11 DE SETEMBRO...5 ANOS
10/09/2006 -
FORMANDOS & FORMADOS
"AlĂŽ galera do FM. No momento em que completamos 5 anos do fatĂdico ataque Ă s Torres GĂȘmeas em Nova York dia 11 de setembro de 2001, seguem algumas frases".
ERIC HOBSBAWN (historiador da Universidade de Londres, autor de 'A Era dos Extremos'):
"Os EUA decidiram aproveitar (os atentados) para anunciar seu plano de dominação dp mundo".
NIALL FERGUSON (historiador da Universidade Harvard 'EUA'):
"Para alguns, o 11 de setembro marcou o começo do fim da Era Americana. Para mim, foi o começo de um novo tipo de Era Americana".
MOISĂS NAIM (editor da revista 'Foreign Policy'):
"Os Estados Unidos e o resto do mundo descobriram que a superpotĂȘncia militar e econĂŽmica nĂŁo Ă© suficiente para impor suas decisĂ”es e atuar unilateralmente".
RUBENS BARBOSA (diplomata, embaixador do Brasil nos EUA no 11 de setembro):
"Os EUA estĂŁo mais fortes militarmente, como a Ășnica superpotĂȘncia global. Mas Ă© cada vez mais difĂcil impor sua vontade em um mundo crescentemente interdependente".
MICHAEL R.BLOOMBERG (prefeito de Nova York):
"O 11/09 cristalizou em nossas mentes o valor de nossas liberdades e a contĂnua ameaça de pessoas que querem tirĂĄ-las de nĂłs. Pagamos um preço terrĂvel por isso, mas (o ataque) uniu os americanos. HĂĄ mais patriotismo".
MELANI MCALISTER (historiadora da Universidade Georgetown 'EUA'):
"à perdedora a idéia de que os americanos fazem o mundo melhor ao derrubar ditadores e que 'libertam' populaçÔes".
GILBERTO DUPAS (coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da USP):
"Quem perdeu foi a democracia e o cidadão. O terrorismo praticado em escala global acabou se constituindo em nova e importante força no metajogo de poder".
IMMANUEL WALLERSTEIN (autor de 'O DeclĂnio do Poder Americano'):
"O maior vencedor 'da guerra contra o terror' Ă© o IrĂŁ, que emerge como um ator-chave no Oriente MĂ©dio".
JOSEPH NYE (professor de relaçÔes internacionais de Harvard):
"A Al Qaeda perdeu seu santuårio no Afeganistão e sua liderança foi rompida. Mas os EUA perderam sua sensação de segurança".
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/09/2006.