INHOTIM
05/08/2010 -
MARILENE CAROLINA
O EFEITO BRUMADINHO
English:
http://www.coolhunting.com/travel/inhotim.php
The site (click english):
http://www.inhotim.org.br/mapa
Comunicadores, artistas, educadores e acadêmicos se reuniram, no mês passado, em Brumadinho, cidade de 30 mil habitantes no interior de Minas Gerais, para discutir o futuro da transmissão do conhecimento no século 21. A escolha do lugar teve apelo simbólico: apesar de a cidade lembrar o século 19, com carroças puxadas a cavalo e gente conversando na calçada, uma inovação colocou-a nos circuitos culturais mais refinados do mundo, de Londres a Nova York, passando por Paris e Milão.
Durante os debates, o economista Claudio Moura Castro sugeriu instalar ali uma espécie de centro mundial de inovação, atraindo talentos de todo o planeta, cujas palestras seriam transmitidas em tempo real.
Brumadinho provoca tanto a imaginação porque um empresário (Bernardo Paz) transformou uma fazenda no maior museu de arte contemporânea de que se tem notÃcia, batizado de Inhotim.
Passa-se, em minutos, do século 19 ao 21, ao cruzar as ruas do pacato povoado interiorano até a entrada do museu-fazenda. Está ali um bom exemplo do que significam as possibilidades da economia criativa. O tema é incipiente na agenda dos candidatos, mas nele reside o futuro, a nova forma de trabalharmos, aprendermos e nos comunicarmos.
Investir em museus ajudou a recuperar o ambiente de modernidade de Londres. No Reino Unido, a preocupação com a perda de empregos industriais levou à criação de um ministério para desenvolver a economia criativa, que inclui cinema, teatro, design, games, moda, software, mercado editorial etc.
O projeto foi levado tão a sério que o currÃculo escolar foi modificado para estimular a formação de trabalhadores mais criativos.
Graças ao museu, a cidade de Brumadinho recebe milhares de turistas. Já se planeja construir um hotel, um clube, um aeroporto e uma faculdade.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/08/10.
O site do Inhotim:
http://www.inhotim.org.br/mapa
INHOTIM: INGRESSOS ONLINE
Quem deseja visitar o Inhotim já pode comprar os ingressos pela internet. Desde o último dia 3 já é possÃvel adquirir as entradas pelo site http://htticket.com.br/inhotim/. O pagamento é feito através de transferência bancária, boleto, cartão de crédito ou de débito. Após a confirmação da compra, o sistema envia um e-mail para o solicitante com uma senha e um voucher. Basta imprimir o documento e apresentá-lo na entrada.
Lupa - Fonte: O Tempo - 07/08/10.
PAPEL DE PAREDE - EMIRADOS ÃRABES UNIDOS
Do topo do edifÃcio mais alto do mundo - o Burj Khalifa, com 164 andares e 828 metros de altura - se nota a história de Dubai. As área ocupadas refletem o desenvolvimento; as abertas são restos do passado. Samar Jodha.
Confira: http://ngm.nationalgeographic.com/visions-of-earth/visions-earth-2010
Fonte: National Geographic - Edição 125.
EXPECTATIVA - MULHERES JAPONESAS SÃO AS QUE VIVEM MAIS TEMPO
As mulheres do Japão têm expectativa de viver uma média de 86,5 anos, liderando novamente o ranking mundial. Elas ficam à frente de Hong Kong (79,8 anos), França (84,5) e SuÃça (84,5). As estatÃsticas de 2009 foram compiladas e publicadas pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. As médias são novos recordes, tanto para mulheres (86,55 anos) e homens (79,59 anos). Em relação a 2008, elas subiram cinco meses para homens e quatro para mulheres. O aumento da longevidade deve-se à boa qualidade dos tratamentos médicos, que reduzem a mortalidade de câncer, problemas cardÃacos e ataques - as três principais causas de morte no Japão - assim como de pneumonia. A dieta saudável e o alto padrão médio de vida também ajudam.
Interessa - Etc - Fonte: O Tempo - 31/07/10.
BUROCRACIA EMPERRA OBRA DE KAFKA
A situação é quase kafkiana: dez caixas de cofres de banco contendo escritos inéditos de Franz Kafka, dos quais o teor exato é desconhecido, estão retidas por tribunais e burocratas, num enredo muito parecido com o de uma das mais espetaculares novelas criadas pelo escritor tcheco.
Os papéis, quando saÃrem dos cofres de banco onde passaram décadas intocados e sem serem lidos, poderiam lançar nova luz sobre um dos autores mais misteriosos da história da literatura ocidental.
No decorrer de julho, por ordem da justiça israelense, as caixas foram retiradas dos cofres onde estavam depositadas em Tel-Aviv (Israel) e Zurique (SuÃça), apesar das objeções de duas idosas que alegam terem herdado da falecida mãe os escritos.
"Kafka poderia muito bem ter escrito uma história assim, na qual você tenta fazer alguma coisa, mas tudo dá errado e o assunto continua sem solução nenhuma", avalia Sara Loeb, autora de dois livros sobre o escritor. "É realmente um caso da vida imitando a arte".
Especialistas em literatura das duas cidades examinam as caixas. Acredita-se que seus conteúdos tenham valores literários e monetários inestimáveis. Ainda não se sabe o que há dentro das caixas, mas os papéis incluem manuscritos, cartas e vários trabalhos literários escritos pelo famoso escritor judeu, disse Meir Heller, advogado da Biblioteca Nacional Israelense, que também reclama a posse dos documentos.
Método. Meir Loeb diz que o material deve incluir os finais de alguns dos trabalhos mais importantes de Kafka, muitos dos quais ficaram não foram concluÃdos pelo autor.
"Nós podemos descobrir seu método, seu estilo, como sua arte foi criada, como ele construÃa um texto", especula ela.
Kafka, que nasceu em Praga e escrevia em alemão, foi um dos escritores mais influentes do século 20, conhecido por seus relatos surreais de homens comuns esmagados por autoridades misteriosas ou contorcidos por vergonhas desconhecidas. Seus trabalhos se tornaram clássicos, como "A Metamorfose", no qual um vendedor acorda transformado num inseto gigante, e "O Processo", livro que relata o julgamento de um bancário que não sabe quais são as acusações contra ele.
No entanto, os escritos recém-descobertos não virão à luz até que um tribunal israelense esclareça a confusa questão sobre quem é o dono da coleção de documentos. O caso trata da interpretação do testamento de Max Brod, grande amigo e editor de Kafka.
O escritor entregou seus escritos a Brod pouco antes de morrer de tuberculose em 1924, instruindo o amigo a queimar tudo sem ler. Mas Brod ignorou o pedido de Kafka e publicou a maior parte do que estava em seu poder, incluindo "O Processo", "O Castelo" e "O Desaparecido ou Amerika".
Magazine - Fonte: O Tempo - 01/08/10.
Kafka - http://almanaque.folha.uol.com.br/kafka.htm
A FELICIDADE É UMA OBRIGAÇÃO DE MERCADO
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas estou terminando meu filme, "A Suprema Felicidade", que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de ‘A Suprema Felicidade’? Onde está a felicidade?".
Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros. A felicidade demandava "sacrifÃcio". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século XIX de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da famÃlia. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famÃlias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossÃvel ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossÃvel ser sexy como nos comerciais de cerveja. Essa "felicidade" infantil da mÃdia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "Disneylândia" cercada de homens-bomba. A felicidade hoje é "não" ver.
Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os menininhos-malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrÃvel que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou a velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento.
Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco. Sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador.
Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente e, mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo.
Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuÃtas, para quem o sorriso era quase um pecado; a gargalhada, um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas onde anda hoje em dia essa pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a famÃlia nuclear para se abrigar.
O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná.
Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século XXI é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na polÃtica.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lÃrica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura.
Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor. Só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada.
O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar.
AÃ, a dor vem como prazer, a saudade, como excitação, a parte, como o todo, o instante, como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espÃrito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero.
É o fim do "happy end", pois, na verdade, tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor.
Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossÃvel, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há aonde chegar.
A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não-sentido, das galáxias até o orgasmo.
Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo.
Mas, esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança.
E este artigo não é pessimista...Desculpem a autorreferên-cia, que é vitupério - mas estou terminando meu filme, "A Suprema Felicidade", que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de ‘A Suprema Felicidade’? Onde está a felicidade?".
Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros. A felicidade demandava "sacrifÃcio". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século XIX de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da famÃlia. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famÃlias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossÃvel ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossÃvel ser sexy como nos comerciais de cerveja. Essa "felicidade" infantil da mÃdia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "Disneylândia" cercada de homens-bomba. A felicidade hoje é "não" ver.
Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os menininhos-malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrÃvel que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou a velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento.
Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco. Sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador.
Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente e, mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo.
Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuÃtas, para quem o sorriso era quase um pecado; a gargalhada, um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas onde anda hoje em dia essa pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a famÃlia nuclear para se abrigar.
O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná.
Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século XXI é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na polÃtica.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lÃrica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura.
Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor. Só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada.
O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar.
AÃ, a dor vem como prazer, a saudade, como excitação, a parte, como o todo, o instante, como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espÃrito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero.
É o fim do "happy end", pois, na verdade, tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor.
Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossÃvel, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há aonde chegar.
A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não-sentido, das galáxias até o orgasmo.
Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo.
Mas, esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança.
E este artigo não é pessimista...
Arnaldo Jabor - Fonte: O Tempo - 03/08/10.
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