CRIATIVIDADE NO MARKETING
12/08/2010 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (DIRIJA COM SEGURANĂA. CHEGUE COM SEGURANĂA)
English:
http://nickpapageorgia.blogspot.com/2008/05/road-safety-council.html
Um clique pode mudar seu futuro. Use o cinto de segurança...
(Colaboração: Washington de Jesus)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
EMPREENDER Ă PRECISO
*por Tom Coelho
"A sorte Ă© imprevisĂvel. Que o teu anzol esteja, pois, sempre atirado Ă s ĂĄguas.
Num açude onde menos o esperas, aparecerå um peixe".
(OvĂdio)
Em abril do ano passado fui convidado a integrar o quadro de colunistas de um importante site educacional. Evidentemente, foi com grande alegria que aceitei esta tarefa, passando a redigir artigos com foco num tema que permeia nĂŁo apenas minha carreira, mas minha vida: Empreendedorismo.
O assunto sempre me fascinou porque tenho presente que o emprego, em sua concepção tradicional, caracterizado por um mix de formação acadĂȘmica, trajetĂłria profissional e rede de contatos, simplesmente acabou. NĂŁo hĂĄ empregos para os profissionais mais experientes e nĂŁo hĂĄ empregos suficientes para os mais jovens. Assim, a mĂŁo invisĂvel do mercado de trabalho, altamente concorrencial como todos os demais, age premiando aqueles que conseguem destacar-se. A palavra de ordem Ă© diferenciação.
Creio no Empreendedorismo como estratĂ©gia competitiva e como Ășnica alternativa viĂĄvel no combate ao desemprego e Ă s desigualdades econĂŽmico-sociais, pois os aspectos reais de uma Economia devem ser produção, emprego e crescimento. O desemprego do homem deve ser tratado como tragĂ©dia e nĂŁo como estatĂstica econĂŽmica. Por isso, estimular a prĂĄtica empreendedora tornou-se, antes de tudo, uma profissĂŁo de fĂ©.
Alguns empreendedores sĂŁo natos, realmente nascem prontos. Uns, desenvolvem esta habilidade. Outros, sequer se apercebem de tĂŁo precioso dom. Mas, assim como nĂŁo se nasce "empregado" - nosso sistema educacional Ă© que nos ensina a ser "funcionĂĄrios" -, o Empreendedorismo pode, igualmente, ser ensinado. Mas que fique claro uma coisa: Empreendedorismo Ă© um jeito de ser e nĂŁo de saber. EstĂĄ vinculado mais Ă atitude do que ao conhecimento. Assim, pode ser nĂŁo apenas aprendido, mas apreendido. NĂŁo apenas compreendido, mas vivenciado.
NĂŁo sou um teĂłrico do Empreendedorismo. E admiro expoentes como Fernando Dolabela que muito tĂȘm contribuĂdo para a inserção deste tema no cenĂĄrio acadĂȘmico. Mas falo sobre o assunto com a propriedade de quem desde os 14 anos de idade educou seu olhar para enxergar oportunidades de negĂłcio. Uma daquelas pessoas que olha para um vaga-lume imaginando uma usina hidrelĂ©trica ecologicamente correta.
Atuei profissionalmente em empresas de pequeno e médio porte, em cargos de direção, tanto como colaborador quanto como sócio majoritårio. Ou seja, jå estive dos dois lados do balcão. E continuo a empreender, em meu próprio negócio como empresårio, nos negócios dos outros como consultor.
Por conta deste perfil, jĂĄ estive Ă frente de empresas que quebraram. E entenda-se que quebrar, no mundo corporativo, nĂŁo precisa ser tomado como uma condição jurĂdica falimentar, mas como uma situação na qual o investimento feito nĂŁo retorna ou um projeto desenvolvido nĂŁo Ă© levado a termo. Ă© o correspondente direto de perder o emprego. Empresas fecham, pessoas sĂŁo demitidas. Nisso reside uma primeira lição: Ă© preciso discernimento para reconhecer o fracasso, coragem para assumi-lo e divulgĂĄ-lo e sabedoria para aprender com ele. Analogamente, jĂĄ colecionei uma porção de sucessos, desde transformar empresas inexpressivas em lĂderes de mercado atĂ© ser indicado para prĂȘmios de Empreendedorismo.
Escrever, por sua vez, Ă© uma de minhas paixĂ”es. Um hobby solitĂĄrio em sua prĂĄtica de postar-se diante da tela do computador e conversar com o teclado. Mas Ă© quando me encontro nĂŁo apenas comigo mesmo, mas com todos os que me cercam e que me inspiram. E assim, de colunista de um Ășnico site, conforme descrito no inĂcio deste texto, atualmente mais de 40 veĂculos da mĂdia eletrĂŽnica, entre outros da mĂdia impressa, difundem meus artigos e idĂ©ias, proporcionando-me novos contatos profissionais e novas amizades nunca antes imaginadas.
Ser Empreendedor significa isso: estar com o anzol atirado Ă s ĂĄguas. Adotar uma postura que envolve iniciativa e acabativa, comprometimento e persistĂȘncia, autoconfiança e persuasĂŁo, entre tantas outras competĂȘncias. Significa adotar estas prĂĄticas para si e para os outros, na vida pessoal e na carreira, deixando de ser apenas um empregado, apenas um funcionĂĄrio, apenas um colaborador, apenas um executivo, tornando-se um Profissional Empreendedor.
11/06/2003 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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APRENDA A GOSTAR DE VOCĂ!
Por Adm. Marizete Furbino
âAinda que eu falasse a lĂngua dos homens, e falasse a lĂngua dos anjos, sem amor, eu nada seriaâ. (Renato Russo)
O ser humano deve reconhecer que quando ele prĂłprio se ama, se respeita e se aceita, tudo flui na mais perfeita ordem; logo, aprender a se amar, a se respeitar e se aceitar Ă© fundamental para alcançar o equilĂbrio emocional, dando-lhe sustentação para caminhar na trilha da vida .
Buscar a melhoria contĂnua enquanto ser humano Ă© fundamental. Para tanto, nada melhor do que fazer uma auto-anĂĄlise, olhando para dentro de vocĂȘ e procurando falar para vocĂȘ prĂłprio, com bastante sinceridade, quem vocĂȘ Ă©. Muitas vezes desconhecemos atĂ© mesmo quem somos. Coloque no papel os seus pontos fracos, as suas falhas e/ou erros freqĂŒentes, procure com bastante tranqĂŒilidade reconhecĂȘ-los e assim, procure provocar mudanças, transformando-os em fortalezas. A maior dĂĄdiva do ser humano Ă© saber que tudo pode, vocĂȘ pode mudar, mas, se assim o desejar. Portanto, esforce-se e seja um ser humano melhor.
Acerca dessa questĂŁo, devemos ter em mente que na vida passamos por inĂșmeros obstĂĄculos; fazer destes âdegrausâ para nossa subida Ă© essencial. Seja qual for o obstĂĄculo, nĂŁo devemos nos abater e sim com os mesmos retirar liçÔes, olhar para frente sempre e procurar desenvolvermos e, com isso, crescermos mais. Para que isso ocorra Ă© necessĂĄrio que tenhamos muito amor por nĂłs mesmos, caso contrĂĄrio o caminho fica muito mais ĂĄrduo, conduzindo-nos atĂ© mesmo ao caos, correndo o risco de ficarmos sem ter âpernasâ para caminhar.
A rigor, verifica-se que quando vocĂȘ deposita sua felicidade nas mĂŁos do outro e nĂŁo obtĂ©m o resultado esperado, a decepção costuma tomar conta de vocĂȘ e esta âerva daninhaâ costuma provocar mudanças radicais em seu ser. Ora, nĂŁo devemos permitir que os outros tenham tanto poder em nossas vidas a ponto de provocar mudanças no mais precioso bem â o seu ser.
Urge salientar que vocĂȘ nĂŁo deve jamais mudar o seu comportamento e suas atitudes em função do que os outros fizeram a vocĂȘ; assim, trate todo dissabor que passar na vida com sabedoria, seja inteligente, nĂŁo deixe que a angĂșstia, a frieza, a dor, os ressentimentos e as mĂĄgoas tomem conta de seu coração. Lembre-se que tudo irĂĄ acontecer com vocĂȘ, mas se vocĂȘ assim o permitir; portanto, nĂŁo permita que sentimentos ruins cheguem prĂłximos e/ou invadam o seu coração.
Insta dizer que, o mais importante nesta vida Ă© vocĂȘ prĂłprio, nunca o outro. Assim, como vocĂȘ Ă© um ser humano, Ă© mais do que normal que, ao se decepcionar com o outro, ficar triste. No entanto, convĂ©m lembrar que esta tristeza deverĂĄ ser por curto perĂodo de tempo; nĂŁo permita que este sentimento fique estagnado em seu ser. Olhe para frente e faça do passado um aprendizado.
Ă indubitĂĄvel que compartilhar e viver um amor Ă© o que mais lindo possa a vida nos oferecer. Por outro lado, quando este nĂŁo Ă© devidamente correspondido, lhe causando um mal-estar, o mesmo deverĂĄ ser âpodadoâ; por conseguinte, vocĂȘ nĂŁo poderĂĄ permitir que este exerça a função de um ĂĄcido, corroendo, alĂ©m do seu coração, a sua alma. NĂŁo permita que isso aconteça. Lembre-se que tudo ocorrerĂĄ se vocĂȘ assim o permitir.
Atentando para o acima exposto, Ă© de suma importĂąncia perceber que nossa vida Ă© muito passageira. Em um piscar de olhos, quando vocĂȘ percebe, jĂĄ passou o tempo, passou a vida. Assim, procure fazer que cada instante seja realmente significativo, deixe as arestas de lado, siga em frente o seu caminhar, sem olhar para trĂĄs, procurando sempre estar de bem com a vida, de bem com todos.
Como corolĂĄrio, devemos lembrar que a angĂșstia, o desamor, e tambĂ©m a frieza, irĂŁo ofuscar os nossos olhos, impedindo-nos nĂŁo somente de enxergar saĂdas, mas de enxergar novos horizontes. Goste mais de vocĂȘ, nĂŁo deixe nada e nem ninguĂ©m ter a capacidade de lhe afetar enquanto ser humano.
Dessa forma, nĂŁo deixe que o outro tenha o poder de interferir tanto em sua vida chegando a colocĂĄ-lo com baixa auto-estima; isso ocorrerĂĄ somente se vocĂȘ tiver pouco ou nenhum amor prĂłprio. Quando a gente se ama, nĂŁo nos permitimos que isso aconteça.
Procure apaixonar-se por vocĂȘ prĂłprio, admirar-se, pensar positivo e olhar sempre para frente, respeitando-se, sendo educado, honesto e gentil consigo prĂłprio. Para que ocorra todo esse aprendizado Ă© preciso aprender a confiar em si mesmo.
Como mencionado, nĂŁo deixe que ninguĂ©m neutralize e/ou ofusque os seus sonhos; continue cultivando-os, pois para que ocorra o crescimento torna-se essencial sonhar, ter metas e objetivos. A vida Ă© muito preciosa para vivĂȘ-la em vĂŁo. Viver sĂł por viver nĂŁo tem nenhum sentido; por isso, dĂȘ sentido e significado Ă sua vida.
Saber o real valor de sua vida Ă© importantĂssimo; assim, tome uma decisĂŁo em sua vida, pegue vocĂȘ as rĂ©deas de sua vida e lidere-a. Somente vocĂȘ poderĂĄ fazer isso com tamanha maestria. NĂŁo permita que a sua felicidade dependa mais do outro, nĂŁo permita que sua vida fique nas mĂŁos do outro. Lembre-se que vocĂȘ deve se amar e muito; por conseguinte, deixe sua luz se transformar em tocha e brilhar muito.
Ante o exposto, quando vocĂȘ se contagia de muito amor, muita alegria e muita vontade de fazer acontecer, perceberĂĄ que irradiarĂĄ amor e alegria a todos ao seu redor, e assim, a vida ganharĂĄ, alĂ©m de um colorido, um sabor mais do que especial, e vocĂȘ terĂĄ vontade de fato de viver.
Decida se amar agora, neste exato momento, e tudo mudarĂĄ.
Lembre - se que tudo dependerĂĄ de uma Ășnica e exclusiva pessoa: VOCĂ.
15/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitåria no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
O CLUBE DOS BILIONĂRIOS PARA OS POBRES
A grande novidade destas eleiçÔes não estå nas plataformas dos candidatos e, por enquanto, nem nos resultados das pesquisas de opinião, mas no projeto Ficha Limpa, que, até a semana passada, jå tinha barrado 94 candidatos. Quase ninguém acreditava que a ideia fosse sair do papel, mesmo apoiada em centenas de milhares de assinaturas. Poucos sabem, mas tudo começou com uma simples e quase clandestina pågina na internet.
Em 2006, a TransparĂȘncia Brasil começou a postar a ficha comprometedora dos candidatos. Era uma iniciativa isolada, mas foi o germe da campanha que empolgou o paĂs e desmontou a reação dos polĂticos.
Por estranho que pareça, o projeto Ficha Limpa tem tudo a ver com uma das notĂcias que mais chamaram a atenção, na semana passada, da elite mundial: o anĂșncio feito por Bill Gates e Warren Buffett da criação de um movimento para levar milionĂĄrios a doar parte da sua fortuna para melhorar a vida do planeta.
Por causa das celebridades envolvidas no movimento (o prefeito de Nova York, Michel Bloomberg, o cineasta George Lucas e o empresĂĄrio de mĂdia Ted Turner) e das altas cifras (fala-se em R$ 1,2 trilhĂŁo), nĂŁo se falou do essencial: como gastar essa dinheirama. A ideia Ă© que esses recursos sejam drenados para projetos experimentais que possam ser multiplicados em escala planetĂĄria.
Dinheiro demais, muitas vezes, nĂŁo significa combate Ă misĂ©ria. Divulgou-se que, no primeiro semestre deste ano, o rombo da previdĂȘncia dos servidores federais foi de R$ 25 bilhĂ”es -quase o dobro do gasto anual com o Bolsa FamĂlia, que chega a 11 milhĂ”es de famĂlias e atinge cerca de 40 milhĂ”es de pessoas.
Quando montou sua fundação e recebeu como doação boa parte da fortuna pessoal do investidor Warren Buffett, Bill Gates deixou claro que cometer erros e perder dinheiro fazia parte de seus planos. Ele queria bancar inovaçÔes (pus em meu site www.dimenstein.com.br mais detalhes sobre a fundação).
DaĂ estar aberto a propostas ousadas (vacinas contra doenças em paĂses pobres e novos modelos educacionais). Queria fazer na ĂĄrea social o que faz em suas empresas: inventar e disseminar.
à isso o que chamamos de tecnologia social. Um real investido pode se converter em milhÔes, como ocorreu com o projeto Ficha Limpa. Quanto não vamos economizar com menos gente desqualificada se elegendo?
HĂĄ exemplos mais concretos. O trabalho de Zilda Arns contra a mortalidade infantil no interior do Nordeste foi uma ideia que se espalhou pelo mundo. A mistura de sal e açĂșcar com um pouco de ĂĄgua para fazer reidratação oral jĂĄ salvou vidas por todo lado.
Ă a mesma trajetĂłria do Bolsa Escola (e agora do Bolsa FamĂlia). Iniciou-se num Ășnico bairro de BrasĂlia, generalizou-se no Brasil, foi para a AmĂ©rica Latina, para a Ăfrica e atĂ© para bairros pobres de Nova York. HĂĄ um paralelo entre queda da mortalidade infantil, ampliação dos agentes comunitĂĄrios de saĂșde, redução da desnutrição e programas de renda mĂnima.
O microcrédito foi uma iniciativa que começou em Bangladesh e hoje jå atinge remotas cidades do interior do nosso Nordeste.
Na semana passada, o Rio registrou sua mais baixa taxa de homicĂdios desde 1991, o que se deve, em parte, Ă s chamadas UPPs (Unidades de PolĂcia Pacificadora). O modelo jĂĄ vinha sendo aplicado na cidade de SĂŁo Paulo, onde o homicĂdio caiu mais de 70% nos Ășltimos dez anos.
O empresĂĄrio Jayme Garfinkel desenvolveu, numa favela paulista, um modelo de gestĂŁo de escolas pĂșblicas, proposta que jĂĄ começa a correr o paĂs. O executivo Marcos MagalhĂŁes, ex-presidente da Phillips, estĂĄ mostrando, em Pernambuco, como melhorar a escola pĂșblica em parceria com a comunidade.
Inspirado nas liçÔes do professor Vicente Falcone, o movimento Brasil Competitivo ensina, de graça, governantes a gerir os recursos.
Os governos costumam fazer pouco com muito, mas as tecnologias sociais ensinam a fazer muito com pouco -aquele US$ 1,2 trilhĂŁo prometido por Gates e Buffett pode se converter num investimento muito maior do que se imagina.
PS- SerĂĄ lançado no prĂłximo mĂȘs um estudo produzido pelo movimento Todos pela Educação, que mostrarĂĄ os fatores que, de fato, influenciam na aprendizagem.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/08/10. Ficha Limpa - http://www.fichalimpa.org.br/
TransparĂȘncia Brasil - http://www.transparencia.org.br/index.html
UPPs - http://upprj.com/wp/
Brasil Competitivo - http://www.mbc.org.br/mbc/novo/
Todos pela Educação - http://www.todospelaeducacao.org.br/
PROFESSORA PASQUALINA
10 ERROS DE PORTUGUĂS QUE ACABAM COM QUALQUER ENTREVISTA DE EMPREGO
- Deixei meu emprego porque houveram algumas dificuldades na empresa em que eu trabalhava.
Houve dificuldades. Haver, no sentido de existir, Ă© impessoal e nĂŁo admite flexĂŁo. Nunca, em hipĂłtese alguma.
- Ela estava meia ameaçada de falĂȘncia.
Meio ameaçada. Os advĂ©rbios sĂŁo invariĂĄveis. NĂŁo tĂȘm portanto, concordĂąncia de gĂȘnero.
- Inclusive, o meu chefe reteu meu Ășltimo pagamento.
O chefe reteve: "reter" deve seguir a conjugação do verbo do qual é derivado, "ter".
- Segue anexo aqui, com meu currĂculo, dois trabalhos que fiz.
Seguem anexos, porque são dois trabalhos: cuidado com a concordùncia verbal (seguem dois) e também com a concordùncia nominal (trabalhos anexos).
- AliĂĄs, estudei na mesma faculdade aonde o senhor deu aula.
Onde o senhor deu aula: aonde (a + onde) sĂł cabe depois de verbos que indicam movimento. Por exemplo, "fui aonde o senhor me mandou".
- Mas nĂŁo terminei o curso por causa que decidi seguir outra carreira.
Porque decidi: "por causa que" Ă© mais do que errado - nem sequer existe.
- Agora, jĂĄ fazem cinco anos que trabalho nesta ĂĄrea.
Faz cinco anos: quando o verbo "fazer" indica tempo, ele Ă© sempre impessoal - faz um ano, e faz cem anos.
- Qualquer coisa que passem para mim fazer, eu entrego no prazo.
Para eu fazer: antes de verbo, nunca se usa pronome oblĂquo. SĂł o pessoal Ă© permitido.
- Tenho certeza de que, se eu dispor de uma boa equipe, poderei trazer mais clientes para a companhia.
Se eu dispuser Ă© o correto. Como no item 3, os verbos derivados de ter, vir e pĂŽr nĂŁo podem ser conjugados de forma regular. Por exemplo: se ele vier, jantaremos. E, se eu intervier, essa briga vai acabar.
- Espero que eu seje aprovado. Preciso de trabalhar.
Dois erros inadmissĂveis de uma sĂł vez. O primeiro Ă© a conjugação "seje", que nĂŁo existe no portuguĂȘs. Espero que eu seja aprovado Ă© o correto. O outro erro grave Ă© de regĂȘncia. "Precisar" Ă© um daqueles verbos cheios de truques: conforme o significado, requer ou dispensa preposição. No sentido de ter necessidade e seguido de verbo no infinitivo, ele nĂŁo aceita preposição: preciso trabalhar.
Fonte: Veja - Edição 2177.
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