AMIZADE ETERNA / AMICI PER SEMPRE
12/02/2009 -
FUTEBOL SHOW
BRASILIANOS OU ITALEIROS?
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Torcedores seguram bandeiras do Brasil e da ItĂĄlia em frente ao Emirates Stadium, onde as seleçÔes dos dois paĂses se enfrentaram dia 10 de fevereiro em Londres.
Independente de questĂ”es polĂticas, os povos italianos e brasileiros sĂŁo irmĂŁos..,
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O PRESIDENTE X O FENĂMENO
Lula disse em Recife que vai comparecer Ă estreia de Ronaldo no Corinthians, seja lĂĄ quando ela ocorrer. Em seguida, colocou as mĂŁos na barriga e comentou: "Ele estĂĄ igual a mim". Um jornalista retrucou: "Presidente, acho que ele estĂĄ mais gordo do que o senhor".
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/09.
ESQUISITICES INVADEM ESTADUAIS
A ausĂȘncia de mĂ©dicos ou ambulĂąncias no dia do jogo pode ser mais prejudicial para a equipe do que o desfalque de seu artilheiro. Pelo menos Ă© o que ocorre nos Campeonatos de Rio de Janeiro e Pernambuco, onde o time mandante perde por W.O nesses casos.
Esse Ă© um dos itens peculiares ou inovadores inseridos nos regulamentos dos Estaduais.
A Folha analisou as regras de oito dessas competiçÔes que tĂȘm equipes da SĂ©rie A do Brasileiro -apenas nĂŁo obteve as normas da competição goiana. E nĂŁo sĂŁo sĂł a ausĂȘncia de ambulĂąncias -obrigatĂłrias pelo Estatuto do Torcedor- que podem gerar perda de pontos.
No ParanĂĄ e na Bahia, falta de pagamentos a ĂĄrbitros resulta em derrota da equipe mandante no jogo seguinte ou impedimento de seguir no torneio, respectivamente.
"Assim, nĂŁo hĂĄ inadimplĂȘncia", contou o assessor da federação baiana Wilson Paim.
JĂĄ o Rio Grande do Sul pune com perda de pontos se um time fizer mais substituiçÔes do que o permitido. Ă função do juiz impedir o excesso de trocas, mas a federação gaĂșcha se preveniu apĂłs o problema ocorrer na base. "Nunca aconteceu no profissional. Mas ocorreu na sub-20, em torneio da seleção. Pode passar desapercebido. Neste caso, o juiz relata e vai para a Justiça Desportiva, que pode tirar os pontos", contou o diretor-tĂ©cnico da FGF, Edir de Quadros.
O regulamento do GaĂșcho ainda prevĂȘ que os times tĂȘm obrigação de filmar seus jogos. As imagens poderĂŁo ser usadas para defesa em julgamentos de caso de expulsĂ”es. Os vĂdeos das TVs servirĂŁo para minimizar a parcialidade nas filmagens dos clubes, disse Quadros.
Em Santa Catarina e Pernambuco, os cartolas prestam atenção Ă torcida. No Sul, sĂŁo proibidas faixas que nĂŁo tenham as cores ou sĂmbolos da torcida local -o jogo pode ser suspenso neste caso.
JĂĄ o Pernambucano proĂbe a torcida de jogar fogos artifĂcios, pedras e garrafas no campo. Parece Ăłbvio -e previsto na legislação esportiva -, mas a federação quis se prevenir.
"Mantemos isso no regulamento. Porque o CBJD (cĂłdigo desportivo) ninguĂ©m lĂȘ. Ă coisa de advogados. JĂĄ o regulamento todo mundo tem embaixo do braço", afirmou o vice da Federação Pernambucana de Futebol, JosĂ© Joaquim de Azevedo.
Também houve excesso de zelo em Minas. O regulamento deixa claro que todos os times começam com zero pontos.
"à um preciosismo. Jå houve casos de times que acabaram o campeonato anterior com pontuação negativa, por punição da justiça. Os rivais jå queriam que iniciasse o campeonato com menos do que zero", explicou o secretårio-geral da federação mineira, Rodrigo Diniz.
Os mineiros ainda preveem R$ 10 como preço mĂnimo do ingresso. Mas, se um clube pede Ă federação, o valor pode cair. O Rio, por sua vez, sĂł permite que um time suba para a primeira divisĂŁo se tiver disponĂvel estĂĄdio com 10 mil vagas.
Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
CONSOLAĂĂO - TORNEIOS TĂM TROFĂUS EXTRAS
Pelo menos trĂȘs Estaduais oferecem consolo aos eliminados. No Rio, hĂĄ o MoisĂ©s Mathias Andrade e o JoĂŁo Ellis Filho -times fora das semis disputam R$ 25 mil. Rio Grande do Sul e SĂŁo Paulo tĂȘm trofĂ©u do interior.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
NORMAS REDUNDAM MAS TAMBĂM DESRESPEITAM ESTATUTO DO TORCEDOR
Se em alguns casos as regras dos Estaduais redundam o Estatuto do Torcedor, hĂĄ desrespeito Ă lei nos regulamentos.
No do Paranaense, cita-se expressamente que sĂŁo 12 os times no torneio. SĂł que, no anexo, constata-se que, na prĂĄtica, sĂŁo 15. O objetivo Ă© ter 12 equipes, mas isso sĂł ocorrerĂĄ no futuro, com o rebaixamento de mais clubes do que os que subirĂŁo Ă primeira divisĂŁo. Em 2010, estĂŁo previstos 14 times.
Na redação, as regras sĂŁo as mesmas em 2009 e 2010, mas o nĂșmero de times muda o campeonato. Isso fere o estatuto, que diz que nĂŁo pode haver alteração no regulamento em pelo menos dois anos.
"Ă um torneio de transição atĂ© chegar a 12 times. Mas a natureza da lei foi preservada, o torcedor saberĂĄ o que ocorrerĂĄ nos prĂłximos anos. JĂĄ hĂĄ regulamento para 2010", disse o assessor jurĂdico da federação paranaense, Juliano França.
Outros torneios descumprem artigo que sĂł permite mudança de horĂĄrio ou local de jogo dez dias antes. O GaĂșcho prevĂȘ alteração atĂ© 72 horas antes. No Rio, o prazo Ă© de oito dias, igual ao Baiano.
O Estadual do Rio tambĂ©m tem falha no regulamento. O artigo 19, ao determinar quem Ă© rebaixado em caso de empate de pontos, prevĂȘ que devem ser seguidos os critĂ©rios do artigo 4, item que trata dos trofĂ©us extras. Ă o artigo 5 que detalha critĂ©rios desempates. A Folha nĂŁo conseguiu contato com o diretor tĂ©cnico da federação.
Em SĂŁo Paulo, os mandos de campo seriam decididos levando-se em conta resultados de 2008. SĂł que o Corinthians (5Âș) joga mais em casa do que o SĂŁo Paulo (3Âș). A assessoria da federação paulista disse que os clĂĄssicos, que devem ser no Morumbi, eram mando do SĂŁo Paulo. Pelo regulamento, o mando Ă© da FPF.(RM)
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
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