CRIATIVIDADE NO MARKETING
08/07/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (GREENPEACE)
Greenpeace:
http://www.greenpeace.org/international/
Pare a catĂĄstrofe!!!
(Colaboração: Washington de Jesus)
Greenpeace Brasil:
http://www.greenpeace.org/brasil/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
Ponto de Vista
*por Tom Coelho
âO pessimista reclama do vento,
o otimista espera que ele mude,
o realista ajusta as velas.â
(Sabedoria Chinesa)
Era uma vez uma indĂșstria de calçados aqui no Brasil que, aproveitando-se das polĂticas de incentivo do governo ao comĂ©rcio exterior, decidiu desenvolver um projeto de exportação de sapatos para a Ăndia.
Como se sabe, o consumidor Ă© um dos principais fatores a serem considerados por uma empresa em fase de expansĂŁo a novos mercados. Assim, a presidĂȘncia da empresa decidiu enviar dois de seus principais executivos a dois grandes centros comerciais, Nova Deli e Bophal, para anĂĄlise do potencial de consumo.
ApĂłs alguns dias de pesquisa, um dos executivos enviou um e-mail para a diretoria no Brasil, relatando suas impressĂ”es: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Ăndia. Aqui ninguĂ©m usa sapatosâ.
Sem ter conhecimento dos termos da mensagem enviada por seu colega, o segundo executivo encaminhou, poucos dias depois, a seguinte mensagem: "Senhores, tripliquem o volume exportĂĄvel previsto em nosso projeto de sapatos para a Ăndia. Aqui ninguĂ©m usa sapatos, ainda...".
Adversidade
Recebi esta parĂĄbola pela internet e a identifiquei como exemplar para demonstrar como tudo, em nossas vidas, Ă© uma questĂŁo de prisma, de ponto de vista. Possivelmente vocĂȘ jĂĄ foi questionado sobre como enxerga um copo com ĂĄgua pela metade: encontra-se ele meio cheio ou meio vazio?
Ainda no ensino fundamental, nas aulas de QuĂmica, lembro-me de ser orientado a encontrar o balanço estequiomĂ©trico de uma equação (que indica a proporção de dois ou mais elementos numa reação quĂmica) atravĂ©s da tĂ©cnica de âtentativa e erroâ. Hoje, pergunto-me por qual motivo a referida tĂ©cnica nĂŁo se chamava âtentativa e acertoâ...
ObstĂĄculos surgem-nos a todo momento. E muitas pessoas devem a grandeza de seu carĂĄter aos obstĂĄculos que tiveram que enfrentar e vencer. Fluindo como a ĂĄgua, que contorna lentamente as condiçÔes desfavorĂĄveis e que se move com vigor tĂŁo logo o curso certo se apresenta. Kant dizia: âAvalia-se a inteligĂȘncia de um indivĂduo pela quantidade de incertezas que ele Ă© capaz de suportarâ.
A vida tem educado meus olhos a ver a relatividade inerente a fatos e argumentos. Tem educado meus ouvidos a perceber a relevĂąncia de opiniĂ”es contrĂĄrias Ă s minhas. Aprendi a defender com veemĂȘncia meus pontos de vista, mas sem perder a flexibilidade. E aprendi que as pessoas raramente estĂŁo contra mim, mas freqĂŒentemente estĂŁo apenas a favor delas prĂłprias.
Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem; na adversidade, conhecemos nossos amigos. Para Victor Hugo, a adversidade produz homens; a prosperidade, monstros. De qualquer forma, a adversidade é necessåria. Sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir...
22/02/2003 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Juntos, Seremos Mais!
Por Adm. Marizete Furbino
âGrandes visionĂĄrios sĂŁo importantes; grandes administradores sĂŁo fundamentaisâ.
(Tom Peters)
Cooperação e colaboração se tornaram palavras de ordem no séc.XXI.
Para que a organização alcance um diferencial no mercado, é preciso que funcione como um ser humano, além de viva e atuante, funcione de forma integrada, interagida e interligada, de modo que, todos os envolvidos no processo organizacional realizem de fato cooperação e colaboração.
Em uma organização inter-relacionada, torna-se necessårio que, cada pessoa, bem como cada departamento, não só compartilhe o seu papel, é preciso ir além, é preciso somar forças, compartilhar conhecimentos, talentos, buscas e anseios, contribuindo assim e lutando em prol do alcance de objetivos comuns.
Ă preciso que haja espĂrito de uniĂŁo e confraternização, onde todos, sem exceção, desde o porteiro atĂ© a diretoria, estejam direcionados Ă s conquistas, mas, com dignidade e respeito, compartilhando, interagindo e integrando as diferenças, enxergando que, para se obter sucesso, torna-se necessĂĄrio somar forças e nĂŁo realizar verdadeiros massacres dentro de uma organização, pois, o massacre, alĂ©m de ser um nefasto comportamento desumano, nĂŁo irĂĄ contribuir com a produtividade e sim com o medo, com a insegurança e com a frustração dos envolvidos, corrompendo entĂŁo, o elo que poderia existir entre todos, comprometendo assim, o objetivo final.
Ă de suma importĂąncia, obstruir esta mesquinhez, que muitas vezes ronda e/ou aparece impregnada dentro das organizaçÔes, esta competição nĂŁo saudĂĄvel, onde cada um e cada departamento, com muito egoĂsmo e vaidade, vivem apenas cuidando de seu territĂłrio. Ă preciso ir alĂ©m, Ă© preciso enxergar a organização como um todo e nĂŁo fragmentada, onde todos possam alĂ©m de contribuir, perseguir os mesmos objetivos e juntos, somar forças em prol dos mesmos resultados.
Torna-se necessĂĄrio trabalhar a cooperação e a colaboração nas organizaçÔes, deixando claro seu valor para todos, mostrando que cada um dentro da organização possui o seu talento e o seu valor, e que, atravĂ©s de um verdadeiro trabalho em equipe, todos saem ganhando, pois, existirĂĄ maior interação, cooperação, colaboração e por conseqĂŒĂȘncia, crescimento do coletivo, assim, obtĂȘm-se melhor resultado, uma vez que juntos, seremos sempre mais.
15/09/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
PROVA NACIONAL PARA PROFESSORES. BOA IDEIA?
Num paĂs federativo e desigual como o Brasil, uma prova nacional para professores pode ser uma boa ideia. Para isso, precisarĂĄ ter duas caracterĂsticas bĂĄsicas.
A exemplo de outros concursos pĂșblicos, sinalizarĂĄ para os candidatos os conteĂșdos desejados, que poderiam se limitar ao nĂvel em que o professor irĂĄ lecionar. As instituiçÔes de ensino que formam professores saberĂŁo o que fazer. O futuro teste deverĂĄ tambĂ©m assegurar que os escolhidos sĂŁo portadores dos requisitos essenciais ao exercĂcio do bom magistĂ©rio. O nĂvel de aprovação deve ser elevado, para valorizar a prova.
A meta Ă© melhorar a qualidade do ensino, o que nĂŁo se resolve sĂł com provas. Ă preciso atrair os mais qualificados para o magistĂ©rio tambĂ©m com polĂtica salarial e incentivos. Se a prova desvincular a exigĂȘncia de formação especĂfica, aumentarĂĄ o nĂșmero de candidatos qualificados.
Atrair e selecionar bons candidatos nĂŁo basta: professores se revelam bons ou maus no estĂĄgio probatĂłrio. Nos paĂses desenvolvidos, cerca de 50% dos candidatos nĂŁo passam dessa fase.
Ser professor não é fåcil -porque não é uma atividade simples. Uma medida dessa natureza requer articulação com as redes de ensino.
Um projeto desse vulto deve aproveitar para promover a municipalização do ensino fundamental, e não para perpetuar a atual bagunça federativa. Para tornar a medida mais atrativa e justa, aos atuais professores deve ser dada a opção de incorporarem-se à nova carreira.
O MEC tem experiĂȘncia mista na ĂĄrea de exames, daĂ os cuidados. A Prova Brasil e o Saeb seguem os padrĂ”es internacionais de qualidade.
Jå exames como o Enem e o Enade, apesar de suas boas intençÔes, beiram o desastre. O Enem é particularmente problemåtico. à o modelo a ser evitado a todo custo e em todos os sentidos.
O mais grave seria nĂŁo sinalizar o que o aluno deve saber e escorregar no lodaçal de "competĂȘncias genĂ©ricas" ou ideologias pedagĂłgicas.
Essa observação nos remete ao ponto central: o que o professor deve saber? A evidĂȘncia aponta duas coisas. Primeiro, o professor deve dominar com segurança os conteĂșdos que irĂĄ ensinar.
Hå liçÔes interessantes da China.
Lå, a maioria dos professores das séries iniciais possui apenas nove anos de escolaridade, mas sabem mais matemåtica e logram melhores resultados do que o professor norte-americano com curso superior completo.
Segundo, deve saber ensinar. Isso Ă© mais difĂcil de avaliar. Mas Ă© possĂvel balizar o processo, se o professor for capaz de identificar, a partir dos erros em uma prova, o que o aluno nĂŁo aprendeu.
Posto dessa forma, o professor compreenderå os processos mentais envolvidos numa situação de aprendizagem, sem se perder no campo minado da pedagogia ensinada em nossas faculdades. Quando perguntado sobre o que achava da civilização ocidental, Gandhi respondeu: "Isso poderia ser uma boa ideia". A prova para professores também.
João Batista Araujo e Oliveira, psicólogo, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto (http://www.alfaebeto.org.br/).
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/10.
PROFESSORA PASQUALINA
RETRATO DA EDUCAĂĂO
EstĂĄ longe de ser satisfatĂłrio o retrato apresentado pelo principal indicador da qualidade do ensino pĂșblico e privado no paĂs, o Ideb (Ăndice de Desenvolvimento da Educação BĂĄsica).
Os nĂșmeros recĂ©m-divulgados pelo MinistĂ©rio da Educação (MEC), referentes a 2009, demonstram que os alunos brasileiros ainda nĂŁo conseguem atingir nĂveis de competĂȘncia desejĂĄveis.
Em uma escala de 0 a 10, menos de 6% das escolas pĂșblicas do ensino fundamental tiveram nota superior a 6, patamar que corresponde ao desempenho de estudantes de paĂses desenvolvidos -e tomado como meta a ser atingida pelo Brasil atĂ© 2022, ano do bicentenĂĄrio da IndependĂȘncia.
Na primeira etapa do ensino fundamental (do primeiro ao quinto ano), o resultado mĂ©dio das escolas brasileiras Ă© de 4,6. O Ăndice leva em conta provas de matemĂĄtica e portuguĂȘs, alĂ©m da taxa de aprovação de alunos.
Os estudantes mais velhos tĂȘm desempenho pior. A nota dos anos finais do ciclo fundamental Ă© 4,0; no ensino mĂ©dio, 3,6.
A disparidade entre escolas pĂșblicas e privadas tambĂ©m se reflete nos nĂșmeros do MEC.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, filhos de pais que pagam pela educação alcançam nota 6,4 no Ideb. Entre as escolas pĂșblicas, o resultado mĂ©dio Ă© de 4,4.
A diferença nĂŁo se deve apenas Ă s discrepĂąncias de qualidade no ensino das redes pĂșblica e particular. A situação socioeconĂŽmica das famĂlias dos alunos Ă© decisiva para o aprendizado. Crianças cujos pais atingiram nĂvel educacional mais alto tendem a se sair melhor na sala de aula.
Quando se comparam colĂ©gios de todo o paĂs, os melhores resultados dentro da rede pĂșblica aparecem em municĂpios do interior de Minas Gerais e de SĂŁo Paulo, muitos deles em regiĂ”es com Ăndices de desenvolvimento bem acima da mĂ©dia nacional.
Mas nem por isso os nĂșmeros do Ideb devem alimentar discursos fatalistas. Ao contrĂĄrio. Ainda que a um ritmo menor do que o desejĂĄvel, o desempenho dos estudantes brasileiros tem melhorado, de forma contĂnua, em todos os nĂveis. Entre 2005 e 2009, houve um aumento de 0,8 ponto na nota mĂ©dia dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. No mesmo perĂodo, a melhora foi menor no ensino mĂ©dio -0,2 ponto.
TambĂ©m hĂĄ exceçÔes e exemplos de sucesso em regiĂ”es desfavorecidas: a melhor colocada entre as escolas pĂșblicas da primeira etapa do ensino fundamental em SĂŁo Paulo se encontra na periferia da cidade.
O grande mĂ©rito do Ideb Ă© radiografar a educação brasileira. Seus resultados podem ser usados para identificar mĂ©todos que tenham contribuĂdo para a elevação do aproveitamento dos estudantes.
Adoção de apostilas, apelo Ă maior participação dos pais, valorização e treinamento dos professores parecem ser decisivos. Cumpre estudar os modelos de sucesso e disseminĂĄ-los pelo paĂs.
Longe das generalidades do passado, hoje Ă© possĂvel identificar os instrumentos que podem melhorar o ensino no Brasil.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/10.
Ideb - http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php