ACABOU-SE O QUE ERA DOCE
01/07/2007 -
EDITORIAL
Para quem passou em todas as matérias antes das provas finais, o semestre acabou.
Para quem ainda não tinha atingido os 60 pontos, fica a expectativa sobre a divulgação das notas e eventuais exames especiais.
Certo é que nenhum professor facilitou pra ninguém e as provas desta semana que passou foram criteriosamente elaboradas, a fim de realmente testar o conhecimento dos alunos.
EstĂŁo errados aqueles alunos que entendem que professor deve facilitar a vida de aluno.
NĂŁo tem.
Professor nĂŁo paga mensalidade, nĂŁo tem que passar em matĂ©ria nenhuma e tem como Ășnica obrigação transferir conhecimento para o aluno. E nĂŁo passar o aluno a qualquer custo, como muita gente insiste em pensar.
Jå o aluno, paga mensalidade e tem que ser aprovado nas matérias para evoluir no curso. Mas isso não se resume em simplesmente adquirir o conhecimento teórico e ser aprovado nas matérias. O processo da graduação visa, também, promover o processo de amadurecimento pessoal e profissional de forma que o aluno chegue ao final do curso preparado para encarar o mercado de trabalho. E a grande contribuição para isso quem tem que dar é o próprio aluno.
Nessa etapa final do semestre jĂĄ foi possĂvel perceber uma mudança na postura da FNH no que diz respeito Ă cobrança do nĂvel de conhecimento dos alunos. As provas finais nĂŁo foram fĂĄceis pra ninguĂ©m e nas apresentaçÔes de trabalhos finais, interdisciplinar, ESU e TCC a cobrança de conhecimento foi bem mais rĂgida do que jĂĄ tinha sido em outros tempos.
A turminha do âembromolâ se deu mal, pois os professores estavam perguntando atĂ© nomes dos autores consultados para a realização dos trabalhos, o que assustou todo mundo.
A FNH estĂĄ absolutamente correta quando exige esse nĂvel de excelĂȘncia de professores e alunos. Faculdade nĂŁo Ă© casa de caridade. Nem pra um, nem pra outro.
Contudo, essa mudança de postura precisa ser mais bem assimilada. Alguns professores fizeram dessa nova postura uma âjidahâ islĂąmica e partiram para o terrorismo com os alunos, criando um clima muitĂssimo desagradĂĄvel. Teve gente cobrando o que nĂŁo deu, nĂŁo cobrando corretamente o que deu e essa incoerĂȘncia acabou dando no que deu: insatisfação, reclamação, cobranças, acusaçÔes e muita gente pendurada em exame especial porque o professor resolveu querer saber se quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha.
Senhores, quando os professores Alfredo e Tueli falaram sobre rigor ao cobrar o conteĂșdo dos alunos, eles nĂŁo estavam falando em amarrar um monte de bombas na cintura e ameaçar de se explodir em sala de aula. Eles falaram em coerĂȘncia. E pra ser coerente ninguĂ©m precisa seqĂŒestrar um aviĂŁo de passageiros e jogĂĄ-lo ele em cima de um prĂ©dio.
Seria de bom tom que as partes que se consideram injustiçadas procurassem a parte responsåvel pela injustiça e através de um diålogo franco e maduro se buscasse um caminho conciliador que evitasse essa celeuma toda. E é bom que a FNH fique de olho atento nessa questão e intervenha de modo apaziguador para que não tenhamos alunos, injustamente, falando mal da instituição.
Essa nova postura da FNH visa qualidade e não terrorismo e valorização do ego de ninguém.
Ă bom que alunos e professores reflitam bem sobre o que a FNH busca para todos e que se preparem melhor para o prĂłximo semestre, pois, ao que tudo indica, essa nova mentalidade veio para ficar e o objetivo Ă© que todos saiam ganhando com isso.
Boas fĂ©rias a todos e que nenhum professor aproveite o perĂodo para fazer curso no PaquistĂŁo. NĂŁo Ă© por aĂ.
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