CRIATIVIDADE NO MARKETING
04/01/2013 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (2013: ANO INTERNACIONAL DA COOPERAĂĂO PELA ĂGUA)
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Unwater.org/watercooperation2013/
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http://watercooperation2013.org/
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RECURSO PRECIOSO
2013: Ano Internacional da Cooperação pela Ăgua
Cerca de 11% da população mundial ainda nĂŁo possui acesso Ă ĂĄgua potĂĄvel e 37% vive sem redes de esgoto. Para tentar mudar essa realidade, a ONU proclamou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Ăgua.
70% da Terra Ă© constituĂda por ĂĄgua, mas apenas pouco mais de 2% do recurso estĂĄ disponĂvel na superfĂcie do planeta para ser usado pelo homem. VocĂȘ acha pouco? Segundo a ONU - Organização das NaçÔes Unidas, a quantidade seria mais do que suficiente para que toda a população vivesse de forma digna, se nĂŁo houvesse tanto desperdĂcio e poluição do recurso no mundo.
Para chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para este fato e, assim, tentar melhorar os Ăndices de acesso Ă ĂĄgua potĂĄvel e ao saneamento bĂĄsico no planeta, a ONU proclamou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Ăgua*.
A ideia é promover eventos e discussÔes, durante esses 12 meses, que ajudem a buscar soluçÔes para combater, entre outros problemas graves:
- a ausĂȘncia de acesso Ă ĂĄgua potĂĄvel para cerca de 11% da população mundial;
- a falta de redes de esgoto para 37% das pessoas que vivem no planeta e
- a morte de cerca de cinco mil crianças, por dia, por conta de doenças diarréicas causadas pela falta de acesso à ågua de qualidade.
DĂ©bora Spitzcovsky - Planeta SustentĂĄvel.
Mais detalhes:
Unwater.org/watercooperation2013/
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PROFESSOR X
A REGRA Ă COMPLICAR
Decisão de adiar para 2016 o acordo ortogråfico, que na pråtica jå vale no Brasil, abre brecha para uma inoportuna rediscussão das mudanças.
Ficou cĂ©lebre a frase do poeta Ferreira Gullar: "A crase nĂŁo foi feita para humilhar ninguĂ©m". Com mais razĂŁo seria possĂvel acrescentar que ninguĂ©m estarĂĄ ameaçado de cadeia ou multa se desobedecer Ă s regras do novo acordo ortogrĂĄfico, adotado no Brasil a partir de 2009.
Chega a ser notĂĄvel, aliĂĄs, a diligĂȘncia com que tantos brasileiros trataram de se adaptar Ă s modificaçÔes impostas. Manuais explicativos, dicionĂĄrios atualizados, ediçÔes refeitas de antigos livros se produziram em quantidade e -no que sem dĂșvida consistiu em forte motivo para todo o desassossego- se venderam com rapidez.
Eis que a presidente Dilma Rousseff aceitou adiar, para janeiro de 2016, a plena vigĂȘncia desse acordo, que muitos acreditavam, ingenuamente, jĂĄ imperante no papel e na tinta.
A origem do problema -como nĂŁo poderia deixar de ser em questĂ”es de correção vernacular- estĂĄ em Portugal. LĂĄ se previu um perĂodo mais longo de transição para as novas normas, o que Ă© justo, pois Ă© maior o impacto das mudanças na grafia lusitana.
Enquanto isso, o Brasil se complica. O tempo a transcorrer até que se adotem, formalmente, as regras que jå se adotaram no cotidiano serve para inspirar o Senado a rediscutir o tema.
Reforme-se a reforma, mude-se a mudança: é o que propÔem, por exemplo, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) e a senadora Ana Amélia (PP-RS). Argumentam, ao lado dos inevitåveis gramåticos dissidentes, que muita coisa não faz sentido ou é complicada demais no acordo ortogråfico.
Sem dĂșvida, hĂĄ aspectos irritantes e enigmĂĄticos no novo sistema. Nenhum tĂŁo nocivo, talvez, quanto a abolição do acento diferencial que tornou a preposição "para" indistinguĂvel do verbo "parar" na terceira pessoa do singular.
PaciĂȘncia. Abrir de novo a discussĂŁo -verdadeira caixa de Pandora das preocupaçÔes puristas e das ociosidades diplomĂĄticas- traria mais uma rodada de reediçÔes de livros, em especial os destinados ao pĂșblico escolar.
Excetuada essa årea de interesse, que mobiliza recursos de vulto nas compras governamentais, qualquer alteração no que jå se decidiu traria apenas mais descrédito. Quem sabe seja esse o objetivo inconsciente de todo o quiproquó.
O acordo ortogråfico, surpreendentemente, fugiu à regra das famosas "leis que não pegam" no Brasil. Não que todos conheçam suas imposiçÔes, mas houve empenho em saber que existiam. Mais uma reforma, entretanto, e ninguém saberå escrever mais nada.
Editoriais â Fonte: Folha de S.Paulo â 01/01/13.
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