A REVOLTA DA NATUREZA
19/03/2010 -
MARILENE CAROLINA
IPĂ AMARELHO ELĂTRICO
English:
http://isabellalychowski.blogspot.com/2008/06/ip-amarelo-tree-strikes-again.html
Um IpĂȘ Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em um poste. ApĂłs o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elĂ©trica.
Eis que a ĂĄrvore se rebela contra a maldade humana e resolve nĂŁo morrer. Mas a reação foi pacĂfica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores. Assim Ă© a natureza...vencedora !
Porto Velho - RondĂŽnia - Brasil.
(Colaboração: Washington de Jesus)
Mais detalhes:
http://blog.floresnet.com.br/2008/04/18/oposteipequefloresceu/
PAPEL DE PAREDE - CHINA
O novo centro de atração de Xangai, o bairro financeiro de Pudong Financial, acende-se como um parque de diversÔes em mais uma noite lucrativa, coberta de nuvens. Foto de Fritz Hoffmann.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-perede-marco-536177.shtml?foto=19p
Fonte: National Geographic - Edição 120.
RASTROS DO PASSADO
SĂ©rie mostra como se entrecruzam as histĂłrias de paĂses da AmĂ©rica do Sul e Central.
NĂŁo Ă© Ă toa que os latinos sĂŁo conhecidos por sua coragem e determinação. Desde muito cedo precisaram lutar contra colonizadores, invasores e todo tipo de crise interna e externa. Nunca foi fĂĄcil e a sĂ©rie "Unidos pela HistĂłria" mostra que os paĂses da AmĂ©rica Latina tĂȘm mais em comum do que imaginamos. Logo no primeiro episĂłdio vemos histĂłrias de diferentes paĂses vizinhos que se entrecruzam, como as revoluçÔes pela independĂȘncia, as dĂvidas externas, as guerrilhas dos anos 1960 e 1970, e o populismo de figuras como LĂĄzaro CĂĄrdenas, no MĂ©xico, e Juan Domingo PerĂłn, na Argentina.
Dia 23 de março, terça 22h, History Channel.
Fonte: Monet - NĂșmero 84.
History Channel: http://www.tuhistory.com/br/
FOTO-TĂXI
Para o motorista de tĂĄxi AntĂŽnio Miranda Pereira, 49, a Vila Madalena Ă© uma escola -mais precisamente, uma escola de fotografia. NĂŁo que ele fotografe o bairro em si -seu interesse Ă© pela cidade toda-, mas Ă© que foi ali que ele acabou por encontrar, conduzidos em seu carro, vĂĄrios professores voluntĂĄrios, com quem se aconselha.
"Comigo nĂŁo tem foto digital, gosto mesmo Ă© da pelĂcula."
Miranda nasceu na Vila no tempo em que meninos se banhavam nos cĂłrregos e jogavam bola nos campos de futebol que se espalhavam pelo bairro. NĂŁo havia barezinhos, artistas, designers, boĂȘmios nem semĂĄforos. Um bonde passava pela rua Fradique Coutinho, as pessoas dormiam cedo. "Quando eu era criança, minha paixĂŁo jĂĄ era a fotografia."
Filho de uma famĂlia humilde, Miranda acabou sobrevivendo com seu tĂĄxi -e esqueceu qualquer projeto artĂstico.
AtĂ© que, um dia, quando levava turistas para o Museu da LĂngua Portuguesa e, por acaso, tinha em seu carro uma mĂĄquina fotogrĂĄfica, registrou a imagem de um mendigo que parecia estar morto.
"Quando vi a revelação, notei, surpreso, que eu tinha capturado uma extraordinåria luz no rosto do mendigo." A paixão voltou.
Uma das suas passageiras habituais, a fotógrafa profissional Lucy Felippe, estimulou-o a comprar uma måquina e deu-lhe as primeiras dicas. As conversas não se restringiram mais ao tåxi. Eles passaram a encontrar-se periodicamente para tomar café em algum local da Vila.
Miranda insistia em não entrar na era digital. "Gosto de ver a foto que se revela lentamente, causa uma surpresa." Para sua sorte, ele estå ao lado da praça Benedito Calixto, com sua feira de antiguidades. "Ficava investigando as ofertas das barracas à procura de peças mais baratas."
Quase sempre acabava encontrando alguma coisa.
Uma Yashika Licz tornou-se acessório indispensåvel de seu tåxi, assim como um acervo de suas imagens. Como conhece muitos profissionais que moram ou trabalham no bairro, Miranda fez do seu carro uma espécie de sala. "Mostrava minhas fotos e ia pedindo dicas." Ele próprio confessa: "Para esse tipo de passageiro, passei a ser meio chato.
Mas Ă© minha Ășnica chance de aprender, nĂŁo tenho dinheiro para pagar um curso profissional. Mesmo que tivesse, nĂŁo teria gente tĂŁo experiente." Para aumentar sua tentação, ele mora exatamente ao lado de um estĂșdio fotogrĂĄfico.
Ă medida que seu trabalho vai evoluindo, ele mostra as imagens, agregando novas dicas de seus professores-passageiros.
Com seu acervo, ele jĂĄ se sente capaz de sonhar -quer exibir suas imagens numa exposição. AtĂ© lĂĄ, conseguiu manter a coexistĂȘncia entre um trabalho para ganhar dinheiro -o tĂĄxi- e sua paixĂŁo.
PS - Enquanto a exposição não vem, coloquei algumas das fotos no http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/03/taxista-fotografo/.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br/) â Fonte: Folha de S.Paulo â 17/03/10.
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