PAPAI NOEL FUTEBOL SHOW
17/12/2009 -
FUTEBOL SHOW
FC SANTA CLAUS
Official site: http://www.fcsantaclaus.fi/
Ho, ho, ho! O Natal chegou no Planeta que Rola! Talvez vocĂȘ nĂŁo acredite em Papai Noel, mas nĂłs vamos provar que ele existe, sim. E Ă© o time desconhecido desta semana! NĂŁo entendeu? Estamos falando do FC Santa Claus (como vocĂȘs sabem, Santa Claus Ă© como chamam o Bom Velhinho nos Estados Unidos). E de onde vem o novo representante da sĂ©rie mais famosa do blog? Da LapĂŽnia, claro, aquela regiĂŁo da FinlĂąndia para onde as crianças mandam suas cartinhas pedindo os presentes de Natal.
E o FC Santa (nĂŁo Ă© zoação, Ă© assim que o time costuma ser chamado) nĂŁo leva o Papai Noel apenas no nome. Ă sĂł conferir acima o escudo do clube, que tem sede na cidade de Rovaniemi, a capital da LapĂŽnia. E o uniforme, claro, Ă© vermelho e branco (qualquer semelhança com a roupa do Papai Noel nĂŁo Ă© mera coincidĂȘncia). Mas parece que o Bom Velhinho nĂŁo tem sido muito generoso com o time, que esse ano disputou uma das subdivisĂ”es da quarta divisĂŁo nacional.
Talvez seja uma retaliação pela cidade ter demorado tanto a assumir o nome Santa Claus, o que só aconteceu em 1993. O FC Santa nasceu hå apenas 15 anos, da fusão de outros dois times da cidade: o Rovaniemen Lappi e o Rovaniemen Reipas. Mas, pensando bem, a culpa pelo retrospecto do Santa não é do Papai Noel. Nenhum dos dois antecessores tinha muito sucesso antes da união.
Este ano, o Santa Claus chegou Ă terceira rodada da Copa da FinlĂąndia, mas foi eliminado pelo Vaasa e vazou (foi mal, nĂŁo resisti) da competição. Na Kolmonen, como chamam a quarta divisĂŁo local, o time foi bem: terminou em primeiro lugar entre os 11 participantes. Pelo menos foi o que deu para compreender olhando o site oficial do clube (confesso que meu finlandĂȘs estĂĄ um pouco enferrujado, faz muito tempo que eu nĂŁo escrevo para o Papai Noel).
Fonte: O Planeta que rola (http://oglobo.globo.com/blogs/planetaquerola/)
Site oficial: http://www.fcsantaclaus.fi/
MEU TIME DE FUTEBOL
Baseado em uma comunidade inglesa (MyFootballClub), o MTDF pretende comprar uma equipe e definir o destino do clube a partir do voto de todos os seus membros. O objetivo Ă© agregar milhares de pessoas que pagarĂŁo uma pequena anuidade. O valor arrecadado, somado Ă s cotas de alguns patrocinadores darĂŁo o montante para assumir o controle de um time pelo processo de clube-empresa.
Os criadores do projeto pretendem adquirir uma equipe da Série B do futebol brasileiro neste semestre, para disputar o Campeonato Brasileiro jå em 2009. Até lå, o portal quer juntar os membros e conquistar os patrocinadores.
O dinheiro arrecadado pelo projeto serå investido no time de futebol e as pessoas que aderirem ao MTDF terão uma condição privilegiada. Eles participarão das decisÔes de todas as esferas do time, desde a compra e venda de jogadores, passando pela escolha dos dirigentes e técnicos, chegando à escalação para as partidas, tudo em votaçÔes feitas pelo site.
Para um time concorrer Ă possibilidade de ser administrado pelo MTDF, alguns critĂ©rios precisam ser respeitados: o time poder se transformar em clube-empresa; ter pouca ou nenhuma dĂvida; ter potencial para atingir, em mĂ©dio prazo, a SĂ©rie A do Campeonato Brasileiro; e estar disposto a aceitar o modelo de administração do MTDF.
Para conhecer todos os detalhes, basta entrar no www.mtdf.com.br e cadastrar-se gratuitamente. Além disso, o usuårio poderå participar de enquetes e discussÔes amplas sobre o futebol.
Leia mais:
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=55219
O site: www.mtdf.com.br
PARREIRA
Garoto... Durante a Footecon, o tĂ©cnico Carlos Alberto Parreira, da Ăfrica do Sul, nĂŁo se cansou de elogiar o paĂs da Copa-10. "Todos vĂŁo ficar chocados positivamente com a organização do Mundial."
...propaganda. Parreira foi irĂŽnico ao responder sobre a segurança na Ăfrica do Sul. "Brasileiro ter medo de violĂȘncia na Ăfrica Ă© piada."
Painel FC - Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/12/09.
FOLHA EXPLICA: FUTEBOL BRASILEIRO HOJE
Livro disseca paradoxos do futebol. Obra de José Geraldo Couto, lançada na coleção Folha Explica, retrata dilemas do esporte no Brasil atual.
O paĂs que receberĂĄ em poucos anos uma Copa e cujos craques e torneios movimentam cifras milionĂĄrias mantĂ©m clubes e federaçÔes amadores dirigidos por cartolas perpĂ©tuos e nĂŁo raro corruptos. Jogadores metrossexuais e amantes da noite nĂŁo toleram mulheres ĂĄrbitras e alimentam o moralismo de torcidas que hostilizam atletas tidos como gays. Para milhĂ”es de praticantes de futebol soçaite nas metrĂłpoles, uma multidĂŁo semelhante de peladeiros nos rincĂ”es.
Os paradoxos e nuances do futebol brasileiro no sĂ©culo 21 sĂŁo o alicerce de JosĂ© Geraldo Couto, tradutor, crĂtico de cinema e colunista da Folha, para contar/analisar a histĂłria recente do esporte mais popular do paĂs em "Folha Explica: Futebol Brasileiro Hoje", recĂ©m- -lançado pela Publifolha.
Num momento em que publicaçÔes futebolĂsticas proliferam no paĂs e que o esporte atinge seu ĂĄpice como produto de consumo, a obra organiza informaçÔes e anĂĄlises histĂłricas e orienta os interessados no tema -para isso, o autor listou ao final do volume uma preciosa bibliografia, subdividida em "Obras de HistĂłria e Interpretação", "Grandes Reportagens", "Biografias e MemĂłrias" e "CrĂŽnicas e Artigos". HĂĄ tambĂ©m uma cronologia crĂtica com os principais fatos histĂłricos desde 1894, ano classificado como o da "fundação mĂtica" do futebol brasileiro, quando o paulista Charles Miller voltou da Inglaterra com bolas para os primeiros jogos.
Fiel Ă proposta de concisĂŁo e didatismo da coleção Folha Explica ("Cada capĂtulo deste trabalho renderia um ou vĂĄrios livros", admite), Couto consegue ser simples sem ser raso, substancial sem ser acadĂȘmico.
E reafirma bandeiras sempre defendidas na coluna que escreve hĂĄ mais de 11 anos na Folha, como o combate ao machismo no futebol e a rejeição Ă tese de que ingressos caros -elitizando o pĂșblico e varrendo dos estĂĄdios os trabalhadores que sempre formaram seu pĂșblico majoritĂĄrio- sĂŁo a panaceia da modernização.
O livro discute os efeitos do ĂȘxodo sem precedentes de craques brasileiros para o exterior, mostra como a cartolagem se reinventou para se manter no poder, pinça histĂłrias pitorescas de boleiros amadores em lugares remotos do paĂs, disseca os preconceitos do meio e revolve debates sociolĂłgicos recorrentes: a contribuição da mestiçagem para a formação do futebol brasileiro -e a importĂąncia do jogo para a emancipação de negros e mulatos-, a ideia deste esporte como reflexo e metĂĄfora da sociedade.
Neste Ășltimo ponto, o autor rejeita axiomas: "No mais das vezes essas leituras totalizantes servem para referendar construtos ideolĂłgicos como a "democracia racial" ou a "identidade nacional". Parece mais sensato -e tambĂ©m mais estimulante- pensĂĄ-lo [o futebol] como uma espĂ©cie de tela em branco em que cada espectador/torcedor, atiçado pelas emoçÔes do jogo, projeta seus desejos, crenças e temores".
FOLHA EXPLICA: FUTEBOL BRASILEIRO HOJE
Autor: José Geraldo Couto
Editora: Publifolha
Quanto: R$ 18,90 (104 pĂĄgs.)
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/12/09.
O livro: http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/136325/
OS TIMES DA TEMPORADA
O Flamengo nĂŁo se limitou a ser o campeĂŁo brasileiro, aliĂĄs, hexacampeĂŁo.
O Flamengo foi, também, campeão carioca, aliås, tricampeão.
AliĂĄs, penta tricampeĂŁo.
Ă claro que, segundo os rigores que comandam a idiotice da objetividade, o Flamengo nem foi hexa brasileiro, mas penta. E nem campeĂŁo carioca, mas fluminense.
Que Nelson Rodrigues cuide deles, dos idiotas da objetividade.
Nosso negĂłcio aqui Ă© falar como se fala no mundo da bola e nele nĂŁo sĂł nĂŁo se reescreve o que houve em 1987 como nĂŁo se aposenta o carioca como sinĂŽnimo de Rio.
O Flamengo campeĂŁo carioca era um, o brasileiro, outro.
Bem diferente e bem melhor.
O Flamengo, por sinal, nĂŁo seria campeĂŁo nacional se apenas mantivesse o time campeĂŁo estadual.
O Estadual tem servido mais para enganar os incautos e a prova disso estĂĄ no vice-campeĂŁo carioca, o Botafogo, que sĂł escapou do descenso na Ășltima rodada do BrasileirĂŁo.
Mas, se o clube mais popular do paĂs tem o time do ano no Brasil, o segundo clube mais popular do paĂs tem o time do ano em SĂŁo Paulo.
CampeĂŁo paulista e da Copa do Brasil, o Corinthians do Estadual foi o mesmo do torneio nacional.
O primeiro foi conquistado ao superar o SĂŁo Paulo, entĂŁo tricampeĂŁo brasileiro e, agora, terceiro colocado no BrasileirĂŁo, em dois jogos memorĂĄveis pelas semifinais.
Na final, o que valeu mesmo foi o primeiro jogo, na Vila Belmiro, quando Ronaldo FenÎmeno deixou sua marca com a genialidade que Pelé assinaria.
SĂł por isso o Paulistinha mereceu algum respeito, diferentemente da valiosa Copa do Brasil, que teve a disputa decisiva com o Inter, atual vice-campeĂŁo brasileiro, tambĂ©m em dois jogos inesquecĂveis, sempre com a marca de Ronaldo.
Por chato que seja, nĂŁo serĂĄ demais lembrar que o adequado mata-mata da Copa do Brasil permite coisas impensĂĄveis, o que nem foi o caso porque o Corinthians se planejou para ganhĂĄ-la, mas que, tambĂ©m, os principais times do paĂs nĂŁo a disputam, por estarem envolvidos com a Libertadores.
Sim, Ă© verdade que a Copa do Brasil tinha o Inter e atĂ© o Flamengo, eliminado exatamente pelos gaĂșchos nas quartas de final.
A maior diferença entre o time do ano do Brasil e o de SĂŁo Paulo estĂĄ em que um se reforçou durante o Campeonato Brasileiro, a ponto de sair de uma situação incĂŽmoda no primeiro turno para chegar ao tĂtulo. E o outro, ao contrĂĄrio, enfraqueceu-se dramaticamente e ainda ficou por um tempo excessivo sem Ronaldo, que quebrou a mĂŁo e o encanto alvinegro.
Outra diferença: o Flamengo trocou de técnico e se deu bem.
O Corinthians manteve.
Flamengo e Corinthians podem se enfrentar na Libertadores-2010, o que seria sensacional, para lotar o Maracanã e o Morumbi, embora, até aqui, o maior estådio de São Paulo permaneça fora dos planos alvinegros, um absurdo.
Que talvez explique por que o Mengo foi o primeiro em pĂșblico no BrasileirĂŁo e o Corinthians apenas o sexto -40 mil a 20 mil.
Agora, o time sensação do nosso futebol em 2009 foi mesmo o Flu.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/12/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php