FUTEBOL A FAVOR DAS CRIANĂAS...
10/07/2011 -
FUTEBOL SHOW
...E CONTRA A DISCRIMINAĂĂO
English:
http://www.daylife.com/photo/03Ze7AK49rc4l?q=UNICEF
The campaign:
http://www.ca2011.com/organizacao_patrocinadores_detalhes.php?idPt=10&Lang=2
Unicef:
http://www.unicef.org/argentina/spanish/
A Copa AmĂ©rica ganhou reforço internacional na luta contra a discriminação. O Unicef, parceiro oficial do torneio desde 2004, promove uma campanha no paĂs-sede atĂ© com os jornalistas para evitar casos de racismo, homofobia, xenofobia etc.
A entidade, que tem acordo com a Confederação Sul- -Americana de Futebol, tenta difundir o respeito à diversidade durante a competição.
Na Copa América, tradicionalmente acontecem provocaçÔes que vão além das rivalidades esportivas.
Cùnticos ou apelidos que podem ter cunho racista ou homofóbico viraram algo até corriqueiro em estådios sul- -americanos. Brasileiros, por exemplo, costumam ser chamados de "macaquitos" ou "maricones" por vizinhos.
No futebol argentino, ainda nĂŁo hĂĄ um nĂșmero significativo de negros atuando, e algumas seleçÔes, como as de Brasil, ColĂŽmbia e Equador, tĂȘm vĂĄrios atletas que podem ser alvo de racismo.
HĂĄ um grande nĂșmero de cidadĂŁos de naçÔes vizinhas da Argentina, notadamente bolivianos e paraguaios, que normalmente nĂŁo tĂȘm as melhores condiçÔes no paĂs. No final de 2010, houve casos de xenofobia contra imigrantes oriundos desses paĂses.
Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires, chegou a associar o crime organizado no paĂs e a "favelização" de ĂĄreas da periferia Ă presença de imigrantes na cidade.
ApĂłs a repercussĂŁo negativa da frase de Macri no Paraguai e na BolĂvia, Cristina Kirchner pediu "desculpas aos paĂses irmĂŁos que tenham se sentido ofendidos". Disse que a Argentina nĂŁo entraria no "clube" dos paĂses xenĂłfobos do mundo.
Bolivianos e paraguaios, normalmente associados na Argentina ao Boca Juniors, clube mais popular do paĂs, sĂŁo tratados pejorativamente como "bosteros" pelos rivais.
A torcida do Independiente por vezes leva bandeiras e objetos de BolĂvia e Paraguai para insultar adversĂĄrios.
Também por isso, a campanha do Unicef neste ano vai além de alertar contra racismo, algo que é comum em competiçÔes de Fifa e Uefa.
Dentre as 15 sugestÔes dadas pela entidade aos jornalistas, em uma espécie de manual de imprensa, estão excluir "termos pejorativos associados às diversas nacionalidades dos atletas".
O manual do Unicef ainda pede que, pelo "carĂĄter regional do torneio", sejam incluĂdas na cobertura informaçÔes sobre os paĂses.
Na AmĂ©rica do Sul, que tem rivalidades histĂłricas atĂ© por questĂ”es fronteiriças (casos de BolĂvia, Chile e Peru), argentinos tambĂ©m sofrem com a fama de egocĂȘntricos.
Um comercial do canal argentino TyC Sports para a Copa AmĂ©rica trata disso com humor. Um humorista conta piadas sobre a "superioridade" dos argentinos que sĂŁo desmentidas ou ilustradas com cenas de renomados jogadores do paĂs, como Messi.
Rodrigo Bueno - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/07/11.
Mais detalhes:
http://www.daylife.com/photo/03Ze7AK49rc4l?q=UNICEF
A campanha:
http://www.ca2011.com/organizacao_patrocinadores_detalhes.php?idPt=10&Lang=1
Unicef:
http://www.unicef.org/argentina/spanish/
CAPACITAĂĂO PARA A COPA
JĂĄ estĂŁo abertas as inscriçÔes para os cursos do programa Capacitação em Turismo em Minas Gerais, iniciativa do MinistĂ©rio do Turismo em parceria com a Fundação LÂŽHermitage. O objetivo Ă© qualificar os profissionais do trade para a Copa do Mundo de 2014. TrĂȘs cursos estĂŁo disponĂveis: atendimento ao turismo com qualidade, histĂłria de Minas e idiomas (inglĂȘs e espanhol). InscriçÔes pelo site do programa http://www.capacitacaoemturismomg.org.br/plus/.
Fonte: O Tempo - 05/07/11.
FUTEBOL - CARTĂO AMARELO
Um ministro contou Ă coluna que Dilma Rousseff leu com grande interesse, hĂĄ um mĂȘs, pesquisa sobre o que pensam os brasileiros a respeito da realização da Copa de 2014 no Brasil. A maioria se declarou bem favorĂĄvel ao evento. O ministro matutou: âE se o resultado fosse o oposto?â. Segundo ele, o Mundial estĂĄ sendo uma dor de cabeça tĂŁo grande, com seus gastos descomunais e obras irrealizĂĄveis que a presidente, muito provavelmente, adoraria livrar-se desse abacaxi.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2173.
SELEĂĂO PALESTINA FAZ SEU 1Âș JOGO EM CASA E AVANĂA RUMA Ă COPA DO BRASIL
Seria mais um jogo mediano entre seleçÔes que ocupam o rodapĂ© do ranking da Fifa, se nĂŁo envolvesse paĂses com tamanha carga polĂtica.
Palestina e AfeganistĂŁo se enfrentaram ontem na CisjordĂąnia sonhando em jogar, no Brasil, sua primeira Copa.
O placar de 1 a 1 classificou para a prĂłxima fase os palestinos, que no jogo de ida derrotaram os afegĂŁos por 2 a 0.
Foi um empate com sabor de histĂłria para a seleção da Palestina, que pela primeira vez jogou em casa uma partida pelas eliminatĂłrias. E celebrado como vitĂłria polĂtica pelos 7.000 presentes ao estĂĄdio de Al-Ram.
"Chegar à Copa no Brasil é um sonho ainda muito distante, mas jogar em casa, mesmo ainda estando sob ocupação [de Israel], é algo bem além do esporte", disse o ponta esquerda Suleiman Obaid, ajeitando o penteado moicano estilo Neymar.
RecĂ©m-reformado com a ajuda de doadores internacionais, o estĂĄdio Faisal Al-Husseini tem capacidade para 9.000 pessoas e Ă© decorado com grandes retratos de Iasser Arafat, fundador do movimento nacionalista palestino, e polĂticos atuais.
A rua do estĂĄdio corre paralela ao muro de segurança construĂdo por Israel.
Membro da Fifa desde 1998, a seleção da Palestina não jogava em casa devido a preocupaçÔes de segurança e também pelas dificuldades impostas por Israel ao movimento dos jogadores.
Ontem, porém, o time entrou completo, beneficiado pelo relaxamento das restriçÔes. A seleção é reforçada por dois "estrangeiros", o chileno Roberto Adauy e o americano Omar Jaaron.
A seleção do Afeganistão protestou contra a decisão da Fifa de marcar o primeiro jogo para o Tadjiquistão, vetando a capital afegã, Cabul, por motivos de segurança.
"Se tivéssemos jogado em casa tudo seria diferente", disse o técnico afegão, Mohamad Kargar.
No fim do mĂȘs os palestinos enfrentam a TailĂąndia, em dois jogos que decidirĂŁo quem entrarĂĄ na fase oficial de eliminatĂłrias asiĂĄticas para a Copa de 2014.
Marcelo Ninio - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/07/11.
Palestine Football Association - http://www.pfa.ps/default.aspx
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