CRIATIVIDADE NO MARKETING XL
10/10/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
MARKETING POLĂTICO
PROPAGANDAS INTELIGENTES XL (MARKETING POLĂTICO)
PolĂtico Ă© tudo igual. Em Ă©poca de campanha eleitoral aparece em todo lugar.
Veja o caso dessa conhecida polĂtica de SĂŁo Paulo. AtĂ© manequim ela cumprimenta para pedir votos. Seria cĂŽmico se nĂŁo fosse trĂĄgico.
Mas nĂŁo tem nada nĂŁo, Marta. NĂŁo fique constrangida. Relaxa e goza.
(Colaboração: Wagner/Markão)
Leia mais:
http://campanhanoar.folha.blog.uol.com.br/arch2008-09-21_2008-09-27.html
NOVA CAMPANHA MELISSA
Tendo como ponto de partida a poltrona Corallo, nasceu das mentes dos IrmĂŁos Campana a nova linha da Melissa. SĂŁo fios emaranhados que abraçam os pĂ©s nessa nova sapatilha e fazem par com uma bolsa que carrega os mesmos traços. Bastante correta, a linha conta com atĂ© 30% de PVC reciclado em sua fabricação e tem parte da venda dos produtos revertida para a ONG VisĂŁo Mundial de Recife. Para quem nĂŁo se lembra, a trajetĂłria de Fernando e Humberto Campanha pelo mundo Melissa começou com a serie Zig Zag e seguiu com Carioca, inspiradĂssima na "Cadeira Favela". Outro barato dessa nova ação Ă© que os pĂ©s sĂŁo assimĂ©tricos. Ă que, assim como a cadeira, a sandĂĄlia nĂŁo Ă© "espelhada", o pĂ© esquerdo Ă© diferente do direito.
NatĂĄlia D'ornellas - Fonte: O Tempo - 05/10/08.
Melissa - http://www.melissa.com.br/
IrmĂŁos Campana - http://www.campanas.com.br/
VisĂŁo Mundial - http://www.visaomundial.org.br/visaomundial/
PROFESSOR X
SAĂDE, POBREZA E DESIGUALDADE
Estamos comemorando os 20 anos do direito constitucional Ă saĂșde e do SUS (Sistema Ănico de SaĂșde), criado para implementĂĄ-lo, mas ainda nĂŁo hĂĄ consenso sobre o exato conteĂșdo desse direito.
A julgar pelos milhares de açÔes que tramitam no JudiciĂĄrio de todo o paĂs, o mundo jurĂdico enxerga o direito Ă saĂșde pelo prisma restrito do tratamento mĂ©dico, em especial do fornecimento de medicamentos.
Os especialistas em saĂșde pĂșblica reiteradamente demonstram, porĂ©m, que a assistĂȘncia mĂ©dica Ă© apenas um entre vĂĄrios fatores determinantes da saĂșde da população -e nem sempre o mais importante.
Fatores socioeconĂŽmicos, como renda, educação, qualidade de moradia e ambiente de trabalho, os chamados determinantes sociais da saĂșde, sĂŁo tĂŁo ou mais importantes que a assistĂȘncia mĂ©dica, como confirma o importante relatĂłrio da Organização Mundial da SaĂșde que acaba de ser publicado ("Closing the Gap in a Generation: Health Equity through Action on the Social Determinants of Health", de 28/8).
O relatĂłrio da ComissĂŁo sobre os Determinantes Sociais da SaĂșde, presidida pelo renomado sanitarista britĂąnico sir Michael Marmot, confirma e esclarece, com riqueza de dados, vĂĄrias conexĂ”es intuitivas entre determinantes sociais e saĂșde, mas tambĂ©m refuta relaçÔes de causalidade que antes pareciam evidentes.
NĂŁo surpreende, por exemplo, que a pobreza e as privaçÔes que ela implica em termos de nutrição, educação, moradia e falta de cuidados mĂ©dicos tenha um impacto direto e significativo na saĂșde das pessoas.
Assim, uma menina nascida no Lesoto, na Ăfrica, viverĂĄ em mĂ©dia 42 anos a menos que uma nascida no JapĂŁo. Na SuĂ©cia, as chances de uma mulher morrer durante a gravidez ou parto Ă© de 1 em 17.400; no AfeganistĂŁo, de 1 em 8. A taxa de mortalidade infantil de crianças cujas mĂŁes tĂȘm educação secundĂĄria ou superior no Brasil Ă© em mĂ©dia trĂȘs vezes menor do que a de crianças cujas mĂŁes tĂȘm menos de trĂȘs anos de estudos.
O que talvez surpreenda muitos Ă© que, a partir de um determinado nĂvel (por volta de US$ 5.000 per capita), a renda em si deixa de ter impacto significativo na saĂșde da população. Ă isso o que explica, por exemplo, o fato de o paĂs mais rico do mundo, os EUA, ocupar apenas a 44ÂȘ posição no ranking mundial de expectativa de vida e de outros paĂses relativamente mais pobres, como a Costa Rica, apresentarem expectativa de vida similar a dos paĂses mais ricos.
Acima daquele patamar de renda, sĂŁo as desigualdades sociais que tĂȘm impacto relevante. Em paĂses mais igualitĂĄrios, com polĂticas de proteção social mais amplas e universalistas, a saĂșde da população Ă© melhor -e vice-versa.
Trazer Ă luz essas conexĂ”es, que se repetem em todos os paĂses, importa por duas razĂ”es fundamentais. Em primeiro lugar, porque revelam que as enormes desigualdades em saĂșde existentes entre (e dentro de) paĂses Ă© fruto de injustiça social. Como posto de uma maneira chocante, porĂ©m verdadeira, pelos autores do relatĂłrio, "a injustiça social estĂĄ matando em grande escala".
Em segundo lugar, porque indicam o caminho a ser seguido no combate a essa inaceitĂĄvel situação. SĂŁo necessĂĄrias polĂticas pĂșblicas que enfrentem os determinantes sociais da saĂșde como um todo, isto Ă©, que vĂŁo alĂ©m da assistĂȘncia mĂ©dica, na qual geralmente se coloca ĂȘnfase desproporcional nos paĂses em desenvolvimento.
Nesse ponto, o Brasil apresenta um histĂłrico ambĂguo.
Ao mesmo tempo em que estamos implementando medidas como o Programa de SaĂșde da FamĂlia, citado no relatĂłrio da OMS como exemplo positivo de polĂtica pĂșblica que enfrenta os determinantes sociais da saĂșde, apresentamos um dĂ©ficit de investimento em saneamento bĂĄsico incompatĂvel com nosso nĂvel de desenvolvimento econĂŽmico (quase 30% da população brasileira nĂŁo tem acesso a serviço de esgoto).
Como o esgoto Ă© um dos determinantes sociais importantes da saĂșde em geral e, particularmente, da mortalidade infantil, nĂŁo surpreende que nossa taxa (19 por 1.000 nascidos vivos) seja muito superior Ă verificada na Argentina (14/1.000) e na Costa Rica (11/1.000), paĂses com PIB per capita similares ao nosso, mas cujo acesso da população Ă rede de esgoto Ă© quase universal.
A discussĂŁo sobre o exato conteĂșdo do direito Ă saĂșde vai continuar, sem dĂșvida. Fica cada vez mais claro, porĂ©m, que o foco desse importante debate deve ser ampliado para incluir os chamados determinantes sociais da saĂșde, como a pobreza e, sobretudo em nosso paĂs, a desigualdade.
OctĂĄvio Luiz Motta Ferraz, 36, mestre em direito pela USP e doutor em direito pela Universidade de Londres, Ă© professor de direito na Universidade de Warwick (Reino Unido). Foi assessor sĂȘnior de pesquisa do relator especial da ONU para o direito Ă saĂșde (2006). Fonte: Folha de S.Paulo - 09/10/08..
SUS - http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php
USP - http://www4.usp.br/
Universidade de Londres - http://www.lon.ac.uk/
Universidade de Warwick - http://www2.warwick.ac.uk/
MEC - INVESTIMENTO DE R$ 1 BI
O MinistĂ©rio da Educação (MEC) vai financiar atĂ© 2010 a abertura de 600 mil vagas em cursos de formação de professores (licenciaturas) em universidades federais e estaduais para profissionais da rede pĂșblica de ensino bĂĄsico, anunciou o secretĂĄrio de Educação a DistĂąncia, Carlos Eduardo Bielschowsky. O investimento federal serĂĄ de R$ 1 bilhĂŁo a partir do ano que vem. O dinheiro serĂĄ repassado Ă s universidades pĂșblicas que aderirem ao Sistema Nacional PĂșblico de Formação de Professores. O presidente Lula deverĂĄ assinar o decreto em novembro.
O MEC tambĂ©m pagarĂĄ bolsas de R$ 1.200 a professores universitĂĄrios que passem a atender as novas turmas. A meta Ă© contar com cerca de 10 mil bolsistas nos prĂłximos anos. Considerando-se apenas as disciplinas bĂĄsicas, como portuguĂȘs e matemĂĄtica, o dĂ©ficit de professores no paĂs chega a 253 mil. Para disciplinas especĂficas, como filosofia e sociologia, estimativas indicam que serĂŁo necessĂĄrios 107 mil docentes, em cada uma das disciplinas, para atender apenas o ensino mĂ©dio.
Fonte: O Tempo - 11/10/08.
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11378
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TĂtulo: A Ela
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1899
(Colaboração: A.M.B.)
LITERATURA ANIMADA
Uma versão da biografia do escritor Machado de Assis ganha vida no desenho animado dirigido pelo artista Flåvio del Carlo. A animação pode ser acessada no site TV Estadão (http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowVideos.action?destaque.idGuidSelect=17363469C3D649B4B79E5CBF68E597C6). O curta apresenta, em pouco mais de um minuto, detalhes importantes da vida do escritor de Dom Casmurro e faz parte de uma série de Carlo chamada Figurinhas Carimbadas. Flåvio é um dos mais prestigiados animadores de publicidade do Brasil e jå dirigiu vårios curtas premiados. Na TV, trabalhou nos programas Castelo Rå-Tim-Bum e Glub-Glub.
Fonte: O Tempo - 05/10/08.
MEC: CONSULTA PĂBLICA SOBRE NOVA ORTOGRAFIA
O MEC (MinistĂ©rio da Educação) abriu uma consulta pĂșblica para que os brasileiros tirassem dĂșvidas ou enviassem sugestĂ”es sobre a reforma ao endereço de e-mail acordoortografico@mec.gov.br. Ao longo de trĂȘs semanas, foram enviadas apenas 12 mensagens, e nenhuma sugestĂŁo foi aproveitada. A pĂĄgina do MEC sobre o assunto (www.mec.gov.br/acordoortografico) traz a Ăntegra do acordo e o texto do decreto. Em 7 de setembro, o portal iG passou a adotar a reforma em seus textos e colocou no ar um site sobre a reforma (http://educacao.ig.com.br/acordo_ortografico/), que reĂșne artigos, notĂcias e um manual das novas regras.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/10/08.
OPINIĂES SOBRE A REFORMA ORTOGRĂFICA
Uma reforma mais radical
Eu sou um ardoroso defensor da reforma ortogrĂĄfica. A perspectiva de ser lido em BafatĂĄ, no interior da GuinĂ©-Bissau, da mesma maneira que sou lido em Carinhanha, no interior da Bahia, me enche de entusiasmo. Eu sempre soube que a maior barreira para o meu sucesso em BafatĂĄ era o C mudo. Aguarde- me, BafatĂĄ! Nossa linguagem escrita estĂĄ repleta de letras inĂșteis. A rigor, todas elas. Abolir o trema ou o acento agudo de alguns ditongos deveria ser apenas o primeiro passo para abolir o resto do alfabeto. Se os italianos decidissem abolir a linguagem escrita, perderiam Dante Alighieri. Se os brasileiros decidissem abolir a linguagem escrita, conseguiriam libertar-se de JosĂ© Sarney.
José Sarney idealizou a reforma ortogråfica em 1990. Ela foi escanteada por praticamente duas décadas, até a semana passada, quando Lula a sancionou. A posteridade se recordarå da reforma ortogråfica como a grande obra de José Sarney, ao lado da emenda parlamentar que permitiu ampliar o aeroporto internacional do Amapå para o atendimento de 700.000 passageiros.
Para os brasileiros, a reforma ortogrĂĄfica tem um efeito nulo. NinguĂ©m sabia escrever direito antes dela, ninguĂ©m saberĂĄ escrever direito depois. O caso dos portugueses Ă© mais complicado. Eles concordaram em abrasileirar sua ortografia. Isso acarretou a necessidade de abdicar de um monte de consoantes duplas herdadas do latim. AlguĂ©m ainda se lembra de JosĂ© de Anchieta? Quando ele desembarcou no Brasil, abdicou do latim e passou a rezar em tupi, para poder se comunicar com os canibais. Foi o que os portugueses, mais uma vez, concordaram em fazer agora: para poder se comunicar com os canibais Quem? Eu?, adotaram sua lĂngua. Eu entendo perfeitamente o empenho dos brasileiros em deslatinizar a lĂngua escrita. De certo modo, o latim representa tudo o que rejeitam os: os valores morais, o rigor poĂ©tico, o conhecimento cientĂfico, o respeito Ă s leis, a simetria das formas, o pensamento filosĂłfico, a harmonia com o passado, o estudo religioso. Ele encarna todos os conceitos da cultura ocidental que conseguimos abandonar. Eliminando o C e o P de certas palavras, Portugal poderĂĄ se desgrudar da Europa e ancorar na terra dos tupinambĂĄs. Eu jĂĄ enfrentei outra reforma ortogrĂĄfica. Em 1971, durante a ditadura militar, Jarbas Passarinho, por decreto, cancelou uma sĂ©rie de acentos. AlĂ©m do Brasil, sĂł a China de Mao TsĂ©-tung pensou em fazer duas reformas ortogrĂĄficas em menos de quarenta anos. Quando a reforma ortogrĂĄfica de Jarbas Passarinho foi implementada, eu acabara de me alfabetizar. O resultado desse abuso foi despertar em mim uma salutar ojeriza pela escola. Nos anos seguintes, a Ășnica tarefa didĂĄtica que desempenhei com interesse foi me lambuzar com cola Tenaz e, depois de seca, despelĂĄ-la aos pedacinhos. Meus amigo fizeram o mesmo. O analfabetismo causado pela reforma ortogrĂĄfica de 1971 e pela cola Tenaz impediu que muitos de nĂłs nos transformĂĄssemos em algo parecido com JosĂ© Sarney. Espero que a reforma ortogrĂĄfica de 2008 tenha um resultado semelhante. Em Carinhanha e em BafatĂĄ.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - Edição 2081.
PRĂMIO NOBEL DE LITERATURA
Contrariando as apostas que se concentravam em nomes consagrados, como o norte-americano Philip Roth, o peruano Mario Vargas Llosa ou o israelense AmĂłs Oz, a Academia Sueca decidiu conceder o Nobel de Literatura ao francĂȘs Jean-Marie Gustave Le ClĂ©zio, 68. Pouco conhecido no Brasil, Ă© um dos escritores mais traduzidos de seu paĂs.
Ă, tambĂ©m, o 14Âș autor da França a receber o prĂȘmio, com as ressalvas de que Gao Xingjian (2000) tem origem chinesa, Albert Camus (1957), argelina, e que Jean-Paul Sartre recusou o galardĂŁo em 1964.
AlĂ©m de voltar as costas, mais uma vez, Ă lista de favoritos, a distinção a Le ClĂ©zio marca a tendĂȘncia do Nobel a escolher, nos Ășltimos anos, autores europeus (leia mais Ă pĂĄg. E4).
O reconhecimento internacional do escritor francĂȘs começou em 1980, com o romance "DĂ©sert", que ganhou prĂȘmio da Academia Francesa. A obra descreve as agruras de uma mulher nascida no Saara tentando adaptar-se Ă imposição da colonização francesa no começo do sĂ©culo 20.
O comitĂȘ sueco declarou que Le ClĂ©zio foi escolhido por buscar a "aventura poĂ©tica e o ĂȘxtase sensual, por explorar a humanidade alĂ©m e abaixo da civilização reinante".
Entre seus temas mais freqĂŒentes estĂŁo histĂłrias de aventuras baseadas em sua experiĂȘncia em viagens por desertos (uma de suas predileçÔes), cenĂĄrios africanos e americanos. A academia tambĂ©m distingue sua "sensibilidade ecolĂłgica".
Entre Nice e Novo MĂ©xico
Le Clézio nasceu em Nice em 1940, mas mudou-se ainda criança para a Nigéria, onde seu pai foi médico durante a Segunda Guerra Mundial. Voltou à França em 1950.
No começo dos anos 70, decidiu abandonar as grandes cidades e permanecer por um perĂodo na AmĂ©rica Central. Nos Ășltimos anos, vive entre Nice e o Novo MĂ©xico, nos EUA. Casado com uma marroquina, passa parte de seu tempo viajando.
Suas obras de tom ecolĂłgico incluem "Terra Amata" (terra amada, 1967), "La Guerre" (a guerra, 1970) e "Les GĂ©ants" (os gigantes, 1973).
No Brasil, foram lançados trĂȘs tĂtulos. "A Quarentena" (1997) -que teria sido inspirado nos "SertĂ”es", de Euclides da Cunha, segundo entrevista do autor, no ano do lançamento, a "O Estado de S.Paulo".
TambĂ©m saĂram aqui "O Africano" (2007) e "O Peixe Dourado" (2001).
Depois do anĂșncio, Le ClĂ©zio declarou que escrever "nĂŁo Ă© sĂł estar sentado em sua mesa, Ă© escutar o ruĂdo do mundo". TambĂ©m disse que ler romances Ă© uma boa forma de interrogar o mundo. "O escritor nĂŁo Ă© um filĂłsofo, um tĂ©cnico da lĂngua, Ă© alguĂ©m que faz perguntas, e, se hĂĄ uma mensagem que quero enviar, Ă© que Ă© necessĂĄrio fazer perguntas."
Curiosamente, numa entrevista a uma rĂĄdio francesa para promover seu novo livro, "Ritournelle de la Faim" (os refrĂŁos da fome), Le ClĂ©zio falou sobre a possibilidade de ganhar o Nobel. Ă rĂĄdio francesa Inter, o escritor, questionado sobre a possibilidade de ser premiado, respondeu: "Com certeza, por que nĂŁo? Quando vocĂȘ Ă© um escritor, sempre acredita em prĂȘmios literĂĄrios".
O prĂȘmio, de US$ 1,4 milhĂŁo (cerca de R$ 3,4 milhĂŁo), serĂĄ entregue em cerimĂŽnia em Estocolmo, no dia 10 de dezembro, junto com os demais prĂȘmios da academia (medicina, quĂmica, fĂsica e economia).
Eduardo SimÔes/Sylvia Colombo - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/10/08.
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