DIA DE FINADOS
29/10/2007 -
RAPIDINHAS
DIA DE FINADOS
O encontro da cultura cristĂŁ com a cultura celta deu origem Ă comemoração do Dia de Finados. Os celtas â povo que habitava a regiĂŁo da atual Irlanda â tinham no seu calendĂĄrio a festa conhecida como Samhain. Nesse dia, os celtas acreditavam que os dois mundos â o dos vivos e o dos mortos â ficavam muito prĂłximos e eles celebravam essa comunhĂŁo.
Desde o sĂ©culo I, os cristĂŁos rezavam pelos falecidos, visitando os tĂșmulos dos mĂĄrtires para rezar pelos que morreram.
No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
O abade Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. E os papas Silvestre II (1009), JoĂŁo XVII (1009) e LeĂŁo IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No sĂ©culo XI, o calendĂĄrio litĂșrgico cristĂŁo incorporou o Dia de Finados, que deveria cair no dia 2 de novembro para nĂŁo se sobrepor ao Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1Âș.
A primeira celebração do dia dos mortos pelos povos católicos foi feita pelos monges beneditinos de Cluny, na França.
Fonte: http://www.bernerartes.com.br/ideiasedicas/historia/finados.htm
INTERNET OFERECE CEMITĂRIOS VIRTUAIS
Sites permitem a criação de homenagens virtuais, e existem comunidades on-line dedicadas a mortos famosos.
Serviços para homenagear mortos, como o oferecido pelo Gone Too Soon (http://gonetoosoon.co.uk/index_main.php), que permite a criação de påginas-tributo, são cada vez mais comuns.
Nenhum, porém, é tão completo como o Respectance (http://respectance.com/) -uma rede social como o Orkut, mas destinada aos mortos. Seus usuårios utilizam recursos web 2.0 para criar perfis e comunidades para os homenageados.
Apesar do propĂłsito do site, ele nĂŁo escapa dos problemas de gerenciamento comuns em grandes sites de relacionamento, como Facebook e MySpace. Algumas celebridades, como Elvis Presley e Luciano Pavarotti, tĂȘm mais de uma pĂĄgina, e muitos usuĂĄrios criaram um perfil de falecido para si prĂłprios. Fidel Castro, ainda vivo, tambĂ©m jĂĄ tem uma pĂĄgina.
Outros cemitérios virtuais gratuitos são o http://www.jardincelestial.com/index.html e o http://campavirtual.com/. Sites dedicados a animais podem ser acessados em http://thepetcemetary.com/ e http://www.projetoproanimal.com.br/cemiterio/.
A internet também é uma boa fonte de informaçÔes sobre serviços funerårios em geral. Os portais http://ww2.funerarianet.com.br/ e http://www.funerariaonline.com.br/ destinam-se principalmente a profissionais da årea.
Site permite visita a milhĂ”es de tĂșmulos no mundo inteiro
Se visitar sepulturas -de famosos, familiares ou desconhecidos- de vĂĄrias partes do mundo e deixar lembranças e flores Ă© difĂcil no mundo real, no virtual nĂŁo Ă© tanto, graças principalmente ao Find A Grave (http://www.findagrave.com/). Ă um site com milhares de cemitĂ©rios e milhĂ”es de tĂșmulos registrados, com diversas informaçÔes -como minibiografia, fotos e localização- e espaço para "flores virtuais". A pesquisa pode ser feita por nome, datas, cemitĂ©rio, paĂs e categorias como "atores", "polĂticos" e "animais". A pĂĄgina lista 24 brasileiros famosos -de Chacrinha a Santos Dumont, passando por Clarice Lispector e Heitor Villa-Lobos. O Find A Grave permite criar cemitĂ©rios virtuais, nos quais vocĂȘ pode juntar seus tĂșmulos favoritos -os de seus familiares, os de seus Ădolos, os que vocĂȘ jĂĄ visitou ao vivo etc.
Emerson Kimura - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/10/07.
VIDA E MORTE, MORTE E VIDA
CĂąmara Cascudo diz que em certos lugares nesse dia nĂŁo se caça nem se pesca. Almas voltam para pedir missa, vela ou cruz. Afogados passeiam por cima das ĂĄguas. Hoje, em geral a celebração mistura religiosidade, misticismo e memĂłria. Muitos lavam tĂșmulos, levam flores e velas: saudade de entes queridos. No MĂ©xico costumava-se fazer banquete, com comidas, bebidas e mĂșsicas que o finado gostava, sobre o prĂłprio tĂșmulo.
O etnĂłgrafo Melo Morais registra, no começo do sĂ©culo 20, a Festa dos Mortos, de tradição iorubĂĄ, em Alagoas e Rio de Janeiro, com bailados, jejuns, sacrifĂcio de animais e banquetes. Em Manaus, Ă© dia de alumiação. Milhares de velas ardem em redor dos tĂșmulos; fazem promessas aos mortos.
Quase sempre a festa dos mortos era a mesma dos ritos agrĂĄrios e de fecundidade. Na antiguidade greco-romana, o culto das almas (manes) se dava com o cerimonial da vegetação. HipĂłcrates afirmou que os espĂritos "fazem germinar e crescer as sementes". E por que 2 de novembro? Provavelmente por causa dos celtas. No mesmo perĂodo realizavam sua festa dos mortos (Samain) e a primeira festa agrĂĄria das estaçÔes, associada ao outono.
Fonte: Almanaque Brasil.
DIA DE TODOS OS SANTOS
No dia 1 de Novembro comemora-se o dia de "Todos os Santos". Neste dia as pessoas vão ao cemitério arranjar as sepulturas dos seus entes queridos que jå faleceram, com flores, que por tradição nesta altura do ano são crisùntemos.
Ă tambĂ©m neste dia que logo pela manhĂŁ se juntam grupos de crianças que vĂŁo batendo de porta em porta pedindo Ă s pessoas que lhes dĂȘem os "santinhos" pela alma das pessoas que jĂĄ morreram. As crianças levam nas mĂŁos uma bolsa de pano e quando fazem o pedido Ă s pessoas, elas dĂŁo o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.
Antigamente todas as pessoas iam pedir os "santinhos" porque havia muita misĂ©ria e estas pediam por necessidade. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam os pedintes (pobres), eles entravam e comiam Ă vontade e Ă saĂda ainda lhes davam alguma coisa.
Hoje jå só se pedem os "santinhos" para não se perder a tradição. à costume neste dia as pessoas confeccionarem broas de milho para comerem e darem.
No dia 1 de Novembro as pessoas arranjam as sepulturas e no dia seguinte vĂŁo Ă missa de Finados, que Ă© uma missa em memĂłria de todos os que jĂĄ morreram.
Fonte: Planeta Educação.
O dia de todos os santos com o objetivo de suprir quaisquer faltas dos fiĂ©is em recordar os santos nas celebraçÔes das festas ao longo do ano. Esta tradição de recordar (fazer memĂłria) os santos estĂĄ na origem da composição do calendĂĄrio litĂșrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversĂĄrio da morte dos cristĂŁos martirizados como testemunho pela sua fĂ©, realizando-se nelas oraçÔes, missas e vigĂlias, habitualmente no mesmo local ou nas imediaçÔes de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basĂlicas dedicadas em sua memĂłria nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vĂĄrios mĂĄrtires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martĂrio de grupos inteiros de cristĂŁos e tambĂ©m devido ao intercĂąmbio e partilha das festividades entre as dioceses/eparquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o nĂșmero de mĂĄrtires era tĂŁo grande que se tornou impossĂvel designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (SĂ©culo IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantĂ©m nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mĂĄrtires (com a inclusĂŁo de SĂŁo JoĂŁo Baptista), depressa se deu grande relevo a cristĂŁos considerados herĂłicos nas suas virtudes, apesar de nĂŁo terem sido mortos. O sentido do martĂrio que os cristĂŁos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristĂŁos que se encontram na glĂłria de Deus, tenham ou nĂŁo sido canonizados (processo regularizado, iniciado no SĂ©culo V, para o apuramento da heroicidade de vida cristĂŁ de alguĂ©m aclamado pelo povo e atravĂ©s do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebraçÔes, normalmente com referĂȘncia especial na missa).
Fonte: Wikipedia.
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