FALANDO EM COMUNICAĂĂO
12/04/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
APP GRATUITO TRADUZ PARA LĂNGUA DE SINAIS
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Desenvolvido por brasileiros, o ProDeaf, para smartphones com sistema Android, converte voz e texto em gestos. Para especialista, o aplicativo ainda precisa ser refinado, mas jĂĄ ajuda surdos, pessoas prĂłximas e estudantes.
A ProDeaf, empresa que nasceu dentro da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) lançou o aplicativo para Android da sua plataforma de tradução do portuguĂȘs para Libras (LĂngua Brasileira de Sinais).
O app, que Ă© gratuito e ganharĂĄ uma versĂŁo para iOS nas prĂłximas semanas, compreende entrada de texto ou de voz em portuguĂȘs e traduz para a linguagem voltada para surdos-mudos, por meio de um boneco virtual.
Para Aline Garcia Rodero Takahira, pesquisadora de morfologia da Libras na USP, o app pode melhorar. "O sistema ainda não apresenta todo o vocabulårio da Libras. Na falta de alguns sinais, muitas vezes a palavra é exibida por meio do uso do alfabeto manual", diz. Contudo, segundo ela, tais defeitos são comuns a qualquer programa de tradução.
O diretor da ProDeaf, JoĂŁo Paulo Oliveira, diz que nĂŁo pretende ganhar dinheiro com o app. "Ă um ganho social. A comunidade vinha pedindo, pressionando [para que ele fosse criado], e o custo para nĂłs era muito baixo, pois a tecnologia jĂĄ estava pronta", diz.
Oliveira conta que a empresa nasceu de um projeto acadĂȘmico enquanto ainda era mestrando na universidade nordestina, quando conheceu Marcelo Amorim, que hoje Ă© o consultor surdo entre os 12 membros da equipe.
Para desenvolver o projeto, a empresa recebeu um aporte de R$ 100 mil do CNPq (ĂłrgĂŁo federal de financiamento a pesquisa acadĂȘmica) e patrocĂnios do Bradesco e da TelefĂŽnica.
Uma versão para Windows Phone do aplicativo também estå sendo desenvolvida, segundo a companhia.
A capacidade de tradução inversa, com o reconhecimento dos gestos em Libras e tradução para o portuguĂȘs, deve ser lançada ainda neste ano, diz Oliveira.
AUXĂLIO
O ProDeaf conta tambĂ©m com um dicionĂĄrio eletrĂŽnico de portuguĂȘs para Libras, que, para Takahira, Ă© uma ferramenta Ăștil para estudantes. AlĂ©m disso, para ela, o ProDeaf pode ajudar na integração do surdo Ă sociedade.
Segundo o Censo 2010, hĂĄ 9,7 milhĂ”es de brasileiros com deficiĂȘncia auditiva.
Yuri Gonzaga â Fonte: Folha de S.Paulo â 08/04/13.
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DITO E FEITO: PINGUIM
Nome nasceu de confusão com påssaro do Hemisfério Norte.
Os primeiros europeus a avistarem um pinguim foram os portugueses da tripulação de Vasco da Gama, em 1497. Mas coube ao inglĂȘs Thomas Cavendish batizĂĄ-lo, durante a terceira viagem de circum-navegação do planeta, entre 1586 e 1588, quando o barco Desire estava no Estreito de MagalhĂŁes. Quase todas as lĂnguas ocidentais usam a mesma palavra para identificar o pĂĄssaro que mergulha em vez de voar. A origem da expressĂŁo pode estar associada a um equĂvoco. Os marinheiros teriam confundido os pingĂŒins com o corvo-marinho. Um bicho hoje extinto que habitava a ilha de Funk, na Terra Nova â chamada pelos ingleses de Ilha Pinguim.
O pĂĄssaro nĂŁo voador do norte batizou o animal dos mares do sul do planeta. HĂĄ quem acredite que derive do galĂȘs âpen gwynâ (cabeça branca) ou do inglĂȘs pin-wing (asa curta). Em latim, âpinguisâ quer dizer âgordoâ. No sĂ©culo 18, o francĂȘs Conde de Buffon tentou dar novo nome Ă ave e propĂŽs chamĂĄ-la de âmanchotâ (de um braço sĂł). NĂŁo colou.
Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 117.
Pinguins de MadagĂĄscar â
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