CRIATIVIDADE NO MARKETING
29/02/2012 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (LIJN - IT'S SMARTER TO TRAVEL IN GROUPS)
English:
http://www.bestadsontv.com/ad/36775/Buscompany-De-Lijn-Its-smarter-to-travel-in-groups
http://www.trendory.com/adorable-insect-ads-the-de-lijn-ants-commercial-animates-some-crafty-ants-trendhunter-com.html
Videos:
http://www.youtube.com/v/gBnvGS4u3F0?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/v/LuVPnW0s3Vo?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/v/mgCIKGIYJ1A?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/watch?v=wlWbu5PXSyw
Pra vocĂȘ que pretende viajar, fica a dica divertida da empresa de transporte pĂșblico "De Lijn", dirigida pelo governo flamengo na BĂ©lgica com o mote: "It's smarter to travel in groups" (Ă mais inteligente viajar em grupos). A UniĂŁo faz a força...
Fonte: http://intervalodigital.wordpress.com/tag/comercial/. (Colaboração: Walter Munaier)
VĂdeos:
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
No Mundo da Fantasia
*por Tom Coelho
âAs ilusĂ”es perdidas sĂŁo verdades encontradas.â
(Multatuli)
A notĂcia chega por e-mail e com carĂĄter de comunicado. Uma entidade supostamente sem fins lucrativos, da qual vocĂȘ nunca ouviu falar, informa que sua empresa foi laureada com um prĂȘmio de excelĂȘncia.
Fruto de pesquisa realizada junto a pessoas desconhecidas, com critĂ©rios igualmente ignorados, sua companhia recebe o tĂtulo de âDestaque do Anoâ, ou algo parecido, o que lhe conferirĂĄ um interessante diferencial competitivo.
Todavia, para receber as honras, serĂĄ necessĂĄrio contribuir âcom uma pequena quantia em dinheiroâ destinada Ă organização da festa de premiação, na qual representantes de empresas de todo o paĂs, dos mais variados segmentos da Economia, receberĂŁo uma placa comemorativa, alguns flashs, matĂ©ria paga em uma revista de qualidade editorial duvidosa e um belo coquetel. Sem o pagamento da cota determinada, a distinção Ă© transferida para seu concorrente direto.
PrĂȘmios e pesquisas de fachada sĂŁo comuns. HĂĄ empresas constituĂdas apenas com o propĂłsito de auferir lucro mediante a realização de investigaçÔes que proporcionam resultados superficiais a partir de metodologia discutĂvel, criando prĂȘmios e editando revistas para tornar pĂșblico uma sucessĂŁo de mentiras. E, nĂŁo raro, sĂŁo patrocinadas por empresĂĄrios inescrupulosos, dispostos a satisfazerem suas vaidades pessoais e corporativas.
Neste contexto, o executivo desavisado Ă© alvo fĂĄcil, enaltecido pela força da comunicação, do marketing eficiente que respalda estas açÔes, estimulando-o a alimentar este sistema na expectativa de elevar a marca da companhia que representa. NĂŁo percebe que ao fazer isso age como corruptĂvel, legitimando a ação do corruptor. E coloca em risco sua imagem e sua marca, associada que fica Ă ilicitude do processo. O vĂ©u pode, quando menos se espera, cair, deixando nu o rei. Diga-me com quem andas e eu te direi quem Ă©s.
Decerto que temos instituiçÔes que realizam pesquisas idÎneas, pautadas por métodos estatisticamente adequados, e empresas que promovem concursos reconhecidos como dignos e respeitåveis. Mas aos olhos do consumidor, é tarefa årdua separar o joio do trigo, distinguindo fato de ilusão.
Analogamente, vejo pessoas que investem tempo e recursos em busca de exposição na mĂdia impressa ou na televisĂŁo apenas para aplacar suas vaidades. Uma batalha por uma fração de segundos na telinha ou uma imagem de poucos centĂmetros, perdida em meio a uma Ășnica pĂĄgina de centenas de publicaçÔes do mercado. Buscam os famigerados quinze minutos de notoriedade alardeados por Andy Warhol, mas costumam nem chegar perto disso.
Salustiano dizia que âtodo homem Ă© o arquiteto de sua prĂłpria fortunaâ. As ilusĂ”es vĂȘm da imaginação, as verdades dos fatos e os erros de nĂłs mesmos.
26/04/2007 - Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de âSete Vidas â LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissionalâ, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização atravĂ©s do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
Inferno ou Organização?
Por Adm. Marizete Furbino
âO futuro das organizaçÔes e naçÔes, dependerĂĄ cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamenteâ.(Peter Senge)
Existem organizaçÔes, nas quais não sabemos muito bem qual é o objetivo do gestor e dos funcionårios. Ambos não podem ser tratados como colaboradores, uma vez que em nada colaboram para com a organização.
Tais gestores e tais funcionĂĄrios corroboram para que a organização chegue mais rĂĄpida a um caos, uma vez que nĂŁo trabalham em prol da produtividade, da lucratividade, portanto, nĂŁo trabalham em prol da organização. Executam suas funçÔes em prol da mesquinhez, da ârĂĄdio peĂŁoâ e do âfofocĂłdromoâ dando ouvidos a fofocas, fofocas e mais fofocas.
Não entendo como ainda possuem dirigentes que, além de não enxergarem esta situação, permitem haver em sua organização este tipo de profissional. O que mais estranha, é que são pagos para executarem açÔes que beneficiem a organização e não que prejudique a mesma.
Estamos no sĂ©c. XXI e esse tipo de organização ainda existe. O ambiente organizacional nĂŁo Ă© harmonioso, Ă© recheado de animosidades, nĂŁo preconiza o respeito, a integração e a inter-relação entre os departamentos, bem como entre todos os envolvidos. Penso atĂ© que nĂŁo sabem o valor destes pilares para que a organização nĂŁo sĂł sobreviva, mas permaneça no mercado, mercado este, onde a competitividade Ă© tĂŁo acirrada. Sabemos que o bom relacionamento e o respeito mĂștuo sĂŁo essenciais para que ocorra alĂ©m da integração, a produtividade.
Neste tipo de organização, o ambiente Ă© infernal, prevalece uma âbriga de foiceâ, ou seja, existe uma rivalidade entre todos e com relação a tudo, os funcionĂĄrios brigam entre si, a troco de nada. Parecem desconhecer que a soma das partes Ă© maior que o todo, parecem desconhecer que somando forças se consegue ultrapassar os maiores obstĂĄculos e principalmente desconhecem que, o que deve ser perseguido, sĂŁo os objetivos, que deveriam ser comuns a toda organização, e nĂŁo as pessoas.
Parecem desconhecer que pertencem a uma organização e nĂŁo apenas a um departamento e que essa relação, perseguido-perseguidor, nĂŁo traz benefĂcios, nem Ă organização e nem aos funcionĂĄrios, ao contrĂĄrio, coloca toda organização em risco.
Sabemos que o ser humano produz quando motivado e a motivação, neste tipo de organização, fica completamente comprometida no que tange à produtividade organizacional e aguçada no que tange ao quadro perseguido-perseguidor.
Neste tipo de organização parece nĂŁo existir lĂderes e sim chefes, uma vez que os lĂderes possuem uma postura totalmente diferenciada.
Valorizar a organização, o ambiente de trabalho, valorizar todas as pessoas envolvidas, primar pela Ă©tica, pela boa convivĂȘncia e pelo respeito mĂștuo, realizando sempre a polĂtica do âganha âganhaâ, ou seja, a organização satisfaz as reais necessidades do colaborador e este satisfaz as reais necessidades da organização, Ă© de suma importĂąncia neste mundo globalizado.
Um grande lĂder, alĂ©m de contribuir, farĂĄ acontecer uma gestĂŁo participativa, onde todos os envolvidos, sem distinção de nĂvel hierĂĄrquico, irĂŁo colaborar com suas idĂ©ias e talentos, serĂŁo ouvidos e conscientizados que os erros serĂŁo enxergados como fontes de conhecimento. Colaboradores, agora assim chamados, e organização, estarĂŁo dessa forma, na trilha do sucesso.
13/10/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
O MINISTRO E OS REITORES DA EDUCAĂĂO PROFISSIONAL
Para sustentar e fazer avançar seu desenvolvimento, o Brasil deve oferecer oportunidades de qualificação aos trabalhadores, mas a polĂtica partidĂĄria tem prejudicado a educação pĂșblica profissional, cientĂfica e tecnolĂłgica. O PSDB, atribuindo somente ao mercado a obrigação de capacitar profissionais, nos oito anos em que governou, estagnou as escolas tĂ©cnicas industriais, de serviços e agrotĂ©cnicas federais. A posição tucana prossegue no desinteresse pelos institutos federais de educação, ciĂȘncia e tecnologia (IFs), criados pela Lei nÂș 11.892/2008, bandeira eleitoral importante da presidente Dilma Rousseff.
Ampliando e criando novos IFs, o PT acumulou dividendos no atacado polĂtico, mas estĂĄ perdendo no varejo. Conflitos constantes entre gestores e professores deterioram o ambiente da educação profissional federal. Desde a Academia de PlatĂŁo, a base das escolas Ă© o diĂĄlogo, sem o qual os prejuĂzos na aprendizagem sĂŁo inevitĂĄveis, com o dinheiro pĂșblico aplicado na educação saindo pelos ralos da mĂĄ gerĂȘncia polĂtico-pedagĂłgica.
Em relação aos educadores, os IFs descumprem a Lei nÂș 11.784/2008 - que garante progressĂŁo por titulação a especialistas, mestres e doutores; nĂŁo pagam a dedicação exclusiva aos docentes mais recentes, que por isso buscam outros empregos para completar a renda, apesar das jĂĄ pesadas 40 horas semanais; instalam kafkianos processos disciplinares para demitir professores; impĂ”em excesso de aulas, inviabilizando as atividades de extensĂŁo e pesquisa, apesar das onerosas prĂł-reitorias que se mantĂȘm com esses objetivos; e exigem atĂ© mesmo que professores permaneçam ociosos dentro de suas instalaçÔes, sĂł para cumprir horĂĄrio administrativo, mesmo sem atividades letivas, dentre outras irracionalidades. Em vez de prestĂgio na articulação e produção de ensino, pesquisa e extensĂŁo de excelĂȘncia, o magistĂ©rio dos IFs Ă© reduzido a rotinas burocrĂĄticas. Estas sĂŁo orientaçÔes uniformes em todo o paĂs, que vĂȘm do Conselho Nacional das InstituiçÔes da Rede Federal de Educação Profissional, CientĂfica e TecnolĂłgica (Conif), ĂłrgĂŁo que reĂșne os reitores dos IFs.
Em 2011, os professores dos IFs reagiram com prolongada greve, mas a chefia não quis conversar. O falecido Duvanier Paiva, secretårio de RH, não recebeu o sindicato, e Eliezer Pacheco, secretårio de Educação Tecnológica, acusou os grevistas de fascistas. Embora graduado em história, ele não sabe que no fascismo não houve greves...
O Parlamento se omite porque deputados e senadores da base aliada são submissos ao Executivo, e os da oposição não encaram com bons olhos os IFs. Entre o sectarismo mercantil do PSDB e o politicismo do PT, os IFs se tornam mais um problema da educação brasileira.
O novo ministro da Educação poderia construir pontes e tratar dos impasses. Na AustrĂĄlia e no CanadĂĄ, por exemplo, funcionam bem modelos estatais de educação profissional, que poderiam nos servir de referĂȘncia. Mas falta ao ministro Aloizio Mercadante autonomia para atuar, pois nem a montagem da equipe do MEC obedeceu a critĂ©rios tĂ©cnicos: o loteamento Ă© partidĂĄrio.
HĂĄ IFs em que tambĂ©m acontece isso. No "DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo" de 1.2.2012, consta que o motorista Roberto CĂĄssio da Silva tornou-se diretor de Desenvolvimento Educacional do campus Muzambinho do Instituto Federal de Educação, CiĂȘncia e Tecnologia do Sul de Minas (Ifsuldeminas). O cargo Ă© o topo da gestĂŁo dos ensinos mĂ©dio e superior. A nomeação do motorista para diretor de ensino foi feita pelo reitor SĂ©rgio Pedini, membro do PT e vice-presidente do Conif.
Ministro e reitores entendem que isso Ă© polĂtica educacional. SerĂĄ?
Antonio Abdalla Baracat Filho - FilĂłsofo e professor (Ifsuldeminas) - Fonte: O Tempo - 23/02/12.
Ifsuldeminas - http://www.ifsuldeminas.edu.br/
PROFESSORA PASQUALINA
A UNIVERSIDADE DOS PĂS-DESCALĂOS
Sexta posição no PIB mundial, o Brasil, segundo dados da ONU, estĂĄ Ă frente de apenas sete naçÔes que apresentam distribuição de renda pior do que a nossa: ColĂŽmbia, BolĂvia, Honduras, Ăfrica do Sul, Angola, Haiti e UniĂŁo das Comores. No IDH, o Brasil tem progredido, porĂ©m, sua posição geral, 84Âș lugar, ainda o exclui do grupo mais seleto. Temos coeficientes que nos catapultam para alturas e abismos, orgulho e vergonha: Ă© a montanha-russa brasileira num percurso cheio de nĂșmeros. A ideia deste artigo, porĂ©m, Ă© apresentar outra "medição" possĂvel: a dos pĂ©s-descalços de Bunker Roy.
O indiano Roy fundou nos anos 1970 a Universidade dos PĂ©s-Descalços, que ensina mulheres e homens do meio rural a tornarem-se dentistas, mĂ©dicos, engenheiros solares e artesĂŁos, tudo isso sem sair de suas aldeias. Inspirado pelo estilo de vida e trabalho de Mahatma Gandhi, o Barefoot College tem como objetivo resolver problemas nas comunidades rurais, equipando seu povo com as habilidades e conhecimentos necessĂĄrios para tornĂĄ-las autossuficientes e sustentĂĄveis. Ă a Ășnica faculdade no mundo construĂda e gerida pelos pobres e para os pobres, que ganham menos de US$ 1 por dia. Desde sua fundação, mais de 20 universidades de pĂ©s-descalços foram criadas em mais de 13 Estados indianos.
A primeira construção foi feita em 1986 por arquitetos pĂ©s-descalços, que nĂŁo sabem ler nem escrever. Foi construĂda ao preço de R$ 20,80 o metro quadrado. O jardim do campus, outrora um terreno arenoso, foi replantado seguindo uma metodologia tradicional local, florescendo a despeito do desencorajamento de engenheiros florestais. A vedação do telhado Ă© uma mistura feita com açĂșcar mascavo, urens (planta local) e outros segredos exclusivos das mulheres que realizam esse trabalho. O fato Ă© que o telhado nĂŁo vaza desde sua construção, em 1986. Ă a Ășnica faculdade eletrificada completamente com energia solar. E nos prĂłximos 25 anos tudo deverĂĄ funcionar somente a partir dela. "Enquanto o sol brilhar nĂŁo teremos problemas com eletricidade", comenta o bem-humorado Bunker Roy.
O indiano Ă© o exemplo vivo de que soluçÔes eficientes nĂŁo precisam ser importadas e, sim, criadas com o tesouro humano que se tem. Fiquei pensando em quantos pĂ©s-descalços temos em nosso paĂs, ao nosso lado, e nem sabemos. MirĂades de soluçÔes regionais estĂŁo espalhadas nas mĂŁos de pessoas do mundo inteiro, e, nĂŁo, concentradas nas mĂŁos de poucos detentores de poder. Elas nĂŁo sĂŁo espetaculares, ultratecnolĂłgicas, nem milagreiras. Elas nĂŁo excluem, dignificam o saber humano, proativo e regional. Fico sem fĂŽlego ao pensar nas imensas dificuldades que Roy e seus cĂșmplices tiveram em todos esses anos e como seria se aqui no Brasil nĂłs nos inspirĂĄssemos neles... Ou serĂĄ que jĂĄ existem e precisam ser apenas conhecidos? Vou terminar com palavras do Roy, que cita Gandhi: "Primeiro, eles te ignoram, depois riem de vocĂȘ, depois brigam, e, entĂŁo, vocĂȘ vence".
Adriana Kortlandt - PsicĂłloga ClĂnica - Fonte: O Tempo - 24/02/12.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php