CRIATIVIDADE NO MARKETING XXV
26/06/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXV ("keep walking")
Na imagem: Detalhe de marketing. Na frente, o antigo stridding man caminhando no sentido contrĂĄrio ao da escrita. AtrĂĄs, o novo, que agora anda para frente, no mesmo sentido em que escrevemos.
Johnnie Walker lança campanha: O desenho-sĂmbolo da Johnnie Walker, que mostra um homem caminhando, completa cem anos. A marca lança a campanha Strides para lembrar a da a em vĂĄrias partes do mundo e tambĂ©m edição limitada de uma garrafa de Black Label.
A idĂ©ia Ă© reforçar a associação da marca e da frase "keep walking" (continue caminhando) ao progresso pessoal dos consumidores. David Gates, diretor global de marca da Johnnie Walker, diz que os Ășltimos nove anos -quando a frase foi acrescentada ao desenho- foram decisivos para a consolidação da imagem. "O desenho representa o que nĂłs advogamos ser a nossa marca. O poder Ă© incrĂvel."
Em pesquisa realizada com 80 consumidores no Brasil, por exemplo, as idéias relacionadas com a marca foram "progresso na vida", "energia" e "busca por objetivos pessoais". O Brasil é o segundo mercado mais importante para a Johnnie Walker e o maior do mundo em Red Label.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/06/08.
Johnnie Walker - http://www.johnniewalkerblacklabel.com.br/
PROFESSOR X
O CALCULISTA DAS ARĂBIAS
O xeque Nasair e trĂȘs damascenos gastaram 30 dinares em uma hospedaria. Os damascenos pagaram a conta, dando 10 dinares cada. O escravo que trabalhava na hospedaria informou que a despesa havia sido de apenas 25 dinares e devolveu 5. Cada damasceno tomou um dinar de volta, e deram as duas moedas restantes ao escravo, como gorjeta. Disse um damasceno: "Cada um de nĂłs pagou 10 dinares e recebeu um de volta. Logo, cada um pagou, na verdade, 9 dinares. Nove vezes trĂȘs Ă© igual a 27, mais os dois dinares do escravo, obtemos 29. Onde afinal foi parar o dinar restante?". Beremiz Samir, o Homem que Calculava, logo resolveu o enigma. E vocĂȘ, serĂĄ capaz???
Resposta:
O raciocĂnio Ă© que estava errado. Se ao final da negociação cada um dos trĂȘs damascenos pagou 9 dinares (27) e a conta da hospedaria foi 25, sobraram apenas 2 dinares (27-25=2), que foram repassados ao escravo.
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 110.
GREVE DOS PROFESSORES CONTINUA EM S.P.
O movimento de greve pelo atendimento de todos os pontos da pauta de reivindicaçÔes da categoria continua.
Leia mais:
http://www.apeoesp.org.br/
EMPRESAS CONTRATAM POR COMPETĂNCIAS TĂCNICAS E DEMITEM PELO COMPORTAMENTO
O currĂculo Ă© o cartĂŁo de visitas para os profissionais. Ă por meio dele que as empresas medem os conhecimentos tĂ©cnicos dos candidatos. "Na era da revolução da informação, nada dĂĄ mais status que o conhecimento", explica a psicĂłloga e diretora da Leme Consultoria, Marcia Vespa.
O problema Ă© que quem contrata tende a dar importĂąncia excessiva Ă s competĂȘncias tĂ©cnicas, deixando de lado as comportamentais.
"Muitas empresas reclamam de nĂŁo encontrar profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes muito especĂficas e Ășnicas, e deixam de usar sua expertise para formar mĂŁo-de-obra. EntĂŁo, o inevitĂĄvel acontece: contrata-se pelo tĂ©cnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por conta de comportamentos incompatĂveis com o negĂłcio, a missĂŁo, a visĂŁo e seus valores".
Marcia reitera que valores nĂŁo sĂŁo apenas palavras. "Os valores devem orientar o comportamento da equipe. Valores dĂŁo sentido e canalizam esforços para que as vitĂłrias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nĂtida convergĂȘncia entre seus valores pessoais e os valores organizacionais".
Peso do comportamento
NĂŁo Ă© novidade para ninguĂ©m que o mercado de trabalho mudou. A consultora de Recrutamento e Seleção da Manager, Carolina Guedes, explica que o mundo dos negĂłcios atual requer soluçÔes mais ĂĄgeis, e com o menor custo possĂvel, a fim de atender a uma demanda nacional e internacional.
A partir destas mudanças, surgiram inusitadas demandas por parte das empresas, que vĂŁo desde o conhecimento de novas tecnologias Ă facilidade de trabalho em equipe. Mas, alĂ©m das competĂȘncias tĂ©cnicas, muitas empresas jĂĄ estĂŁo procurando tambĂ©m profissionais com personalidade. Personalidade esta que, como jĂĄ foi explicado, pode determinar a permanĂȘncia de alguĂ©m na organização, uma vez obtida a oportunidade de fazer parte de seu quadro de funcionĂĄrios.
"A capacidade de adaptação a diferentes equipes e culturas, a qual estĂĄ relacionada tambĂ©m Ă disponibilidade para deslocar-se, Ă© uma recente exigĂȘncia das organizaçÔes. Ser adaptĂĄvel tambĂ©m significa saber trabalhar em equipe", afirma Carolina.
"AlĂ©m disso, resiliĂȘncia ou flexibilidade Ă© uma das competĂȘncias mais requisitadas, pois denota autoconfiança, o que ajuda a superar desafios e lidar com as pressĂ”es do dia-a-dia, explorando o melhor de cada situação".
Iniciativa
A especialista acrescenta que, com a extrema complexidade da economia atual, os lĂderes querem ficar longe dos profissionais acomodados. "A iniciativa Ă© a competĂȘncia que representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negĂłcios".
Ela confirma que houve uma significativa mudança no perfil dos profissionais procurados. "Nos Ășltimos 20 anos, os empregadores passaram a buscar competĂȘncias que vĂŁo alĂ©m da formação, capacidade tĂ©cnica e tempo de permanĂȘncia nas empresas anteriores. SĂŁo valorizadas as caracterĂsticas como: excelente postura e comunicação, facilidade de relacionamento interpessoal, criatividade para promover melhorias e potencial para evolução".
Como evitar a demissĂŁo
Uma das formas de evitar a demissĂŁo causada pelas competĂȘncias comportamentais (ou pela falta delas), Ă© sendo vocĂȘ mesmo durante o processo seletivo. Isso Ă© muito difĂcil, uma vez que as jĂĄ conhecidas fĂłrmulas de entrevista, dinĂąmica em grupo e perguntas para lĂĄ de esperadas, geraram candidatos "pasteurizados". O termo foi usado pela consultora do IDORT/SP, Elisabete Alves, durante entrevista cedida Ă InfoMoney.
Ela disse que, Ă s vezes, as pessoas tĂȘm algumas dificuldades, e nĂŁo sabem ao certo como se portar durante uma entrevista de emprego, as roupas que devem usar, ou qual Ă© a entonação de voz mais adequada, por exemplo. Nesses casos, os cursos que ensinam como se dar bem em uma entrevista de emprego sĂŁo vĂĄlidos, e podem ajudar bastante.
"Mas o candidato nĂŁo pode ser pasteurizado e responder exatamente o que o contratante quer ouvir", alerta. "Nas perguntas tĂpicas, como quais sĂŁo suas trĂȘs principais qualidades e trĂȘs principais defeitos, por exemplo, conte de forma sincera quais sĂŁo seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria".
Fuja das respostas prontas
O importante Ă© ser espontĂąneo nas respostas. Em outras palavras, conte como deseja melhorar determinadas atitudes suas e nĂŁo minta. A pena para quem tem as respostas prontas e nĂŁo Ă© autĂȘntico Ă© pesada. "Quando a pessoa nĂŁo Ă© espontĂąnea, a situação pode piorar. Ela poderĂĄ, futuramente, ser demitida". A lĂłgica Ă© simples: serĂĄ vendido algo que nĂŁo Ă© verdadeiro, mas pelo qual o profissional serĂĄ cobrado. A conclusĂŁo que se chega Ă© que ser vocĂȘ mesmo Ă© a melhor escolha!
Fonte: UOL Economia - Plano de Carreira (Colaboração: Cleide - SP)
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER
TĂtulo: A Cidade e as Serras
Autor: José Maria Eça de Queirós
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1790
(Colaboração: A.M.B.)
O CAIPIRA
O caipira paulista Ă© tambĂ©m o mameluco, que nasceu no planalto e depois fixou-se nos grotĂ”es da serra. Ă o paulista legĂtimo que tem dentro de si a valentia lusitana e a calma do Ăndio. Ă o branco amorenado pelos trĂłpicos e pelo sangue tupi.
Nome com que se designa o habitante do campo. Equivale a labrego, aldeĂŁo e camponĂȘs em Portugal; roceiro no Rio de Janeiro, Mato Grosso e ParĂĄ; tapiocano, babaquara e muxuango, em Campos dos Goitacases; matuto em Minas Gerais, Pernambuco, ParaĂba, Rio Grande do Norte e Alagoas; casaca e bahiano no PiauĂ; guasca no Rio Grande do Sul; curau em Sergipe; e finalmente, tabarĂ©u na Bahia, MaranhĂŁo e ParĂĄ.
TĂȘm-se atribuĂdo diversas origens ao vocĂĄbulo caipira; duas hĂĄ, porĂ©m, que tĂȘm merecido particular atenção da parte daqueles que se dĂŁo a esses estudos, e sĂŁo caapora e curupira, ambos vocĂĄbulos da lĂngua tupi: caapora, cuja tradução literal Ă© habitante do mato. Curupira designa um ente fantĂĄstico, espĂ©cie de demĂŽnio, que vagueia pelo mato, e sĂł como alcunha injuriosa poderia ser aplicado aos camponeses. TambĂ©m conhecido como caboclo: Mestiço de branco com Ăndio; sertanejo, homem do sertĂŁo; do tupi Kari'boka, que procede do branco.
Algumas palavras e expressĂ”es do Pequeno DicionĂĄrio CaipirĂȘs:
A
acabrunhado: triste, envergonhado
acoitĂĄ: esconder, proteger
agorĂĄ: desjar mal, desejar que algo bom nĂŁo ocorra
agrado: o mesmo que gorjeta, presente
ara: ...ora!...
avuado: distraĂdo
B
bacurim, bacuri: criança recém-nascida
barriga d'ĂĄgua: efeito colateral de esquistosomose
beiço: låbios
bestagem: bobagem
birrento: que faz birra; desaforado
boca-de-pito: gole de café frio
C
caboco: pessoa muito simples
cacunda: costas
cafundĂł: fim do mundo, lugar ermo
cambada: bando (de malfeitores)
cambito: perna fina
campiĂĄ: procurar
cĂłsca (fazer cosquinha): cĂłcegas
D
dĂĄ o pira: ir embora
dĂĄ trela: alimentar conversa fiada
dĂĄ um pito: dar uma bronca
dasveis: Ă s vezes
de banda: de lado
de jeito e manĂȘra: de modo algum
desgueio: atravessado
destĂĄ: deixe estar
E
Embornå: espécie de alforge dotado de alça que se leva no pescoço e/ou ombro
enfezado: nervoso
enrriba: em cima
escangaiado: destruĂdo
estĂłrva: atrapalha
F
fasto: ré, andar para trås
fiĂĄ: vender fiado
fincĂĄ: enfiar, cravar
fĂŽrgo: fĂŽlego
fuå: encrenca, escarcéu
fĂșça: cara, rosto
G
gaitada: risada estridente
ganhĂĄ os tufo: ganhar muito dinheiro
gastura: nervoso
gorå: agourar, também se diz dos ovos que não fertilizam
grĂłta: trecho de mata de difĂcil acesso entre dois ou mais morros
guspe: cuspe
H
home quĂĄ: deixa para lĂĄ
humirde: humilde
I
inté: até
intojado: enjoado; metido
J
jacĂĄ: balaio
janota: homem vestido com muito apuro
L
ladino: esperto
lavĂĄ a Ă©gua: se dar bem; ganhar bom dinheiro
lorĂłta: conversa fiada
M
marrudo: mal-encarado
meia-pataca: insignificante
miĂł ou milhor: melhor
mistura: guarnicĂŁo do prato principal
mĂłdequĂȘ?: qual a razĂŁo?
munheca: pĂŁo duro; sovina
muntĂĄ: montar
N
NhĂŽ: tratamento respeitoso= senhor
nĂłdia: nĂłdoa
O
ocĂȘ: vocĂȘ
ornĂĄ: combinar
P
pageĂĄ: adular
panca: jeito pedante
papudo: convencido; cehio de si; pessoa com bĂłcio
pata-choca: mulher desmazelada
pé de boi: pessoa decidida, muito trabalhadoura
pelejĂĄ: lutar
picĂĄ a mula: ir embora; esporear a montaria para sair mais rĂĄpido
picuinha: intriga
pinchĂĄ fora: jogar fora
pinguço: bĂȘbado
Q
quĂĄ!: qual o quĂȘ!
quebra peito: cigarro de fumo ordinĂĄrio ou muito forte
quebranto: feitiço que qualquer um passa a outrem, por invejar demais algo que o outro possui
quentura: calor
questĂŁ: briga jurĂdica; pergunta
quiprocĂł: briga generalizada
R
rabĂȘra: o mesmo que rabeira
rĂĄdia: emissora de rĂĄdio
réiva: raiva
relĂĄ: tocar (com as mĂŁos ou outra parte do corpo)
relampo: relĂąmpago
rinchĂĄ: relinchar; rinchar
S
sororĂłca: mandinga para estourar pipĂłca; estertor de doente terminal
sortĂĄ os cachorro: xingar; reclamar aos gritos
suzim: sozinho
T
tĂĄ loco, sĂŽ: mesmo que "duvido de vocĂȘ"
tacĂĄ: jogar, atirar com a mĂŁo (pedra)
tĂĄio: talho; corte
tÎco; pessoa muito rude; pedaço pequeno de um tronco de årvore
trelĂȘ: resmungo
trem: objetos em geral= louças, móveis, mals, etc.
trincĂĄ: rachar
tropicão: tropeço muito forte
U
unhero: unha inflamada
V
Vam'bora: vamos embora
viche: valha-me Deus!; Virgem Maria!
X
xicra: xĂcara
xixilenta: fedida; mal cheirosa
xÎxa: sem graça
xurumela: histĂłria mal contada
Z
zambeta: que tem a perna torta
zarĂŽio: caolho
zĂłio: olho
zorĂȘia: orelha
zunhada: unhada, arranhar com as unhas
ExtraĂdo de "Pequeno DicionĂĄrio de CaipirĂȘs", de AntĂŽnio Carlos Affonso dos Santos (Nativa, 2001).
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