CRIATIVIDADE NO MARKETING XLVI
20/11/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
MINAS TREND PREVIEW / TREM DE MINAS, SĂ!
PROPAGANDAS INTELIGENTES XLVI (MINAS TREND PREVIEW / TREM DE MINAS, SĂ!)
Quando um expositor de SĂŁo Paulo me contou que o Minas Trend Preview estĂĄ sendo chamado pelos empresĂĄrios de "Trem de Minas" fiquei ofendida por alguns instantes.
Ă aquela historia: sĂł nĂłs mesmos podemos rir de nossas peculiaridades, dos nossos "trens", "uais". A brejeirice, nosso "savoir faire", nĂŁo pode ser motivo de deboche, sĂł de elogios. NĂŁo demorou muito eu jĂĄ me divertia com a corruptela e ela me parece mais interessante agora, momento em que o evento fecha sua 3ÂȘ edição.
Em seu 2ÂȘ inverno, o Minas Trend Preview jĂĄ começa a ser reconhecido pelo setor, virou objeto de desejo e tem fila de espera de participantes para ocupar os 120 mini-showrooms. Os nĂșmeros - parte crucial dessa empreitada -, ainda nĂŁo haviam sido fechados quando essa pĂĄgina foi finalizada - prometem ser positivos apesar da previsĂŁo da chegada da crise internacional ao mercado brasileiro.
Para quem ainda nĂŁo entendeu exatamente do que se trata esse "Trend", uma breve explicação. Trata-se de uma feira de negĂłcios, cujo produto Ă venda sĂŁo coleçÔes de transição, meia-estação, o que os gringos nomeiam como "cruise collections". Trocando em miĂșdos sĂŁo coleçÔes que chegam Ă s lojas entre a liquidação e o lançamento oficial para rechear as araras de novidades e alimentar o desejo cada vez mais imediato do consumidor.
O Minas Trend Preview é uma promoção da Fiemg e tem execução da Dupla Assessoria, empresa responsåvel pelo Fashion Rio e pelas rodadas nacionais do Oi Fashion Music.
Por hora, dĂĄ para dizer que o trem estĂĄ super nos trilhos correndo loucamente para o lado oposto ao da crise deflagrada pelo mercado de capitais.
NatĂĄlia d'Ornellas - Fonte: O Tempo - 16/11/08.
FELIZ ANIVERSĂRIO
Feliz aniversĂĄrio para o portal Carreira Fashion, http://www.carreirafashion.com.br/site/inicial/, que hĂĄ trĂȘs anos oferece empregos e estĂĄgios a estudantes e profissionais de moda. O site funciona como uma ferramenta de recrutamento e seleção de profissionais da ĂĄrea, alĂ©m de divulgar as vagas de empregos de empresas parceiras, como C&A, Hering, Osklen, Nike, M.Officer, TNG, Carrefour, PĂŁo de AçĂșcar e Forum. SĂŁo cerca de mil empresas parceiras, que ao todo jĂĄ divulgaram mais de 28.000 vagas.
NatĂĄlia d'Ornellas - Fonte: O Tempo - 16/11/08.
PROFESSOR X
ĂNIBUS Ă EDUCAĂĂO?
Um prefeito do Vale do Jequitinhonha fez questĂŁo de me mostrar seus dois ĂŽnibus escolares, recĂ©m-importados dos Estados Unidos. Com eles, eliminava as escolas rurais de classes multisseriadas. Ou seja, escolas com apenas uma sala de aula reunindo alunos de vĂĄrias sĂ©ries no mesmo espaço. Pior, obrigando a Ășnica professora a lidar ao mesmo tempo com alunos de diferentes nĂveis de conhecimento. Faz mais de um sĂ©culo que as escolas começaram a separar os alunos de acordo com o ano em que ingressaram. Isso permitiu ensinar a cada grupo o que corresponde ao seu nĂvel de avanço. Ă a escola que conhecemos. O que hoje parece uma invenção trivial trouxe uma pequena revolução.
A Unesco e o Banco Mundial revisaram as pesquisas sobre o desempenho das escolas multisseriadas na Ăfrica, na Ăsia e em outras regiĂ”es pobres. Quase sempre os resultados obtidos nessas escolas sĂŁo amplamente inferiores aos das seriadas. Portanto, devemos louvar o prefeito, por haver comprado seus ĂŽnibus. SerĂĄ? Em conversa com Thorsten Husen, considerado o decano dos educadores europeus, perguntei-lhe o que achava das escolas multisseriadas. Ele me ofereceu dois comentĂĄrios. O primeiro Ă© que havia estudado em uma, na zona rural da SuĂ©cia. O segundo Ă© que nĂŁo se sentia absolutamente prejudicado por haver freqĂŒentado tal escola. O ensino era, pelo menos, tĂŁo bom como o das outras.
Ainda hoje, sem exceçÔes, todos os paĂses europeus adotam essas escolas. Seu nĂșmero Ă© significativo. Os Estados Unidos e o CanadĂĄ tambĂ©m. HĂĄ muitas escolas assim, e elas voltaram a se expandir nas Ășltimas duas dĂ©cadas. No mundo, cerca de 30% das escolas tĂȘm trĂȘs salas ou menos. No CanadĂĄ, 16% dos alunos estudam em classes multisseriadas. Ainda mais relevante, nos paĂses mais ricos, as avaliaçÔes revelam resultados obtidos nessas escolas em nada inferiores aos das outras, como jĂĄ havia indicado Husen. Podem atĂ© ser melhores. E sĂŁo respeitadas. NĂŁo sofrem preconceitos, como aqui. AliĂĄs, entre nĂłs, sĂŁo preconceitos quase sempre justificados, pois apresentam pior desempenho.
Perpetuou-se nos paĂses mais pobres a idĂ©ia de que a escola multisseriada Ă© um Ăcone do atraso educativo. SĂł se justifica quando nĂŁo hĂĄ densidade demogrĂĄfica para preencher vĂĄrias salas nem recursos para os ĂŽnibus. Mas nĂŁo serĂŁo os ĂŽnibus um grande equĂvoco? O prefeito gastou um dinheiro que nĂŁo precisava? Milhares de outros prefeitos oneram as despesas da educação rural com transporte. Os ĂŽnibus, freqĂŒentemente, dobram os custos por aluno. Curiosa situação: os europeus, ricos e gastadores com o ensino, adotam escolas com apenas uma sala, misturando todas as sĂ©ries. NĂłs, pobretĂ”es, desdenhamos essas escolas e corremos a comprar os ĂŽnibus que permitem recolher a meninada toda e juntĂĄ-la em uma unidade maior, com a seriação convencional.
O enigma Ă© de simples solução. Faz mais de 100 anos que estamos lidando com escolas em que, para cada sĂ©rie, hĂĄ uma sala. Com a experiĂȘncia, jĂĄ secular, aprendemos a lidar com elas. Em contraste, rigorosamente nada conhecemos das tĂ©cnicas de manejo de escolas multisseriadas. NĂŁo Ă© surpresa que a improvisação inevitĂĄvel dĂȘ maus resultados. Os professores nĂŁo tĂȘm idĂ©ia do que fazer. Os paĂses bem-sucedidos com essas escolas desenvolveram soluçÔes eficientes que permitem manejar as turmas com pleno sucesso. E essas tĂ©cnicas sĂŁo tradicionalmente ensinadas nos cursos de formação de professores.
Complicadas demais? Vejam as åreas rurais da ColÎmbia, onde nasceu a Escuela Nueva, programa para escolas multisseriadas. Lå foi feito substancial investimento para desenhar os métodos e técnicas apropriados. E valeu a pena, pois o rendimento dos alunos é superior ao apresentado pelos que estudam em escolas urbanas. Deu tão certo que a Escuela Nueva estå sendo adotada na zona urbana. E, se consegue sucesso nas montanhas de Cali, teria de funcionar no Brasil. Jå hå algumas réplicas, nos estados do Norte e Nordeste. E em vårios casos elas funcionam muito bem. A globalização é vista como ameaça. Mas aprender com o que deu certo alhures também é globalização.
Claudio de Moura Castro é economista - Fonte: Veja - Edição 2087.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TĂtulo: A Vida Eterna
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17358
(Colaboração: A.M.B.)
MACHADO NA REDE
A revista de estudos de Machado de Assis tem acesso livre: http://www.machadodeassis.net/revista.asp.
Fonte: O Tempo - 19/11/08.
O ENIGMA EM PESSOA
Uma introdução a obra d Fernando Pessoa vocĂȘ encontra em http://fredb.sites.uol.com.br/pessoa.html.
Fonte: O Tempo - 21/11/08.
A MAIOR BIBLIOTECA DO MUNDO
Livros raros, antigos ou esgotados, pinturas, mĂșsicas, manuscritos e mapas fazem parte do projeto Europeana, lançado pela UniĂŁo EuropĂ©ia essa semana.
O portal multilĂngĂŒe http://www.europeana.eu/portal/ pretende armazenar nĂŁo apenas livros, mas tambĂ©m outras obras digitalizadas que pertencem a centros e instituiçÔes culturais europĂ©ias.
"Estamos perto de lançar ao mundo um novo desafio, inspirar novo pensamento e levar as pessoas a trocar idĂ©ias", diz o portal da Europeana. O lema da biblioteca digital - "Pensar Cultura" - estarĂĄ escrito nas vĂĄrias lĂnguas da UniĂŁo EuropĂ©ia.
Entre os primeiros conteĂșdos estarĂŁo clĂĄssicos literĂĄrios como "A Divina ComĂ©dia", de Dante, e documentos histĂłricos como a Magna Carta britĂąnica.
Fonte: O Tempo - 19/11/08.
OBS.: A biblioteca virtual Europeana, que oferece acesso gratuito a 2 milhĂ”es de livros, quadros, vĂdeos e documentos de centros culturais da Europa, foi desativada. O servidor da pĂĄgina nĂŁo suportou o acesso massivo: foram 20 milhĂ”es de visitas em uma hora. O site serĂĄ relançado em meados de dezembro.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/11/08.
HISTĂRIAS DE NOSSA CORTE
Depois do sucesso dos lançamentos acontecidos no Ășltimo dia 4, em SĂŁo Paulo e no dia 6, no Rio, o livro "PĂĄtria e ComĂ©rcio: Negociantes Portugueses no Rio de Janeiro Joanino", conquista agora Portugal.
O livro de Isabel Lustosa e Théo Lobarinhas Piñeiro, editado pela editora carioca Ouro Sobre Azul, serå lançado nesta quinta-feira em Lisboa.
Personagem obrigatĂłrio na paisagem das grandes cidades brasileiras, o comerciante portuguĂȘs Ă© o tipo urbano mais antigo de nossa histĂłria. EstĂĄ aqui desde os primeiros anos da colonização e chegou a nĂłs com as caracterĂsticas de seus antepassados: a preferĂȘncia pelo comĂ©rcio como profissĂŁo; a dedicação quase que exclusiva ao trabalho; o sentido de economia; a uniĂŁo da famĂlia em torno do negĂłcio, associando filhos, genros, irmĂŁos e sobrinhos e, como sĂntese disto tudo: a trajetĂłria ascensional que leva o caixeiro a se tornar grande comerciante.
O livro reflete sobre o impacto que teve a transferĂȘncia da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, no comĂ©rcio do Rio de Janeiro e de Lisboa, destacando as transformaçÔes sofridas pelos negociantes sediados no Rio de Janeiro. Ao contar essa histĂłria, os autores nos proporcionaram uma verdadeira viagem ao passado de um Rio colonial que se viu sĂșbitamente mudado, graças ao impacto da chegada e do estabelecimento de portugueses e estrangeiros.
Fonte: O Tempo - 16/11/08.
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