FUTEBOL FESTIVO E BARULHENTO
25/02/2010 -
FUTEBOL SHOW
VUVUZELA - UM SĂMBOLO DA ĂFRICA DO SUL
English:
http://www.vuvuzelasouthafrica.co.za/buy-a-vuvuzela-online/
Video: http://www.southafrica.info/video/africa-call.htm
A Vuvuzela Ă© uma corneta de cerca de um metro de comprimento, usualmente usada por torcedores em jogos de futebol na Ăfrica do Sul. A origem do nome Ă© controversa. Pode provir da palavra Zulu para "fazer barulho", a partir da "vuvu" som que faz, ou de gĂrias locais relacionadas Ă palavra para "chuveiro."
A vuvuzela se tornou popular na Ăfrica do Sul na dĂ©cada de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versĂŁo de plĂĄstico. Eles requerem pulmĂ”es fortes para emitir um ruĂdo entediante como o de uma sirene ou o de um elefante. A vuvuzela Ă© uma caracterĂstica dos jogos entre grandes equipes de futebol sul-africano como o Kaizer Chiefs e o Orlando Pirates. As vuvuzelas da torcida dos Chiefs sĂŁo amarelas e vermelhas, enquanto as da torcida dos Pirates sĂŁo alvinegras.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/. VĂdeo: http://www.southafrica.info/video/africa-call.htm
BOLA MURCHA Ă VISTA
Uma Copa do Mundo, quando tem bons alunos, Ă© uma crĂŽnica de lição anunciada em organização, economia e civilidade. A Ăfrica do Sul mostra-se pĂ©ssima aluna. AlĂ©m de nĂŁo estar pronta pra luta, oferece preços exorbitantes em hotĂ©is, deslocamentos e, claro, ingressos para os jogos. Tanto que os mais caros vĂŁo passar de US$ 1500 para US$ 40! O negĂłcio Ă© encher os estĂĄdios com pobres sul-africanos, jĂĄ que os europeus fugiram. E o Brasil? A Fifa jĂĄ estĂĄ puxando as orelhas do Morumbi.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â 26/02/10.
ECONOMIA - REFORĂO
AtĂ© dezembro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento vai colocar US$ 2,6 bilhĂ”es em 43 novos projetos no Brasil. Iniciativas voltadas para a Copa do Mundo de 2014 e para a OlimpĂada de 2016 sĂŁo prioridades na carteira. O BID fechou o ano passado acumulando US$ 7,6 bilhĂ”es aplicados no Brasil â o que mantĂ©m nosso paĂs como maior tomador mundial de emprĂ©stimos na instituição.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2102.
PETROBRĂS CORTEJADA
A Petrobras acaba de receber do Chelsea, um dos clubes mais populares da Inglaterra, uma sondagem inusitada. Os ingleses querem patrocĂnio e ofereceram inclusive a mudança de nome do seu estĂĄdio, o Stamford Bridge, que viraria Petrobras Stamford Bridge. Curioso tambĂ©m Ă© ver o Chelsea, que pertence ao magnata russo do petrĂłleo Roman Abramovich, bater Ă s portas da estatal. De zero a dez, a chance de o Chelsea receber o mesmo "nĂŁo" que o Manchester United e o Real Madrid receberam em 2009 Ă© dez.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2153.
TALISMĂ OU PRINCIPAL AMEAĂA?
Um possĂvel encontro entre a seleção brasileira e a inglesa na Copa do Mundo da Ăfrica do Sul anima os torcedores supersticiosos. O time verde-amarelo enfrentou os "criadores do futebol" em quatro mundiais e, em todos eles, saiu como campeĂŁo.
Em 1958, o Brasil empatou em 0 a 0 na primeira fase. Quatro anos mais tarde, a seleção canarinho venceu os ingleses por 3 a 1. Em 1970, ano do tri, uma vitória por 1 a 0 colocou o time de Pelé na semifinal. Em 2002, uma virada por 2 a 1 colocou o Brasil no caminho do penta.
O Ășnico tĂtulo que veio sem um confronto contra a Inglaterra foi em 1994. Mas, naquele ano, isso era impossĂvel. Os ingleses fracassaram nas EliminatĂłrias Europeias e nĂŁo disputaram o torneio.
JĂĄ os torcedores mais racionais temem a Inglaterra. Com Rooney, Lampard, Gerrard e companhia, a seleção inglesa Ă© uma das favoritas ao tĂtulo da Copa do Mundo da Ăfrica do Sul.
Nas EliminatĂłrias Europeias para este mundial, a Inglaterra mostrou a sua força: venceu todos os jogos e sofreu apenas cinco gols em dez jogos. O ataque inglĂȘs tambĂ©m foi poderoso, com uma mĂ©dia de 3,5 gols por partida.
Os bons nĂșmeros dos Ășltimos jogos fazem com que os ingleses sonhem em voltar a conquistar a Copa do Mundo depois de 44 anos. No entanto, o tĂ©cnico Fabio Capello, italiano que comanda a seleção inglesa, pede atenção com o velho algoz.
"O Brasil é a melhor seleção da história do futebol, como demonstra a quantidade de Copas do Mundo que conquistou. Não vai ser fåcil, mas temos chances", destacou o treinador.
VocĂȘ sabia?
Que os ingleses chegaram às semifinais da Copa do Mundo apenas duas vezes? Em 1966, quando foi campeão atuando em casa, e em 1990, quando foi eliminado pela seleção alemã na Itålia.
Que Belo Horizonte sediou uma das maiores zebras do Mundial e que a Inglaterra foi protagonista? Em 1950, no estĂĄdio IndependĂȘncia, os ingleses, que aceitaram disputar a Copa pela primeira vez, perderam por 1 a 0 para os Estados Unidos.
Um possĂvel encontro entre a seleção brasileira e a inglesa na Copa do Mundo da Ăfrica do Sul anima os torcedores supersticiosos. O time verde-amarelo enfrentou os "criadores do futebol" em quatro mundiais e, em todos eles, saiu como campeĂŁo.
Em 1958, o Brasil empatou em 0 a 0 na primeira fase. Quatro anos mais tarde, a seleção canarinho venceu os ingleses por 3 a 1. Em 1970, ano do tri, uma vitória por 1 a 0 colocou o time de Pelé na semifinal. Em 2002, uma virada por 2 a 1 colocou o Brasil no caminho do penta.
O Ășnico tĂtulo que veio sem um confronto contra a Inglaterra foi em 1994. Mas, naquele ano, isso era impossĂvel. Os ingleses fracassaram nas EliminatĂłrias Europeias e nĂŁo disputaram o torneio.
JĂĄ os torcedores mais racionais temem a Inglaterra. Com Rooney, Lampard, Gerrard e companhia, a seleção inglesa Ă© uma das favoritas ao tĂtulo da Copa do Mundo da Ăfrica do Sul.
Nas EliminatĂłrias Europeias para este mundial, a Inglaterra mostrou a sua força: venceu todos os jogos e sofreu apenas cinco gols em dez jogos. O ataque inglĂȘs tambĂ©m foi poderoso, com uma mĂ©dia de 3,5 gols por partida.
Os bons nĂșmeros dos Ășltimos jogos fazem com que os ingleses sonhem em voltar a conquistar a Copa do Mundo depois de 44 anos. No entanto, o tĂ©cnico Fabio Capello, italiano que comanda a seleção inglesa, pede atenção com o velho algoz.
"O Brasil é a melhor seleção da história do futebol, como demonstra a quantidade de Copas do Mundo que conquistou. Não vai ser fåcil, mas temos chances", destacou o treinador.
VocĂȘ sabia?
Que os ingleses chegaram às semifinais da Copa do Mundo apenas duas vezes? Em 1966, quando foi campeão atuando em casa, e em 1990, quando foi eliminado pela seleção alemã na Itålia.
Que Belo Horizonte sediou uma das maiores zebras do Mundial e que a Inglaterra foi protagonista? Em 1950, no estĂĄdio IndependĂȘncia, os ingleses, que aceitaram disputar a Copa pela primeira vez, perderam por 1 a 0 para os Estados Unidos.
CĂąndido Henrique Silva - Fonte: O Tempo - 21/02/10.
QUEM DECIDE Ă A VIDA
Quando uma jovem promessa ou um excelente jogador passa a ser um craque? Não hå regras nem exatas explicaçÔes. Futebol não tem manual.
Para alcançar e se manter no esplendor tĂ©cnico e fĂsico e se tornar uma estrela mundial, um atleta precisa atuar, por muitos anos, em um grande time, descobrir seu melhor lugar em campo e jogar em um ambiente profissional e prazeroso, onde se sinta cada dia com mais vontade de se superar.
Em qualquer atividade, não basta cumprir as obrigaçÔes e exigir os direitos. à necessårio também criar laços afetivos com os companheiros, com o clube, com a empresa e com a cidade. Só assim o profissional brilha intensamente.
Hoje, como os grandes atletas atuam em seus limites tĂ©cnicos e fĂsicos, sĂŁo cada dia mais curtos os perĂodos de exuberĂąncia tĂ©cnica. Os Ădolos sĂŁo tambĂ©m rapidamente consumidos e trocados.
Ronaldinho teve, contra o Manchester United, mais uma grande atuação. Mesmo jogando com muita vontade e com evidentes sinais de recuperação fĂsica, ele nunca vai jogar, no Milan, como jogou no Barcelona. Os momentos, os times e as cidades sĂŁo diferentes.
Ainda é cedo para dizer, mas não serå surpresa, se Kakå não brilhar, no Real Madrid, como brilhou no Milan. Por ser alto, forte, disciplinado, aguerrido e se destacar mais pela técnica, Kakå se identifica mais com o futebol italiano. Os espanhóis adoram mais os craques clåssicos, fantasistas e criativos, como Zidane e Ronaldinho.
Suponho que Maradona jogou tanto e com regularidade no Napoli, mais que em outros clubes fora da Argentina, porque se identificou com a anĂĄrquica cidade italiana. Sentiu-se em casa.
Rooney, sĂł agora, atingiu o esplendor tĂ©cnico. Se ele nĂŁo tivesse jogado tanto tempo no Manchester United, em seu ambiente e em um time vencedor, nĂŁo teria evoluĂdo tanto.
Se o Santos, quando surgiu Robinho, fosse um dos grandes times do mundo, como era na década de 1960, Robinho não teria ido para a Europa e teria muito mais chance de evoluir e de se tornar um habitual candidato a melhor do mundo. Ele tem talento para isso.
Imagine se PelĂ© tivesse ido, no inĂcio de carreira, para o Manchester City. Seria o melhor do mundo, mas nĂŁo seria tĂŁo extraordinĂĄrio. Correria atĂ© risco de ser reserva de um mediano e aplicado jogador.
Só fui titular da seleção de 1970, um dos melhores times da história do futebol, porque joguei muitos anos no Cruzeiro, ao lado de jogadores brilhantes como Dirceu Lopes, Zé Carlos, Evaldo, Piazza e outros.
Neymar se tornarĂĄ um craque ou sĂł um excelente jogador? Ainda nĂŁo dĂĄ para saber. Vai depender muito do que encontrar pelo caminho.
Armando Nogueira me disse, em uma de nossas conversas, por telefone, sobre futebol, que as grandes promessas que nĂŁo se tornaram estrelas jĂĄ eram craques quando jovens e nĂŁo deixaram de ser. Apenas nĂŁo deram certo.
Na época, discordei do mestre. Hoje, o compreendo. Esses jovens não encontraram e/ou não buscaram as condiçÔes necessårias para mostrar e aprimorar seus talentos. Perderam-se no meio do caminho. No meio do caminho, existe a vida.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo â 21/02/10.
UM INESQUECĂVEL DAY AFTER
Sempre que um time se envolve plenamente na disputa de uma partida ou de uma competição, sofre como consequĂȘncia aquilo que chamo de ressaca emocional. Quando nos entregamos totalmente a uma causa, descarregamos as nossas forças fĂsicas e psĂquicas. Atingido ou nĂŁo o objetivo e ainda na proximidade do fato, começamos a tentar readquirir o equilĂbrio e a normalidade. NĂŁo Ă© tĂŁo simples, mas Ă© algo necessĂĄrio.
AtĂ© porque Ă© impossĂvel manter o nosso organismo em situação de estresse por um longo tempo. Na perĂodo pĂłs-esforço extremo, devemos encontrar fĂłrmulas para retornar ao estado normal no menor prazo possĂvel. E comecemos a nos preparar para eventuais novas batalhas. Quando o despendido for, porĂ©m, de dimensĂ”es inusitadas torna-se muito mais difĂcil a recuperação. Ă esse o caso de uma partida decisiva.
Lembro-me de uma ocasiĂŁo em especial em que, mesmo nĂŁo sendo uma final de campeonato, tivemos de enfrentar algo desse porte. Eu, em particular. Foi no Campeonato Brasileiro de 1984, quando nĂłs, do Corinthians, enfrentarĂamos nas quartas-de-final o melhor time do PaĂs: o Flamengo. Poucos dias antes da primeira partida eliminatĂłria, participei de um evento beneficente em minha cidade que jĂĄ estava agendado hĂĄ meses. Era algo simples e aparentemente inofensivo: um jogo festivo em que meio tempo seria futebol de salĂŁo e a outra metade basquete, entre a minha famĂlia e a do HĂ©lio Rubens, de Franca. E nĂŁo Ă© que consegui me lesionar nessa brincadeira?
Uma lesĂŁo muscular pequena, mas que me impediu de jogar a primeira partida ocorrida dois dias depois. Comecei o tratamento de forma intensiva na mesma noite, com a pressĂŁo de que na segunda e decisiva partida, no Morumbi, eu teria de estar em campo. Mesmo que fosse de muletas. Perdemos o primeiro jogo por uma diferença de dois gols e, para nos classificarmos, tĂnhamos de vencer, no mĂnimo, pela mesma diferença â o que nĂŁo seria nada fĂĄcil, dada a qualidade da equipe carioca.
A mobilização da torcida corintiana foi de certa forma incomum. Desde muito cedo o estĂĄdio jĂĄ estava tomado quase que totalmente pela Fiel. E o clima era de festa. Quando isso acontece, parece que em um Ășnico jogo se aposta a vida â e foi com esse espĂrito que entramos no gramado.
Eu ainda nĂŁo me encontrava nas melhores condiçÔes, mas nĂŁo havia como nĂŁo participar daquela partida â atĂ© pelos antecedentes recentes que me alijaram do jogo anterior. A partida foi extremamente tensa. Iniciamos pressionando e tentando impedir que o Flamengo pudesse jogar o que sabia. Com a torcida em ĂȘxtase e empurrando o time para a frente, conseguimos ainda no primeiro tempo os dois gols de que precisĂĄvamos. Jogamos como nunca. A emoção que tomou conta de todos no estĂĄdio era extraordinĂĄria. O amigo e psiquiatra FlĂĄvio Gikovati, que nos acompanhava, afirmou jamais ter presenciado algo semelhante. E era exatamente o que todos sentĂamos. Foi uma loucura.
Os 90 minutos de jogo, a vitĂłria por 4 a 1, a suada classificação e todo aquele clima que nos cercava, porĂ©m, nos esgotaram de tal maneira que foi impossĂvel nos recuperarmos para o desafio seguinte, sete dias depois, na semifinal contra o Fluminense. Nessa partida parecia que cada um de nĂłs carregava um fardo imenso, pesadĂssimo, que nos impedia de correr da mesma maneira. A capacidade de concentração estava limitada e o desempenho tambĂ©m. Um caos. Tudo muito diferente da semana anterior.
Aquela entrega total e exclusiva nos derrotara por nĂŁo termos tido tempo nem capacidade suficiente de recuperarmos nossas forças. Principalmente no aspecto emocional. Era uma carga muito maior do que poderĂamos suportar. E isso Ă© muito mais frequente do que se pode imaginar.
Foi exatamente isso o que aconteceu com o Sport Recife, nos dois Ășltimos anos sempre entre os protagonistas do nosso futebol: acabou derrotado por suas prĂłprias limitaçÔes emocionais e sucumbiu caindo para a Segunda DivisĂŁo. Agora, o Corinthians joga todas as suas fichas na campanha da Libertadores, prestes a se iniciar. Todo corintiano sonha com esse tĂtulo e o sonho estĂĄ sendo mais que estimulado pelo clube em busca de retorno financeiro e de marketing. Incluem-se aĂ os jogadores do atual elenco. E isso Ă© extremamente perigoso pelas consequĂȘn-cias que poderĂŁo advir. Somos apenas humanos e grandes fardos podem nos sufocar irremediavelmente.
SĂłcrates - PĂȘnalti - Fonte: Carta Capital - Edição 584.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php