"HERROS" EDUCACIONAIS
17/03/2011 -
A JENTE HERRAMOS
A LISTA EM QUE FALTA O BRASIL
English:
http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/
Top 100 universities:
http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/2010-2011/reputation-rankings.html
Na mesma semana em que a revista "Forbes" iluminou 30 bilionĂĄrios brasileiros, o semanĂĄrio inglĂȘs "THE" ("Times Higher Education") publicou sua lista das cem melhores universidades do mundo. CadĂȘ o Brasil? Micou e nĂŁo ficou nem sequer entre as 200. Em 2009, a USP fora a 92ÂȘ na ĂĄrea da saĂșde.
Cruzando a lista dos bilionĂĄrios com a das universidades, a coisa fica feia. A China teve incluĂdas cinco instituiçÔes, a Ăndia e a RĂșssia tĂȘm uma cada uma. A AmĂ©rica Latina, nenhuma.
Nem tudo Ă© ruĂna. No pequeno mundo dos cursos de formação de executivos, uma avaliação do "Financial Times", deu a Pindorama o 8Âș lugar com a Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, e o 13Âș com o Insper, de SĂŁo Paulo. Ambas sĂŁo instituiçÔes privadas.
NĂŁo Ă© o caso de retomar a discussĂŁo sobre o futuro das universidades pĂșblicas, atĂ© porque, com poucas exceçÔes, o estrago da privataria na rede particular garante que ela ficarĂĄ fora de qualquer lista por mais 50 anos.
Os 30 bilionårios brasileiros poderiam refletir em torno da história de um casal americano. Chamavam-se Leland e Jane. Tinham um só filho e, em 1884, ele morreu em Florença, aos 16 anos. O casal quis preservar sua memória. Podia ser com um museu, uma escola técnica ou uma universidade.
Procuraram o presidente de Harvard, a quem conheciam, e aprenderam que uma universidade lhes custaria US$ 5 milhĂ”es. Entreolharam-se e viram que tinham esse trocado, pois a fortuna do casal ia a US$ 50 milhĂ”es (US$ 1 bilhĂŁo em dinheiro de hoje). Voltaram para a CalifĂłrnia e criaram a Universidade Stanford, com o sobrenome da famĂlia. Ela Ă© hoje a 5ÂȘ melhor do mundo, e a localidade de Palo Alto, cujas terras eram de Leland, Ă© o pulmĂŁo do progresso tecnolĂłgico americano.
Pouca gente se lembra do senador Leland Stanford como um dos "barÔes ladrÔes" da Califórnia, nem da estrada de ferro transcontinental que ajudou a abrir, como uma monumental rapinagem, pois ela mudou a geografia dos Estados Unidos.
Pelas contas da Forbes, os 30 bilionĂĄrios brasileiros tĂȘm um ervanĂĄrio de US$ 130,5 bilhĂ”es.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/03/11.
Mais detalhes:
http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/
Top 100 universities:
http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/2010-2011/reputation-rankings.html
BRASIL Ă O ĂNICO ENTRE OS EMERGENTES SEM UNIVERSIDADES "TOP"
Ranking da THE (Times Higher Education) aponta as cem melhores instituiçÔes do mundo; Harvard Ă© a primeira. RĂșssia, Ăndia e China tĂȘm representantes na lista internacional; EUA se destacam com sete entre as dez primeiras.
VAGUINALDO MARINHEIRO
O Brasil avança na economia, mas tem um longo caminho a percorrer na educação. O paĂs Ă© o Ășnico dos BRICs a nĂŁo ter nenhuma instituição de ensino superior entre as cem mais bem avaliadas por acadĂȘmicos no mundo todo.
Ă o que mostra o novo ranking divulgado hoje pela THE (Times Higher Education), principal referĂȘncia no campo das avaliaçÔes de universidades no mundo, que Ă© baseada em Londres.
A RĂșssia aparece com a Universidade Lomonosov, de Moscou, na 33ÂȘ posição. A China tem cinco universidades no ranking (duas em Hong Kong e uma em Taiwan). A melhor Ă© a Tsinghua, de Pequim, no 35Âș lugar. O Instituto Indiano de CiĂȘncia estĂĄ na 91ÂȘ colocação.
Foram ouvidos 13.388 acadĂȘmicos de 131 paĂses para chegar Ă lista das universidades com melhor reputação
SĂŁo estudiosos com, em mĂ©dia, mais de 16 anos de trabalho em instituiçÔes de ensino superior e 50 trabalhos cientĂficos publicados.
Na liderança, mais uma vez, aparece a americana Harvard, que também lidera o ranking geral da THE divulgado em setembro de 2010 e que a Folha publicou com exclusividade no Brasil.
A diferença entre os rankings Ă© que o geral leva em conta 13 critĂ©rios- relação estudante/professor, quantidades de alunos e professores estrangeiros, nĂșmero de trabalhos cientĂficos publicados, ĂȘnfase em pesquisa etc.
O Ăndice de reputação, divulgado pela primeira vez pela THE, considera apenas a imagem que as instituiçÔes tĂȘm entre os acadĂȘmicos.
Foi pedido que apontassem, entre mais de 6.000, atĂ© dez universidades como as melhores do mundo em seus campos especĂficos.
HARVARD
Os Estados Unidos sĂŁo o grande destaque, com sete universidades entre as dez primeiras e 45 entre as cem.
Em seguida vem o Reino Unido, com duas entre as dez primeiras (Oxford e Cambridge) e 12 no total.
A surpresa Ă© a Universidade de TĂłquio, que aparece na oitava posição. No ranking geral, ela estĂĄ no 26Âș lugar.
A RĂșssia tambĂ©m se destaca. A Lomonosov, em Moscou, Ă© a 33ÂȘ com melhor reputação, apesar de nem constar do ranking geral da THE.
Com mais de 50 mil alunos, tem 11 ganhadores do Nobel e investe dinheiro pĂșblico e privado em pesquisas.
Segundos especialistas, Ă© justamente a falta de investimento em pesquisa que deixa as universidades brasileiras fora desses rankings.
Phil Baty, um dos responsåveis pelo estudo, diz que os rankings baseados em critérios objetivos são muito importantes, mas defende também os de reputação.
"Neste momento em que hĂĄ uma grande disputa global pelo mercado de alunos e professores, uma boa reputação no meio acadĂȘmico Ă© crucial", afirma Baty.
Fora o Reino Unido, a Europa nĂŁo aparece bem no ranking. A universidade suĂça mais bem colocada estĂĄ em 24Âș lugar. A alemĂŁ, em 48Âș. Nenhuma francesa estĂĄ entre as 50 primeiras.
ItĂĄlia, Espanha e Portugal nĂŁo figuram no ranking.
PARA MEC, HĂ AVANĂO, MAS AINDA Ă PRECISO MELHORAR
DE BRASĂLIA
O secretĂĄrio de Educação Superior do MEC, Luiz ClĂĄudio Costa, diz concordar com a necessidade de melhorar a imagem da universidade brasileira no mundo, mas, ainda assim, vĂȘ um "contrassenso" no resultado da pesquisa.
Para o secretĂĄrio, os rankings nĂŁo vĂȘm refletindo a real produção cientĂfica nacional. "Somos o 13Âș paĂs em produção de ciĂȘncia nova, e a maior parte dela vem das universidades", afirma.
O MEC jå vem avaliando programas para melhorar a condição das universidades, de acordo com Costa.
"Ter universidades entre as melhores do mundo nĂŁo Ă© status, mas desenvolvimento social, econĂŽmico, ambiental", diz o secretĂĄrio.
TrĂȘs pontos serĂŁo focos de ação dos programas: mais investimento, maior integração com instituiçÔes internacionais e mais autonomia.
"As universidades bem colocadas nos rankings sĂŁo as que recebem mais recursos per capita. Apesar dos avanços dos Ășltimos anos, ainda estamos recuperando a capacidade de investimento", diz.
Segundo Costa, o Brasil se tornou "roteiro cientĂfico importante" e Ă© necessĂĄrio aproveitar esse momento para deslanchar a internacionalização acadĂȘmica.
"O Brasil precisa ter mais cursos de lĂngua inglesa e, com apoio da Capes e do CNPq [ĂłrgĂŁos de fomento Ă pesquisa], aumentar o fluxo de acadĂȘmicos e professores visitantes."
Procurada ontem, a USP nĂŁo se manifestou e nenhum representante da Unicamp foi encontrado.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/03/11.
AQUECIMENTO GLOBAL - PIORA A FOME NA ĂFRICA
A seca que afeta o continente africano e o progressivo aumento do calor no territĂłrio poderiam gerar perdas de atĂ© 20% no rendimento dos cultivos de milho. Segundo um estudo da Universidade de Stanford (CalifĂłrnia, Estados Unidos) publicado pela revista cientĂfica "Nature", um aumento da temperatura em apenas 1°C geraria perdas de rendimento em 65% dos milharais. Por sua vez, a pesquisa demonstra que, sob condiçÔes de seca, toda a ĂĄrea cultivada sofreria perdas em sua colheita e 75% dessa zona teria seu rendimento afetado em, pelo menos, 20%. O estudo utilizou dados de mais de 20 mil cultivos de milho africanos que foram posteriormente comparados com os registros do clima de cada dia na regiĂŁo. A equipe, liderada pelo pesquisador David Lobell, mediu o tempo durante o qual as plantas estiveram expostas ao calor e descobriu que, para cada dia em que os cultivos suportavam uma temperatura superior a 30ÂșC, o rendimento caĂa em, no mĂnimo, 1%.
Interessa - Etc - Fonte: O Tempo - 17/03/11.
Universidade de Stanford -
http://www.stanford.edu/
Nature -
http://www.nature.com/
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php