TURMAS ALTERNATIVAS...
29/02/2012 -
TURMAS DO FM
UMA FESTA INFANTIL CRIATIVA. E HIPSTER
English:
http://www.springwise.com/lifestyle_leisure/us-mobile-art-studio-kid%E2%80%99s-parties/
The site: http://thecreativecapsule.com/
Trailer de 1963 vira estĂșdio de arte ambulante e sĂŁo de festa para crianças.
Cansado de festas de criança caras em que o saldo é muito lixo colorido e lembranças tolas para os convidados?
Duas americanas de Salt Lake City organizam eventos que prometem incentivar a criatividade de crianças e adultos. Elas criaram o Creative Capsule, um trailer velho transformado em salĂŁo de festas e estĂșdio de arte. Nele, os convidados fazem os prĂłprios brindes, estimulados por temas como o livro "Onde Vivem os Montros".
"Levamos a festa aonde o cliente quiser", diz a cofundadora Allison Harbertson. Uma alternativa aos cenĂĄrios de isopor de sempre.
Super Radar - Fonte: Super Interessante - Edição 301.
O site:
http://thecreativecapsule.com/
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
YURI: QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Morto muito louco... Nem zumbi devorador de miolos nem santo: Yuri Ă© um publicitĂĄrio suicida que retorna dos mortos em pleno Carnaval carioca. Nessa histĂłria em quadrinhos, feita pelo estreante Daniel Og, o texto Ă© ĂĄcido e o traço Ă© sem firulas - e serve para escrachar famĂlia, religiĂŁo, trabalho e Carnaval em uma comĂ©dia de erros bizarra.
YURI: QUARTA-FEIRA DE CINZAS, Daniel Og, Conrad, 272 pĂĄginas.
Fonte: Super Interessante - Edição 301.
Detalhes:
http://www.lojaconrad.com.br/lojas/conrad/__Detalhes.cfm?produto=RQ16500
A CRISE DA ECONOMIA GLOBAL
Eles sĂŁo de esquerda. Bebem das ideias de Karl Marx e Michel Foucault. Definem-se como herdeiros do "OperaĂsmo", movimento polĂtico italiano do pĂłs-guerra que queria renovar o marxismo.
O filósofo e ativista Antonio Negri, cuja trajetória esteve ligada às Brigadas Vermelhas e que se notabilizou como autor de "Império" (com Michael Hardt), é o nome de maior peso do grupo.
"A Crise da Economia Global" (Civilização Brasileira), organizado pelos italianos Andrea Fumagalli, professor de economia polĂtica da Universidade de Pavia, e Sandro Mezzadra, professor de histĂłria polĂtica da Universidade de Bolonha, traz a anĂĄlise dessa linha de pensamento sobre o terremoto econĂŽmico que eclodiu em 2008.
Ă uma coletĂąnea reunindo dez autores -filĂłsofos, historiadores, sociĂłlogos e economistas- com posfĂĄcio de Negri. Alguns dos textos, de 2008 e 2009, ficaram um tanto defasados. Outros tĂȘm um tom muito acadĂȘmico.
No conjunto, os autores sedimentam seu diagnĂłstico na tese de que o poder norte-americano estĂĄ cadente.
O forte do livro Ă© a abordagem sobre o capitalismo financeiro. O economista suĂço Christian Marazzi, por exemplo, afirma que o fordismo se esgotou porque encolheu os lucros industriais (em cerca de 50% entre 1960 e 1970) e "nĂŁo foi mais capaz de 'sugar' mais-valia do trabalho vivo operĂĄrio".
O modelo foi substituĂdo pelo "capitalismo gerencial acionĂĄrio". "A financeirização da economia foi um processo de recuperação da rentabilidade do capital depois do perĂodo de queda da taxa de lucro", aponta Marazzi.
Para ele, a financeirização "não é um desvio improdutivo/parasitårio", mas a forma de acumulação atual.
Carlo Vercellone, economista e professor da Universidade de Paris 1, combate a ideia de que as finanças são "um poder autÎnomo quase absoluto que fagocitaria a chamada economia real".
Ao contrĂĄrio, mostra como elas perpassam a vida cotidiana e criam uma ideologia do efeito-riqueza -em paralelo Ă compressĂŁo dos salĂĄrios reais.
O economista Stefano Lucarelli, da Universidade de Bergamo, aprofunda o tema. Para ele, a "dinĂąmica do mercado acionĂĄrio substitui o salĂĄrio como fonte de crescimento cumulativo" e "revoluciona os mecanismos de controle social".
Da Universidade de Bolonha, o sociĂłlogo Federico Chicchi observa que o efeito-riqueza cria um "ilusĂłrio seguro social", que confunde e enfraquece os assalariados.
Desconectados do contexto polĂtico e social, eles passam a girar em torno do "consumo dos gadgets e da sua ilusĂłria liberdade aquisitiva".
SOLUĂĂO
Entre as propostas para a superação da crise, o historiador alemão Karl Roth lista pontos como: criação de uma moeda mundial, confisco de grandes capitais, reintrodução de taxas fixas de cùmbio, criação de uma federação mundial da autonomia.
Ideias que "podem parecer excessivas ou utópicas", diz ele, mas que são "uma resposta adequada para uma situação histórica de radical subversão".
Nessa toada, no final, Negri avalia que "a financeirização é a forma atual do comando capitalista". Em um quase manifesto, conclama à rebelião. "A democracia pode e deve destruir o rentismo absoluto", pede.
A CRISE DA ECONOMIA GLOBAL
AUTORES Andrea Fumagalli e Sandro Mezzadra (orgs.)
EDITORA Civilização Brasileira
QUANTO R$ 54,90 (364 pĂĄgs.)
AVALIAĂĂO Bom
Eleonora de Lucena - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/02/12.
Detalhes:
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25949
Universidade de Pavia - http://www.unipv.eu/on-line/Home.html
Universidade de Bolonha - http://www.unibo.it/Portale/default.htm
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php