A MELHOR CADEIA DO MUNDO
12/08/2010 -
MARILENE CAROLINA
THE HALDEN PRISION - NORWAY
English:
http://www.blackbookmag.com/article/norways-rehabilitates-prisoners-in-hotel-like-prison/18579
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1277158/Halden-Prison-Inside-Norways-posh-new-jail.html
O muro da cadeia, decorado com o grafite de um detento se rebelando (a intenção foi mostrar que o presĂdio respeita a personalidade dos presos).
PresĂdio de segurança mĂĄxima na Noruega tem celas com TV de cristal lĂquido e frigobar - e nada de grades nas janelas.
Que tal passar uma temporada num locam com ginĂĄsio de esportes, parede de escalada, bicicletas de spinning, estĂșdio de mĂșsica e aulas de culinĂĄria? VocĂȘ terĂĄ seu prĂłprio quarto, com banheiro, frigobar e TV de tela plana. E, ao visitĂĄ-lo, sua famĂlia poderĂĄ passar o fim de semana numa casa de hĂłspedes com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e playground. Seja bemvindo ao presĂdio de Halden - que fica na cidade de mesmo nome, 117 quilĂŽmetro ao sul de Oslo, capital da Noruega. Ă uma prisĂŁo de segurança mĂĄxima, mas nĂŁo parece: as celas tĂȘm janelas amplas e sem barras, e metade dos carcereiros Ă© mulher. Halden, que comporta 248 detentos, custou o equivalente a R$ 500 milhĂ”es - dos quais R$ 2 milhĂ”es sĂł em obras de arte. "O sistema prisional da Noruega tem foco nos direitos humanos e no respeito. Essas coisas (as regalias) sĂŁo normais para nĂłs", diz o diretor da prisĂŁo, Are Hoidal. Mesmo assim, a cadeia recebeu crĂticas no paĂs. Como 70% dos presos sĂŁo estrangeiros (em sua maioria, traficantes de drogas) e eventualmente serĂŁo deportados, ela Ă© acusada de gastar dinheiro pĂșblico com pessoas que nĂŁo se reintegrarĂŁo Ă sociedade local.
Andrei Winograd - SuperNovas - Fonte: SuperInteressante - Edição 281.
Mais fotos:
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1277158/Halden-Prison-Inside-Norways-posh-new-jail.html
PAPEL DE PAREDE - ĂREA DESERTA WIND RIVER
Os ramos artrĂticos de um pinheiro gesticulam para a imensidĂŁo do cĂ©u. Esta Ă© a mais selvagem das terras, um solo raspado por geleiras, virgem de estradas e varrido pelo vento. A reserva dos shoshones do leste e arapahos do norte foi criada em 1937, dĂ©cadas antes de os Estados Unidos aprovarem o Ato Wilderness, uma legislação conservacionista em vigor a partir de 1964. Foto de Jack Dykinga.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-parede-agosto-586006.shtml?foto=2p.
Fonte: National Geographic - Edição 125.
CULTURA AFRO
Guardas de congado de vĂĄrias cidades mineiras vĂŁo participar do Festejo do Tambor Mineiro, no prĂłximo domingo (22), em Belo Horizonte. O evento, uma celebração Ă cultura afro-brasileira e Ă s tradiçÔes do Estado, foi idealizado pelo multiartista MaurĂcio Timzumba e, neste ano, terĂĄ a presença especial do cantor Chico CĂ©sar e do mĂșsico senegalĂȘs Zal Idrissa Sissokho.
Elder Martinho - Fonte: O Tempo - 15/08/10.
Todos os detalhes:
http://www.festejotambormineiro.com.br/
DOCUMENTĂRIO VIRA-LATAS - OS VERDADEIROS CĂES DE RAĂA - PROJETO CULTURAL
A AMAES e o Caderno "Mundo Animal" estĂŁo apoiando o projeto cultural do publicitĂĄrio paulista Tiago Ferigoli, que estarĂĄ lançando em outubro, em rede nacional,o documentĂĄrio longa-metragem "Vira-Latas - Os Verdadeiros CĂŁes de Raça", interessante produção cinematogrĂĄfica que se inspira na dura realidade dos cĂŁes de rua, os "vira-latas", contextualizando o termo com a triste realidade humana que constrĂłi uma sociedade cada vez mais vira-lata, no sentido do abandono, da discriminação, do preconceito, da desconsideração e de ausĂȘncia de importantes valores Ă©ticos.
Vale a pena visitar o site do filme http://www.vira-latas.com/home.asp e assistir ao trailer e ao teaser da produção.
Muito legal mesmo, produção muito bem feita, acho que muitos vão gostar.
Vistos com certo preconceito pela sociedade, os chamados "vira-latas" tĂȘm alcançado cada vez mais espaço no coração de donos amorosos. Mas os esforços de abrigos e centros de adoção ainda nĂŁo sĂŁo suficientes para mudar a realidade de milhares de cĂŁes e gatos que ainda vivem pelas ruas do Brasil e do mundo. E como a educação Ă© uma das melhores formas de conscientizar a população sobre a importĂąncia de cuidarmos desses animais, hĂĄ trĂȘs anos, o publicitĂĄrio Tiago Ferigoli tem investido no Projeto Vira-Latas.
Ele, que assina as fotografias da obra Vira-latas "Os Verdadeiros Cães de Raça" (http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/2872681), lançado em 2009, também se prepara para o documentårio longa-metragem de mesmo nome, que tem estreia prevista para outubro de 2010. Segundo o diretor, o livro funcionou como um roteiro para o filme e ao mesmo tempo, o longa veio para complementar a mensagem contida no livro.
O filme traz depoimentos de personalidades como Ronnie Von, HerĂłdoto Barbeiro e Danilo Gentili, alĂ©m de outros profissionais que contam sua experiĂȘncia com animais de rua. Ferigoli explica ainda que apesar das filmagens terem ocorrido em cidades como SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e SĂŁo JosĂ© dos Campos, um dos objetivos foi nĂŁo caracterizar nenhuma regiĂŁo, jĂĄ que a realidade de cĂŁes de rua estĂĄ presente em todo o Brasil e mundo. As cidades serviram como plano de fundo para uma mensagem muito maior, uma mensagem de cidadania, de responsabilidade social.
O diretor conta que sempre teve contato com cachorros, e que sabe muito bem o quanto estes animais nos ensinam, mas foi apenas depois de desenvolver o Projeto Vira-Latas que sua visĂŁo se expandiu. Agora entendo o quanto estamos todos interligados. SĂł quando entramos em contato com estes cĂŁes Ă© que compreendemos o significado de vira-latas.
Nesse sentido, Ferigoli deixa claro o que entende com o termo, e explica que foi sĂł quando compreendeu seu significado que seu projeto pĂŽde ser desenvolvido. âVira-lata significa estar abandonado, ter que lutar para sobreviver, sofrer de preconceito. NĂŁo tem a ver com a raça do animal, a nĂŁo ser a raça pela sobrevivĂȘncia.
O Projeto, que nĂŁo tem objetivo de ser filantrĂłpico, Ă© auto-suficiente, e utiliza sua prĂłpria renda para continuar promovendo informaçÔes para a sociedade. Ferigoli destaca que ao compreender o que Ă© ser vira-lata, Ă© possĂvel aplicar o termo a questĂ”es que muitos seres humanos passam no dia a dia. Ou seja, ao tomar consciĂȘncia do universo em que vivem os animais abandonados, de certa forma, a população tambĂ©m entende a situação de pessoas desamparadas e tem a oportunidade de fazer algo a respeito.
Segundo ele, assim como muitos que moram nas ruas, o cão não estå lå por que ele quer, mas o é resultado do que nós fizemos e ainda fazemos, direta ou indiretamente, seja no trabalho, na educação que damos aos nossos filhos ou no respeito que temos pelo próximo.
Ficha técnica
Vira-Latas - Os Verdadeiros Cães de Raça
Lançamento: outubro de 2010
Direção: Tiago Ferigoli
Duração: aprox. 60 min.
Elenco: HerĂłdoto Barbeiro, Danilo Gentili, Ronnie Von
Fonte: PetMag (http://petmag.uol.com.br/).
(Colaboração: Shirley - Caraguatatuba).
DĂ-LHE BEM-TE-VI
O pĂĄssaro bem-te-vi lidera, com 4.418 votos, a eleição de animal silvestre sĂmbolo de SP, feita pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Na sequĂȘncia aparecem o sabiĂĄ-laranjeira e o joĂŁo-de-barro. Em Ășltimo lugar, o papa-vento, com 164 votos. A votação vai atĂ© o dia 27 de setembro, no site www.biodiversidade.prefeitura.sp.gov.br.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/08/10.
ESSA Ă PRA CASAR...
Oportunidade para quem estĂĄ pensando em "juntar as escovas de dente": a 2ÂȘ ExpocasĂłrio, feira de negĂłcios dedicada ao mercado de casamentos, vai mostrar as novidades para o setor, distribuĂdas em mais de cem estandes. Cerca de 8.000 pessoas devem comparecer Ă exposição, no Minascentro, em Belo Horizonte, no prĂłximo fim de semana, entre os dias 20 e 22.
Elder Martinho - Fonte: O Tempo - 15/08/10.
Todos os detalhes:
http://www.expocasorio.com.br/
COMIDA - PROGRAMA GOURMET
Um passeio pelo shopping pode render uma lição de culinåria. à isso o que promete uma parceria entre a Etti e a rede de lojas Camicado, que promove aulas gratuitas com direito a degustação. Em encontros mensais, a chef Mariana Durães ensina como preparar bruschetta caprese, salada de grãos e shimeji e strudel de pupunha. Os encontros acontecem em lojas de São Paulo e Campinas. Para participar, basta fazer a inscrição pelo site www.camicado.com.br ou nas lojas onde as aulas serão ministradas. O curso dura cerca de duas horas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/08/10.
A UNIVERSIDADE PĂBLICA FORTE
Nestes Ășltimos anos, um dos fenĂŽmenos mais dignos de nota foi o fortalecimento da universidade pĂșblica graças a um importante ciclo de expansĂŁo e interiorização do sistema federal. Tal fenĂŽmeno merece estar presente na pauta do debate eleitoral que se inicia.
Em 2002, as universidades pĂșblicas federais encontravam-se em situação terminal. O deficit de professores necessĂĄrios para simplesmente conservar o sistema tal como era nos anos noventa chegava a 7.000. Talvez alguns se lembrem do caso de universidades que precisaram limitar sua atividade noturna por nĂŁo ter dinheiro para pagar conta de luz.
No lugar das universidades pĂșblicas, vimos uma polĂtica que incentivava a proliferação de universidades privadas, em larga medida, dissociadas do tripĂ© pesquisa/docĂȘncia/extensĂŁo e cuja qualidade, atĂ© hoje, nĂŁo passou o estĂĄgio do duvidoso.
Ă bem provĂĄvel que esta experiĂȘncia tenha mostrado que o sistema privado sai-se muito bem quando Ă© questĂŁo de criar centros direcionados Ă formação para o mercado (como escolas de administração de empresas, publicidade, comunicação, economia, entre outros).
Mas, excetuando as universidades confessionais, os resultados sĂŁo ruins quando se trata de implementar sistemas universitĂĄrios complexos capazes de atrair profissionais dispostos a desenvolver habilidades de professor, pesquisador e divulgador de conhecimento.
Alguns criticam o processo recente de ampliação e fortalecimento da universidade pĂșblica afirmando que se tratam de universidades caras e de baixa capacidade de absorção das exigĂȘncias de empregabilidade. No entanto, o sistema universitĂĄrio pĂșblico brasileiro Ă©, em larga medida, adequado para os desafios do nosso futuro. Ele garante autonomia de pesquisa ao corpo docente, flexibilidade relativa de escolha de disciplinas para alunos (o que permite particularização da formação), alĂ©m de abertura para a constituição de estruturas interdisciplinares.
NĂŁo precisamos discutir o modelo universitĂĄrio pĂșblico, mas aprofundĂĄ-lo, permitindo que ele democratize seus modos de gestĂŁo, de decisĂŁo e que enfim desenvolva todas suas potencialidades e pluralidades.
Por exemplo, vez por outra, aparece alguĂ©m afirmando que seria melhor Ă s universidades pĂșblicas terem ligação mais profunda com o mercado, um pouco como certas universidades norte-americanas, cuja boa parte de suas linhas de financiamento depende da capacidade em captar recursos da iniciativa privada.
No entanto, seria interessante perguntar a estas pessoas quem entĂŁo pagarĂĄ pesquisas que visam mostrar a ineficĂĄcia de tratamentos do sofrimento psĂquico baseados na medicalização. Certamente, nĂŁo a indĂșstria farmacĂȘutica. E quem pagarĂĄ as pesquisas que mostram a participação do empresariado nacional na Operação Bandeirantes e no financiamento do aparato repressivo da ditadura militar? Certamente, nĂŁo o empresariado nacional. E quem pagarĂĄ as pesquisas que visam expor os resultados catastrĂłficos da liberação das açÔes do sistema financeiro em relação Ă tutela do Estado? Certamente, nĂŁo os bancos.
Estes sĂŁo apenas alguns exemplos de limitação do espectro de reflexĂŁo da universidade caso um novo modelo se imponha e caso relaçÔes de parceria entre mercado e universidade se transformem em confissĂ”es de dependĂȘncia.
Vladimir Safatle Ă© professor no departamento de filosofia da USP. - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/10.
Departamento de filosofia da USP - http://www.fflch.usp.br/df/site/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php