CRIATIVIDADE NO MARKETING
28/07/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (BICICLOTECA)
The site:
http://www.bicicloteca.com.br/
A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), Ă© o livro que mais impressionou o ex-morador de rua Robson Mendonça, 60, gaĂșcho de Alegrete.
Por gostar de ler, e nĂŁo poder pegar nada emprestado de bibliotecas pĂșblicas por nĂŁo ter comprovante de endereço, ele tinha um sonho.
Quando melhorasse de vida, criaria uma biblioteca sĂł para pessoas da rua.
Em pleno Marco Zero da capital paulista, na praça da Sé, lå estava ela.
A bicicloteca -uma bicicleta equipada com um baĂș atrĂĄs com centenas de livro dentro- fez a sua estreia.
"Até agora [por volta das 15h] 80 livros foram retirados", diz Mendonça, exibindo a lista de nomes escritos à mão em um caderno.
Quem pega um livro tem duas opçÔes: ou passa adiante para quem quiser ler, ou devolve para a bicicleta.
Todo acervo do projeto, bancado exclusivamente por parceiros privados, Ă© fruto de doaçÔes. No baĂș, tĂtulos de Truman Capote, Lima Barreto e Graciliano Ramos.
Mendonça conta que perdeu a mulher e dois filhos em um acidente. Essa foi uma das causas que o levou para a rua, onde permaneceu por seis anos, até 2003.
"Perdi tudo apĂłs um golpe. Com documentos falsos, levaram o que tinha na conta do PIS/PASESP", diz.
Hoje, ele dirige uma ONG para pessoas das ruas. "Atendemos 380 desde janeiro".
Eduardo Geraque - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/07/11.
O site:
http://www.bicicloteca.com.br/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
O peso do QI na recolocação profissional
* por Tom Coelho
"VocĂȘ Ă© quem vocĂȘ conhece, nĂŁo o que vocĂȘ faz."
(Azalba)
JĂĄ engordei as estatĂsticas do desemprego hĂĄ alguns anos. Eram tempos em que atuava como executivo, ocasiĂŁo na qual conheci o trabalho das empresas de recolocação profissional.
Foi quando aprendi a preencher adequadamente um currĂculo, alĂ©m de ser orientado sobre como me portar em entrevistas. TambĂ©m passei horas analisando companhias diversas, escolhendo aquelas nas quais gostaria de trabalhar para, ato contĂnuo, enviar-lhes meu precioso portfĂłlio, agora maquiado e vitaminado, na expectativa de ser convocado.
Ledo engano. JĂĄ naqueles tempos, inĂcio dos anos 1990, os processos de recrutamento estavam mudando. CurrĂculos aleatoriamente enviados pelo correio ou preenchidos pela internet podem se configurar em pura perda de tempo. Tornam-se lixo, fĂsico ou eletrĂŽnico, antes mesmo que alguĂ©m leia o nome do remetente.
Pesquisa realizada em abril de 2011 pela Catho Online, com participação de 46.607 profissionais, indicou que 59,4% dos cargos foram preenchidos com base no QI do candidato. NĂŁo estamos falando do famigerado "quociente de inteligĂȘncia", mas, sim, do "quem indicou". Networking, relacionamento, estas sĂŁo as palavras de ordem. HĂĄ atĂ© quem opte por mudar de emprego graças Ă confiança depositada em quem lhe fez a indicação. Esses fatos levam-nos a algumas reflexĂ”es.
Sempre recebo mensagens de leitores comentando sobre sua insatisfação com a empresa em que trabalham. As queixas vĂŁo da falta de reconhecimento e ausĂȘncia de desafios Ă baixa remuneração e inexistĂȘncia de plano de carreira, passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto Ă direção, seja com os prĂłprios colegas.
Estes profissionais vislumbram como Ășnica solução pedir demissĂŁo e buscar novos horizontes, como se o ambiente fosse a origem de todos os males, acreditando que em outra corporação os mesmos dissabores nĂŁo acontecerĂŁo. Pior, hĂĄ aqueles que optam pelo desligamento sumĂĄrio da companhia, passando por uma semana de regozijo atĂ© caĂrem em si e na realidade de que nos assuntos relacionados ao dinheiro, como diria Victor Hugo, Ă© preciso ser prĂĄtico.
Diante dos fatos, alguns cuidados devem ser tomados para que uma proposta pretensamente interessante nĂŁo se apresente como uma armadilha:
1. Cheque a oportunidade de trabalho. Verifique se a mesma é concreta e, mais ainda, permanente. Pode tratar-se de uma posição temporåria e que não lhe garantirå estabilidade.
2. Pesquise a empresa. A internet Ă© fonte inesgotĂĄvel de informaçÔes. Acesse o site da empresa e, depois, os buscadores, para obter mais informaçÔes sobre o perfil da companhia e sua posição relativa no mercado. DĂȘ especial atenção aos valores declarados pela organização a fim de observar se estĂŁo alinhados com seus valores pessoais.
3. Dissocie relaçÔes afetivas e profissionais. Se a indicação dada foi positiva, Ăłtimo. E fim da histĂłria! NĂŁo convĂ©m associar o nome da pessoa que recomendou vocĂȘ ou lhe sugeriu a vaga durante o processo seletivo ou mesmo apĂłs o tĂ©rmino deste. Seja grato, mas seja independente.
4. Prefira o pouco certo ao muito duvidoso. A menos que vocĂȘ disponha de uma boa herança ou alguĂ©m que lhe sustente, abdicar de uma remuneração lhe trarĂĄ mais preocupação, angĂșstia e ansiedade. Peça demissĂŁo somente apĂłs ter firmado sua recolocação.
5. Caia fora na hora certa. Isso nĂŁo Ă© um jogo de pĂŽquer, mas Ă© um jogo. Se a proposta de trabalho nĂŁo corresponder Ă s promessas feitas ou nĂŁo atender aos seus anseios, prepare sua saĂda o quanto antes evitando prolongar sua insatisfação.
Recorde-se sempre da importĂąncia do networking. Na Era da Integração, num mundo sem fronteiras e regido pela conectividade, nĂŁo sĂŁo dados ou informaçÔes, mĂĄquinas e tecnologia, que fazem a diferença. SĂŁo pessoas. E mais do que isso, relacionamentos. Prova disso Ă© que a mesma pesquisa mencionada no inĂcio do artigo indica que mais de 70% dos desempregados utilizam sua rede de contatos networking como meio de procura de emprego. Analogamente, 75% das empresas utilizam como instrumento para divulgação de vaga a indicação de pessoas de dentro e de fora da corporação.
Por isso, cultive o håbito de conversar com estranhos, pessoas que lhe avizinham num saguão de aeroporto ou numa simples fila no cinema ou no banco. Frequente outros ambientes, seja um restaurante, um bar ou um museu, e converse com quem lhe rodeia. E lembre-se sempre de portar cartÔes de visita. Destas relaçÔes fortuitas, pode surgir um novo curso em sua vida.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de "Sete Vidas - LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissional", pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: http://www.tomcoelho.com.br e http://www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
SE ESCOLA FOSSE ESTĂDIO E EDUCAĂĂO FOSSE COPA...
Por Jorge Portugal,
Passei, nesses Ășltimos dias, meu olhar pelo noticiĂĄrio nacional e nĂŁo dĂĄ outra: copa do mundo, construção de estĂĄdios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e coraçÔes de dez entre dez brasileiros.
Hå semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o "circo da copa" em tempo håbil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: jĂĄ imaginaram se um terço desse vigor cĂvico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino pĂșblico? Ă... pois se todo mundo acha que reside aĂ nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a prĂłpria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que nĂŁo um esforço nacional pela educação pĂșblica de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?
E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da RepĂșblica, encaminhou ao Senado dois projetos com o condĂŁo de fazer as coisas nessa ĂĄrea ganharem velocidade de lebre: um deles prevĂȘ simplesmente a federalização do ensino pĂșblico, ou seja, nosso ensino bĂĄsico passaria a ser responsabilidade da UniĂŁo, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salĂĄrios compatĂveis com os de funcionĂĄrios do Banco do Brasil ou da Caixa EconĂŽmica Federal.
Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto estå lå... parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, Ă© uma verdadeira "bomba do bem". Leiam com atenção: ele, o projeto, prevĂȘ que "daqui a sete anos, todos os detentores de cargo pĂșblico, do vereador ao presidente da RepĂșblica serĂŁo obrigados a matricular seus filhos na rede pĂșblica de ensino".
E então? Jå imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos?
Pois bem, esse projeto estå adormecido na gaveta do senador AntÎnio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.
Desafio ao leitor: vocĂȘ Ă© capaz de, daĂ do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa "bomba do bem"? Ă um ato cĂvico simples. Pela educação. Porque pela Copa jĂĄ estamos fazendo muito mais.
*Artigo divulgado no Terra Magazine, 22 de abril de 2011
Jorge Portugal Ă© educador, poeta e apresentador de TV Idealizou e apresenta o programa "TĂŽ Sabendo", da TV Brasil.
Visite o site do Senge-Ba - http://www.sengeba.org.br
Fonte: Paulo César Rodrigues (Colaboração: A. M. Borges)
PROFESSORA PASQUALINA
LIVRO RELATA EXPEDIĂĂO PELO RIO AMAZONAS
Jornalista e fotógrafo percorrem gigante da nascente até o encontro com o Atlùntico.
O Amazonas Ă© um rio que sempre invoca superlativos e uma aura de mistĂ©rio. A aventura de percorrer esse gigante desde a foz atĂ© seu encontro com o AtlĂąntico seduziu o jornalista e escritor Leonencio Nossa e o fotĂłgrafo Celso JĂșnior, que publicam agora a experiĂȘncia no livro "O Rio".
A dupla começou destrinchando uma polĂȘmica: o local onde o Amazonas nasce, no Peru, motivo de disputa entre estudiosos. Os locais incluem o Cahuasanta e o Apacheta, rios peruanos.
Partindo de Arequipa, a equipe visita os dois, no inĂcio de uma jornada marcada por frio e ar rarefeito, matas fechadas, um verdadeiro labirinto de afluentes e igarapĂ©s e povos ribeirinhos.
Percorrer o Amazonas da nascente até a foz é um feito que seduziu muitos, desde o explorador espanhol Francisco de Orellana (1511-1546), tido como o primeiro a fazer o trajeto. O nome do rio vem de seu relato do encontro com mulheres guerreiras, relembrando as amazonas.
"O Rio" traz um relato atualizado e sensĂvel do rio e seu entorno, dos ribeirinhos e suas dificuldades, e a herança de questĂ”es histĂłricas, polĂticas, sociais, econĂŽmicas, e, Ă© claro, biolĂłgicas.
Com um relato envolvente da viagem e fotografias que mostram a diversidade de paisagens e povos ao longo do curso do Amazonas, o livro leva o leitor a uma viagem pouco acessĂvel ao turista comum -e reveladora.
O RIO: UMA VIAGEM PELA ALMA DO AMAZONAS
Leonencio Nossa (texto) e Celso JĂșnior (fotos)
EDITORA Record
QUANTO R$ 49,90 (350 pĂĄgs.)
Planet@ Letra - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/07/11.
Mais detalhes:
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25598
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php