O FUTURO ESTĂ NA NOSSA FRENTE!
04/12/2006 -
FORMANDOS & FORMADOS
20% DE DESCONTO NOS MOTEĂS!!!! UMA OPORTUNIDADE ĂNICA!!! VAMOS PRESTIGIAR ESSA TURMA FANTĂSTICA!!!
A galera do 6Âș periodo de Administração das Unidades Barreiro e Santo Agostinho, estĂĄ vendendo uma rifa de apenas R$3,00 com os seguintes prĂȘmios:
1 moto Honda Biz 0 km;
1 computador;
1 mĂĄquina digital;
1 tv 29 polegadas;
1 DVD;
E tem mais! Ao comprar a rifa, vocĂȘ jĂĄ terĂĄ direito a um desconto de 20% nos motĂ©is da "linha MotĂ©is BH". NĂŁo percam essa tempo e procurem por um de nossos alunos...
FM: Tem gente fazendo um esforço danado e vendendo a rifa com uma vontade de dar inveja, nĂ© nĂŁo, Raul "POP'S"???? Vamos lĂĄ, galera! Vamos comprar e colaborar... O FM jĂĄ colaborou... LĂłgico que com 3 nĂșmeros: Cara, Carinha e Canalha...
GESTĂO EMPRESARIAL
Foi tudo muito rĂĄpido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso portal. Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma mirĂade de pessoas. Todas vestindo cĂąndidos camisolĂ”es e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritĂłrio, porque tenho um meeting importantĂssimo. AliĂĄs, acho que fui trazida para cĂĄ por engano, porque meu convĂȘnio mĂ©dico Ă© classe A, e isto aqui estĂĄ me parecendo mais um pronto-socorro. Onde Ă© que nĂłs estamos?
- No céu.
- No céu?...
- Ă. Tipo assim, o cĂ©u. Aquele com querubins voando e coisas do gĂȘnero. Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das Ăłbvias evidĂȘncias (nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguĂ©m usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou entĂŁo o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalĂveis tĂ©cnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitĂĄvel. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bĂŽnus anual, alĂ©m de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aĂ que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor vocĂȘ conversar com Pedro, o sĂndico.
- Ă? E como Ă© que eu marco uma audiĂȘncia? Ele tem secretĂĄria?
- NĂŁo, nĂŁo. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois nĂŁo?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. à sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro. Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situaçÔes inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandĂĄlias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que sĂ©culo vocĂȘ veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que nĂŁo conhece o termo "executiva"?
- JĂĄ ouvĂ falar. Mas nĂŁo Ă© do meu tempo.
Foi entĂŁo que a executiva bem-sucedida teve um insight. A mĂĄxima autoridade ali no paraĂso aparentava ser um zero Ă esquerda em modernas tĂ©cnicas de gestĂŁo empresarial.Logo, com seu brilhante currĂculo tecnocrĂĄtico, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierĂĄrquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se vocĂȘ me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aĂ, sĂł batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no ParaĂso hĂĄ enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistĂȘmica.
- Ă mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, nĂŁo vejo ninguĂ©m usando crachĂĄ. Como Ă© que a gente sabe quem Ă© quem aqui, e quem faz o quĂȘ?
- Ah, nĂŁo sabemos.
- Headcount, entĂŁo, nĂŁo deve constar em nenhum versĂculo, correto?
- HĂŁ?
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, hå dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aquà vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- Depois, mais no médio prazo, assim que os fundamentos estiverem sólidos e o pessoal começar a reclamar da pressão e a ficar estressado, a gente acalma a galera bolando um sistema de stock option, com uma campanha otivacional impactante, tipo: "O melhor céu da América Latina".
- FantĂĄstico!
- Ă claro que, antes de tudo, precisarĂamos de uma hierarquização de um organograma funcional, nada que dinĂąmicas de grupo e avaliaçÔes de perfis psicolĂłgicos nĂŁo consigam resolver.
- AĂ, contratarĂamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratĂ©gias operacionais e estabelecerĂamos algumas metas factĂveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe,certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ătimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestĂ©rico por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- IncrĂvel!
- Ă Ăłbvio que, para conseguir tudo isso, nĂłs dois teremos que nomear um board de altĂssimo nĂvel. Com um pacote de remuneração atraente, Ă© claro. Coisa assim de salĂĄrio de seis dĂgitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que vocĂȘ vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- NĂŁo. Significa que vocĂȘ terĂĄ um futuro brilhante ... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque vocĂȘ acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
(Colaboração: Waldeyr)
INDICADORES DE DESEMPENHO EMPRESARIAL
VINCULAĂĂO DE INDICADORES: Os indicadores nĂŁo podem ser medidos de forma separada. Ă necessĂĄrio fazer uma relação de causa e efeito, de tal ordem que possam ser analisados e iniciativas sejam tomadas para corrigi-los.
Nada melhor que um exemplo para que possamos mostrar toda a vinculação que deve existir entre os indicadores, de tal modo que tanto estejam nos pilares ou vertentes, como também nos focos. Vamos exemplificar. Uma empresa que tem como indicador principal a geração de caixa, decorrente do objetivo de aumentar o fluxo de caixa e ter maior liquidez financeira. Para aumentar a geração de caixa podemos usar quatro pilares, que são:
* Aumento das receitas,
* Redução do custo de produção ou serviços,
* Redução das despesas operacionais e
* Aumento de produtividade.
Mais ainda, os indicadores tambĂ©m devem estar distribuĂdos pelos focos, para que estejam balanceados em toda organização e nĂŁo somente como foco financeiro, como quase sempre ocorre. Podem estar distribuĂdos em quatro focos ou perspectivas, utilizando a forma do Balanced Scorecard:
* Financeiro
* Clientes
* Processos internos
* Recursos humanos
Assim,podemos dizer que para aumentar a geração de caixa Ă© necessĂĄrio aumentar a receita lĂquida, reduzir o custo de produção e aumentar a produtividade. Mas, temos que medir sua evolução e, assim, precisamos dos indicadores vinculados. No meu entender, um indicador isolado pouco vale. Ă preciso que se faça uma cadeia de causa e efeito, para que haja uma lĂłgica que permita nĂŁo sĂł medi-lo, como tambĂ©m melhorĂĄ-lo. Para aumentar a receita lĂquida Ă© necessĂĄrio aumentar o nĂșmero de clientes e, vinculado a este, reduzir o nĂșmero de reclamaçÔes. Para reduzir o custo de produção Ă© necessĂĄrio reduzir o custo de produto vendido em relação Ă receita e reduzir o percentual de compras em relação ao custo do produto vendido. Temos um conjunto todo veiculado conforme a figura. Veja que Ă© um exemplo. Para adotar na sua empresa, faça uma cadeia de indicadores que estejam vinculados aos resultados finais e vĂĄ melhorando cada um deles com a implementação de iniciativas que estejam de acordo com metas de progresso estabelecidas.
Colaboração Técnica: Mauro Martins.
Fonte: Jornal LogWeb - Edição 57.
LOGĂSTICA REVERSA: alavancagem do setor e foco no meio-ambiente
06/12/06 - Por SĂlvio CĂ©sar Cardoso
A cada dia que passa a logĂstica reversa, ainda pouco explorada no paĂs, ganha força e espaço no mercado, seja pelo importante apelo ambiental ou pela redução potencial de custos.
SĂŁo muitos os cases de sucesso, vinculados quase sempre a operaçÔes de consignação, no atendimento ao consumidor (casos de retornos contratuais especĂficos), em processos de devoluçÔes e trocas de mercadorias para canais de distribuição, dentre outros. SĂŁo, no entanto, dois temas que nos levam a acreditar que essas operaçÔes deverĂŁo ser incrementadas num futuro prĂłximo: o foco ambiental e o foco econĂŽmico-ambiental.
A primeira refere-se a operaçÔes de logĂstica reversa, atreladas a questĂ”es de meio ambiente que ganham espaço e devem crescer motivadas pela consciĂȘncia que os empresĂĄrios estĂŁo tomando pelas questĂ”es preservacionistas e de conservação. Nessa operação, o empresĂĄrio busca a retirada de resĂduos e embalagens do meio ambiente visando agregar valor ao seu produto perante os consumidores. SĂŁo os comentados "selos verdes".
O governo contribuiu com isso ao editar a Lei 9.974, de 6 de junho de 2000, que atribui responsabilidade aos fabricantes de agrotĂłxicos pela destinação das embalagens vazias dos produtos por elas fabricados. Essa necessidade fez com que os fabricantes se unissem e criassem entidade voltada para a coleta e processamento dessas embalagens. Exemplos como esse devem ser implantados em outros segmentos da indĂșstria.
O segundo tema tem foco econĂŽmico-financeiro e visa a recuperação de custos de produção, voltado ao suprimento das necessidades da cadeia de abastecimento face ao encarecimento e a escassez de matĂ©ria-prima. Em alguns paĂses esse foco Ă© extremamente difundido e o resultado com programas de logĂstica sĂŁo expressivos. Dentre os segmentos que jĂĄ buscam o retorno de resĂduos, subprodutos e embalagens, destacam-se a indĂșstria de componentes eletrĂŽnicos, do ramo automobilĂstico e atĂ© de cosmĂ©ticos.
NĂŁo hĂĄ dĂșvida que os empresĂĄrios irĂŁo buscar os caminhos na logĂstica reversa. E isto deverĂĄ alavancar o setor, transformando-se em oportunidades para os operadores logĂsticos. Especialistas tĂȘm enfatizado a importĂąncia das operaçÔes de logĂstica reversa na cadeia de suprimentos como forma de agregar valor aos seus produtos, a sua marca e, principalmente, na redução dos custos diretos.
SĂlvio CĂ©sar Cardoso - Diretor da Boucinhas & Campos + Soeconti Auditores Independentes
Fonte: Canal do Transporte
(Colaboração: Brazil&MOdal)
EXPORTAR DEPENDE DE ESTRATĂGIA
04/12/06 - Por Moacyr Bighetti
Ă preciso uma polĂtica cambial adequada, reformas tributĂĄria e trabalhista para, depois, traçar uma polĂtica de exportação
O Brasil tem uma participação muito tĂmida no ComĂ©rcio Mundial, para nĂŁo dizer pĂfia. As comemoraçÔes sobre os resultados dos Ășltimos anos precisam ser mais bem analisadas e tudo isto porque inexistem polĂticas de comĂ©rcio exterior.
Vejamos: em 1985 o Brasil exportava 1,37% do que o mundo exportava na Ă©poca, embora o valor exportado naquele ano fosse de US$ 27 bi. Em 2005 participamos com 1,16% para exportaçÔes de US$ 118,3 bi, o que faz com que ocupemos a vigĂ©sima terceira posição entre os paĂses exportadores.
Se formos analisar perĂodos longos, para termos uma idĂ©ia mais precisa da participação do Brasil no comĂ©rcio mundial, vamos verificar que no perĂodo que compreende desde 1960 atĂ© agora, nossa maior participação foi justamente em 1985. Desde 1960 a participação brasileira nas exportaçÔes mundiais vem flutuando entre 0,9% e 1,2%.
Percebe-se que o surto exportador brasileiro dos Ășltimos anos deve-se muito mais a fatores exĂłgenos do que as polĂticas internas - ou falta das mesmas -, pois se aumentamos nossas exportaçÔes, em praticamente 100%, entre 2002 e 2005, mas nĂŁo alteramos nossa participação no mercado mundial, Ă© porque nossas exportaçÔes foram puxadas pelo crescimento mundial.
HĂĄ quem diga que o surto exportador brasileiro estĂĄ mais ligado a questĂ”es estruturais, como melhoria da qualidade, diversificação da pauta exportadora e reformas estruturais pelas quais o PaĂs passou durante a dĂ©cada de 90.
Considero que estas reformas deveram-se justamente a maior inserção do Brasil na economia mundial, sobretudo apĂłs a abertura ocorrida em 1990, porĂ©m isso ocorreu de forma quase que compulsĂłria, fruto da globalização e da transição para a Sociedade da Informação. Portanto, as mudanças foram frutos de fatores exĂłgenos, mesmo as realizadas internamente, e nĂŁo em função de polĂticas industriais ou de exportação.
Em 2001, um estudo da Secretaria de ComĂ©rcio Exterior - do MinistĂ©rio do Desenvolvimento, Industria e ComĂ©rcio Exterior -, denominado "AnĂĄlise da Base Exportadora" afirmava que as exportaçÔes brasileiras sĂł cresceriam se a base exportadora fosse alargada. Naquele momento o Brasil tinha quase 18 mil empresas exportadoras. O estudo nĂŁo previa o aquecimento da economia global, com aumento no valor das commodities e sua demanda, mas na essĂȘncia estĂĄ correto. O nĂșmero de empresas exportadoras, que jĂĄ chegou perto de 20 mil, estĂĄ diminuindo, sobretudo entre 2004 a 2005, perĂodo com forte valorização do Real, onde recuamos para 17.657 empresas exportadoras.
Caso o valor das commodities no mercado internacional despenquem por causa de uma desaceleração na economia mundial (hĂĄ previsĂ”es sobre isso) nossas exportaçÔes voltarĂŁo aos patamares de menos de US$ 100 bi. Isso Ă© confirmado pelo fato de que, nos Ășltimos anos a quantidade exportada em volumes nĂŁo acompanhou o ritmo do crescimento dos valores exportados, e os produtos mais intensivos em mĂŁo-de-obra e o alto Ăndice de insumos nacionais diminuĂram seus volumes, afetados pela baixa taxa de cĂąmbio.
Precisamos, urgentemente, de uma polĂtica cambial mais adequada e moderna, reforma tributĂĄria, reforma trabalhista, desburocratização dos processos junto a ĂłrgĂŁos pĂșblicos, polĂtica de incentivo Ă s exportaçÔes e disseminação de cultura exportadora, principalmente entre as pequenas e mĂ©dias empresas. E a partir disto traçar um plano de PolĂtica de Exportação para o PaĂs. TambĂ©m temos que ter consciĂȘncia de que estas reformas demorarĂŁo mais de uma dĂ©cada para surtir efeito.
NĂŁo estamos falando, evidentemente, em açÔes promocionais e de venda. Estas sĂŁo pontuais e temporais. Estamos falando de polĂticas que contemplem um planejamento, metas e objetivos, visando colocar o Brasil no lugar em que merece.
Neste governo muito pouco foi feito pelas exportaçÔes brasileiras, e na realidade este crescimento se deu muito mais em função de açÔes iniciadas depois de Plano Real. Naquele perĂodo foram criadas a AgĂȘncia de Promoção de Exportação (Apex), a Seguradora Brasileira de CrĂ©dito Ă Exportação, Exporta FĂĄcil dos Correios, desburocratização das sistemĂĄticas de exportaçÔes abaixo de US$ 10 mil, ConsĂłrcio de ExportaçÔes, surgiram seminĂĄrios de comĂ©rcio exterior para divulgar a cultura exportadora, entre outras açÔes.
No governo atual nada de novo foi criado e, com a baixa do cĂąmbio, nossa pauta exportadora se reduziu e o crescimento em termos de volume foi o menor dos Ășltimos dez anos (segundo dados da Secex). Sem estas mudanças, corremos o risco de continuar como coadjuvantes e perdermos a corrida para o desenvolvimento.
Fonte: DiĂĄrio do ComĂ©rcio e IndĂșstria
(Colaboração: Brazil&Modal)