PENSANDO EM AMIZADE
01/04/2009 -
PENSE!
TODO DIA Ă DIA DO MELHOR AMIGO
Moral da figura: Os amigos nem sempre conseguem levantar vocĂȘ, mas fazem de tudo para nĂŁo deixar vocĂȘ cair.
Amigos (1)
Eu e vocĂȘ somos amigos...
VocĂȘ fica alegre, eu fico alegre...
VocĂȘ fica triste, eu fico triste...
Por favor... FIQUE RICO!!!
Amigos (2)
Eu e vocĂȘ somos amigos...
VocĂȘ briga, eu brigo...
VocĂȘ se machucam, eu me machuco...
VocĂȘ chora, eu choro...
VocĂȘ pula de uma ponte...
Eu vou sentir saudades, seu besta...
Amigos para sempre!
VocĂȘ conhece o relacionamento entre seus dois olhos?
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vĂȘem coisas juntos e eles dormem juntos, embora eles nunca vejam um ao outro...
A amizade deveria ser exatamente assim!
(Colaboração: Cleide - SP)
O QUE FICA Ă O QUE NĂO SE VĂ
Ă muito comum, pessoas ânormaisâ como nĂłs darmos atenção e/ou fazermos questĂŁo de coisas que na verdade nĂŁo merecem tanto nossa atenção, nem sĂŁo dignas de questĂŁo.
Interessante Ă© que em geral essas coisas sĂŁo concretas e alĂ©m do peso que fazem sobre o coração (e corpo) quando sobre nĂłs estĂŁo, de forma alguma tĂȘm algum outro peso.
Talvez em nossos bolsos, mas o que as fazem pesar tambĂ©m Ă© sĂł concreto. SĂŁo coisas que fazem bem ao nosso ego, bobos que somos em querer mostrar aos outros o quanto conseguimos e como âprogredimosâ. A vida se vai em sua grande parte justamente naqueles momentos, jĂĄ que nossa mente se mantĂ©m ocupada em como fazĂȘ-lo, e em consequĂȘncia disso nosso coração se mostra acelerado como o dia a dia que vivemos, o tempo fica escasso e os finais de semana curtos demais para fazermos tudo o que desejarĂamos fazer, que em geral sĂŁo coisas concretas.
NĂŁo sejamos hipĂłcritas em querer viver sem os apelos materiais, num mundo globalizado como este, e achar que tudo, como Ă© verdade, seria maravilhoso. O problema Ă© que nossa natureza lapidada pela modernidade em geral, nĂŁo permite mais que vivamos assim. Ou na verdade atĂ© permite, mas a âdurasâ penas pelo que jĂĄ estamos habituados.
EntĂŁo, enquanto nĂŁo conseguimos exorcizar por completo o espĂrito chato da globalização e modernidade, façamos secĂ”es habituais de ganhos daquilo que tem peso mas nĂŁo pesa, enche mas nunca transborda e engorda sem aumentar o colesterol. Seria talvez interessante começar a querer mostrar o quanto gostamos de alguĂ©m e faze-la perceber como ela Ă© importante em nossas vidas. NĂŁo hĂĄ coisa mais gostosa do que sentir que alguĂ©m nos quer bem e como isso pode influenciar em nosso dia a dia e atĂ© no sono que todos precisamos. Demonstrar ou dar carinho para alguĂ©m tem uma magia que nenhuma outra doação concreta tem â Quanto mais se dĂĄ, mais se tem. E quanto mais se recebe, mais se dĂĄ. Nos sentimos bem, comemos melhor e ainda conseguimos ver coisas neste mundo, que na correria do concreto globalizado nĂŁo conseguimos nem tomar conhecimento. Por fim e o mais importante, tudo isso apesar de nĂŁo ser concreto Ă© o que realmente fica. Onde quer que andemos ou com quem estivermos, pois estarĂĄ em nossos coraçÔes. E ainda que tenha muito peso, nĂŁo pesa e nos proporciona prazer em carregar.
Que consigamos ver o que realmente nĂŁo se vĂȘ quando fica.
Por Eribaldo Bezerra dos Santos
São Paulo, 27 de março de 2009
DOCUMENTĂRIOS - Ă TUDO VERDADE
Informe-se sobre o 14Âș Festival Internacional de DocumentĂĄrios. Em http://www.itsalltrue.com.br/2009/index.asp.
InformĂĄtica - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/04/09.
O ELOGIO DO ATRASO
O elogio do atraso. Quanto mais atrasado, melhor. HĂĄ algumas semanas, a revista The Economist analisou o atual estado da economia brasileira. Nossa maior glĂłria, de acordo com a reportagem, foi ter permanecido lĂĄ atrĂĄs. No estatismo. No assistencialismo. No empreguismo. Na agiotagem. Nas negociatas patrimonialistas do BNDES. Agora tudo isso poderĂĄ nos proteger do rombo da economia mundial, causado por aquela "gente branca, loira e de olhos azuis", segundo Lula.
A reportagem da The Economist Ă© ilustrada com a imagem de um homem de bermuda, tirando uma soneca num muro de pedra, diante de uma igreja. Os historiadores sempre associaram nosso atraso ao catolicismo ibĂ©rico. Como nosso trunfo Ă© o atraso, a gente tem de ir mais Ă igreja. A gente tem de resgatar o Tribunal do Santo OfĂcio. A gente tem de dormir mais. Nosso lugar, como o de MacunaĂma, Ă© numa aldeia Ă margem do Uraricoera. The Economist recuperou o mito modernista do herĂłi indolente e sem carĂĄter, celebrando MĂĄrio de Andrade com oitenta anos de atraso. Quanto mais atrasado, melhor. Especialmente no caso de MĂĄrio de Andrade.
Coreia, Coreia, Coreia. Nos Ășltimos anos, aconselharam-nos sem parar a imitar a Coreia. Que pegou um monte de dinheiro e o despejou todinho na escola. O Ășnico caminho para o progresso, repetia-se tediosamente, era o estudo. Os coreanos fizeram isso mesmo: estudaram. Deu certo por algum tempo. AtĂ© a economia mundial desabar. Quando desabou, a da Coreia desabou mais ainda. E o modelo brasileiro, baseado no torpor fĂsico e moral, passou a ser comemorado nas pĂĄginas da The Economist. Quem mandou estudar tanto? A Coreia, hoje, tem uma indĂșstria de ponta que compete com a dos paĂses mais ricos, com produtos que ninguĂ©m se interessa em comprar. A gente, muito mais folgadamente, recolhe farelo de soja e minĂ©rio de ferro e sai arrecadando uns trocados por aĂ. Conselho: estude menos e durma mais.
HĂĄ outras ĂĄreas em que o imobilismo e o atraso podem nos beneficiar. Neste perĂodo de empobrecimento generalizado, em que hĂĄ maior chance de tumulto social, ter um povo domesticado e acovardado, como o nosso, representa uma grande vantagem. Outra ĂĄrea da qual temos de tirar proveito Ă© o ambiente. Os Estados Unidos se preparam para torrar 150 bilhĂ”es de dĂłlares em energia limpa e ineficaz, num prazo de dez anos. Ao mesmo tempo, planejam aumentar todos os impostos sobre as fontes de energia mais poluentes e eficazes. NĂłs, por outro lado, continuaremos a produzir como sempre fizemos, de maneira porca e barata: ateando fogo no mato e soltando o gado.
Daqui a dez anos, se a economia mundial continuar a se atrofiar, estaremos ainda melhor, colhendo os frutos de nosso atraso. The Economist dedicarĂĄ mais uma pĂĄgina ao Brasil, numa reportagem altamente elogiosa a respeito de nossas queimadas, ilustrada com a imagem de um homem de bermuda, tirando uma soneca num muro de pedra, diante de uma igreja. E com enfisema pulmonar.
Diogo Mainardi (http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/) - Fonte: Veja - Edição 2106.
A VERGONHA PODE NOS TRAZER SABEDORIA
Outro dia escrevi uma frase nĂŁo totalmente idiota. Cito-me: "HĂĄ alguma coisa nĂŁo acontecendo no Brasil que me apavora!"
A sensação é de paralisia com agitação, falsos tremores febris, acontecimentos irrelevantes que parecem importantes, bobagens que enchem os noticiårios e que se esvaem.
Isso cria a impressĂŁo de que algo se movimenta, quando tudo estĂĄ parado.
Este governo desmoraliza os fatos. Eles são soterrados por uma presença excessiva do governo em tudo - Lula o dia todo na TV, criando uma cortina de fumaça virtual sobre o que não é feito.
De repente, Lula sente que tem de ir além do marketing e berra: "Precisamos fazer alguma coisa! Vamos fazer um milhão de casas!"
E aĂ se defronta com milhares de cascas de banana que ele ignorou nos Ășltimos sete anos: burocracia, cargos tĂ©cnicos invadidos por clientelismo polĂtico, falta de grana para investir, pois gastou com funcionĂĄrios pĂșblicos quatro vezes mais do que diz que vai gastar com o milhĂŁo de casas: R$ 128 bilhĂ”es com gastos de custeio e funcionĂĄrios (as casas custariam R$ 33 bilhĂ”es).
Esse milhĂŁo de casas (quem dera que fosse possĂvelâŠ) vai esbarrar em tudo o que o governo Lula deixou de fazer: simplificação de burocracias, privatizaçÔes necessĂĄrias, concessĂ”es pĂșblicas urgentes e reformas em geral.
NĂŁo abriu caminho para o crescimento e agora quer crescer? Como fazer isso com 0,9 do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos? Depois de tanto getulismo tardio, agora vai ser difĂcil bancar um Juscelino Kubitschek pĂłs-moderno, com um Estado quebrado.
A grande doença histĂłrica que nos infecciona hĂĄ sĂ©culos piorou com o regime de vulgarização de alianças polĂticas que Lula promoveu esses anos todos. O Senado e o PMDB sĂŁo o grande sintoma desse vexame.
Essa doença se espalha a partir do topo da pirùmide de poder. Lula era a esperança do velho populismo e dava um rosto operårio concreto aos ideólogos.
Controlado pelos comandados de Dirceu, acabou eleito pela habilidade realista de um publicitårio. Depois, com a intervenção salvadora de Roberto Jefferson, Lula ficou livre para criar essa doutrina que hoje se derrama sobre todos os aparelhos do Estado.
Esse sĂłrdido "aliancismo" que tudo permite faz a roubalheira ser vista como um mal necessĂĄrio e inevitĂĄvel ("ĂŽba!"), o que permite o assalto sistemĂĄtico Ă Republica com a consciĂȘncia tranquila, sem medo de punição. O governo desmoralizou o escĂąndalo.
O lulo-sindicalismo tambĂ©m herdou uma vaga ideia de "futuro" que habita a ideologia dos comunas oportunistas e cria uma desvalorização do "aqui e agora", como se o "presente" fosse algo desprezĂvel. Assim, tudo fica parado no ar, nada sai do papel.
As promessas e os anĂșncios bastam; a realização Ă© supĂ©rflua. Tudo que tinha de ser reformado, nĂŁo o serĂĄ, pois "reforma" repugna pelegos "revolucionĂĄrios" que ainda pululam no Executivo, restos de uma doença infantil esquerdista.
NĂŁo sĂł nada avança, como o que antes funcionava estĂĄ quebrando. HĂĄ uma falĂȘncia mĂșltipla dos ĂłrgĂŁos pĂșblicos.
Essa doença grave é dissimulada pela figura de Lula, com seu carisma de operårio guerreiro que fascina o mundo.
A estratĂ©gia de "mĂdia em vez de ação", e mais os fragmentos deixados pelos bolchevistas que saĂram, cria uma virose que se espalha de forma letal pelo corpo de nossa democracia representativa, frĂĄgil casca retĂłrica em cima de nosso velho patrimonialismo resistente.
E tudo isso Ă© agravado por uma espantosa incapacidade administrativa.
A ideia de "competĂȘncia" Ă© vista com desconfiança, inclusive teoricamente, porque a competĂȘncia tĂ©cnica pode "encobrir um desvio neo-liberal, de direita".
"Administrar" é visto como ato menor, até meio reacionårio, pois administrar é manter, preservar, coisa de capitalistas.
Essa ambiguidade paralisou processos e projetos, com exceção das regras "macro" que Fernando Henrique Cardoso deixou, em que Lula, por instinto, não mexe.
A isso, claro, soma-se seu caråter preguiçoso e deslumbrado que se declina por todos os escalÔes do Estado.
AlĂ©m de nĂŁo saber o que fazer, a atitude de se colocar acima da polĂtica cotidiana desqualifica a prĂłpria polĂtica como sendo coisa menor, o que Ă© uma "sopa no mel" para corruptos e vagabundos.
Outro aspecto interessante em nosso "karma" de paĂs sem projeto Ă© que, por um lado, lucramos muito com a onda boa da economia mundial (a fase da "bolha bendita"), o que deu base de marketing para o sucesso de Lula no Ibope. Mais interessante ainda Ă© vermos que nosso sistema bancĂĄrio voraz e egoĂsta, nosso crĂ©dito mixuruca, nos preservou um pouco, atĂ© agora, da crise financeira internacional. O atraso nos ajudou.
E mais tragicĂŽmico ainda: isso permite a Lula se gabar de uma economia "protegida", quando Ă© apenas atrasada.
Pela ausĂȘncia de programas, resta aos donos atuais do poder manter comprado o apoio das "massas", com bolsas famĂlia, e aumentar os gastos pĂșblicos com fins eleitorais para 2010. E o prĂłximo governo (mesmo de Dilma) que se dane.
Ă isso aĂ. Tudo o que o governo anterior introduziu e que poderia nos fazer avançar foi paralisado. Estamos diante de um grave retrocesso histĂłrico, que parece calmaria. Mas, e a tempestade?
A Ășnica vantagem dessas alianças espĂșrias Ă© nos revelar, por tabela, o horror de nossa degradação.
Por desgraça ou sorte, estamos vendo a bruta voracidade da polĂtica brasileira.
Talvez essa vergonha seja boa a longo prazo. Estamos desmascarados.
Em nome de uma governabilidade, criou-se uma rede de alianças que impede qualquer governabilidade.
Ver a cara de nossa tragédia burlesca talvez seja o começo de alguma sabedoria.
Arnaldo Jabor (http://colunas.jg.globo.com/arnaldojabor/) - Fonte: O Tempo - 31/03/09.
A FĂBULA DA GALINHA VERMELHA
*Ficou mais conhecida quando foi divulgada por Ronald Reagan, nos anos 70, quando era presidente: reduziu a carga tributåria e conseguiu aumentar a arrecadação nos EUA. A história da galinha vermelha que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantå-lo?'
- Eu nĂŁo. Disse a vaca.
- Nem eu. Emendou o pato.
- Eu também não. Falou o porco.
- Eu muito menos. Completou o ganso.
- EntĂŁo eu mesma planto. Disse a galinha vermelha.
E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grĂŁos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo?' Quis saber a galinha.
- Eu nĂŁo. Disse o pato.
- Não faz parte de minhas funçÔes. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego. Disse o ganso.
- EntĂŁo eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pĂŁo.
- Quem vai me ajudar a assar o pĂŁo? Indagou a galinha vermelha.
- SĂł se me pagarem hora extra. Falou a vaca.
- Eu nĂŁo posso por em risco meu auxĂlio-doença. Emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pĂŁo. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço. Exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pĂŁes, e pĂŽs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:
- NĂŁo, eu vou comer os cinco pĂŁes sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! . Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais!. Bradou o ganso.
- O porco, esse sĂł grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades. Quando um agente do governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
- VocĂȘ nĂŁo pode ser assim egoĂsta..
- Mas eu ganhei esse pĂŁo com meu prĂłprio suor. Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o funcionĂĄrio do governo. Essa Ă© a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentaçÔes governamentais, os trabalhadores mais produtivos tĂȘm que dividir o produto de seu trabalho com os que nĂŁo fazem nada. E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata.
Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde entĂŁo, nunca mais fez porra nenhuma... Nem mesmo um pĂŁo.
Esta 'fĂĄbula' deveria ser distribuĂda e estudada em todas as escolas brasileiras. Quem sabe, assim, em uma ou duas geraçÔes, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada pseudo-socialista, que insiste em assombrar nosso paĂs e condenĂĄ-lo Ă eterna misĂ©ria. Qualquer semelhança desses bichos com alguns abaixo Ă© mera coincidĂȘncia:
*'Sem-Terra', *
*'Sem-Teto',
*Quilombola*
*'Com Bolsa-Escola e Sem Escola', *
*'Puxa-sacos' , *
*Com indenização de Perseguido PolĂtico*
*'Sem bosta nenhuma'*
*'Sem Vergonha'... *
(Colaboração: A.M.B.)
TODA A MAGIA DE PROFISSĂES PRA LĂ DE ESQUISITAS
JĂĄ imaginou ter a chance de investigar o universo e encontrar um planeta semelhante Ă Terra? Ser o primeiro a pĂŽr os pĂ©s em um conjunto de cavernas inundadas localizadas bem aqui no Brasil? Ou, em plena cidade Belo Horizonte, achar duas espĂ©cies de aranha minĂșsculas, que ninguĂ©m sequer desconfiava que existia?
EntĂŁo, saiba que existem pessoas que trabalham para fazer descobertas como essas, todas elas recentes. Estamos falando de cientistas que tĂȘm profissĂ”es com nomes Ă s vezes conhecidos - como astrĂŽnomo -, Ă s vezes esquisitos - como espeleĂłlogo -, mas que, de um jeito ou de outro, nĂŁo deixam de ter uma rotina fascinante. Vamos conhecĂȘ-los?
Detetives do universo - Astronautas
Eles estudam corpos celestes, isto Ă©, as estrelas, os planetas, os asteroides, os cometas, as galĂĄxias etc. Mas se vocĂȘ pensa que todo astrĂŽnomo fica de olho no telescĂłpio, saiba que nĂŁo Ă© bem assim. Em primeiro lugar, porque muitos nĂŁo usam, em seu trabalho, observaçÔes feitas por equipamentos desse tipo. AlĂ©m disso, hoje, os telescĂłpios fazem as observaçÔes de forma automĂĄtica e os cientistas recebem os resultados pelo correio ou pela Internet. EntĂŁo, se fosse para eleger um companheiro para o dia-a-dia do astrĂŽnomo, quem ganharia o tĂtulo seria o computador, jĂĄ que esse profissional passa grande parte do seu tempo diante dessa mĂĄquina.
Parece, mas nĂŁo Ă©
Que estranho! SerĂĄ que vocĂȘ consegue adivinhar o que faz o micologista e o pedĂłlogo? NĂŁo se deixe enganar pelas aparĂȘncias, porque o micologista nĂŁo estuda micos. Na verdade, ele pesquisa fungos. JĂĄ o pedĂłlogo tambĂ©m pode gerar dĂșvidas, mas tenha certeza: ele nĂŁo estuda pĂ©s. Em vez disso, dedica-se a pesquisar os solos, sendo capaz de identificar os diferentes tipos que existem e os vĂĄrios usos que eles podem ter, indicando, por exemplo, o que Ă© melhor plantar ali.
Caverna adentro
Curiosidade. E um pouco de bom senso. Nestas duas coisas estĂĄ baseado o trabalho dos espeleĂłlogos. Sabe por quĂȘ? Esse profissional estuda cavernas. Portanto, precisa visitar essas cavidades, seja para mapeĂĄ-las ou para estudar sua origem, sua formação, os bichos que vivem em seu interior e atĂ© vestĂgios de animais ou de povos do passado que encontrem ali. Em nome da segurança, porĂ©m, o espeleĂłlogo nunca faz isso sozinho. E nem realiza manobras mais arriscadas - como escalada - acompanhado de grupos pequenos ou despreparados.
Duelo do passado
Restos. O arqueólogo e o paleontólogo às vezes são confundidos, mas são bem diferentes. O paleontólogo estuda formas de vidas que existiram no passado a partir de fósseis. Jå os arqueólogos se dedicam ao estudo das grandes civilizaçÔes que existiram no planeta ou dos grupos humanos anteriores à civilização.
Fonte: O Tempinho - 04/04/09.
Museu Interativo de Astronomia - http://www.ufsm.br/mastr/inicio.htm
Micologia - http://www.micologia.com.br/
Pedologia - http://www.pedologiafacil.com.br/
Espeleologia - http://www.sbe.com.br/
Paleontologia - http://acd.ufrj.br/geologia/sbp/sbp.htm
Arqueologia - http://www.arqueologyc.hpg.ig.com.br/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php