veio no bojo de uma rebelião contra a ordem social, que era definida como sinÎnimo de cerceamento da liberdade individual, repressão "burguesa" para defender os valores do capitalismo.
A classe média, em geral, sempre aberta a ideias "avançadas" ou "libertårias", quase nunca se detém para examinar as questÔes, pesar os argumentos, confrontå-los com a realidade. Não, adere sem refletir.
Havia, naquela Ă©poca, um deputado petista que aderiu Ă proposta, passou a defendĂȘ-la e apresentou um projeto de lei no Congresso. Certa vez, declarou a um jornal que "as famĂlias dos doentes mentais os internavam para se livrarem deles". E eu, que lidava com o problema de dois filhos nesse estado, disse a mim mesmo: "Esse sujeito Ă© um cretino. NĂŁo sabe o que Ă© conviver com pessoas esquizofrĂȘnicas, que muitas vezes ameaçam se matar ou matar alguĂ©m. NĂŁo imagina o quanto dĂłi a um pai ter que internar um filho, para salvĂĄ-lo e salvar a famĂlia. Esse idiota tem a audĂĄcia de fingir que ama mais a meus filhos do que eu".
Esse tipo de campanha Ă© uma forma de demagogia, como outra qualquer: funda-se em dados falsos ou falsificados e muitas vezes no desconhecimento do problema que dizem tentar resolver. No caso das internaçÔes, lançavam mĂŁo da palavra "manicĂŽmio", jĂĄ entĂŁo fora de uso e que por si sĂł carrega conotaçÔes negativas, numa Ă©poca em que aquele tipo hospital nĂŁo existia mais. Digo isso porque estive em muitos hospitais psiquiĂĄtricos, pĂșblicos e particulares, mas em nenhum deles havia cĂĄrceres ou "solitĂĄrias" para segregar o "doente furioso". Mas, para o ĂȘxito da campanha, era necessĂĄrio levar a opiniĂŁo pĂșblica a crer que a internação equivalia a jogar o doente num inferno.
AtĂ© descobrirem os remĂ©dios psiquiĂĄtricos, que controlam a ansiedade e evitam o delĂrio, mĂ©dicos e enfermeiros, de fato, nĂŁo sabiam como lidar com um doente mental em surto, fora de controle. Por isso o metiam em camisas de força ou o punham numa cela com grades atĂ© que se acalmasse. Outro procedimento era o choque elĂ©trico, que surtia o efeito imediato de interromper o surto esquizofrĂȘnico, mas com consequĂȘncias imprevisĂveis para sua integridade mental. Com o tempo, porĂ©m, descobriu-se um modo de limitar a intensidade do choque elĂ©trico e apenas usĂĄ-lo em casos extremos. JĂĄ os remĂ©dios neurolĂ©ticos nĂŁo apresentam qualquer inconveniente e, aplicados na dosagem certa, possibilitam ao doente manter-se em estado normal. Graças a essa medicação, as clĂnicas psiquiĂĄtricas perderam o carĂĄter carcerĂĄrio para se tornarem semelhantes a clĂnicas de repouso. A maioria das clĂnicas psiquiĂĄtricas particulares de hoje tem salas de jogos, de cinema, teatro, piscina e campo de esportes. JĂĄ os hospitais pĂșblicos, atĂ© bem pouco, se nĂŁo dispunham do mesmo conforto, tambĂ©m ofereciam ao internado divertimento e lazer, alĂ©m de ateliĂȘs para pintar, desenhar ou ocupar-se com trabalhos manuais.
Com os remĂ©dios Ă base de amplictil, como Haldol, o paciente nĂŁo necessita de internaçÔes prolongadas. Em geral, a internação se torna necessĂĄria porque, em casa, por diversos motivos, o doente Ă s vezes se nega a medicar-se, entra em surto e se torna uma ameaça ou um tormento para a famĂlia. Levado para a clĂnica e medicado, vai aos poucos recuperando o equilĂbrio atĂ© estar em condiçÔes que lhe permitem voltar para o convĂvio familiar. No caso das famĂlias mais pobres, isso nĂŁo Ă© tĂŁo simples, jĂĄ que saem todos para trabalhar e o doente fica sozinho em casa. Em alguns casos, deixa de tomar o remĂ©dio e volta ao estado delirante. NĂŁo hĂĄ alternativa senĂŁo internĂĄ-lo.
Pois bem, aquela campanha, que visava salvar os doentes de "repressĂŁo burguesa", resultou numa lei que praticamente acabou com os hospitais psiquiĂĄtricos, mantidos pelo governo. Em seu lugar, instituiu-se o tratamento ambulatorial (hospital-dia), que sĂł resulta para os casos menos graves, enquanto os mais graves, que necessitam de internação, nĂŁo tĂȘm quem os atenda. As famĂlias de posses continuam a por seus doentes em clĂnicas particulares, enquanto as pobres nĂŁo tĂȘm onde internĂĄ-los. Os doentes terminam nas ruas como mendigos, dormindo sob viadutos.
Ă hora de revogar essa lei idiota que provocou tamanho desastre.
Ferreira Gullar (http://www.submarino.com.br/busca?q=Ferreira+Gullar&dep=autor&x=20&y=9) - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/09.
LIVROS JURĂDICOS
Tutela de UrgĂȘncia
RICARDO ALESSANDRO CASTAGNA
Editora: Revista dos Tribunais;
Quanto: R$ 58 (302 pĂĄgs.) Monografia no mestrado da PUC-SP pondera, com densidade, sobre funcionalidade da tutela de urgĂȘncia. No Ășltimo capĂtulo, dĂĄ especial atenção Ă fungibilidade, enquanto instrumento necessĂĄrio, verificada no processo civil. AplicaçÔes, concessĂŁo satisfativa e interinal de provimento, em face do pedido, compĂ”em o fim do enunciado. O sĂ©timo capĂtulo Ă© particularmente importante para o profissional, ao decompor tutelas urgentes em face do CĂłdigo de Processo Civil. Dois rumos caracterizam o caminho inicial: processo e efetividade, na primeira parte, e tutela de urgĂȘncia, na segunda. A satisfatividade estĂĄ no final, em longa avaliação dos arts. 273 e 461 do CĂłdigo de Processo Civil, com adensamento conceitual.
A Flexibilização do Direito do Trabalho no Brasil
LYGIA M.DE GODOY B. CAVALCANTI
Editora: LTr (0/xx/ 11/3826-2788);
Quanto: R$ 40 (206 pĂĄgs.)
Em dissertação de mestrado (Mackenzie-SP), a escritora (juĂza do Trabalho no Rio Grande do Norte) enfrenta o tema da flexibilização, muito relevante na atual crise econĂŽmica. Ligia se revela, na introdução, ao dizer do intento de "alcançar os fundamentos necessĂĄrios para desmistificar as concepçÔes de que a legislação trabalhista Ă© a causa da crise e de que a flexibilização resolverĂĄ a questĂŁo do desemprego". SĂŁo dois capĂtulos sobre o trabalho humano, dois sobre principiologia e flexibilização do direito do trabalho, cuja histĂłria percorre. Sob a luz do princĂpio do nĂŁo-retrocesso social, fiada em Canotilho, pugna pela recriação da ideologia do direito do trabalho, como oposição aos ideais neoliberais.
Prescrição Intercorrente no Processo do Trabalho
VITOR SALINO DE MOURA EĂA
Editora: LTr;
Quanto: R$ 40 (166 pågs.) Para promover releitura do direito processual do trabalho, Eça se bate pela duração razoåvel do processo e por preservar o trabalhador.
Algemas e a Dignidade da Pessoa Humana
FERNANDA HERBELLA
Editora: Lex (0/xx/11/2126-6000);
Quanto: preço nĂŁo fornecido (156 pĂĄgs.) Escrita por delegada de polĂcia, a monografia examina a matĂ©ria do tĂtulo, fora da avaliação dos meios de comunicação.
Curso de CiĂȘncia PolĂtica
OBRA COLETIVA
Editora: Elsevier (0/xx/21/3970-9300);
Quanto: R$ 92 (504 pĂĄgs.) Lier P. Ferreira, Ricardo Guanabara e Vladimyr L. Jorge organizaram os ensaios sobre o pensamento polĂtico atual.
Direito TributĂĄrio, SocietĂĄrio e a Reforma da Lei das S/A
OBRA COLETIVA
Editora: Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780); Quanto: R$ 124 (564 pĂĄgs.) SĂ©rgio A. Rocha reuniu mais de 30 autores colocando assunto sob a Ăłtica da lei nÂș 11.638/07.
Manual dos Direitos do MĂ©dico
ERNESTO LIPPMANN
Editora: Segmento Farma (0/xx/11/ 3093-3300);
Quanto: R$ 39 (108 pĂĄgs.) Lippmann foi fiel ao tĂtulo: arrolou direitos e cuidados Ă©ticos e profissionais necessĂĄrios ao dia a dia do mĂ©dico. Filosofia e Ătica JurĂdica
JOSĂ RENATO NALINI Editora: Revista dos Tribunais;
Quanto: R$ 58 (432 pĂĄgs.) Nalini a vĂȘ, no direito, sob preponderĂąncia da filosofia (1ÂȘ parte) e de temas recorrentes, firme na atenção da Ă©tica (2ÂȘ parte).
Direito Ambiental
PATRĂCIA F. I. LEMOS
Editora: Revista dos Tribunais (0800-702-2433);
Quanto: R$ 38 (222 pĂĄgs.) PatrĂcia reformulou sua obra e a atualizou para dar atenção preponderante Ă responsabilidade do danificador ambiental.
LER/Dort CLĂUDIO ANTONALIA Editora: LTr;
Quanto: R$ 25 (78 pĂĄgs.) O pĂșblico alvo deste livro estĂĄ nos mĂ©dicos e paramĂ©dicos, ao cuidar de prejuĂzos sociais e custo Brasil.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/04/09.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php