FALANDO EM LETRAS DA GUERRA
01/09/2011 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
OS DIĂRIOS
English:
http://digital.lib.uiowa.edu/cwd/transcripts.html
A Universidade de lowa pede ajuda para digitalizar mais de 3 mil pĂĄginas de diĂĄrios escritos por soldados e civis durante a Guerra Civil americana (1861-1865). O visitante escolhe e transcreve o manuscrito.
http://digital.lib.uiowa.edu/cwd/transcripts.html.
Fonte: Aventuras na História - Edição 97.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DIPLOMACIA
Definição malvada para a diplomacia da doutora Dilma na LĂbia e na SĂria:
"Ă o oportunismo desprovido de senso de oportunidade."
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/08/11.
NA REDE
Circula nas redes sociais: "Onde estão os bons profissionais e empresårios da publicidade? Trabalhando. E o resto? No Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitåria (Conar), censurando o trabalho dos primeiros".
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 28/08/11.
Conar - http://www.conar.org.br/
DITO E FEITO: "EM TEMPO DE MURICI... CADA UM CUIDA DE SI"
Murici Ă© um fruta amarela abundante no Norte e Nordeste entre dezembro e abril. A frase foi eternizada no livro "Os SertĂ”es", de Euclides da Cunha, e Ă© atribuĂda ao coronel Pedro Tamarindo, membro da coluna de Moreira CĂ©sar na Guerra de Canudos. Depois da morte de CĂ©sar, no dia 2 de março de 1897, caberia a Tamarindo assumir o batalhĂŁo, mas, com medo, ele abandonou a tropa. Na fuga, questionado por um soldado, explicou-se: "Em tempo de murici, cada um cuida de si". Ou seja, aproveitando a rima que a fruta da estação permitiu naquela hora, ele quis dizer que, no aperto, cada um que se vire sozinho.
Fonte: Aventuras na História - Edição 97.
"Os SertÔes" - http://www.culturabrasil.org/ossertoes.htm
LEGISLANDO EM CAUSA PRĂPRIA, SEMPRE...
"Como diz o Boris, âĂ© uma vergonhaâ!
Mas nĂŁo Ă© para eles que Boris diz, Ă© para nĂłs todos, inclusive para ele, pois acompanhamos tudo isso diuturnamente e nada fazemos, apenas repassamos e-mails como este...
E eles continuam lĂĄ, votando estes e tantos outros de interesses escusos.
Todo este comportamento nosso, é inércia?
Preguiça?
OmissĂŁo mesmo?
O que temos afinal nas veias e nas nossas faces? Sangue de barata e Ăłleo de peroba?
TĂĄ danado!"
Extinção de processos no TCE beneficia 25 deputados
Projeto de lei que arquiva açÔes em tramitação hå mais de cinco anos estå na pauta da Assembleia
Isabella Souto -
Juliana Cipriani -
Publicação: 28/08/2011 07:32 Atualização:
Um terço dos 77 deputados estaduais pode se ver livre de processos que responde no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para isso, basta convencer pelo menos outros 14 colegas a aprovarem no plenĂĄrio da Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar que extingue açÔes que tramitam no ĂłrgĂŁo hĂĄ mais de cinco anos â o chamado prazo prescricional. De acordo com levantamento feito pelo MinistĂ©rio PĂșblico de Contas a pedido do Estado de Minas, atualmente, 25 parlamentares estĂŁo envolvidos em 128 processos administrativos ou inspeçÔes e 58 tomadas de contas. Todos podem ser punidos com o pagamento de multas que variam entre R$ 1 mil e R$ 25 mil em caso de condenação.
A grande maioria dos deputados responde a processos por atos praticados quando era prefeito, secretĂĄrios municipal ou estadual ou ocupava cargos de direção na Assembleia Legislativa ou cĂąmaras municipais. HĂĄ processos originados de investigaçÔes sobre a arrecadação de receitas, gastos de recursos de convĂȘnios e suspeitas de irregularidades em licitação pĂșblica â ainda que meramente formais. Em alguns casos, os parlamentares sĂŁo cobrados por nĂŁo ter apresentado a prestação de contas. Em outros, sĂŁo acusados de ter provocado dano ao erĂĄrio, com o risco de devolver dinheiro aos cofres pĂșblicos. Essa punição, no entanto, nĂŁo serĂĄ extinta pela legislação, caso seja aprovada na Assembleia Legislativa.
O procurador-geral do MinistĂ©rio PĂșblico de Contas, Glaydson Massaria, defende a prescrição, mas garantiu que o ĂłrgĂŁo estarĂĄ atento para que os processos em que haja a comprovação de dano nĂŁo sejam atingidos pela regra. Mas o MP nada poderĂĄ fazer em relação a açÔes envolvendo demais crimes e atos de improbidade administrativa. âNĂŁo se sustenta aqui que a prescrição deve ser aplicada indistintamente, inclusive em hipĂłteses de dano ao erĂĄrio. Isso, aliĂĄs, encontra-se expressamente vedado pela Constituição Federalâ, argumentou o procurador.
Segundo ele, em outros casos a prescrição deve ser adotada por uma questĂŁo de âsegurança jurĂdicaâ. AtĂ© porque o instituto existe em vĂĄrias outras ĂĄreas do direito, atĂ© mesmo para os casos de crimes hediondos. âEmbora os processos na esfera do Tribunal de Contas, quando autuados, objetivem um provimento final de mĂ©rito que sancione as autoridades que deram causa a ilicitudes, nĂŁo parece razoĂĄvel que tal punição ocorra quase 20 anos depois da prĂĄtica do ato ilegal. Ou, ainda, que um ato administrativo seja desfeito apĂłs ter se consolidado pelo transcurso do tempoâ, disse. Para ele, a prescrição deve servir de incentivo para que os ĂłrgĂŁos e agentes pĂșblicos desempenhem suas funçÔes em tempo apropriado.
PressĂŁo
A maior crĂtica Ă criação da prescrição no TCE Ă© a impunidade â graças Ă conhecida morosidade do tribunal. Atualmente, hĂĄ cerca de 90 mil processos tramitando no TCE â dos quais 30 mil foram iniciados antes de 2006 e portanto o ĂłrgĂŁo nĂŁo poderia mais agir em relação a eles. Se a lei for aprovada sem modificaçÔes, a contagem do prazo de cinco anos serĂĄ interrompida diante de atos do tribunal, como despacho ou decisĂŁo que determine a realização de inspeção, autuação feita pelo TCE nos casos de prestação e tomada de contas, instauração de tomada de contas especial e despacho que receba denĂșncia ou representação, entre outras. Encerrada a causa da interrupção, a contagem do prazo recomeça.
A emenda prevendo o arquivamento dos processos foi apresentada pelo deputado Antonio JĂșlio (PMDB). Na ocasiĂŁo, ele argumentou que se trata se uma forma de pressionar o TCE a ser mais ĂĄgil e de nĂŁo penalizar os investigados, que esperam por anos pelo julgamento. Em outras duas ocasiĂ”es, emenda semelhante foi apresentada na Assembleia, mas nĂŁo foi aprovada pelos deputados. A alteração foi feita ao projeto de lei complementar que cria um Termo de Ajustamento de GestĂŁo no TCE, enviado pelo presidente Antonio Carlos Andrada Ă Casa em maio deste ano.
Pendurados no tribunal
Adelmo Carneiro LeĂŁo (PT)
Ex-secretĂĄrio-adjunto de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte (1996),
ex-secretĂĄrio estadual de SaĂșde (2000)
Quatro processos administrativos abertos depois de inspeçÔes realizadas para apurar dados de licitaçÔes e fiscalização de receitas, ordenamento de despesas e procedimentos administrativos entre 1997 e 2004
Alencar da Silveira JĂșnior (PDT)
Ex-presidente da CĂąmara de Belo Horizonte (1994)
Duas inspeçÔes referentes a licitaçÔes e um processo administrativo abertos depois de fiscalização da arrecadação de receitas, ordenamento de despesas e procedimentos administrativos na Cùmara de Belo Horizonte entre 1996 e 2007
André Quintão (PT)
Ex-secretĂĄrio de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Belo Horizonte (1994 a 1996)
Cinco processos administrativos resultantes de inspeçÔes realizadas na PBH, na Cùmara e no Fundo Municipal da Criança e do Adolescente entre 1994 e 1999
Almir Paraca (PT)
Ex-prefeito de Paracatu (1997 a 1999)
Seis processos administrativos abertos a partir de inspeçÔes realizadas entre 1997 e 2000.
Antonio Carlos Arantes (PSC)
Ex-prefeito de JacuĂ(1989 a 1992, 1997 a 2000 e 2001 a 2002)
Quatro processos administrativos abertos depois de inspeçÔes realizadas para averiguar licitaçÔes entre 1997 e 2005.
Arlen Santiago (PTB)
Ex-prefeito de Coração de Jesus (1993 a 1995) e vice de Montes Claros (1996 A 1999)
Uma tomada de contas especial para apurar falta de comprovação de aplicação de recursos de convĂȘnio e um processo administrativo aberto depois de inspeção.
BonifĂĄcio MourĂŁo (PSDB)
Ex-prefeito de Governador Valadares (1997a 2000, 2005 a 2008), e subsecretĂĄrio de Desenvolvimento Social (2001 e 2002) e subsecretĂĄrio de Obras PĂșblicas (2009 e 2010)
Cinco inspeçÔes ordinĂĄrias entre 1998 e 2008, 14 processos administrativos, uma tomada de contas especial para apurar possĂveis desvios de bens ou valores pĂșblicos da rede municipal de ensino em 2003.
Bruno Siqueira (PMDB)
Ex-presidente da CĂąmara de Juiz de Fora /(2009-2010)
Uma tomada de contas especial para averiguar indĂcios de irregularidades na execução de obras em escola e construção de nĂșcleo de atenção a pais e alunos e trĂȘs processos administrativos gerados depois de inspeçÔes na CĂąmara de Juiz de Fora, entre
2008 e 2010
Carlos Mosconi (PSDB)
Ex-presidente da Fhemig (2003),
ex-secretĂĄrio estadual de Assuntos Municipais (1997 e 1998)
Auditoria na Fhemig para avaliar desempenho operacional do Hospital de Pronto Socorro Risoleta Tolentino Neves entre 1998 e 2006, quatro inspeçÔes em convĂȘnios, demonstrativos contĂĄbeis, pagamento de gratificação a servidores, dois processos administrativos por licitaçÔes e 29 tomadas de contas ordinĂĄrias e especiais para averiguar aplicação de recursos de convĂȘnios.
Dilzon Melo (PTB)
Ex-secretĂĄrio de Desenvolvimento Regional e PolĂtica Urbana (1997 a 2010)
Duas inspeçÔes para averiguar convĂȘnios e sete tomadas de contas especiais referentes a convĂȘnios entre a secretaria e prefeituras.
Duilio de Castro(PMN)
Ex-presidente da CĂąmara de Sete Lagoas (2009 e 2010)
Um processo administrativo a partir de inspeção realizada na Cùmara de Sete Lagoas em 2007
Duarte Bechir (PMN)
Ex-presidente da CĂąmara de Campo Belo (1993 e 1994) e ex-prefeito de Campo Belo (2001 a 2004)
Duas inspeçÔes ordinĂĄrias na Prefeitura e na Fundação Museu e Arquivo PĂșblico de Campo Belo, seis processos administrativos e uma tomada de contas especial referente a convĂȘnio.
Gustavo Correa (DEM)
Ex-secretĂĄrio estadual de Esportes (2007 a 2010)
Auditoria sobre obra no EstĂĄdio IndependĂȘncia, uma inspeção extraordinĂĄria a convĂȘnios celebrados em 2007, um processo administrativo, e nove tomadas de contas ordinĂĄrias ou especiais referentes a convĂȘnios assinados entre a secretaria e prefeituras.
Ivair Nogueira (PMDB)
Ex-vice-prefeito de Betim (1989 a 1990) e prefeito (1991 a 1992). Foi secretĂĄrio estadual de Esportes (1999 a 2000)
Uma inspeção na Secretaria Estadual de Esportes em contratos dos Jogos do Interior de Minas entre 1999 e 2003, cinco processos administrativos relativos a licitação, denĂșncia na Prefeitura de Betim, inspeçÔes e auditorias na Secretaria de Esportes, sete tomadas de contas especiais na Secretaria de Esportes.
InĂĄcio Franco (PV)
Ex-prefeito de ParĂĄ de Minas (2000 a 2008)
Quatro inspeçÔes em licitaçÔes na Prefeitura de Parå de Minas entre 1998 e 2008, 12 processos administrativos abertos depois de inspeçÔes feitas na Prefeitura de Parå de Minas, a maioria delas por causa de licitaçÔes. Doisprescritos.
Luiz Humberto (PSDB)
Ex-secretårio municipal de Agropecuåria e Abastecimento (1991 a 1995) e Habitação (1996 a 1999) em Uberlùndia
Um processo administrativo aberto depois de inspeção na Prefeitura de UberlĂąndia em 1999 e uma tomada de contas especial em convĂȘnio entre a Secretaria de Assuntos Municipais e a Associação dos Nordestinos de UberlĂąndia.
Luzia Ferreira (PPS)
Ex-presidente da CĂąmara de BH
Quatro processos administrativos relativos a inspeçÔes na Cùmara e Prefeitura de Belo Horizonte entre 1998 e 2007 e uma tomada de contas especial na Cùmara Municipal. Um prescrito
Mauri Torres (PSDB)
Ex-presidente da Assembleia
Um processo administrativo
Paulo Guedes (PT)
Ex-presidente da CĂąmara de Manga (1997 a 1998 e 2001 e 2008)
Dois processos administrativos abertos depois de inspeção e exame de contas
Pompilio Canavez (PT)
Ex-prefeito de Alfenas (2004 a 2010)
TrĂȘs inspeçÔes em Alfenas por supostas irregularidades na contratação de servidores e em licitaçÔes de obras de engenharia e cinco processos administrativos abertos depois de inspeçÔes na Prefeitura de Alfenas entre 2001 e 2006.
Romel AnĂzio (PP)
Ex-prefeito de Ituiutaba (1983 a 1988) e subsecretĂĄrio de Assuntos Municipais da Secretaria de Governo (2007 a 2010)
Um processo administrativo (prescrito) aberto por denĂșncia contra a CĂąmara Municipal de Conceição da Barra de Minas em 1994 e 12 tomadas de contas especiais relativas a convĂȘnios celebrados com a Secretaria de Estado de Assuntos Municipais e prefeituras entre 1994 e 2008.
Romulo Veneroso (PV)
Ex-presidente da CĂąmara de Betim (1995, 2003 e de 2005 a 2006), ex-secretĂĄrio municipal de Governo
Oito processos administrativos abertos depois de inspeçÔes feitas na Cùmara de Betim entre 1997 e 2007 e duas inspeçÔes ordinårias.
SĂĄvio Souza Cruz (PMDB)
Ex-secretårio estadual de Recursos Humanos e Administração (1999 e 2000) e ex-presidente da Cùmara de BH (1997 e 1998)
Um processo administrativo aberto depois de inspeção em licitação na Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração.
Tenente LĂșcio (PDT)
Ex-vice-presidente e presidente da CĂąmara de UberlĂąndia (a partir de 2002)
Cinco processos administrativos abertos a partir de exame em contas municipais, inspeção na CĂąmara Municipal de UberlĂąndia e licitação entre 1995 e 2002 e uma inspeção na ĂĄrea financeira, incluindo aplicaçÔes no ensino e saĂșde e repasses Ă CĂąmara relativos a 2006.
Pinduca Ferreira (PP)
Ex-vice-prefeito de Betim
TrĂȘs processos administrativos abertos depois de inspeçÔes realizadas na CĂąmara de Betim entre 1997 e 2007.
Fonte: Portal do jornal Estado de Minas (Colaboração: A. M. Borges)
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