FALANDO EM JAPONĂS
17/06/2010 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
A IMIGRAĂĂO JAPONESA
English:
http://gobrazil.about.com/od/culturehistorylanguage/a/kasatomaru.htm
18 de junho completam-se 102 anos da chegada do navio âKasato Maruâ ao porto de Santos, data que representa o inĂcio da imigração japonesa no Brasil.
Para celebrar esse momento histórico, o Bunkyo, que neste ano completa 55 anos de fundação, irå promover uma série de eventos até dia 4 de julho.
Leia mais:
http://bunkyo.bunkyonet.org.br/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Show de bola a coluna do Canalha da Ășltima edição. AlĂ©m da novidade da logomarca da copa de 2014, a montagem ficou muito criativa. ParabĂ©ns!" FM: Valeu! Se vocĂȘ ainda nĂŁo viu, confira: http://www.faculdademental.com.br/colunaCanalha2.php?not_id=0003360.
AS LĂNGUAS DO BRASIL
No Brasil falava-se mais de mil lĂnguas quando os portugueses aqui chegaram. Nesses 510 anos, a maioria delas desapareceu. Mesmo assim, ainda hĂĄ 180 lĂnguas e dialetos indĂgenas por aĂ. Alguns sĂŁo entendidos por cinco mil pessoas, outras por menos de 10... Mas e se um brasileiro quiser falar todas elas? Ele nĂŁo pode demorar muito para começar os estudos... Caso se esforce bastante e aprenda uma nova lĂngua a cada seis meses, vai demorar 90 anos para cumprir a missĂŁo! Se o sujeito começas aos 10 anos, sĂł poderĂĄ enfim se entender com qualquer Ăndio do Brasil aos 100!
Fonte: Almanaque Brasil (http://www.almanaquebrasil.com.br/) - NĂșmero 132.
PAIXĂO NACIONAL
Discute-se atĂ© hoje o porquĂȘ de o futebol ter-se enraizado tĂŁo bem no Brasil, a ponto de configurar o principal fenĂŽmeno de psicologia coletiva no paĂs e contribuir para o Ăąmago da autoimagem nacional. Como costuma acontecer nos debates futebolĂsticos, essa nĂŁo Ă© uma discussĂŁo conclusiva.
Seria algum atavismo desenvolvido nos longos séculos de escravidão, como sugeriu Gilberto Freyre? Jå que aos escravos era proibida a pråtica de qualquer luta, teriam levado a extremos sua habilidade para dançar e até lutar de forma dissimulada com as pernas, origem da capoeira e, quem sabe, da propensão ao futebol.
Ou serĂĄ que o esporte de elite, importado por britĂąnicos no fim do sĂ©culo 19, teria exercido apelo irresistĂvel na mentalidade popular, incitando um desejo de emular o modelo prestigioso? Os historiadores do futebol ressaltam o papel dos primeiros gandulas, jovens que libertaram o futebol ao levĂĄ-lo dos ginĂĄsios engomados dos clubes elegantes de SĂŁo Paulo e do Rio para as peladas de vĂĄrzea e de rua nos bairros operĂĄrios.
De toda forma, o futebol cristaliza, num amĂĄlgama com o samba, a sĂntese identitĂĄria do paĂs. Sem prejuĂzo do que possa haver de folclĂłrico ou mistificador em torno desse fato, Ă© interessante percorrer toda a sua dimensĂŁo simbĂłlica. Porque o futebol brasileiro, em vĂĄrios aspectos, desdobra e representa o esforço do paĂs para se constituir como nação moderna.
O reconhecimento de que somos um paĂs mestiço e que nossa força deriva justamente da confluĂȘncia genĂ©tica e cultural -haverĂĄ maior revelação do que essa, reiterada pelo futebol a geraçÔes de brasileiros? De Friedenreich a jogar de touca para esconder o "cabelo ruim" a LeĂŽnidas, jĂĄ saudado com o suntuoso epĂteto de "Diamante Negro", decorre a dĂ©cada de 1930, quando o futebol nacional foi tomado por profissionais (quase todos de origem negra e humilde) e pela primeira vez, na expressĂŁo que se tornaria clichĂȘ, "encantou o mundo".
E o que dizer do trauma de 1950, tĂŁo indelĂ©vel no psiquismo de tantos brasileiros quanto incompreensĂvel, na sua aparente leviandade, para quase todo estrangeiro? Naquela decepção devastadora, o futebol brasileiro se tornou adulto; uma nação inteira, em termos psicolĂłgicos, terĂĄ aprendido a temperar o princĂpio do prazer, prĂłprio da infĂąncia, com o princĂpio da realidade.
Depois da retumbante sequĂȘncia de 1958, 1962 e 1970, era como se os europeus aprendessem afinal a deter a inventividade do futebol brasileiro, e este fosse forçado a absorver novos rigores tĂ©cnicos. NĂŁo tem sido outra a dialĂ©tica entre o nosso futebol e o argentino e o outro polo -a Europa- que pesa nesse esporte hoje efetivamente global. TambĂ©m nesse sentido o futebol tem um simbolismo que transcende os estĂĄdios.
Como nĂŁo poderia deixar de ser, esta Folha deseja sorte Ă seleção brasileira na Ăfrica do Sul. Que nossos jogadores possam acrescentar novos reflexos ao espelho da nação e que esta se reconheça na projeção internacional de seus exemplos notĂĄveis de criação, trabalho de equipe, elegĂąncia, espĂrito esportivo e respeito pelo outro.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/06/10.
VOTAĂĂO PELA INTERNET
Começa a votação popular pela internet para escolha das esculturas vencedoras do Concurso Criação Scotch.
Ganhadores recebem 26 mil reais e estarão em exposição no MuBe.
De 10 de junho a 13 de julho estĂĄ aberta a votação para a escolha dos melhores trabalhos inscritos no Concurso de Esculturas CriAção Scotch no site www.criacaoscotch.com.br. Dos 20 selecionados para a votação popular, oito serĂŁo escolhidos pelo pĂșblico para integrar a exposição no Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), em SĂŁo Paulo. As colocaçÔes serĂŁo anunciadas no dia 25 de agosto, na abertura da mostra, e os autores receberĂŁo prĂȘmios no valor total de R$ 26 mil.
Veja os 20 finalistas e escolha sua obra preferida no site:
Adriana Torga Bellardini, Belo Horizonte â MG
AlĂȘ Ferro, SĂŁo Paulo â SP
Arthur Vieira de Medeiros, SĂŁo Paulo â SP
Claudia H. Stern, Porto Alegre â RS
FĂĄbio Mafra de Orleans, SĂŁo JosĂ© â SC
Giane Conceição Soares, SĂŁo Paulo â SP
Helder da Rocha, SĂŁo Paulo â SP
Ian Silva GalvĂŁo, SĂŁo Paulo â SP
Ieda Romera da Silva, SĂŁo Paulo- SP
Lucas Laender, UberlĂąndia â MG
Luiz Fernando Pini, SĂŁo Paulo â SP
Martha Priscila Camargo Ribeiro, SĂŁo Paulo â SP
Oseias Nunes Ferreira, Duque de Caxias â RJ
Roberto GalvĂŁo, SĂŁo Paulo â SP
Sandro de Souza Novaes, Vila Velha â ES
Sabrina Zagati Travençolo, Campinas â SP
Silvia SimĂ”es de Carvalho, FlorianĂłpolis â SC
Teo Silva GalvĂŁo, SĂŁo Paulo â SP
Victor Lorenzetto Monteiro, VitĂłria â ES
VĂtor Fajardo de Oliveira, SĂŁo Paulo â SP
Um total de 153 candidatos inscreveu suas fotos de protĂłtipos de esculturas feitas com fitas adesivas MĂĄgica Scotch e/ou Empacotamento Scotch Transparente, ambas da 3M do Brasil, com o tema âcriatividade e sustentabilidade, atitudes para promover um mundo melhorâ. A seleção dos 20 trabalhos foi feita por um jĂșri tĂ©cnico formado por quatro convidados e coordenado pela curadora do concurso, a crĂtica de arte KĂĄtia Canton. Ela Ă© professora do Museu de Arte ContemporĂąnea (MAC) da Universidade de SĂŁo Paulo (USP). Doutora em Interdisciplinary Arts pela New York University, Tisch School of the Arts (Nova York, EUA) e mestre em Performance Studies, pela mesma universidade, onde estudou entre 1987 e 1993. Em junho de 2002 tornou-se livre-docente em Teoria e CrĂtica de Arte pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.
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