O SHOW DOS "REIS" DA LOGÃSTICA LXXXVII...
03/09/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA AUTÔNOMA (TÃXI SEM TAXISTA)
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http://www.cprt.org/CPRT/Home.html
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O aeroporto de Londres ganha veÃculos autônomos - e, a julgar pela reação dos usuários, esse tipo de carro veio para ficar.
A cena traduz na realidade o sonho de engenheiros que há décadas falavam de um futuro no qual os automóveis se locomoveriam autonomamente - ou seja, carros andariam prescindindo de motoristas. Pois bem, qual é a cena? Ela está se passando em Londres, onde o táxi sem taxista já é uma realidade. No aeroporto de Heathrow o futuro chegou: veÃculos desse tipo transportam os passageiros do terminal de número cinco ao estacionamento. "Entramos em uma nova era dos transportes, é um momento histórico da tecnologia e da criatividade humana. Daqui para a frente não será preciso dirigir nem depender que alguém dirija para nós", diz o professor de engenharia da Universidade de Bristol Martin Lowson, criador desse táxi denominado Sistema de Trânsito Pessoal Rápido (PRT, na sigla em inglês).
"Eu e minha equipe estávamos reunidos e era inevitável que se colocasse a questão do transporte mais cômodo para este século marcado pela implementação de tantas e revolucionárias tecnologias", diz Lowson. Foi assim que nasceram, nas pranchetas e depois na vida real, os veÃculos que integram esse sistema. Eles têm capacidade para transportar até quatro passageiros por viagem (juntamente com a bagagem, é claro), a uma velocidade de até 40 quilômetros por hora. Como andam em um corredor exclusivo, sem cruzamentos, essa velocidade de 40 quilômetros chega, figurativamente, a valer por 400 quando se olha para os arredores e só se veem congestionamentos.
Tudo está programado numa central de computadores dentro do aeroporto, e é nela que os operadores monitoram o sistema digital autônomo de cada táxi para garantir o bom funcionamento e evitar uma eventual pane. "O passageiro para na frente do táxi e por meio de um sensor a porta se abre automaticamente. Basta digitar, por exemplo, o nome do hotel para onde deseja ir e então relaxar", diz o engenheiro. Por enquanto são 18 táxis que percorrem o circuito interno do aeroporto. Até o começo do ano que vem, no entanto, esses automóveis já estarão trafegando em estruturas de trilhos sobre o trânsito intenso da cidade.
O investimento inicial do projeto do Sistema de Trânsito Pessoal Rápido foi de US$ 41 milhões. O sucesso nos testes, no entanto, empolgou tanto os investidores que compartilham as cotas acionárias do aeroporto de Heathrow que eles decidiram aplicar mais US$ 300 milhões na expansão do projeto para que os táxis saiam do aeroporto rumo ao centro de Londres. "O melhor é poder pegar um táxi sem ter que falar nada", diz um brincalhão Lowson, acrescentando que esse é o "sonho dos ingleses mais calados".
A equipe envolvida no desenvolvimento do PRT trabalha na indústria especializada da Aeronáutica e procurou construir o sistema baseandose na engenharia de um avião. "Precisamos oferecer o máximo de confiança, porque qualquer erro levantará muitas crÃticas e as pessoas passarão a ter medo desse tipo de veÃculo autônomo", dizem os engenheiros, cientes de que, se o modelo se firmar, certamente ele será instalado em outros pontos da cidade e significará uma das maiores revoluções mundiais no campo dos transportes.
O Sistema de Trânsito Pessoal Rápido também foi festejado pelos ambientalistas e não é difÃcil adivinhar a razão: os veÃculos sem motoristas diminuem as emissões de carbono e são até 70% mais eficientes do que os automóveis convencionais em termos de uso de energia (50% em relação aos ônibus). A expectativa é de que pelo menos 500 mil passageiros utilizem esses táxis anualmente para percorrer Londres. A julgar pela reação dos usuários na semana passada, os veÃculos autônomos vieram para ficar.
Luciana Sgarbi - Fonte: Isto É - Edição 2077.
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INSCRIÇÕES VESTIBULAR FUVEST
A Fuvest colocou no ar seu site que receberá inscrições pela internet. Veja em http://www.fuvest.com.br/Portal/Fuvest/default.aspx.
Eventos On-line – Acontece na Internet - Fonte: Folha de S.Paulo – 02/09/09.
WORLD ARCHITECTURE COMMUNITY AWARDS - 4TH CYCLE
Mais um brasileiro (mineiro) em destaque no mundo da arquitetura. Ulisses Morato foi um dos grandes vencedores do World Architecture Community Awards - 4th Cycle, competição que valoriza os melhores trabalhos do mundo. Os dez campeões foram apontados por votação. Ulisses foi o único brasileiro na lista. Seu projeto premiado foi uma residência que fica em São Sebastião das Ãguas Claras, distrito de Nova Lima. A construção explora uma arquitetura arrojada e contemporânea, contrastando com o verde ao redor.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo - 30/08/09.
World Architecture Community Awards - 4th Cycle - http://www.worldarchitecture.org/winners.asp
Ulisses Morato - http://www.worldarchitecture.org/world-buildings/award-surfer.asp?position=detail&country=Brazil&no=4019&b_donem=4
CAÇA-TALENTOS
A escassez de talentos ainda é uma grande preocupação das empresas, segundo estudo do Grupo Manpower em 33 paÃses. Cerca de 30% dos empregadores procuram candidatos qualificados. Vagas de técnicos e engenheiros estão entre as mais difÃceis de serem preenchidas.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/09.
Grupo Manpower - http://www.manpowerprofessional.com.br/
EMPRETEC
Empretec é um programa desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), voltado para o desenvolvimento das caracterÃsticas de comportamentos empreendedores. O participante deverá primeiro identificar seu potencial empreendedor e verificar quais são seus pontos fortes e fracos. Nesta página – parte integrante do portal do Sebrae – você pode conhecer os detalhes do programa e, caso haja interesse, fazer sua inscrição.
Confira: http://www.pa.sebrae.com.br/sessoes/educacao/empretec/default.asp
Fonte: Revista Brasileira de Administração – Ano XIX – Número 71.
VALE - PROGRAMA DE ESTÃGIO 2010
Você conhece algum estudante de ensino técnico ou superior que queira trabalhar na Vale? Avise a ele que estão abertas as inscrições para o Programa de Estágio 2010 da empresa, promovido pela Vale. Serão oferecidas 900 vagas para estudantes dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Sergipe, EspÃrito Santo,Pará, Maranhão e Mato Grosso do Sul. As inscrições podem ser feitas através do site http://www.vale.com/ e vão até 20 de setembro.
Para os universitários serão oferecidas vagas em mais de 30 cursos em diferentes áreas, como Engenharia, Geologia, Administração, Arquitetura, QuÃmica, Direito, Informática, Comunicação, Psicologia,Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Comércio Exterior, entre outras. A lista completa e a divisão de cursos, por estado, estão disponÃveis no site.
Estudantes de nÃvel técnico terão a oportunidade de se inscrever também em mais de 14 cursos - entre eles Eletrônica, Mecânica, Eletroeletrônica, Eletromecânica, Elétrica, QuÃmica, Informática,Administração, Meio Ambiente, Secretariado, Administração e Enfermagem.
Os selecionados iniciarão o estágio em janeiro de 2010 e receberão bolsa-auxÃlio mensal de R$ 600 a R$ 900 (os valores variam dependendo do curso, técnico ou superior, e da carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre 4 e 6 horas, dependendo da função.
Para participar do processo seletivo, os universitários devem estar em perÃodo equivalente a dois anos para concluir o curso, ter conhecimentos de inglês e de informática. Para os candidatos de nÃvel técnico, a exigência é que estejam a um ano de concluir o curso ou sejam recém-formados e ainda não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório.
Todos os detalhes:
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=633&infoid=3336.
(Colaboração: A.M.B.)
ACESSO A UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE
Nos últimos anos, o segmento de ensino superior tem passado por transformações importantes que melhoraram o acesso às faculdades e universidades e possibilitaram maior controle sobre a qualidade das escolas. Porém, ainda há muito a fazer para beneficiar mais jovens e criar melhores condições para o investimento privado na educação.
Um dos avanços mais importantes foi a criação do ProUni. A concessão de bolsas de estudos talvez seja o programa de maior alcance do MEC nos últimos anos e permitiu que cerca de 90 mil alunos ingressassem no ensino superior em 2008.
Em troca, as instituições que aderiram ao ProUni foram contempladas com isenção de alguns impostos e contribuições federais. O saldo foi amplamente positivo e deveria servir de base para novas medidas.
Outro avanço a destacar é a implantação da polÃtica de avaliação de cursos e escolas, que começou há uma década e tem ganhado força (apesar da alteração de critérios e regras sobre o que e como avaliar).
O processo pode e deve melhorar. Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), IGC (Ãndice Geral de Cursos, do Inep), CPC (Conceito Preliminar de Curso) e outros programas de avaliação são iniciativas complexas e difÃceis de explicar, mas o saldo positivo de medir e divulgar resultados supera em muito os defeitos da avaliação em si, que devem ser corrigidos no futuro.
A polÃtica de avaliação conta ainda com o Pisa (programa internacional de avaliação de alunos), a Prova Brasil e outras medições. No caso do Pisa, comparados com outros paÃses de renda per capita similar à do Brasil, nossos resultados são muito ruins, mas pelo menos tomou-se a decisão de submeter o paÃs a essa avaliação.
Aquilo que não medimos, não avaliamos, serve para muito pouco. Enquanto isso, nossa deficiência educacional resulta em crescimento potencial econômico menor que o possÃvel.
Estamos longe de atingir a meta do MEC de 30% da população matriculada no ensino superior em 2010. O que poderÃamos fazer para acelerar a entrada de jovens entre 18 e 26 anos de idade no ensino superior?
Uma das alternativas é a utilização do FGTS como colateral de financiamento estudantil. Hoje, há poucas opções de financiamento para o ensino superior. O Fies, programa governamental, é complicado e limitado ao pagamento da cota patronal das instituições de ensino superior (IES) -isso sem falar na questão burocrática e trabalhosa para as faculdades.
Existem algumas poucas iniciativas privadas de bancos e empresas que militam nessa área. Menos de 5% dos alunos matriculados no ensino superior privado utilizam financiamento estudantil -nos EUA, ao redor de 75% dos alunos utilizam alguma forma de financiamento.
As instituições que oferecem crédito no Brasil argumentam que a falta de um colateral crÃvel (mesmo requisitando um fiador) explica em boa parte a alta taxa de juros e o prazo reduzido para a quitação.
Assim, o modelo tÃpico faz com que o aluno pague pouco mais que a metade da mensalidade pelo dobro da duração do curso, fora as taxas.
Para que os juros caiam e o prazo do financiamento seja alongado, uma ideia seria permitir que o aluno pudesse usar seu FGTS ou o de seus pais como colateral para o financiamento.
Isso não significa utilizar o fundo para quitar as mensalidades, mas permitir que seja utilizado como uma espécie de fiança do financiamento.
Vale lembrar que o FGTS já pode ser usado para adquirir ações da Petrobras. E, recentemente, o governo anunciou que espera que os trabalhadores invistam parte do seu FGTS em fundo que reúne obras de infraestrutura do PAC. Ora, se o FGTS pode ser utilizado para essas finalidades, por que não permitir que também possa ser destinado para investimento em capital humano, que traz rentabilidade elevada e colabora com o crescimento do paÃs? Com isso, um número muito maior de estudantes poderia se matricular no ensino superior.
Há também a necessidade de criar mecanismos para incentivar o investimento na educação. A legislação atual é punitiva e constrange o crescimento do setor privado de ensino superior. É difÃcil, por exemplo, obter autorização para um novo curso em perÃodo menor que 12 meses (do envio do pedido de autorização até a publicação da portaria).
No caso da criação de uma nova IES, o tempo é mais longo, sem falar no comprometimento de capital alocado sem a garantia de que a instituição será autorizada a oferecer cursos.
Recentemente, o MEC publicou a portaria normativa nº 10, em 2 de julho passado, que tem como objetivo garantir maior rapidez para a autorização de cursos para IES que sejam bem avaliadas pelo MEC. A iniciativa é correta, mas ainda não foi regulamentada e ainda não sabemos como e quando será colocada em prática.
O excesso de burocracia também é outra barreira. O processo de autorização e reconhecimento de cursos é bastante complexo e burocrático. Seria altamente produtivo um processo de autorização e reconhecimento de cursos, assim como o de autorização de novas IES, que fosse mais célere. Os benefÃcios seriam, sem dúvida, enormes para o paÃs.
Eduardo Wurzmann, economista, é presidente do Grupo Ibmec Educacional. Fonte: Folha de S.Paulo – 31/08/09.
Grupo Ibmec Educacional - http://www.grupoibmec.com.br/
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
EMPRESAS GLOBAIS
Um dos sinais da vitalidade econômica de um paÃs é a existência de grandes transnacionais entre suas principais companhias.
Ao contrário do que pensam alguns poucos, que ainda enxergam tal classificação sob uma ótica distorcida, transnacionais são referências entre as empresas, por agregar valor à s economias que as recebem e por contribuir para valorizar a imagem de seus paÃses de origem.
Uma empresa, quando se internacionaliza, mediante a criação de plataformas de produção ou prestação de serviços (e não apenas de escritórios comerciais) em outros paÃses, transfere à s nações onde se instala capital produtivo e tecnologia, mas cria para si própria desafios de crescimento e oportunidades de renovação que o lugar onde nasceu já não ofereça.
Ao fazê-lo, a empresa sempre adquire novas capacidades, porque se expõe a ambientes diferentes e, em alguns casos, mais complexos do que aquele ao qual estava acostumada.
Isto é especialmente verdadeiro se tal empresa, vinda de um paÃs ainda em desenvolvimento, busca o mercado de uma nação já desenvolvida onde há consumidores exigentes, concorrentes bem estabelecidos e normas e legislação diversas das que conhece. Tudo isto a fará aprender muito.
Este aprendizado impacta positivamente sua operação "nacional" quanto à formação de pessoas, inovação e qualidade de produtos e serviços. Acrescente-se a isso que, ao investir no exterior, a empresa dilui seus riscos operacionais e cria, pela presença em diversos mercados, redes de proteção a crises localizadas.
O governo brasileiro demonstra concordar com isso ao não inibir -e, em alguns casos, até estimular e apoiar a formação de grandes companhias de capital nacional, capazes de se expandir pelo planeta, principalmente mediante fusões e ganhos contÃnuos de produtividade.
Não faz sentido o temor de que empresas de porte mundial se transformem em ameaças à livre concorrência ou em fatores de desequilÃbrio do mercado. São inúmeros os exemplos de cooperação entre grandes e pequenas empresas, que sobrevivem e crescem juntas, como elos saudáveis de cadeias produtivas.
Somente grandes corporações serão capazes de espalhar pelo mundo o nome do Brasil também como sinônimo de bons produtos e serviços e um paÃs que almeja desempenhar papel relevante no cenário global precisa de empresas campeãs globais.
Pensemos sobre isto com nossas mentes abertas. Nossos empresários e nossos profissionais estão à altura desse desafio e a grandeza do Brasil passa pela grandeza das empresas brasileiras.
EmÃlio Odebrecht - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/09.
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