O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
24/04/2010 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA FUTURISTA (APTERA 2e)
English:
http://www.aptera.com/
http://aptera2e.org/ (video)
ProtĂłtipo - Carro do futuro chega em 2011 ao mercado.
A pequena montadora norte-americana Aptera Motors apresentou o protĂłtipo do Aptera 2e, veĂculo futurista que deverĂĄ ser vendido nos EUA em 2011 com preços a partir de R$ 45 mil. SĂŁo duas versĂ”es. O modelo movido 100% a bateria pode atingir atĂ© 96 km/h e tem autonomia de 200 km, antes de ser carregada em uma tomada de 110 Volts. A hĂbrida, com motor a combustĂŁo e elĂ©trico, roda 105 km com apenas 1 l de gasolina.
Interessa - Etc â Fonte: O Tempo â 16/04/10.
Mais detalhes:
http://www.aptera.com/
http://aptera2e.org/ (vĂdeo)
VIAGEM DO CONHECIMENTO
Desafio National Geographic 2010 - Participe da terceira edição da maior olimpĂada de Geografia aberta a escolas pĂșblicas e particulares de todo Brasil.
Fonte: National Geographic - Edição 120.
Todos os detalhes:
http://www.viagemdoconhecimento.com.br/
DIA DO CONTABILISTA
25
04
Isso pode até parecer uma conta, mas para nós é uma data muito especial!
AtrĂĄs dos nĂșmeros existe um profissional muito importante para a sociedade;
Homenagem da Faculdade Novos Horizontes (www.unihorizontes.br) para todos os Contabilistas!
Conselho Federal de Contabilidade:
http://www.cfc.org.br/
INAUGURAĂĂO - CELEBRITY ECLIPSE SERĂ LANĂADO AO MAR
Dia 26, em Southampton, no Reino Unido, o transatlùntico da classe Solstice faz sua primeira viagem comercial. O Celebrity Eclipse, com capacidade para 2.850 hóspedes, parte para Le Havre, na França. A Celebrity (www.celebritycruises.com) tem quatro navios na categoria "Top Cruise Ships", segundo a revista Conde Nast Traveller.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/04/10.
MOMENTO MANGUAĂA CULTURAL
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açĂșcar em um tacho e levavam ao fogo.
NĂŁo podiam parar de mexer atĂ© que uma consistĂȘncia cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saĂda que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
NĂŁo pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era ĂĄlcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça jå formada que pingava. Daà o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ĂGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(HistĂłria contada no Museu do Homem do Nordeste).
NĂŁo basta somente beber, tem que conhecer!
(Colaboração: Weuber Viana)
Museu do Homem do Nordeste - http://www.fundaj.gov.br/docs/indoc/muhne/muhne.html
VESTIBULAR UNIFICADO E O AVANĂO DA EDUCAĂĂO
Muito se falou, ouviu e escreveu sobre as dificuldades e falhas tĂ©cnicas do sistema operacional do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (MinistĂ©rio da Educação), o que acabou desviando a atenção da sociedade do grande mĂ©rito do programa: com apenas uma prova, candidatos de qualquer nĂvel social e de qualquer regiĂŁo do paĂs puderam concorrer a uma vaga em vĂĄrias instituiçÔes de ensino superior de qualidade.
As falhas estruturais e operacionais do Sisu nĂŁo podem ser desconsideradas, mas sĂŁo superĂĄveis. Para se fazer uma anĂĄlise efetiva do real impacto e da eficĂĄcia do Sisu Ă© fundamental nos atermos a sua proposta original, de dar mobilidade e facilitar o acesso ao ensino superior.
A adoção de um sistema de vestibular unificado motivou uma importante reflexão sobre o gargalo existente entre o que o ensino médio oferece e o que as universidades exigem desses alunos que buscam ingressar nas instituiçÔes de ensino superior.
à a partir desse debate que teremos avanços no sistema educacional brasileiro, com as universidades contribuindo cada vez mais para o desenvolvimento da educação de base.
A Unifesp (Universidade Federal de SĂŁo Paulo), considerada a melhor universidade federal do paĂs nos Ășltimos dois levantamentos do Ăndice Geral de Cursos do MEC, permitiu, por meio de seu Conselho UniversitĂĄrio, que os colegiados de cada um dos 26 cursos de graduação optassem livremente pela adesĂŁo ou nĂŁo ao sistema unificado de vestibular.
Destes, 19 optaram pela adesão total e sete pela forma parcial, em uma clara demonstração de confiança e vontade de contribuir com os avanços da educação no Brasil.
Confiança fruto da experiĂȘncia voluntĂĄria que a Unifesp jĂĄ vinha conduzindo hĂĄ quatro anos, de utilizar a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino MĂ©dio) como uma porcentagem (que começou em 5% e chegou a 25%) da nota da primeira prova de seu vestibular.
Essa experiĂȘncia jĂĄ mostrava que os alunos aprovados tambĂ©m tinham os melhores resultados no Enem. Alguns efeitos positivos jĂĄ podem ser sentidos na Unifesp. Verificamos que a relação de candidatos por vaga nos cursos que aderiram ao vestibular unificado aumentou consideravelmente, com a procura em mĂ©dia trĂȘs vezes maior em relação aos indicadores do vestibular de 2009, fruto da maior possibilidade de concorrĂȘncia oferecida pelo vestibular unificado.
Na comparação entre o nĂșmero de matrĂculas efetuadas a partir do vestibular unificado e o processo realizado em 2009, considerando apenas os 19 cursos que aderiram ao Sisu, identificamos redução nos nĂșmeros de vagas ociosas, com praticamente 100% de preenchimento.
Ă fundamental observar atentamente durante o ano o perfil e o desempenho dos alunos ingressantes pelo novo sistema e eventuais Ăndices de desistĂȘncia ou evasĂŁo entre os matriculados.
Mas, em uma primeira anĂĄlise, no caso da Unifesp, verificamos que os candidatos convocados tiveram altas notas no Enem, o que nos leva a acreditar que o nĂvel dos ingressantes permaneça no patamar dos anos anteriores em relação Ă qualidade. Ă fato que o Brasil entrou tarde na discussĂŁo sobre os mĂ©todos que norteiam o ingresso nas instituiçÔes de ensino superior.
No inĂcio do sĂ©culo 20, por volta de 1920, o ingresso em universidades brasileiras ainda se dava por meio de provas orais, enquanto nos Estados Unidos jĂĄ se aplicava um modelo muito semelhante ao SAT ("Scholastic Assessment Test"), que estĂĄ em vigor atualmente, com resultados extremamente satisfatĂłrios.
Outros paĂses, como Chile, JapĂŁo e China, contam com sistemas unificados de admissĂŁo Ă s universidades. Por isso, jĂĄ podemos considerar o Sisu um avanço.
A grande dificuldade para avaliar o impacto de uma seleção unificada de ingresso Ă s universidades se deve ao fato de nĂŁo ter sido, ao menos por enquanto, uma medida universal entre todas as instituiçÔes de ensino superior do paĂs.
Quando isso ocorrer, reuniremos em um mesmo fĂłrum importantes agentes para discussĂŁo de polĂticas pĂșblicas que contemplem a melhor maneira da passagem do ensino mĂ©dio para o superior.
Walter Manna Albertoni, 69, Ă© reitor da Unifesp (Universidade Federal de SĂŁo Paulo) e professor titular do Departamento de Ortopedia e Traumatologia dessa universidade.
Universidade Federal de SĂŁo Paulo - http://www.unifesp.br/index.php - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/04/10.
POLĂTICAS PĂBLICAS NO ENSINO SUPERIOR
A primeira lição que tive do meu antigo professor de polĂticas pĂșblicas foi a de que a maior parte delas, e suas regulaçÔes subsequentes, deixa de reconhecer e contemplar efeitos colaterais nocivos e restritivos em outras frentes.
Na educação superior brasileira não tem sido diferente.
Com base no discurso isolado da qualidade, tem-se adotado o ideĂĄrio da universidade pĂșblica como hegemĂŽnico, sem considerar seus efeitos colaterais em termos de acessibilidade, ascensĂŁo social e desenvolvimento socioeconĂŽmico.
Naturalmente, a qualidade Ă© uma variĂĄvel fundamental, mas precisa ser compatibilizada com as demais.
O modelo vigente Ă© por natureza corporativo e elitista, contemplando mais os pressupostos dos meios do que os fins a serem atingidos.
Isso onera os custos e prejudica sensivelmente a acessibilidade financeira da esmagadora maioria da população jovem, excluĂda da rede superior pĂșblica por limitação de vagas e de formação de base.
Não é por acaso que a meta de contemplar 30% da população entre 18 e 24 anos cursando o ensino superior até 2010 não foi atingida, ficando em apenas 13,7%, ou seja, menos da metade do esperado.
Alguns desses pontos foram discutidos em dois artigos anteriores publicados neste espaço de debate. Agora, vamos a um breve enunciado de açÔes de polĂtica educacional que consideramos prioritĂĄrias para o ensino superior.
O primeiro ponto Ă© a forma de custeio da pesquisa acadĂȘmica. Hoje, ela representa um custo elevado e desproporcional, que nĂŁo deveria ser incorporado e camuflado no orçamento da educação e subsidiado com as mensalidades dos alunos da graduação, muito menos afetar os resultados de sua avaliação.
A verba pĂșblica poderia ser concentrada em fundos de fomento e disponibilizada para programas e projetos de pesquisa em razĂŁo da justificativa e da qualidade das propostas, independente de origens institucionais.
Em segundo lugar, pensemos na ampliação de recursos didåticos.
Recursos de apoio didĂĄtico, como laboratĂłrios e acervos bibliogrĂĄficos, poderiam ser custeados pelo Estado nĂŁo sĂł para a rede pĂșblica mas tambĂ©m entregues em comodato Ă rede privada, na forma de parcerias pĂșblico-privadas (PPPs), a fim de alavancar a qualidade e reduzir o ĂŽnus desses investimentos sobre os valores das mensalidades.
O terceiro ponto corresponde a dotaçÔes pĂșblicas para bolsas de estudos. O ProUni (programa do governo federal que dĂĄ bolsas a alunos carentes em instituiçÔes particulares) Ă© excelente iniciativa, mas ainda limitado em função da demanda.
O ensino superior pĂșblico poderia ser pago, como na maioria dos paĂses, deixando de privilegiar os que nĂŁo precisam, gerando com esses recursos um fundo de bolsas para os que carecem de meios de custear estudos.
O quarto enunciado refere-se ao sistema de avaliação da qualidade educacional. Estes deveriam focar os resultados da formação profissional, e não se concentrar nos meios.
Apenas 30% do CPC - Conceito Preliminar do Curso, fartamente explorado pela mĂdia como nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) contempla a real qualificação do egresso para o exercĂcio da profissĂŁo, o que distorce e penaliza injustamente os alunos e as instituiçÔes formadoras.
A linha de corte entre a graduação e a pĂłs-graduação Ă© o nosso quinto tĂłpico. Com o avanço do conhecimento e das especialidades, os cursos de graduação e suas cargas horĂĄrias estĂŁo excessivamente carregados e fragmentados, em prejuĂzo da qualidade.
A graduação deveria ficar dedicada a formaçÔes profissionais båsicas, transferindo-se as especialidades para a pós-graduação, como jå vem ocorrendo na Europa.
O sexto item refere-se Ă educação continuada. Ă de se estranhar que, com tanta intervenção regulatĂłria em nome da qualidade do ensino da graduação, nĂŁo haja qualquer obrigatoriedade de atualização para que se mantenha a validade dos diplomas, sendo cada vez mais curtos os ciclos de obsolescĂȘncia do conhecimento.
Nesse caso, a iniciativa fica por conta do profissional, e a regulação das competĂȘncias, pelo mercado.
Por fim, uma consideração sobre a qualificação docente. O atual critĂ©rio de qualificação do corpo docente resume-se Ă titulação acadĂȘmica. Por importante que seja, esse critĂ©rio indica apenas o conhecimento dos conteĂșdos, e nĂŁo a capacidade didĂĄtica.
Muitos docentes titulados nunca exerceram a profissĂŁo, o que prejudica a qualificação dos conteĂșdos nas disciplinas aplicadas e sugere cautela no regime de dedicação integral.
Em conclusĂŁo, existem questĂ”es e alternativas a serem debatidas, se as paixĂ”es corporativas puderem ser contidas e prevalecer uma visĂŁo mais inclusiva, que promova o desenvolvimento sustentĂĄvel do paĂs.
Ellis Wayne Brown, formado em ciĂȘncias sociais e mestre em comunicação social, Ă© vice-reitor da Uniban Brasil (http://www.uniban.br/). - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/04/10.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php