PENSANDO NAS HORAS
26/08/2010 -
PENSE!
DESCUBRA O HORĂRIO
English:
http://www.seahope.com/en/index.html#
http://www.ledwatchstop.com/store/index.php
http://www.nooka.com/
http://www.stormwatches.com/watches
Nesses relĂłgios, o horĂĄrio nĂŁo vem pronto. Ă necessĂĄrio somar, contar barras, medir a intensidade das luzes...
Que horas sĂŁo? Dependendo do relĂłgio, responder pode ser um desafio. E aĂ estĂĄ a diversĂŁo. SĂŁo cada vez mais comuns os modelos de pulso que usam mĂ©todos inusitados para fornecer o horĂĄrio. SĂŁo LEDs que piscam em ordem prĂłpria â primeiro as horas, depois os minutos e por fim os segundos â, ponteiros que giram de forma caĂłtica pela face da mĂĄquina e medidores eletrĂŽnicos que parecem encher como ampulhetas. A graça Ă© se esforçar para compreender a informação e, de quebra, desfilar uma peça diferente.
A marca americana Nooka nĂŁo foi a primeira a produzir relĂłgios nesse estilo, mas hoje Ă© a fabricante mais conhecida, com sete modelos, centenas de acabamentos e fĂŁs famosos, como Lourdes Maria, 13 anos, a filha de Madonna. Para os americanos, mostrar as horas preenchendo bolinhas e telas parecidas com equalizadores de som nĂŁo Ă© sĂł questĂŁo de estĂ©tica. A empresa defende seu mĂ©todo como mais eficiente por passar, em menos tempo, uma noção estimada da hora â afinal, a maioria das pessoas precisa apenas do tempo aproximado.
Outros fabricantes, porĂ©m, nĂŁo parecem tĂŁo preocupados com o conceito de seus produtos. Eles querem Ă© impressionar com o visual. A japonesa Seahope, por exemplo, usa linhas de luz que se cruzam sobre uma tela quadriculada para fornecer as horas. JĂĄ a inglesa Storm recorre aos pequenos pontos luminosos dos LEDs (diodos emissores de luz) para passar o horĂĄrio. A cada novo modelo apresentado, a disputa pelo tĂtulo de fabricante do relĂłgio menos prĂĄtico e mais inusitado parece se acirrar. E os clientes adoram.
Com as novas regras de importação, quem viajar pode trazer um exemplar sem pagar impostos. Vale a pena. Nos Estados Unidos, um Nooka Zub custa US$ 119 (R$ 210), contra os incrĂveis R$ 520 cobrados por ele aqui. Tudo bem quebrar a cabeça para saber que horas sĂŁo, mas se puder gastar pouco por isso, melhor.
Comportamento - João Loes - Fonte: Isto à - Edição 2128.
Nooka - http://www.nooka.com/
Seahope - http://www.seahope.com/en/index.html#
Storm - http://www.stormwatches.com/watches
Led - http://www.ledwatchstop.com/store/index.php
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
PARA CADA SACOLA RECUSADA, UM CLIQUE!
SerĂĄ que precisamos de tantas sacolas feitas de plĂĄstico e outros materiais nocivos ao meio ambiente?
Clique aqui: http://planetasustentavel.abril.com.br/
HISTORIA DO ARCO DA VELHA
Este Ă© o conto que estou concorrendo no concurso (TALENTOS DA MATURIDADE).
Se puderem leiam e comentem: http://www.talentosdamaturidade.com.br/elna.
Obrigada, abraços.
Elna - FlorianĂłpolis.
FM: Parabéns do Faculdade Mental.
DOE PALAVRAS
O Hospital MĂĄrio Penna continua o supimpa projeto "Doe Palavras", um sopro de alegria para os doentes com cĂąncer. FĂĄcil, rĂĄpido e todos podem doar um pouquinho.
à só acessar http://www.doepalavras.com.br/ e escrever uma mensagem de otimismo, que aparecerå no telão para as pessoas que estão em tratamento. A reação dos pacientes não tem preço.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 22/08/10.
ELEIĂĂES SOB A ĂTICA FILOSĂFICA
TrĂȘs filĂłsofos que saem do eixo Rio-SĂŁo Paulo analisam o prĂłximo pleito presidencial e garantem: a estabilidade polĂtico-econĂŽmica facilita a revalorização de conceitos fundamentais Ă conduta humana.
Confira:
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/49/sociedade-eleicoes-sob-a-otica-filosofica-179737-1.asp
(Colaboração: A.M.B.)
PARA REFLETIR...
"Achar que o mundo nĂŁo tem um criador Ă© o mesmo que afirmar que um dicionĂĄrio Ă© o resultado de uma explosĂŁo numa tipografia." Benjamin Franklim.
(Colaboração: Walter Munaier)
PARA REFLETIR II...
Quando as tropas se mostram insubordinadas, preguiçosas, negligentes ou confusas, é culpa do general e não de fatores naturais.
1 - Quando hå uma batalha, se um exército ataca outro dez vezes maior, obviamente terå que fugir.
2 - Quando os soldados são fortes, mas os oficiais fracos, o exército é insubordinado.
3 - Quando os oficiais são corajosos, mas os soldados fracos, o exército é preguiçoso.
4 - Quando os oficiais combatem movidos pela raiva, e os soldados vão à luta de modo inconsequente, o exército é negligente.
5 - Quando o general é fraco, sem autoridade junto aos soldados, suas regras são confusas e sua moral é baixa, o exército é confuso.
6 - Quando o general nĂŁo faz os devidos cĂĄlculos preparativos e se lança Ă batalha de modo imprevisĂvel, a derrota serĂĄ certa.
Essas são as seis condiçÔes que levam um general à derrota. Deve-se estudå-las atentamente.
Um general que seja condescendente com seus soldados, mas nĂŁo os utiliza, se os amo, mas nĂŁo obtĂ©m deles o respeito, significa que seu exĂ©rcito Ă© inĂștil e mimado, e de nada presta.
"O verdadeiro objetivo da guerra Ă© a paz."
Sun Tzu - A Arte da Guerra - Tradução André da Silva Bueno - Jardim dos Livros - 2010.
SĂNDROME DA PRESSA? VĂ COM CALMA!
VocĂȘ nĂŁo tira o olho relĂłgio? Vive reclamando que nĂŁo tem tempo pra nada? Quase tem um chilique se tiver que esperar dez minutos pelo almoço? Sente vontade de atropelar alguĂ©m que anda em um passo mais lento que o seu? Com certeza, boa parte das pessoas responderia âsimâ a todas essas perguntas.
A pressa Ă© uma caracterĂstica dos dias de hoje e Ă© muito difĂcil encontrar alguĂ©m que nĂŁo tenha que cumprir prazos e horĂĄrios ou nĂŁo se importe com eles. Mas especialistas afirmam que essa preocupação excessiva pode ser considerada uma sĂndrome, com consequĂȘncias importantes para a saĂșde.
Apesar de nĂŁo ser reconhecida oficialmente pela psiquiatria, a sĂndrome da pressa Ă© estudada desde 1980. Segundo estudo realizado pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), entidade que estuda os efeitos do estresse, o transtorno jĂĄ atinge cerca de 30% dos brasileiros. Ele nĂŁo constitui uma doença, mas uma sĂ©rie de comportamentos que altera significativamente a saĂșde e a qualidade de vida dos indivĂduos.
As pessoas que sofrem desse transtorno vivem literalmente com pressa, ou seja, nĂŁo sentem ansiedade apenas em contextos especĂficos, como antes de uma reuniĂŁo importante. A pressa do dia-a-dia Ă© pontual, direcionada para um momento. JĂĄ a sĂndrome acompanha o indivĂduo nas 24 horas. Ele acredita que Ă© pouco tempo para dar conta de suas demandas, acumula cada vez mais funçÔes e se sente culpado se nĂŁo faz mais coisas.
Hostilidade
O transtorno Ă© caracterizado por um conjunto de sinais como tensĂŁo, hostilidade, impaciĂȘncia, ansiedade, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, inadmissĂŁo a atrasos, problemas de memorização e interrupção da fala de terceiros.
Geralmente a pessoa que sofre da sĂndrome da pressa demonstra agitação atĂ© mesmo no modo de andar, falar e escrever: o passo acelerado, a fala atropelada e a escrita abreviada (muito comum em tempos de internet) sĂŁo marcas tĂpicas do transtorno. Outro sintoma Ă© a agressividade, pois a pessoa que estĂĄ sempre com pressa quer que todos sigam o seu ritmo. Quem estiver em outro ritmo pode levar um empurrĂŁo ou atĂ© ser agredido no trĂąnsito.
A sĂndrome da pressa apresenta sinais semelhantes ao do estresse em estĂĄgio avançado e Ă© comumente confundida com ele. PorĂ©m, os problemas tĂȘm origens diferentes. Enquanto o estresse avançado Ă© uma reação fĂsica e psicolĂłgica a um evento novo, ameaçador ou angustiante, a sĂndrome da pressa Ă© desencadeada por um padrĂŁo de comportamento em que o prĂłprio indivĂduo traz o estresse para si â ou seja, na maioria das vezes, ele prĂłprio transforma sua vida nesse corre-corre sem fim, seja para produzir mais e ter mais retorno financeiro, seja para ter mais reconhecimento no trabalho.
Os pesquisadores ainda nĂŁo sabem se esse transtorno Ă© causado pelo ritmo frenĂ©tico imposto pela atualidade ou se Ă© uma caracterĂstica genĂ©tica.
ConsequĂȘncias
A pressa constante afeta a qualidade de vida em vĂĄrios nĂveis: pessoal, profissional, emocional e fĂsico. Isso porque a pessoa deixa de se dedicar aos relacionamentos e a qualidade do trabalho fica comprometida. AlĂ©m disso, a ansiedade e a frustração constantes afetam a qualidade do sono e da alimentação, o que pode acarretar uma sĂ©rie de doenças. DepressĂŁo, distĂșrbios gĂĄstricos, transtornos alimentares, insĂŽnia, dores musculares, fadiga e pressĂŁo alta podem ser algumas consequĂȘncias.
Movimento "slow"
O jornalista canadense Carl HonorĂ©, um dos mais conhecidos nomes do movimento âSlowâ (devagar, em inglĂȘs), aponta que essa correria desenfreada prejudica nĂŁo apenas as pessoas. "Tanta velocidade ameaça atĂ© mesmo a economia e o meio ambienteâ, diz. De acordo com ele, o mercado tem se baseado no crescimento rĂĄpido, no lucro e no consumo imediatos, e isso estĂĄ levando o mundo ao colapso econĂŽmico e ambiental.
HonorĂ© concorda que, em algumas profissĂ”es, a pressa Ă© indispensĂĄvel. Ă o caso de bombeiros, policiais ou mĂ©dicos, que precisam de velocidade para atender emergĂȘncias e salvar vidas. Outra ĂĄrea em que a pressa Ă© essencial Ă© no esporte, em que a velocidade estĂĄ em muitas competiçÔes e Ă© responsĂĄvel por grande parte da emoção. âNinguĂ©m assistiria a uma competição de vagareza, nem ficaria torcendo pelo Ășltimo colocado, aquele que conseguiu chegar mais devagarâ, aponta.
Os problemas começam quando a pressa nĂŁo Ă© necessĂĄria, mas exigida. Ou seja: para ser bom, Ă© preciso ser veloz. âMesmo quando queremos desacelerar, uma voz dentro de nĂłs fica repetindo para irmos rĂĄpido. Acabamos nos sentindo mal se fazemos poucas coisas, ou se demoramos para fazĂȘ-lasâ, ressalta HonorĂ©.
Como combater a sĂndrome
Especialistas recomendam que as pessoas gastem um pouco mais de tempo com planejamento e organização, o que faz o trabalho fluir melhor, e aprendam a delegar tarefas, para não assumir mais coisas do que realmente podem fazer.
No contexto de trabalho em que hĂĄ valorização da produção em detrimento da saĂșde biopsicossocial, essa pressa sĂł deve ser vista como benĂ©fica se respeitar os ritmos biolĂłgicos dos indivĂduos e sua saĂșde, com pausas para exercĂcios na empresa e paradas tranquilas para descanso e alimentação.
Fonte: Portal uai - Gabriel Miranda - Redação SaĂșde Plena.
(Colaboração: A.M.B.)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php