CRIATIVIDADE NO MARKETING
27/02/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (JOINTEX)
A informação é que essa publicidade foi proibida...
(Colaboração; Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
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A Hora de Parar
*por Tom Coelho
“Por um cravo, perde-se a ferradura,
por uma ferradura, um cavalo,
e, por um cavalo, o cavaleiro.â€
(Frei Luis de Granada)
Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.
Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilÃbrio, a ambição desmedida evolui feito um pokémon para a ganância. Neste estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência e, o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.
O problema é uma questão de medida. Na escalada para o progresso, não sabemos – ou não aceitamos – a hora de parar.
Tome como exemplo o mundo corporativo. Uma empresa lança um produto ou serviço que é bem aceito pelo mercado. Realiza um lucro considerável e resolve reinvesti-lo. E, ao prosseguir sucessivamente neste processo, eleva ainda mais seu volume de vendas e faturamento. Mas também seus custos. A cada nova rodada mais matéria-prima e mais mão-de-obra são necessárias. Os investimentos em marketing e infra-estrutura, entre outros, são igualmente crescentes.
O que muitas vezes não se observa é que há um determinado momento em que o processo deve ser interrompido sob pena de se ingressar no que a teoria econômica chama de “deseconomia de escalaâ€. A matemática tem uma imagem singular para ilustrar isso: o ponto de inflexão. Num gráfico cartesiano, é o momento em que a curva muda sua concavidade, ou seja, se a linha era crescente, passa a ser decrescente.
Em suma, isto significa que mais faturamento não representará indefinidamente mais lucro. Ou seja, trabalha-se mais para ganhar-se menos! E tudo porque a ambição, antes saudável e responsável pela prosperidade do negócio, visita o reino da ganância e não aceita simplesmente o momento de parar quando o ótimo foi atingido.
Na vida pessoal não é diferente. Defendo a tese de que relacionamentos amorosos, por exemplo, têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe†juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte fÃsica. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.
Todo inÃcio de relacionamento é mágico. é quando se pratica o jogo da conquista e da sedução. Nossas ações são orquestradas e as palavras escolhidas meticulosamente. Mostramos o que temos de melhor: nossa vida é virtuosa, nossos valores são nobres e nossos feitos são admiráveis. Vestimos as melhores roupas, usamos os mais agradáveis perfumes. A pele tem viço; o olho, brilho; o sorriso, autenticidade.
Os ambientes por onde circulamos são aconchegantes. A bebida parece sempre gelada, mesmo que seja um conhaque, e a comida sempre saborosa, mesmo que não seja consumida.
Tudo isso acontece porque estamos envoltos numa atmosfera de encantamento e sinergia, embevecidos pela eficiência do diálogo, que corre fácil posto que há muito por se falar, anos para se compartilhar. Queremos em um par de horas nos desnudar, não apenas das roupas, mas de nossa história pessoal, mostrando quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir – e o destino reserva lugar ao seu interlocutor, a figura amada, quase inanimada, que lhe sorri.
O processo é o mesmo para homens e mulheres. Diferem as estratégias, as táticas, mas não os propósitos.
Transcorrida esta etapa consuma-se a conquista. Bocas que se encontram, braços que se enlaçam, corpos que se aquecem. E então, vive-se o romance que nutre e cega. O horizonte se retrai.
A estabilidade leva a relação a mares calmos e a ausência de ondas revela o que antes não se podia enxergar. Descobrimos – e revelamos – que virtudes carregam consigo defeitos, que amabilidade é temperada com eventual intolerância e que gentilezas são bonificadas com fleuma.
é neste momento que se estabelecem os limites entre paixão e amor. é quando a união amadurece. é quando percebemos que o beijo ardente e o sexo prazeroso são imprescindÃveis, mas não únicos. O diálogo ganha novos temas, mas não se perde. E notamos, como bem pontuou Gabriel Garcia Márquez, que amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos na presença dela.
Agora, trata-se de manutenção. De conquistar um pouco mais a cada dia. Ou tudo novamente.
Mas a natureza nos reservou um mundo dual. Dia e noite, quente e frio, yin e yang. E, não raro, os relacionamentos não apenas se desgastam, mas se esgotam. Não há mais calor no beijo, os olhares se desviam, os diálogos são fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto. Transformamos nossas cabeças num cemitério de lembranças e passamos a cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Esperamos resolutamente que um extremo seja alcançado para tomar a decisão da separação que poderia ter florescido quando ainda havia respeito e admiração mútuos.
Não sabemos terminar.
06/04/2005 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paÃses. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissionalâ€, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Intra-Empreendedorismo, uma viagem sem volta!
Por Adm. Marizete Furbino
“O que quer que você seja capaz de fazer, ou imagina ser capaz, comece. Ousadia contém gênio, poder e magiaâ€. (Goethe)
No séc. XXI, o que se verifica em demasia, é que o mercado está cada vez mais exigente e tal exigência se faz necessária, para alcançar pelo menos sobrevivência no mesmo. Por isso, podemos considerar como uma das caracterÃsticas deste mercado, a crueldade. Apenas permanecem no mercado os ótimos, os mais ou menos e até os bons serão esmagados pelos pés invisÃveis do mesmo, portanto, há uma necessidade urgente, dos funcionários de se tornarem colaboradores intra-empreendedores, e das organizações se transformarem em organizações empreendedoras, caso contrário, serão engolidos pelos concorrentes, não permanecendo no mesmo.
Com a competitividade cada vez mais acirrada, diplomas e mais diplomas não conta tanto, como no século anterior, o que se avalia muito, é, se o funcionário faz jus de fato ao titulo de colaborador, ou seja, se é realmente um intra-empreendedor, um colaborador pró-ativo, que possui iniciativa, visão do cenário de mercado, sempre preocupado com seus comportamentos e atitudes, enfim, se é um profissional que cuida da organização e executa ações como se o empreendimento fosse seu, enxergando-o com olhos não vendados e sim bem abertos, procurando agir sempre com ousadia, criatividade, inovação, se antecipando aos fatos, buscando mais e mais conhecimentos para alcançar eficiência e eficácia, procurando assim, fazer o diferencial.
Por outro lado, é preciso que as organizações propiciem e incentivem um clima organizacional, onde possam implementar o empreendedorismo e o intra-empreendedorismo.
Para o intra-empreendedor, ele não é um mero funcionário da organização, ele é além de colaborador, um intra-empreendedor, seu sentimento é intenso pela organização no qual faz parte, sentimento este, de “fazer parte†daquela organização no qual executa suas funções e que o impulsiona a agir com eficiência, alcançando a eficácia em tudo que faz.
Assim como os donos do negócio, os intra-empreendedores preocupam-se com o negócio, perseguem metas e buscam soluções em prol da lucratividade. Suas ações são pautadas na ética e na cidadania. Sabem de fato o que fazer para contribuir com a organização, sabem onde querem chegar, que caminho percorrer e quais estratégias utilizar, para alcançar as metas e objetivos traçados. Querem fazer a diferença dentro de uma organização, buscando sempre lugar de destaque.
O intra-empreendedor, além de respeitar e valorizar cada ser humano existente na organização e acreditar que cada pessoa tem o seu talento, e que constituem o maior patrimônio de uma organização, também, tem consciência e sabedoria do valor de um trabalho realizado em equipe, procurando atuar sempre como em um time, somando talentos e forças, fazendo a diferença. Sabe que, os ativos intelectuais, tornaram-se elementos de suma importância no mundo dos negócios, constituindo-se assim, vantagens competitivas no mercado, portanto, tem plena consciência de que, investindo nas pessoas, estará investindo na própria organização, pois, as pessoas são fontes geradoras de capital, gerando capital para a organização através de suas competências, atitudes e condutas. Sabem também, que o conhecimento é a base principal no que tange a valorização das organizações de hoje, chegando a ser considerado, como o maior commodity do séc. XXI.
O maior desafio de um intra-empreendedor consiste em apresentar e executar suas idéias dentro das organizações, principalmente no que tange à s organizações tradicionais, organizações estas, que possuem toda uma forma de pensar, ver e de encarar o mercado de maneira diferente, procurando então, além de apresentar suas idéias, incutir nestas os novos valores e princÃpios, procurando mostrar o valor do intra-empreendedorismo, revertendo assim, todo o quadro, e fazendo acontecer. Mesmo assim, para um intra-empreendedor, isto não constitui um fardo, e sim um desafio, pois, por amar muito o que faz, se entrega de corpo e alma, se doa, não sentindo o peso, devido ter muito prazer em suas ações. O trabalho, para um intra-empreendedor, se resume em momentos prazerosos, daà o comprometimento e envolvimento em tudo que faz, resultando no rebento denominado sucesso.
Neste cenário de mercado, onde a competitividade é demasiadamente acirrada, é preciso, que as organizações se tornem organizações empreendedoras e que os funcionários, se tornem colaboradores intra-empreendedores, caso contrário, não permanecerão no mercado.
01/09/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
SOMOS PROFESSORES OU GUIAS TURÃSTICOS?
Questionamentos sobre a ênfase na descrição na escola básica existem há muito tempo. O ensino conteudista e mnemônico está presente na relação ensino-aprendizagem e isso pode tornar a escola um ambiente desinteressante para os alunos e, até mesmo, para os professores.
Em meados do século XX, Jean Michel Brabant já escrevia sobre essa temática. A necessidade de aproximação da escola com o cotidiano e a urgência em favorecer a politização do aluno faziam parte de suas falas.
Há professores que mais parecem guias turÃsticos dentro da sala de aula do que estimuladores da pesquisa e da investigação. Há aulas em que os alunos se sentem como turistas: "à esquerda, eles podem ver isso e, à direita, aquilo". Eles pouco se lembram do conteúdo lecionado.
Se o aluno participar da escolha de sua viagem, possivelmente, a participação em sala de aula tenderia a ser fomentada. Se antes da apresentação de um conteúdo houver um estudo prévio e mais perguntas que respostas, com certeza, a apropriação do conteúdo será mais significativa.
A ênfase na pesquisa, na investigação, na coleta de informações, na realização e interpretação de entrevistas e, principalmente, no trabalho de campo pode favorecer a ampliação de novos significados por parte dos alunos.
Fomentar os alunos com mais perguntas do que respostas é o principal desafio da educação básica. Só assim será possÃvel visualizar um paÃs com uma população jovem mais politizada e qualificada.
Pedro Figueiredo - Mestrando e professor de geografia - Fonte: O Tempo - 23/02/11.
PROFESSORA PASQUALINA
LITERATURA - Prêmio São Paulo abre inscrições para 2011
Escritores e editoras podem inscrever qualquer obra de ficção do gênero romance publicada pela primeira vez em 2010 até o próximo dia 4/4. Os prêmios serão dados nas categorias de melhor livro do ano e de autor estreante. O regulamento completo está disponÃvel em http://www.cultura.sp.gov.br/ e os vencedores serão conhecidos em 1º/8.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/02/11.
PRÊMIO DE LITERATURA
As inscrições para a 9ª edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura serão abertas no dia 1º de março e vão até o dia 27, no site www.premioportugaltelecom.com.br. A premiação contempla obras de autores de lÃngua portuguesa que tenham sido publicadas no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. No ano passado, o vencedor do prêmio foi a obra "Leite Derramado", de Chico Buarque.
Lupa - Fonte: O Tempo - 27/02/11.
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