CRIATIVIDADE NO MARKETING
17/09/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (CRIATIVIDADE 2010)
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PROFESSOR TOM COELHO
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Exemplos e OpiniÔes
*por Tom Coelho
âDepois de escrever, leio...
Por que escrevi isto? Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto Ă© melhor do que eu...â
(Fernando Pessoa)
Na medida em que um escritor vai criando intimidade com seus leitores, algumas questĂ”es surgem com naturalidade. SĂŁo perguntas que ora beiram o abismo do interesse filosĂłfico e conceitual, ora margeiam o precipĂcio da mera curiosidade pessoal. Algumas chegam de mansinho, escondidas num longo e-mail contendo elogios e consideraçÔes diversas. Outras sĂŁo aladas, chegam rĂĄpido no rastro de MercĂșrio e sĂŁo diretas e objetivas.
Não posso furtar-me a responder a qualquer uma delas por um motivo muito simples: sou eu o primeiro inquisidor que, atrevidamente, invade lares e escritórios, ao alvorecer ou ao anoitecer, sem pedir licença, apresentando idéias, convidando ao debate e instigando à reflexão.
Neste contexto, a pergunta mais recorrente tem sido:
âVocĂȘ Ă© ou consegue ser assim como escreve?â
Perguntas e Respostas
Escrevo aquilo que penso sobre aquilo em que acredito. Fruto de muita leitura, vivĂȘncia e reflexĂŁo, escolho temas que me afligem a alma, pedindo espaço para se manifestar, gritando pela liberdade e clamando por alternativas e soluçÔes. Manifesto meu ponto de vista e fico Ă espera de comentĂĄrios capazes de auxiliar-me a encontrar respostas. Tenho aprendido a fazer as perguntas, talvez mais acertadamente. PorĂ©m quanto mais estudo, quanto mais investigo, mais me sinto o prĂłprio ponto de interrogação. E desejo encontrar as respostas. Coletivamente.
Mas o que escrevo nĂŁo corresponde com exatidĂŁo a quem sou. Ă uma cĂłpia melhorada, a projeção de quem desejo ser. Ao escrever, assino contratos com o mundo e comigo mesmo. Isso gera comprometimento. E comprometer-se com o que nĂŁo se pode realizar gera angĂșstia que, por sua vez, conduz Ă tristeza. Como nĂŁo estou aqui para ser triste, nĂŁo vou estreitar propositadamente meus caminhos para a felicidade. Desejo, pois, assumir o que se possa cumprir. Melhor um resultado pequeno do que uma grande promessa.
Utopia
Fernando Pessoa disse que âo poeta Ă© um fingidorâ. Rubem Alves diz que âescreve o que ele nĂŁo Ă©â. E ambos asseguram que Ă© melhor nĂŁo conhecer pessoalmente o autor, sendo mais seguro ficar com o texto.
Penso diferente. Comecei a escrever como articulista, ou aquele que escreve artĂculos. Transitei para a missĂŁo de cronista, versando sobre o cotidiano. Quem se dĂĄ a este trabalho tem sempre alguma poesia dentro de si. AĂ haverĂĄ quem diga que poeta vive no mundo da lua, viajando pelo planeta dos sonhos, na imaginĂĄria galĂĄxia da utopia. Pois digo que toda utopia Ă© uma realidade em potencial. E se escrevo sobre o que sonho Ă© porque sonho com o que escrevo. E que pode se concretizar. E que fica mais concreto quando se pĂ”e no papel e se compartilha com o mundo, que passa a sonhar junto.
O que escrevo é melhor do que sou hoje. à o que vou buscar. E quando melhor pessoa eu for amanhã, novos escritos demandarão uma nova pessoa, ainda melhor, num processo que não tem fim. Não sei onde foi o ponto de partida, e não me interessa qual a estação de chegada. Bom mesmo é apreciar a paisagem durante a caminhada. Observar os campos verdejantes e o orvalho na relva. Sentir o brilho cålido do sol e a brisa refrescante acariciando a face. Transpor as pedras, as valas e as pontes quebradas ou inacabadas que surgem pelo trajeto.
A vontade Ă© muito grande de tentar varrer o assunto, esgotar o inesgotĂĄvel. Sempre faltarĂĄ um verso, uma frase ou uma assertiva qualquer, negligenciados que sĂŁo pela memĂłria. Sou vĂĄrios num sĂł e aquele eu mais prĂĄtico interpela o meu eu mais sonhador quando uma lauda acaba.
Take Home Value
HĂĄ uma frase muito utilizada entre os economistas: take home value, ou literalmente, âo valor que levamos para casaâ. Esta Ă© uma tese que merece atenção.
Quando vocĂȘ sai de sua casa para uma reuniĂŁo, uma palestra, um encontro ou qualquer outra atividade, o que vocĂȘ tira de proveito deste evento que lhe possibilita retornar ao lar melhor do que quando saiu? Quais liçÔes vocĂȘ extraiu dos momentos que dedicou ao referido acontecimento? E o que vocĂȘ legou Ă s pessoas que estavam em sua companhia para tambĂ©m fazĂȘ-las melhores?
Madre Teresa alertava que nĂŁo podemos permitir que alguĂ©m saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz. E nĂŁo podemos admitir o mesmo em relação a nĂłs mesmos. JĂĄ Rimpoche dizia que âo melhor que podemos fazer por uma pessoa Ă© dar a ela a oportunidade de nos oferecer o que tem de melhorâ. Ă o que procuro fazer a cada palavra. Elas nĂŁo sĂŁo escritas, mas desenhadas. NĂŁo sĂŁo digitadas, mas dedilhadas. Porque contĂȘm carinho. Porque desejo compartilhar atĂ© o que ainda nĂŁo sou. Porque Ă© como o pĂŁo que alimenta: o melhor Ă© sua partilha, sua divisĂŁo.
O mundo estĂĄ repleto de opiniĂ”es, umas mais assertivas do que as outras. Cada qual se preocupa em denotar a força de sua prĂłpria argumentação. Mas o que precisamos verdadeiramente Ă© de exemplos. Fazer, praticar, aplicar. NĂŁo se deve mudar de opiniĂŁo se nĂŁo se pode mudar de conduta. Mas se mudar possĂvel for, faça-o por vocĂȘ, pelos que o cercam e pela utopia de um mundo melhor para se viver.
25/09/2003 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
CERTIFICAĂĂO, jĂĄ!
Por Adm. Marizete Furbino
âControle o seu destino ou alguĂ©m o controlarĂĄ".(Jack Welch)
As idĂ©ias sobre a inserção da certificação em uma empresa surgem num marco de uma nova diĂĄspora, onde as atençÔes encontram-se voltadas para a sobrevivĂȘncia e solidez tanto no mercado nacional, quanto no mercado internacional. O registro das mudanças e transformaçÔes advĂ©m de uma visĂŁo estratĂ©gica, assumindo forças na sua concepção em uma dimensĂŁo midiĂĄtica.
Vale lembrar que a certificação da qualidade nada mais é do que o reconhecimento realizado por uma entidade acreditadora externa, que verificarå de forma séria e transparente a conformidade do sistema da qualidade da empresa, observando em detalhes todo o referencial normativo para tal certificação.
Ademais, Ă© notĂłrio perceber que a empresa que preza pela certificação, preza tambĂ©m pela qualidade em seus processos, produtos e/ou serviços prestados; por conseguinte, atua no mercado fazendo o diferencial e se destacando com certa credibilidade. Sendo assim, se torna mais competitiva e ganha mais e mais âfatiasâ no mercado.
Desta feita, pode-se dizer que a certificação Ă© sinĂŽnima de reconhecimento e de qualidade. A implantação dos programas de qualidade em uma empresa, demonstra de forma transparente a real preocupação com a melhoria contĂnua, eficiĂȘncia, eficĂĄcia e qualidade.
Como Ă© sabido, para alcançar a certificação, a empresa Ă© submetida a uma auditoria interna, que faz uma avaliação em todo seu processo interno de trabalho, sendo esta de grande valia para o gestor. AtravĂ©s desta auditoria poderĂŁo ser detectadas algumas e/ou inĂșmeras distorçÔes, que uma vez corrigidas, trarĂŁo inĂșmeros benefĂcios Ă empresa, tais como: agregação de valor Ă marca, maximização da produtividade, minimização de custo e tempo, melhoria da imagem da empresa perante o mercado, satisfação dos clientes internos e externos, maior confiança dos clientes internos e externos, melhoria da gestĂŁo e processos internos, melhoria da competitividade e de todo desempenho operacional, alĂ©m de criar e manter uma cultura voltada para a qualidade, vindo consolidar a imagem e a presença da marca no mercado, facilitando o comĂ©rcio interno e no exterior, possibilitando entĂŁo o incremento das exportaçÔes.
Destarte, cabe ressaltar que o reconhecimento, advindo de uma equipe externa de auditores à empresa, reconhece que o produto e/ou serviço teve, tem e continuarå tendo qualidade, garantindo vantagens competitivas, corroborando para que a empresa se destaque no mercado.
Neste diapasĂŁo, Ă© importante perceber que em todo o processo a empresa Ă© vista e concebida como um ser vivo, onde todos os departamentos deverĂŁo trabalhar de forma interligada, interagida e inter-relacionada, e atravĂ©s da dedicação, envolvimento e comprometimento, somar forças, conhecimentos, habilidades e talentos, em prol da qualidade , para assim informar, proteger e atender a satisfação e necessidades dos clientes, buscando de forma contĂnua a melhoria da qualidade, propiciando assim, uma justa concorrĂȘncia.
VĂȘ-se, pois, que atravĂ©s da visĂŁo estratĂ©gica, a empresa conseguirĂĄ assegurar nĂŁo somente a completa satisfação do cliente, mas garantirĂĄ a continuidade de seus produtos e/ou serviços, pois, ainda que haja alguns entraves em meio a um mercado de difĂcil sobrevivĂȘncia, conseguirĂĄ cada vez mais expandir os seus negĂłcios atravĂ©s da responsabilidade, Ă©tica, transparĂȘncia e dedicação.
Cumpre registrar que a certificação assegurarå que a empresa certificada dispÔe e pratica um sistema de garantia da qualidade, endossando que produtos e/ou serviços desta empresa estão sempre em conformidade com as normas técnicas e regulamentos pré-estabelecidos; assim, propicia um adequado grau de confiança, uma vez que o produto/serviço é devidamente acompanhado e avaliado por uma equipe de auditores.
Somados a isso, torna-se de suma importĂąncia o gestor perceber que, atravĂ©s do ciclo do PDCA- (Plan- Planejar, Do-Fazer, Check-Verificar e Act- Agir), ou Ciclo de Shewhart, a empresa irĂĄ planejar, definindo indicadores, metas e mĂ©todos para alcançar a certificação. Igualmente executarĂĄ todo o seu trabalho em conformidade com as normas tĂ©cnicas prĂ©-estabelecidas, checando, monitorando e verificando todo o desempenho dos processos. Tem essa estratĂ©gia em função dos resultados alcançados, fazendo girar novamente o ciclo do PDCA realizando um novo planejamento, com o intuito de realizar a adequação da polĂtica da qualidade, preocupando-se com a prĂĄtica da gestĂŁo em prol das oportunidades para melhoria do desempenho e para o alcance e manutenção da certificação.
Neste contexto Ă© importante todo gestor enxergar que atravĂ©s de uma visĂŁo sistĂȘmica, a gestĂŁo irĂĄ desenvolver todo o seu trabalho mantendo o foco no cliente. AlĂ©m disso, deverĂĄ se preocupar com o processo, e de maneira sempre atenta no que tange a avaliação, fazendo medição, anĂĄlise de registros da qualidade e monitoramento de indicadores, atuando de forma preventiva e corretiva, prezando sempre pela melhoria contĂnua da qualidade de seus produtos e/ou serviços.
Por fim, Ă© de grande valia enxergar que, no tocante a certificação, Ă© inegĂĄvel o valor desse âtĂtuloâ para que a empresa permaneça nĂŁo somente sĂłlida no mercado, mas galgue altos âvĂŽosâ; assim, conclui-se que as certificaçÔes nĂŁo sĂŁo mais diferenciais e sim prĂ©-requisitos para a solidez e crescimento da empresa.
18/10/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
LITERATURA DE ĂPOCA
Mais de 500 livros antigos, em grego e latim, foram digitalizados pelo Google Books. O internauta tem acesso Ă s obras de duas maneiras: baixando o exemplar em formato de imagem ou pela leitura do arquivo na prĂłpria pĂĄgina do programa. Entre as obras selecionadas pelos professores Greg Crane e Alison Babeu, da Universidade Americana de Tufts, estĂŁo Karl Gottlob Kuhn, HorĂĄcio e HipĂłcrates.
www.google.com/googlebooks/ancient-greek-and-latin.html.
Fonte: Aventuras na História - Edição 86.
Universidade Americana de Tufts - http://www.tufts.edu/
PROFESSORA PASQUALINA
DITO E FEITO - "AMARRAR O BODE"
Depois de preso, o bicho fica arisco e perigoso.
Quando dizemos que alguĂ©m amarrou o bode Ă© porque a pessoa estĂĄ de cara amarrada, mal-humorada, ranzinza e muito irritada. A origem da expressĂŁo deriva do prĂłprio comportamento do animal que dĂĄ nome Ă expressĂŁo. Normalmente criados em liberdade perambulando pelo pasto, quando amarrados, os bodes se tornam impacientes e rebeldes e dĂŁo inĂcio a um verdadeiro berreiro. A expressĂŁo Ă© usada, entĂŁo, para indicar a insatisfação de alguĂ©m perante determinada situação. Mas o termo pode ainda ser usado para indicar o fim da liberdade (amorosa), no momento em que um casal resolve assumir um relacionamento sĂ©rio.
Dito e Feito - Carolina Silva - Fonte: Aventuras na História - Edição 86.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php