IMAGENS DE 2008
02/01/2009 -
MARILENE CAROLINA
RETROSPECTIVA EM IMAGENS
English (see the photos): http://www.boston.com/bigpicture/2008/12/the_year_2008_in_photographs_p.html
O jornal Boston Globe fez uma ótima retrospectiva de 120 imagens de 2008. Algumas são marcantes, outras são curiosas ou até inusitadas. Todas as fotos podem ser conferidas no site do periódico. Vale a pena.
Na foto: Raios são vistos acima e ao redor do vulcão Chaiten, no Chile. Ele entrou em erupção depois de milhares de anos em maio. Crédito: Carlos Gutierrez.
Veja as fotos: http://www.boston.com/bigpicture/2008/12/the_year_2008_in_photographs_p.html
Renata Leal Fonte: Bombou na web - (www.bombounaweb.com.br) - 31/12/08.
COISA ILEGAL
Nossa amiga JĂșnia Turra, da Alemanha, repassa pensamentos sobre "O que nada mudarĂĄ com Barack Obama", nas palavras do escritor uruguaio, Eduardo Galeano: "A indĂșstria bĂ©lica norte-americana luta contra o terrorismo vendendo armas a governos terroristas, cuja Ășnica relação com os direitos humanos consiste em fazer todo o possĂvel para aniquilĂĄ-los".
COISA LEGAL
Outra pĂ©rola de Galeano: "Escrever nĂŁo acaba com a pobreza, nĂŁo socializa os meios de produção e de cĂąmbio, nem expropria as cavernas do Ali BabĂĄ. Mas talvez desencadeie a alegria de fazer e a traduza em atos. Ao fim e ao cabo, age sobre a realidade e muda-a ainda que um pouquinho. Ă a Ășnica maneira de provar que a realidade Ă© transformĂĄvel".
Paulo Navarro - Fonte: O Tempo - 31/12/08.
ABRAM ALAS PARA PICASSO EM PARIS
Filas de espera de duas horas e trinta minutos de duração todos os dias, reservas de ingressos jĂĄ esgotadas atĂ© 2 de fevereiro de 2009. NĂŁo Ă© o show de estrĂ©ia de uma turnĂȘ do U2, nem Ă© a final da Liga dos CampeĂ”es. Ă uma exposição de arte, a mais bem-sucedida exposição de arte em mais de uma dĂ©cada na França. Mais de 700 mil pessoas passarĂŁo pelos corredores do Grand Palais, em Paris, a principal sede das trĂȘs em que se realizam a exposição "Picasso e os Mestres" - a prova de que a maior inspiração do espanhol foi a prĂłpria pintura.
Realizada em trĂȘs dos principais museus da França - Louvre, Orsay e Picasso -, a megaexposição Ă© um sucesso tĂŁo estrondoso de pĂșblico que o assĂ©dio levou a ReuniĂŁo dos Museus Nacionais (RMN), sua organizadora, a abrir as portas pela madrugada, durante 83 horas consecutivas. A maratona acontecerĂĄ Ă s vĂ©speras do fim da mostra, a partir das 9h do dia 30 de janeiro.
Segundo dados da ReuniĂŁo dos Museus Nacionais, sabe-se que a aclamação de pĂșblico serĂĄ maior do que os fenĂŽmenos "CĂ©zanne", em 1995, e "Picasso-Matisse", em 2002. SĂł em vendas do catĂĄlogo, 100 mil exemplares, a renda pode atingir 1 milhĂŁo de euros.
Fonte: O Tempo - 28/12/08.
Lâexposition Picasso et les maĂźtres - http://www.rmn.fr/Picasso-et-les-maitres
Grand Palais - http://www.grandpalais.fr/fr/Accueil/p-93-Accueil.htm
Louvre - http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp?bmLocale=en
Orsay - http://www.musee-orsay.fr/fr/accueil.html
Picasso Museé - http://www.musee-picasso.fr/
UN PICCOLO VIAGGIO PER IL MONDO
Uma pequena viagem ao redor do mundo. Vale a pena!
http://www.slideshare.net/Beatris/un-picolo-viaggio-per-il-mondo-presentation/
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
MASP ABRE ATIVIDADES DE 2009 COM MOSTRA DE PORTINARI
As obras do pintor CĂąndido Portinari abriram o ano novo no Museu de Arte de SĂŁo Paulo (Masp). Selecionadas do prĂłprio acervo do Masp, as telas inauguram o ciclo 2009 de exposiçÔes do museu e ficam Ă disposição do pĂșblico atĂ© 15 de fevereiro. O ingresso custa R$ 15.
A mostra âPortinari - As SĂ©ries BĂblica e Retirantesâ vem acompanhada de seleção exclusiva de publicaçÔes de Ă©poca pertencentes ao acervo da biblioteca do Masp relativas a CĂąndido Portinari, que completaria 105 anos de nascimento em 30 de dezembro.
Complementar à mostra, o museu apresenta ainda um apanhado de publicaçÔes de 1940 a 1970, contando um recorte da história de Cùndido Portinari por meio de desenhos feitos por ele, catålogos de suas exposiçÔes, fotografias e cartazes. A vitrine da biblioteca exibe também uma carta original do pintor ao fundador do Masp, Pietro Maria Bardi, datada de 1948, falando sobre os preparativos de sua primeira exposição na instituição, quando ainda estava instalada em sua primeira sede.
Depois de Portinari, o Masp estĂĄ programando mostras com trabalhos de Vik Muniz, Manuel Villariño, Yang Shaobin, Vera Chaves Barcelos e Rodin, alĂ©m da exposição âArte na França 1860-1960: O Realismoâ, e de uma nova edição da sĂ©rie Pirelli de fotografias.
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/12/08.
DIVERSĂO DE FIM DE ANO
Uma das melhores diversĂ”es de fim de ano Ă© colecionar previsĂ”es que deram errado. Aqui vai o mesmo exercĂcio ao contrĂĄrio, reunindo algumas advertĂȘncias que estavam certas e casos em que, apesar dos sinais de perigo, a prepotĂȘncia convencional acreditou em superpoderes que nĂŁo tinha. Quando se decide que um problema nĂŁo existe, pode-se viver melhor, mas isso nĂŁo significa que ele desapareceu. Algumas dessas vinhetas mostram que as notĂcias sempre estĂŁo disponĂveis, mesmo que Ă s vezes pareça difĂcil encontrĂĄ-las.
A CRISE ECONĂMICA ESTAVA AĂ EM JANEIRO
Em janeiro, quando o Federal Reserve Board jogou US$ 150 bilhĂ”es na economia americana, houve um certo alĂvio no mundo do papelĂłrio. Logo que o pacote foi anunciado, o professor Antonio Delfim Netto informou: "O Fed mentiu o tempo todo de que controlava tudo. O Fed fingiu que estava tudo bem. As agĂȘncias de risco fajutas tambĂ©m fingiam que estava tudo bem. Os bancos honestĂssimos punham todas as porcarias fora dos seus prĂłprios balanços. Viraram alquimistas, transformando cocĂŽ em ouro e vendendo-o para otĂĄrios".
Essa opiniĂŁo, dada no dia 23 de janeiro, continua atual. A crise vinha sendo anunciada hĂĄ anos pelo professor Nouriel Roubini, da New York University, e em janeiro, depois do pacote do Fed, ele dizia que "a discussĂŁo jĂĄ nĂŁo Ă© mais a recessĂŁo, mas a sua extensĂŁo e profundidade". Ao longo de todo o ano, cada passo dado pelo Fed era visto com ceticismo por Roubini. Ele classificou o grande pacote do secretĂĄrio Henry Paulson como um "nĂŁo-evento".
Convencionou-se que a crise estourou em setembro, quando quebrou o banco de investimentos Lehman Brothers. Engano. O que aconteceu em setembro foi o estoque de empulhação. A crise, em sua verdadeira extensĂŁo, jĂĄ estava aĂ. Uma pessoa podia duvidar de Delfim ou de Roubini, mas que tal a opiniĂŁo de Alan Greenspan, o ex-presidente do Fed? Em março ele disse: "A atual crise financeira nos Estados Unidos provavelmente serĂĄ vista em retrospecto como a mais dolorosa depois da Segunda Guerra Mundial". Ă verdade que ele se protegeu com o "provavelmente", mas quem em março jogou fora a polpa, comeu casca em setembro.
322 MESTRES REPROVADOS NA UNIFESP E NA UNB
No caso da crise econĂŽmica, por mais enfĂĄticas que fossem as advertĂȘncias, seus sinais eram difusos. Quem queria podia acreditar que as coisas iam menos mal. Em dois outros casos, parte da elite de duas grandes escolas brasileiras acreditou que poderia espanar as advertĂȘncias, desprezando denĂșncias de malversação de fundos pĂșblicos, impondo Ă sociedade pactos da burocracia.
Em fevereiro, o reitor da Universidade de BrasĂlia, Timothy Mulholland, foi apanhado numa sĂ©rie de malfeitorias contĂĄbeis. Os mĂłveis do seu apartamento funcional custaram R$ 470 mil. As trĂȘs lixeiras saĂram R$ 990 cada uma.
Em abril, o reitor da Universidade Federal de SĂŁo Paulo, Ulysses Fagundes Neto, foi para a vitrine por ter gasto dinheiro da ViĂșva comprando bobagens durante suas 12 viagens ao exterior. Consumia com gosto e teve que comprar malas em Hong Kong.
AtĂ© aĂ, funcionaram os mecanismos de controle da sociedade. Os reitores delinqĂŒiram, foram denunciados e a patulĂ©ia foi informada que havia algo de podre nas duas universidades. A questĂŁo piorou de figura quando 200 dos 1.442 professores da UnB reuniram-se em assemblĂ©ia e, por 157 a 24, rejeitaram um pedido de afastamento de Mulholland. Na Unifesp o resultado foi idĂȘntico: por 165 votos a 5 os professores votaram pela permanĂȘncia do professor Ulysses Fagundes.
Foram todos reprovados. Mulholland e Fagundes acabaram preferindo sair de fininho.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
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