O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CX
25/02/2010 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA AQUARIANA (A GRANDE FAMĂLIA - LABYRINTH AQUARIUM)
English:
http://www.opulentitems.com/Labyrinth-Aquarium_p_731.html
O acarĂĄ nĂŁo se dĂĄ com os lebistes, a ituĂ vive doente e o mexerica Ă© um verdadeiro serial killer? Agora cada peixe pode ter o seu prĂłprio quartinho dentro do aquĂĄrio - e sĂł encontrar os outros se ele quiser.
Mais detalhes:
http://www.opulentitems.com/Labyrinth-Aquarium_p_731.html
Fonte: Super Interessante - Edição 275.
GOLFINHOS SURFISTAS
FotĂłgrafo flagra golfinhos surfando na Ăfrica do Sul. Confira:
http://verde.br.msn.com/galeria-de-fotos-bbc.aspx?cp-documentid=23490134&page=1
POR UM FINANCIAMENTO JUSTO
O movimento Fies Justo (http://www.fiesjusto.com.br/) reĂșne um grupo com problemas em pagar o financiamento.
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/02/10.
PROGRAMA OFERECE 300 BOLSAS PARA ESTĂGIO NA ESPANHA
Uma parceria entre a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NĂvel Superior) e a Fundação Carolina vai oferecer atĂ© 300 bolsas de estĂĄgio na Espanha. As inscriçÔes vĂŁo atĂ© o dia 12 de março.
Podem concorrer docentes, pesquisadores e estudantes de pós-graduação.
As modalidades de bolsa apoiadas sĂŁo doutorado-sanduĂche e pĂłs-doutorado, com duração de no mĂnimo trĂȘs e no mĂĄximo 12 meses. As atividades começam neste ano.
As inscriçÔes devem ser feitas por meio de formulĂĄrio de inscrição eletrĂŽnico disponĂvel no site da Capes (www.capes.gov.br).
Além do formulårio, devem ser anexados eletronicamente os documentos especificados no edital para cada uma das modalidades.
A divulgação dos resultados estĂĄ prevista para o dia 15 de abril. Os contemplados com a bolsa receberĂŁo mensalidade no valor de 1.300 para doutorado-sanduĂche e 2.100 para pĂłs-doutorado.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/02/10.
INTERCĂMBIO - INSTITUIĂĂES DE ENSINO NO EXTERIOR APRESENTAM CURSOS
Entre os dias 20 e 21 de março, a ExpoBelta vai reunir em São Paulo instituiçÔes de ensino estrangeiras que vão apresentar seus cursos de graduação, pós, mestrado, MBA, idiomas, high school (ensino médio) e preparatórios para exames.
O evento serĂĄ das 14h Ă s 19h, no Centro de ConvençÔes Frei Caneca (r. Frei Caneca, 589, 5Âș andar, Bela Vista). A entrada Ă© gratuita.
Alguns dos paĂses participantes do evento sĂŁo Dinamarca, EUA, França, Reino Unido, Espanha, Holanda e RepĂșblica Tcheca. A ExpoBelta conta ainda com a participação de operadoras de intercĂąmbio brasileiras.
Segundo a Belta (associação brasileira de viagens educacionais ou para estudo de idiomas e organizadora do evento), a maioria dos destinos mais procurados por brasileiros para intercĂąmbio -como os Estados Unidos, o CanadĂĄ, a França e a AustrĂĄlia- tem registrado um aumento significativo no nĂșmero de matriculados.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/02/10.
Mais detalhes:
http://www.belta.org.br/default.asp
ARQUITETURA
Ainda hĂĄ espaço para arquitetos no mercado? Sobre esta discussĂŁo, vimos no site AD FĂłrum - Informação em Arquitetura e Design (http://www.adforum.com.br) que um painel realizado em paĂses europeus, com dados de 2004, mostra a relação de arquitetos por nĂșmero de habitantes em 17 paĂses do Velho Continente. O que preocupa Ă© a saturação de oferta de mĂŁo-de-obra. A ItĂĄlia, com 1,73 arquitetos para cada mil habitantes, apresenta a pior relação, seguido pela GrĂ©cia e Alemanha.
JĂĄ PolĂŽnia, RepĂșblica Tcheca e Ăustria estĂŁo na posição oposta, favorĂĄvel aos profissionais. Quanto pior a relação "arquitetos por habitantes", mais crĂtica Ă© a disputa por clientes e a pressĂŁo por preços. Por aqui - talvez por esse motivo, e tambĂ©m pelo crescimento do mercado de decoração - vemos a debandada de profissionais para a arquitetura de interiores.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â 22/02/10.
JOVENS, EDUCADOS E DESEMPREGADOS
Alguns anos atrĂĄs, era comum provocar os jovens com um "saia Ă rua e encontre um emprego". Agora essa exortação nĂŁo serve para nada, porque existem 7 milhĂ”es de jovens entre 15 e 24 anos que, por mais que tentem, nĂŁo conseguem participar dos mercados de trabalho na AmĂ©rica Latina e sĂŁo forçados a passar os dias sem nenhum ofĂcio.
Entre aqueles que nĂŁo conseguem emprego espalha-se o desalento, e aqueles que tĂȘm um emprego, em geral, exercem-no em condiçÔes de informalidade, sem proteçÔes nem perspectivas.
Basta analisar os indicadores de educação de qualquer paĂs para perceber que tambĂ©m enfrentamos um paradoxo: esses jovens sĂŁo parte da geração mais instruĂda que tivemos, uma boa porcentagem deles frequentou a faculdade e tĂȘm expectativas lĂłgicas sobre seu prĂłprio futuro no mundo do trabalho.
O emprego dos jovens Ă© um desafio polĂtico, porque, quando essas expectativas sĂŁo traduzidas em desĂąnimo e frustração, se torna mais difĂcil a estabilidade de nossas sociedades e atĂ© mesmo a representatividade e a governabilidade democrĂĄticas. Imaginemos um jovem chamado a votar, que vota como desempregado e que, anos mais tarde, ao repetir o processo, ainda nĂŁo conseguiu um emprego. Como isso afeta a sua relação com a democracia?
AlĂ©m disso, existe o problema da relação com a vida profissional, pois, quando os jovens nĂŁo tĂȘm oportunidade, dificilmente conseguem quebrar o ciclo de pobreza e trilhar uma trajetĂłria de trabalho decente. Estaremos desperdiçando o talento e a capacidade produtiva necessĂĄria para alcançar o crescimento econĂŽmico.
Para piorar a situação, os jovens foram o grupo mais golpeado pela crise de emprego do ano passado. Indicadores compilados pela OIT mostram que em 2009 a taxa de desemprego dos jovens aumentou mais do que a dos adultos, enquanto diminuiu a sua participação nos mercados de trabalho, o que em grande parte se deve ao desùnimo.
Estima-se que mais de 600 mil jovens passaram a engrossar as fileiras dos desempregados devido à crise. Na América Latina e no Caribe existem 104 milhÔes de jovens que enfrentam o seguinte cenårio: 34% deles somente estudam, 33% só trabalham, 13% estudam e trabalham e 20% não estudam nem trabalham.
Sabe-se que a taxa de desemprego entre os jovens Ă© o dobro da taxa global e trĂȘs vezes maior do que a dos adultos, uma realidade que transcende o espaço latino-americano. Por outro lado, Ă© prĂĄtica habitual que os jovens sejam os primeiros a perder o emprego em tempos de crise e os Ășltimos a voltar ao trabalho quando vem a recuperação. Sem contar que sĂŁo considerados mĂŁo de obra barata, e isso muitas vezes os coloca em condiçÔes precĂĄrias de trabalho.
Para enfrentar esse desafio Ă© necessĂĄrio adotar medidas especĂficas destinadas a gerar mais e melhores empregos para os jovens. Investir na formação profissional e incentivar o espĂrito empreendedor para que eles possam tambĂ©m ser vistos como geradores de emprego. Aqui nĂŁo agem as forças invisĂveis de qualquer espĂ©cie, porque estamos lidando com problemas estruturais que sĂł podem ser tratados com açÔes e polĂticas muito concretas.
Ă necessĂĄrio colocar os planos de promoção do trabalho decente para a juventude como parte integrante das polĂticas pĂșblicas. Ă preciso reforçar o quadro institucional que implementa essas polĂticas, dispor do diĂĄlogo social para tornĂĄ-las mais fortes e garantir seu sucesso. Ă indispensĂĄvel, ainda, o intercĂąmbio de experiĂȘncias entre as naçÔes.
Não hå soluçÔes mågicas para um problema tão complexo. Portanto, é importante que os governos nacionais, regionais e locais, os sindicatos e os empresårios, em conjunto com outros atores sociais, insistam em encontrar uma maneira de transformar essa realidade, se realmente quisermos avançar para o desenvolvimento. Sem os jovens não vamos conseguir.
Jean Maninat é diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a América Latina e o Caribe desde 2006. - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/02/10.
OIT - http://www.oitbrasil.org.br/
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