PARABĂNS PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
06/03/2007 -
RAPIDINHAS
âMulher, eu tentarei expressar meus sentimentos mais profundos E meus agradecimentos." (John Lennon)
Colaboração: A.M.B.
OPORTUNIDADE DE TRABALHO
A Construtora Liderança estå com uma vaga aberta para Engenheiro Orçamentista. Os candidatos deverão atender aos seguintes requisitos :
* Formação em Engenharia Civil
* 05 anos de experiĂȘncia em orçamentos de obras industriais (prediais e especiais)
Os candidatos deverĂŁo enviar currĂculo para o e-mail desenvolvimento.pessoas@lider.com
(Colaboração: Marlon)
APROVADOS NA FUVEST TĂM A PROFISSĂO NO NOME
Para especialistas, sobrenome adequado Ă© coincidĂȘncia
Alguns profissionais carregam no nome sua profissão e até podem fazer disso uma ferramenta de marketing pessoal. Esse é o caso de profissionais famosos como o arquiteto Arthur de Mattos Casas, do cirurgião plåstico Ricardo Bustos, do chef Roberto Ravioli e do galerista Aldo Marchand.
Essa lista curiosa deve engordar nos prĂłximos anos, quando alguns estudantes recĂ©m-aprovados na Fuvest se formarem. Segundo o resultado publicado no inĂcio de fevereiro, a nova turma de engenharia da Escola PolitĂ©cnica da USP, por exemplo, terĂĄ como alunos Caio Passarela, Igor Pontes, Frederico Lage e Caroline PalĂĄcio.
O curso de obstetrĂcia terĂĄ Cristiane Nascimento e Aline Macca. Guilherme Rico entrou em administração e Joel La Banca foi aprovado em direito. Marcela AgulhĂŁo vai cursar medicina na Santa Casa, e Pedro Floresta vai se dedicar Ă s ciĂȘncias da natureza.
Mas serĂĄ que, alĂ©m da simples curiosidade, existe uma explicação para a opção desses jovens alunos? Segundo os especialistas em orientação vocacional consultados pelo Folhateen, isso tudo nĂŁo passa de uma mera coincidĂȘncia.
"Nunca me ocorreu pensar nisso como um determinante. O sobrenome carrega uma tradição familiar, um histĂłrico, mas nĂŁo deve jamais ser levado assim ao pĂ© da letra. Considero que o prenome Ă© atĂ© mais influente, porque Ă© escolhido. NĂŁo Ă© algo imposto ou transmitido automaticamente", afirma Silvio Bock, pedagogo e orientador do NĂșcleo de Atendimento e Consultoria em Educação.
O problema é quando o nome influi na própria personalidade do estudante. Mas, nesse caso, acaba sendo apenas mais um fator dentro dos milhares de componentes que interferem na formação do caråter e da vocação de cada um.
ContradiçÔes: Segundo Bock, quando os pais escolhem para seu filho o mesmo nome de um avÎ que foi um médico ou advogado notåvel, isso pode jå funcionar como uma sina, uma "carga" para que o pequeno seja o sucessor do ilustre antepassado.
Para reforçar a tese de que essa relação entre nomes e carreiras nĂŁo passa de uma coincidĂȘncia divertida, a prĂłpria lista da Fuvest tambĂ©m traz exemplos de clara contradição entre o nome e a profissĂŁo escolhida.
Isso Ă© o que ocorre com Fernando Carrasco (que entrou em medicina na USP de RibeirĂŁo Preto), Denise Carpinteiro (curso de tecnologia tĂȘxtil) e Arua Fazendeiro (que vai cursar marketing).
Personalidade: Outros especialistas nĂŁo vĂȘem nisso um fator importante. "A Ășnica coisa que importa na escolha profissional Ă© a personalidade da pessoa", opina o professor Artemio Longhi, que hĂĄ 58 anos trabalha com orientação vocacional.
"Quando o jovem Ă© equilibrado, sem bloqueios e complicaçÔes, ele fatalmente opta por uma carreira para qual seu inconsciente indica. Isso se manifesta por um conjunto de mensagens nĂŁo-verbais e intuitivas que, Ă s vezes, precisa de ajuda externa para se definir. Rotular uma pessoa por causa de seu nome ou seu tipo fĂsico sĂł atrapalha", completa o professor.
Teste: Os alunos abaixo foram aprovados na Fuvest 2007. Descubra em qual curso:
1 - Marina Vilela Chagas; 2 - Marcelo Coelho de Lima; 3 - Francisca Ponta Negra; 4 - Vanessa Temporal; 5 - Juliana Suzuki; 6 - Victor Honda; 7 - Maria dos Remédios Alves; 8 - Valentina Pataca; 9 - Cristiano Estrada Gomes.
a - Zootecnia; b - Publicidade e Propaganda; c - Medicina; d - Economia; e - Obstetricia; f - Marketing; g - GestĂŁo de PolĂticas PĂșblicas; h - Turismo; i - Engenharia.
Resp.: 1c; 2a; 3h; 4g; 5b; 6f; 7e; 8d; 9i.
(Francisco Reimão - colaboração para a Folha)
Fonte: Folha de S.Paulo - 05.03.07
"PAC DA EDUCAĂĂO" precisa de R$ 8 bi, afirma ministro
Haddad, que se reuniu com Lula, nĂŁo disse de onde virĂŁo mais recursos para o MEC.
Em ocasiÔes anteriores, a pasta teve dificuldades de conseguir mais repasses; o Fundeb demorou quatro anos para ser aprovado.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem que o pacote que visa melhorar o ensino no paĂs precisarĂĄ de R$ 8 bilhĂ”es para ser totalmente implementado. O plano, que vem sendo chamado de "PAC da Educação", abrange do ensino infantil ao superior, mas prioriza a educação bĂĄsica.
Haddad não explicou de onde viria a suplementação de recursos para o MEC.
As declaraçÔes foram dadas após o encontro do ministro com o presidente Luiz Inåcio Lula da Silva, no qual ele apresentou as 20 medidas que formam o projeto, chamado oficialmente de Plano de Desenvolvimento da Educação.
Questionado se Lula liberou o aporte de recursos para a pasta, o ministro afirmou que "isso nĂŁo foi discutido ainda".
Em ocasiĂ”es anteriores, o MEC teve dificuldades de conseguir aumento de recursos. O Fundeb (fundo que financia a educação bĂĄsica pĂșblica), bandeira de campanha de Lula em 2002, demorou quatro anos para ser aprovado.
Um dos principais entraves foi a definição de quanto o governo iria contribuir e como seria o perĂodo de transição atĂ© chegar ao valor mĂĄximo. O projeto, aprovado no ano passado, estipulou que a UniĂŁo entrarĂĄ com R$ 2 bilhĂ”es neste ano, quantia que chegarĂĄ a R$ 4,5 bilhĂ”es apĂłs trĂȘs anos -o valor representa quase a metade do necessĂĄrio para o PAC da Educação.
Na reunião de Lula com Haddad, participaram também os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (RelaçÔes Institucionais), Walfrido dos Mares Guia (Turismo) e Luiz Marinho (Trabalho).
Metas
Segundo Haddad, a implementação do plano dependerĂĄ da disposição do governo de aumentar os investimentos em educação. O prazo mĂnimo Ă© de quatro anos. O ministro nĂŁo divulgou todas as medidas presentes no projeto, mas confirmou que uma delas serĂĄ a criação de metas de qualidade para que os municĂpios possam receber recursos extras da UniĂŁo.
Os resultados serĂŁo medidos por meio de um Ăndice que incluirĂĄ as notas na Prova Brasil (exame do governo federal) e indicadores como evasĂŁo e repetĂȘncia. A decisĂŁo recebeu o apoio da entidade que reĂșne os secretĂĄrios de educação.
Outra proposta do MEC é dar maior apoio financeiro para as redes cujos indicadores são negativos e hå dificuldades financeiras. Para as demais redes, a idéia é fornecer apenas "apoio técnico", ou seja, a pasta vai sugerir um plano de ação para que os desempenhos melhorem.
Universidade
No ensino superior, o MEC pretende firmar um acordo com as universidades federais para que elas aumentem o nĂșmero de matrĂculas, das atuais 580 mil para 1,2 milhĂŁo, em cinco anos. O ministĂ©rio sinaliza que poderia dar R$ 3 bilhĂ”es a mais para as instituiçÔes.
"O positivo Ă© que o MEC quer dar liberdade Ă s universidades para chegar Ă meta. Poderemos escolher entre curso noturno, ensino Ă distĂąncia ou outra medida", disse o presidente da Andifes (entidade que reĂșne os reitores das universidades federais), Paulo Speller.
FĂBIO TAKAHASHI
Fonte: Folha de S.Paulo - 06.03.07