CRIATIVIDADE NO MARKETING
14/04/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (NUDEZ PRĂ-DIREITOS DOS ANIMAIS E VEGETARIANISMO)
English:
http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-2128622/House-star-Lisa-Edelstein-poses-nude-bed-kale-new-PETA-campaign.html
A atriz Lisa Edelstein, que durante sete das oito temporadas da série de "House" interpretou Cuddy, a diretora do hospital em que trabalha o médico genial e doidão, entrou na longa lista de mulheres, célebres ou não, que tiram a roupa por uma causa.
Lisa ficou nua em defesa da organização prĂł-direitos dos animais PETA e, especificamente, do vegetarianismo, que pratica hĂĄ 30 anos â e que, como se pode ver na foto acima, parece lhe ter feito muito bem, pela impressionante forma aos 46 anos.
Leia e veja mais:
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/video-e-fotos-a-moda-de-ficar-nua-por-uma-causa-agora-chega-a-cuddie-a-diretora-do-hospital-da-serie-house/
Kåtia Perin - Fonte: Veja - Edição 2265.
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-2128622/House-star-Lisa-Edelstein-poses-nude-bed-kale-new-PETA-campaign.html
AMPARA ANIMAL
Famosas como Cléo Pires posam para campanha em defesa dos animais...
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/12.
Leia mais:
http://www.band.com.br/entretenimento/famosos/noticia/?id=100000497186
O site: http://www.amparanimal.org.br/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A PaixĂŁo de cada um
* por Tom Coelho
"A violĂȘncia, sob qualquer forma que se manifeste, Ă© um fracasso." (Jean-Paul Sartre)
Violento. Foi esta a palavra que mais encontrei para definir o polĂȘmico filme A PaixĂŁo de Cristo, produzido e dirigido por Mel Gibson. Pude ouvi-la pessoalmente e por diversas vezes, proferida por pessoas de sexo e idade diferentes. Coloquei-me, entĂŁo, a refletir sobre o porquĂȘ dessa percepção.
Chuck Norris, Van Damme e Jet Li golpeiam metade do elenco em seus filmes. Cenas formadas por lutas elaboradas, com emprego de técnicas refinadas de artes marciais. O protagonista mostra-se superior até a "batalha final" travada contra o malfeitor. Nessa disputa, enfrenta dificuldades para suplantar o adversårio. Apanha, sofre, até que uma gota de seu sangue surge após um golpe certeiro desferido pelo oponente. Estå aberta a porta para que o mocinho se supere, derrotando de forma exemplar as "forças do mal".
Stallone, Schwarzenegger e Steven Seagal também são bons de briga. Usam desde tacos de beisebol até bolas de bilhar e garrafas de bebida para colocar os opositores fora de combate. Mas, como se não bastasse, também são bons atiradores, resolvendo a questão com metralhadoras, granadas, lança-chamas ou apenas uma arma de elevado calibre.
Vejo tambĂ©m filmes em que catĂĄstrofes naturais, extraterrestres, bombas atĂŽmicas e toda sorte de eventos destroem o planeta. Filmes de guerra e de combate ao narcotrĂĄfico em que pessoas sĂŁo amputadas, fuziladas e perdem a vida com um disparo na tĂȘmpora.
Nada disso Ă© violento para nĂłs.
Trata-se de um jogo lĂșdico, uma catarse. Representa nossos estigmas, um desejo inconteste do subconsciente de fazer valer a justiça que nĂŁo temos, nĂŁo recebemos, nĂŁo praticamos. E talvez a justiça que nĂŁo desejamos, nĂŁo merecemos, nĂŁo engendramos.
O que torna A PaixĂŁo de Cristo violento Ă© o fato de acompanharmos por 126 minutos o sofrimento e a dor de Jesus e sentir de forma muito presente que somos nĂłs mesmos os protagonistas do filme. A cada tapa, a cada chibatada, a cada queda, sentimo-nos como se fĂŽssemos nĂłs mesmos a receber tais puniçÔes. Ă isso que incomoda a quem assiste a esta pelĂcula - e onde reside seu maior mĂ©rito. NĂŁo Ă© um personagem qualquer que estĂĄ sendo castigado. Pouco importa a religiĂŁo de cada um. O fato Ă© que tomamos consciĂȘncia de nossos pecados, pequenos ou obtusos, o que nos permite o reconhecimento como partĂcipes dessa violĂȘncia recorrente.
Somos complacentes com a violĂȘncia desferida a terceiros. AtĂ© nos mostramos apreensivos, um pouco incomodados, mas o fato Ă© que apenas o constrangimento impingido a nĂłs mesmos torna-se objeto de reação.
Sentimo-nos injustiçados quando preteridos em nossas atividades profissionais, mas nĂŁo temos dificuldades em subjugar ou demitir quem nĂŁo se alinha com nossos interesses. Condenamos prĂĄticas pĂșblicas espĂșrias, mas nĂŁo hesitamos em buscar pequenos favorecimentos pessoais. Vestimo-nos de branco e rogamos pela paz, mas admitimos a guerra exercida em nome de Deus.
Cada um tem sua prĂłpria PaixĂŁo e sua prĂłpria cruz por carregar. Estou certo de que aquele que acompanhou o calvĂĄrio de Cristo como retratado no filme jamais olharĂĄ incĂłlume para um crucifixo a partir de agora, vendo-o como um mero Ăcone apenas.
SĂł nĂŁo estou certo se cada um, dentro de sua crença e de sua fĂ©, superada a angĂșstia inicial, serĂĄ capaz de encontrar o caminho, a verdade e a vida.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 paĂses. Ă autor de "Somos Maus Amantes - ReflexĂ”es sobre carreira, liderança e comportamento" (Flor de Liz, 2011), "Sete Vidas - LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissional" (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
MEU RELATO SOBRE COMO FUI EXPULSO DA USP
Escrevo para esclarecer alguns fatos referentes às eliminaçÔes de alunos que vem ocorrendo na USP.
Ă importante que fique claro que os seis estudantes que foram expulsos da universidade nĂŁo tĂȘm envolvimento com a ocupação da reitoria em 2011 nem com o episĂłdio de estudantes presos com entorpecentes.
Eles estavam envolvidos em um movimento (decidido em assembleia) de retomada de um espaço no bloco G do Crusp (Conjunto Residencial da USP), do qual sempre fui morador oficial. Estudantes tinham sido desalojados desse bloco para que a universidade ampliasse as salas da Coseas (Coordenadoria de AssistĂȘncia Social da USP).
De acordo com as alegaçÔes da reitoria da USP, os estudantes foram eliminados pelo sumiço de documentos, pelo saque do bandejĂŁo e por depredação do patrimĂŽnio pĂșblico.
Porém, na verdade, não existiu nenhuma sindicùncia ou destacamento de uma comissão para apurar esses fatos durante a instauração e a execução do processo administrativo que levou à nossa condenação.
A tal prova "cabal" foi o depoimento de um funcionĂĄrio da mesma Coseas, que afirmou que "todos" os estudantes que foram processados estavam dentro do espaço. Mas estamos tratando de um prĂ©dio fechado, com trĂȘs andares, que estava repleto de alunos -muitos do lado de fora, sĂł assistindo a tudo.
Quando os estudantes foram chamados para depor, quem disse estar do lado de fora foi absolvido.
Outros, como eu, permaneceram em silĂȘncio. Fizemos isso tanto por orientação dos advogados -que alegavam que, apĂłs ser citado em processo administrativo, Ă© necessĂĄrio o prazo de um mĂȘs para apresentação de defesa prĂ©via, alĂ©m de outras questĂ”es jurĂdicas- quanto por saber se tratar de um processo de conotação polĂtica e nĂŁo disciplinar.
Quem ficou em silĂȘncio foi eliminado sob a alegação de que "deixou de prestar depoimentos nas oportunidades agendadas, razĂŁo pela qual imputam-lhe os fatos. (...) Assim como deixou de providenciar elementos de prova no prazo legal, passĂveis de demover essa comissĂŁo da convicção de sua identificação pelos agentes da administração."
No meu caso, curiosamente, defendi o trabalho de conclusĂŁo na USP no dia 15 de dezembro de 2011, resultado de um projeto realizado dentro de uma escola pĂșblica ao longo de dois anos.
Eu fui eliminado da universidade no dia 16. Solicitei a colação de grau. No dia 3 de janeiro de 2012, ela me foi negada.
Ao mesmo tempo, fui aprovado em concurso para ser professor da rede pĂșblica estadual. Fui pago (recebi uma bolsa) durante quatro meses para realizar um curso de formação docente e fui considerado apto a tomar posse no dia 6 de janeiro. Mas, sem o diploma, nĂŁo pude assumir o cargo, apesar de ter lutado atĂ© o ultimo dia.
Acredito que a USP deva se modernizar. Isso deveria ser feito, no entanto, unindo todos os setores que compÔem a universidade. Não faremos isso separando, dividindo, eliminando e punido quem quer uma universidade publica e de qualidade para todos.
Yves de Carvalho Souzedo, 29, Ă© estudante de geografia expulso da USP e professor - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/04/12.
USP - http://www5.usp.br/
PROFESSORA PASQUALINA
O '(DES)ACORDO' DEBATIDO NO SENADO
A convite da ComissĂŁo de Educação do Senado, estive em BrasĂlia para participar ("como expositor") de uma audiĂȘncia pĂșblica cuja finalidade era debater o "Acordo OrtogrĂĄfico da LĂngua Portuguesa", assinado em dezembro de 1990.
Compuseram a mesa, presidida pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o professor de portuguĂȘs Ernani Pimentel, o conselheiro Gustavo GuimarĂŁes, chefe da DivisĂŁo de Promoção da LĂngua Portuguesa do Itamaraty, e este colunista. Convidada, a Academia Brasileira de Letras nĂŁo enviou nenhum representante. TambĂ©m participaram da audiĂȘncia, como questionadores, a senadora Ana AmĂ©lia (PP-RS) e os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Tratei das incoerĂȘncias e aberraçÔes do texto do "(Des)Acordo", de como ele foi posto em prĂĄtica, do dinheiro pĂșblico e privado que foi jogado no lixo por causa das trapalhadas e das idas e vindas da entrada em vigor do "(Des)Acordo" e das arbitrariedades que o "VocabulĂĄrio OrtogrĂĄfico da LĂngua Portuguesa" ("VOLP"), publicado pela ABL, impingiu ao texto oficial. Lembrei, por exemplo, que o que o texto oficial determina sobre o hĂfen Ă© extremamente confuso, incoerente etc. e que o VOLP "rasgou" parte dele e criou regras "novas". O resultado disso Ă© a impossibilidade de aprender ou ensinar o emprego desse sinal quando se toma por base o texto oficial, que jĂĄ Ă© uma verdadeira aberração.
Destaquei ainda o fato de o texto oficial dizer que "os Estados signatĂĄrios tomarĂŁo, atravĂ©s das instituiçÔes e ĂłrgĂŁos competentes, as providĂȘncias necessĂĄrias com vista Ă elaboração, atĂ© 1Âș de janeiro de 1993, de um vocabulĂĄrio ortogrĂĄfico comum da lĂngua portuguesa...". AtĂ© agora, sĂł o Brasil publicou um vocabulĂĄrio ortogrĂĄfico, que, como se sabe, nĂŁo respeitou o que determina o texto oficial. Lembrei tambĂ©m que a prĂłpria ABL caiu em armadilhas, quando, por exemplo, publicou, em 2008, um dicionĂĄrio em cujas pĂĄginas iniciais se liam instruçÔes e exemplos relativos Ă reforma ortogrĂĄfica, jĂĄ resultantes das arbitrariedades impostas ao texto oficial. O detalhe Ă© que, no corpo do dicionĂĄrio, esses mesmos exemplos apareciam com outra grafia (apareciam respeitando ao pĂ© da letra o texto oficial). Quem comprou...
Em sua exposição, o professor Ernani Pimentel lembrou, entre outros fatos importantes, que o decreto nÂș 6.583, de 29/09/2008, e o decreto legislativo nÂș 54, de 18/04/1995, dizem exatamente o seguinte: "SĂŁo sujeitos Ă aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisĂŁo do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimĂŽnio nacional". NĂŁo faltaram revisĂ”es e ajustes complementares que nĂŁo foram submetidos Ă aprovação do Congresso, assim como nĂŁo faltaram ajustes complementares que acarretaram "encargos ou compromissos gravosos ao patrimĂŽnio nacional". Vejam-se, por exemplo, as muitas obras publicadas (e vendidas) em 2007 e 2008 de acordo com o texto oficial do "(Des)Acordo" e que se tornaram "desatualizadas" depois que o "VOLP" foi publicado, com um "pequeno" atraso e cheio de arbitrariedades. Ă isso. Pasquale Cipro Neto - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/12.
Professor Pasquale - http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php