CRIATIVIDADE NO MARKETING
22/04/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (BAYÃO - A CAIPIRINHA ALEMÃ)
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=Ln5Reg_hQkU
http://wn.com/Feel_Brazil_-_Go_Bay%C3%A3o!
Veltins:
http://www.veltins.de/
FOCO - "Caipirinha alemã" fatura com estilo de vida brasileiro...
A tradicional cervejaria alemã Veltins, fundada em 1824, investiu cerca de 500 mil (R$ 1,1 milhão) para criar uma bebida engarrafada com "gosto de caipirinha" -e, até o fim do ano, despejará outros 6 milhões (R$ 13,8 milhões) para promovê-la no mercado alemão.
Batizado de Bayão, o produto é uma combinação de vinho de frutas e refrigerante com aroma que imita o sabor do drinque brasileiro. Uma embalagem com quatro garrafas de 275 ml sai por 4,99 (cerca de R$ 11,50). O teor alcoólico é de 5,4%, próximo ao de uma cerveja.
Ulrich Biene, porta-voz da Veltins, explica que a decisão de criar a bebida -a primeira que não contém cerveja já lançada pela empresa- foi tomada depois que pesquisas de mercado mostraram que o "estilo de vida" brasileiro faz sucesso entre os alemães com idade entre 20 e 30 anos.
"Esse mundo de vivências dos brasileiros, marcado pelo sol, pelas praias e pelo Carnaval, é algo que tem um apelo emocional bastante positivo na Alemanha e na maioria dos paÃses europeus", diz Biene.
O produto foi lançado em fevereiro e pode ser encontrado em mais de 20 mil pontos de venda em cidades alemãs. Apenas nas últimas semanas, porém, começou a forte divulgação: pôsteres e outdoors em pontos turÃsticos, como a praça Alexanderplatz em Berlim, e em estações de metrô.
O comercial feito para a TV foi gravado no Rio e mostra o modelo e DJ Jesus Luz animando uma festa à beira-mar. "Feel Brazil, Go Bayão" (Sinta o Brasil, vá de Bayão) é o slogan.
Denise Menchen - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/04/11.
VÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=Ln5Reg_hQkU
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Veltins:
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A hora de parar
* por Tom Coelho
"Por um cravo, perde-se a ferradura, por uma ferradura, um cavalo, e, por um cavalo, o cavaleiro."
(Frei Luis de Granada)
Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.
Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilÃbrio, a ambição desmedida evolui para a ganância. Nesse estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência; o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.
O problema é uma questão de proporção. Na escalada para o progresso, não sabemos - ou não aceitamos - a hora de parar.
Tome como exemplo o mundo corporativo. Uma empresa lança um produto ou serviço que é bem aceito pelo mercado. Realiza um lucro considerável e resolve reinvesti-lo. E, ao prosseguir nesse processo, eleva ainda mais seu volume de vendas e faturamento. Mas também seus custos. A cada nova rodada, mais matéria-prima e mais mão de obra são necessárias. Os investimentos em marketing e infraestrutura, entre outros, são igualmente crescentes.
O que muitas vezes não se observa é que há um determinado momento em que o processo deve ser interrompido sob pena de se ingressar no que a teoria econômica chama de "deseconomia de escala". A matemática tem uma imagem singular para ilustrar isso: o ponto de inflexão. Num gráfico cartesiano, é o momento em que a curva muda sua concavidade, ou seja, se a linha era crescente, passa a ser decrescente.
Em suma, isso significa que mais faturamento não representará indefinidamente mais lucro. Ou seja, trabalha-se mais para ganhar-se menos!
E tudo porque a ambição, antes saudável e responsável pela prosperidade do negócio, visita o reino da ganância e não aceita o momento de parar quando o ótimo foi atingido.
Na vida pessoal não é diferente. Defendo a tese de que relacionamentos amorosos, por exemplo, têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de "até que a morte os separe" juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte fÃsica. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.
Todo inÃcio de relacionamento é mágico. É quando se pratica o jogo da conquista e da sedução. Nossas ações são orquestradas e as palavras escolhidas de forma meticulosa. Mostramos o que temos de melhor: nossa vida é virtuosa, nossos valores são nobres e nossos feitos são admiráveis.
Vestimos as melhores roupas, usamos os mais agradáveis perfumes. A pele tem viço; o olho, brilho; o sorriso, autenticidade.
Os ambientes por onde circulamos são aconchegantes. A bebida parece sempre gelada, mesmo que seja um conhaque, e a comida sempre saborosa, mesmo que não seja consumida.
Tudo isso acontece porque estamos envoltos numa atmosfera de encantamento e sinergia, embevecidos pela eficiência do diálogo, que corre fácil, posto que há muito por se falar, anos para se compartilhar. Queremos em um par de horas nos desnudar, não apenas das roupas, mas de nossa história pessoal, mostrando quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir - e o destino reserva lugar ao interlocutor, a figura amada, quase inanimada, que nos sorri.
O processo é o mesmo para homens e mulheres. Diferem as estratégias, as táticas, mas não os propósitos.
Transcorrida essa etapa consuma-se a conquista. Bocas que se encontram, braços que se enlaçam, corpos que se aquecem. E então, vive-se o romance que nutre e cega. O horizonte se retrai.
A estabilidade leva a relação a mares calmos e a ausência de ondas revela o que antes não se podia enxergar. Descobrimos - e revelamos - que virtudes carregam consigo defeitos, que amabilidade é temperada com eventual intolerância e que gentilezas são bonificadas com fleuma.
É nesse momento que se estabelecem os limites entre paixão e amor. É quando a união amadurece. É quando percebemos que o beijo ardente e o sexo prazeroso são imprescindÃveis, mas não únicos. O diálogo ganha novos temas, mas não se perde. E notamos, como bem pontuou Gabriel GarcÃa Márquez, que amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos na presença dela.
Agora, trata-se de manutenção. De conquistar um pouco mais a cada dia. Ou tudo novamente.
Mas a natureza nos reservou um mundo dual. Dia e noite, quente e frio, yin e yang. E, não raro, os relacionamentos não apenas se desgastam, mas se esgotam. Não há mais calor no beijo, os olhares se desviam, os diálogos são fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto.
Transformamos nossas cabeças num cemitério de lembranças e passamos a cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Esperamos resolutamente que um extremo seja alcançado para tomar a decisão da separação que poderia ter florescido quando ainda havia respeito e admiração mútuos.
Não sabemos terminar.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paÃses. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
PROFESSOR X
BRINCANDO COM O FUTURO
Em seu laboratório repleto de brinquedos e peças coloridas espalhadas pelas mesas, o fÃsico Mitchel Resnick, formado em ciência da computação, está ajudando a reinventar o jeito como as crianças aprendem e, assim, formar adultos mais produtivos e interessantes. "Era da informação é coisa do passado. Estamos entrando na era da criatividade", aposta.
Dentre os vários brinquedos que nasceram em seu laboratório, há uma plataforma na internet em que as crianças montam seus próprios games e histórias digitais. As invenções são compartilhadas mundialmente, formando uma rede planetária de programadores mirins. "Queremos que eles não se satisfaçam apenas em jogar, mas em produzir seus games."
A tradução do que significaria "era da criatividade", na qual o essencial é ser um permanente inovador, começa na própria arquitetura em que está esse laboratório de brinquedos.
É uma escola sem sala de aula, onde todos, professores e alunos, estão sempre inventando alguma coisa.
A sensação que temos é que todos ali brincam com o futuro.
De todos os espaços educativos que conheci, poucas coisas me impressionaram tanto como o Media Lab, subordinado à faculdade de arquitetura do MIT. O lugar consiste em uma escola criada, como o nome diz, para reinventar a transmissão de informações.
São centenas de estações de trabalho espalhadas pelos andares, reunindo engenhocas de todos os formatos. Como não há quase divisórias, temos, à medida que vamos subindo os andares, uma visão geral ao mesmo tempo caótica e organizada.
A arquitetura transmite a mensagem de que criatividade depende de uma combinação de caos, flexibilidade, diversidade e estÃmulo ao contato humano.
Na semana passada, assisti à apresentação dos projetos dos alunos realizados com seus professores. Celulares criados para detectar problemas de visão; tecidos inteligentes que se adaptam ao corpo; robôs preparados para executar uma ópera no palco; carros que não poluem e cujos motores ficam nas rodas. Descobriram como fazer da mão humana um mouse. Projeta-se um teclado em qualquer parte do corpo e você passa a funcionar como um computador.
Estão desenvolvendo o que eles chamam de "computação afetiva", sistemas que permitiriam às maquinas entender as emoções humanas. Isso significa que um carro pode ajudar a prever quando alguém está tenso ou cansado pelas feições do rosto e pode enviar um sinal ao motorista. Dá até para traduzir as batidas do coração.
Mais importante de tudo é arquitetura curricular, da qual o prédio serve como ilustração. Os alunos de mestrado e doutorado do Media Lab criam suas próprias metas e dizem como vão atingi-las. Podem, por exemplo, ter aulas em diversas universidades americanas sem precisar comprovar nada. Fazem também seu próprio tempo. "Podemos escolher não fazer nenhuma aula", conta Leo Burd, formado no ITA e na Unicamp, que desenvolve pesquisas no MIT para uso da tecnologia para inclusão social. "Acabamos atraindo gente muita apaixonada", acrescenta.
O professor não tem sala de aula. Trabalha em pequenos grupos, desenvolvendo as experiências.
A flexibilidade tem um preço muito mais alto do que a disciplina. O aluno tem de apresentar algo realmente consistente, inovador e criativo -o que, claro, exige muita leitura e experimentação.
A mensagem essencial está no laboratório de brinquedos de Mitchel: para formar adultos criativos é preciso mantê-los sempre como se fossem crianças, brincando com o conhecimento.
PS- Minha descrição do que vi na semana passada no Medias Lab não faz justiça ao evento. Coloquei uma seleção dos projetos no www.catracalivre.com.br. Posso garantir que estou descrevendo aqui não reflete nem remotamente a sensação que se tem vendo a descrição dos projetos.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/04/11.
Media Lab - http://www.media.mit.edu/
ITA - http://www.ita.br/
Unicamp - http://www.unicamp.br/
PROFESSORA PASQUALINA
FOCO - ABIN USA VÃDEO COM BATMAN E ROBIN PARA ENSINAR PORTUGUÊS
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) encenou peça em que funcionários interpretam Batman, Robin e Mulher Gato para dar dicas de português aos servidores -entre eles agentes secretos. A montagem, feita em 2007 pela Escola de Inteligência da Abin, foi gravada para uso interno e difundida por seu Núcleo de Educação a Distância. Em "As Aventuras de Batman & Robin/Curso de Português em Frases 2", os heróis não dominam o português e discutem com a Mulher Gato, sequestradora que corrige erros gramaticais. O Gabinete de Segurança Institucional não quis comentar a estratégia.
Fernanda Odilla - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/04/11.
Veja o vÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=Dg00NzDYuHU
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